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MINHA DOCE PROSTITUTA por micabrito188

Ver comentários: 2

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Palavras: 1876
Acessos: 1800   |  Postado em: 12/11/2019

Capitulo 15 - O samba me levou a você

CAPÍTULO QUINZE


O samba me levou a você


Na segunda e terça de carnaval Luiza acabou não saindo com as amigas, precisava se dar um choque de realidade. Então resolveu aceitar todos os trabalhos que surgiram para esses dois dias. Precisava tirar Maria Eduarda da sua cabeça e a única forma que encontrou foi lembrar a puta que era. Mas, sua tentativa não sutil efeito.

— Ela não vai Dani. Ela chegou tem umas duas horas, tomou banho e pediu uma pizza. Agora tá lá deitada no quarto escutando música — falou Isabela ao amigo.

  — Vou falar com ela — fala Daniel.

Luiza parecia perdida em seus pensamentos ao som de Vanessa da Mata, quando escuta um batido na porta.

— Entra — diz a loira, que permaneceu deitada em sua cama.

— Hoje é fechamento do carnaval. Trabalhei o feriado inteiro, então não aceito ir para o show de Maria Rita sem acompanhia das minhas duas gaúchas — anuncia o rapaz ao entrar.

Luiza levanta-se da cama. Daniel caminha em sua direção. Os dois se abraçam com carinho.

— Já basta escutar um NÃO berrante da minha esposa. 

A loira riu. — Estou cansada Dani. Porque a Maria não quis ir?

— Digamos ela tem me culpado bastante por suas constantes indisposições e o peso extra que tem que carregar. - Sorriu.

— Ela já está perto de ter neném?

O homem fez que sim. Luiza e Isabela conheceram Daniel quando ainda moravam em Porto Alegre. O homem estava prestando serviço na empresa que Isabela trabalhava. A empatia foi imediata, o que resultou meses mais tarde numa bonita e respeitosa amizade. Durante uma festa de confraternização ele acabou conhecendo Luiza, porque também acabou enlaçando uma bela amizade. E essa amizade se estreitou quando Isabela aceitou sua transferência para a capital pernambucana.

Luiza acabou aceitando o convite do amigo. Arrumou-se e foi aproveitar a última noite do carnaval. Às 23h00min eles chegaram a praça do marco zero. Já tinha ocorrido diversos shows, Maria Rita era a próxima atração. O trio se juntou a um grupo que dançava ciranda. Luiza estava encantada com o multiculturalismo daquela cidade. A noite estava muito agradável. Uma garoa pairou no céu, trazendo um pouco de fresco naquela noite quente

  — Isa vai começar — avisa Daniel.

     Houve uma gritaria ensurdecedora quando a grande artista da noite entrou no palco. Num gesto protetor Daniel envolve Isabela e Luiza em seus braços. Muita gente queria ir para mais perto do palco. As loiras cantam e dançam ao som de uma de sua artista preferida. A gaúcha que adorava samba, entrou no embalo de um grupo de pessoas que se divertiam ao som de Maria Rita. 

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

 

 

Cada um tem seu jeito de lidar com suas próprias frustrações. Depois daquela tarde de domingo Duda buscou no álcool e nos amigos a distração que precisava para não pensar na gaúcha tarada. Mas teve o efeito contrário. Por mais que tentasse ela não conseguia entender o que estava acontecendo, consigo mesmo, ou até mesmo desconfiava, mas não queria aceitar. Apesar da maioria dos seus amigos serem bissexuais, ela nunca se interessou por nenhuma garota. Pelo contrário, muitas vezes tinha atitudes até preconceituosa. Mas, desde que Luiza penetrou na sua vida, tudo mudará. Hoje a morena se via tendo pensamentos que antes lhe dava agonia. E naquela noite, ela sabia que Luiza estaria ali, em algum lugar na multidão. Hora antes presenciara o amigo Lucas conversando com a loira por telefone. 

— Rola não Isa, muita gente. — Ele ficou calado — mulher não vou conseguir te achar no meio da multidão, tem duas mesas de som Luiza. — Pausa — quando terminar o show me encontra aqui na rua da moeda. Beijos.

Duda tentou se concentrar na conversa que estava rolando. Mas uma agonia tomou seu corpo. Ela levantou-se e disse que ia ao banheiro. A morena foi abrindo passagem. Caminhando entre as pessoas. Duda não sabia o que estava fazendo nem para onde estava indo. Ela apenas caminhou entre as pessoas. Seu coração acelerava a medida que ia chegando a praça do marco zero. Havia uma multidão. Ela parou. Soltou o ar devagarinho derrotada. Seu peito doía. Ela chegou até a mesa de som. Seus olhos buscavam qualquer pessoa de cabelos amarelos, mas não encontrou. E veio a gritaria. Muita gente caminhavam para se amontoar de frente ao palco. Duda olhou para trás, demandaria muito esforço voltar. Ela tinha que esperar o show acabar. Show de uma artista que ela nem conhecia. E Maria Rita subiu no palco. Mais gritaria. Os primeiros sambas começavam a tocar. 


Luiza se perguntou se o sobrenatural estava lhe pregando alguma peça. Sua racionalidade não conseguia entender as justificativas do destino por tanta consciência. O coração disparou. Ela estava ali a poucos metros dela. De bermuda branca, deixando a mostra suas pernas bem torneadas com inúmeras borboletas tatuadas na panturrilha. Uma blusa de alça amarela, delicada com detalhes de renda deixando aquele colo vermelho pelo sol. Uma sandália rasteira branca. Os cabelos negros estavam presos no alto da cabeça. Duda estava olhando para o telão.

  Foi automático. Luiza abriu passagem. Seu coração galopava. Duda estava tão próximo, mas parecia não ter notado sua presença. Luiza foi movida por um sentimento que até então era desconhecido. Borboletas voavam em seu estômago e suas pernas estavam trêmulas. Mas Duda estava ali. A loira aproximou-se ficando atrás da morena. Tão próximo que quando o vento batia ela sentia seu doce perfume.

    E o universo queria trazer uma trilha sonora para aquele momento. Maria Rita entrou no embalo do romantismo. Luiza não resistiu, abraçou por trás a fazendo se assustar. Mas a loira aprendeu nos seus braços. O coração da morena galopou. Ela conhecia aquele perfume. A voz de Luiza começou a cantar no seu ouvido. 

NUM CORPO SÓ

(Arlindo Cruz / Picolé)

(Maria Rita/samba meu 2007)

Eu tentei, mas não deu pra ficar

Sem você, enjoei de tentar

Me cansei de querer encontrar

Um amor pra assumir teu lugar

(…)


Duda sentiu seu corpo estremece, a cada estrofe cantada. A voz de Luiza era linda. A morena fechou os olhos. Os corpos começaram a se balançar pra lá e pra cá. Maria Rita engatou outra música romântica. 

O QUE É O AMOR

(Arlindo Cruz / Maurição / Fred Camacho)

(MARIA RITA/ samba meu 2007)

Se perguntar o que é o amor para mim

Não sei responder

Não sei explicar

Mas sei que o amor nasceu dentro de mim

Me fez renascer

Me fez despertar…

(…)


    Duda se virou para encarar Luiza. As testas se tocaram, Luiza ainda cantava baixinho. As respirações se misturavam. Luiza não aguentou, se entregou a paixão avassaladora que estava sentido por aquela menina. Seus lábios se uniram. Elas se beijaram delicadamente, contemplado cada gingado que suas línguas. Mas o beijo foi interrompido com um grito, ambas se afastaram:

   — Isa! — era Bella. — Você quer me matar? Eu estava te procurando, poxa vida guria fiquei preocupada. — Falava a mulher num só sopro.

   — Desculpa é que…

   — Ainda bem que te encontramos — dispara Daniel abraçando Luiza. 

Duda trincou os dentes e seus olhos ficaram inflamados. A ver aquele homem abraçar Luiza e ela corresponder ao abraço. Enciumada a morena, sai antes que Luiza tenha chance de explicar.

   — Espera! — a loira consegue segurar Duda pelo braço.

  — Me solta e nunca mais se aproxime de mim — disse grosseiramente.

— Não faz isso Duda — pede a loira. 

— Seu namorado está lhe esperando.

— Guria — Luiza puxa Duda bruscamente, os lábios se unem. Duda tenta resistir, mas acaba cedendo ao beijo. — Porque você tem que ser uma oncinha hein! — retruca a loira ao cessar o beijo.

Duda, não responde, se desvencilha de Luiza e vai embora. A loira solta o ar com força. Ao longe Daniel e Isabela lhe observa. Luiza volta ao encontro dos amigos.

— Isa… — os olhos de Luiza estavam marejados.

    A noite tinha acabado para gaúcha. Mesmo assim, após o final do show, o trio seguiu para a praça do arsenal, onde estava rolando forró pé de serra. Luiza avisou a Lucas onde estava, meia hora depois o rapaz chega acompanhado da amiga. 

— Loira da minha vida — como sempre Lucas chega abraçando Luiza à rodopiando pelo alto. 

— Tá louco guri!

Lucas enche a loira de beijo depois faz o mesmo com Isabela, que já ganhara o amigo também. Duda na maior cara dura se acomoda na mesa sentando-se ao lado de Daniel. A situação é um tanto engraçada. Lucas apresenta Duda a Isabela, que em contrapartida apresenta Daniel aos dois.

— E você faz o que da sua vida? — pergunta Maria Eduarda a Daniel. 

— Trabalho com TI, junto com essa moça aqui — apontou para Isabela.

O clima vai melhorando. A medida que vão bebendo o grupo vai relaxando. As coisas só pioram quando Duda começa a dançar forró com um rapaz que a convida para dançar. Luiza se incomoda, pois, os nordestinos têm um hábito de dançar agarrados demais. E Duda parecia animada.

— É a primeira vez que te vejo com ciúmes Isa, e sua cara é muito engraçada — dispara Isabela. — Você sabe que ela está fazendo isso para te provocar né? 

Luiza se levanta e chama Daniel para dançar. Apesar de ser turista, Luiza pega o ritmo com rapidez. O jogo se inverte. Duda lhe fulmina com o olhar, quando a loira volta a mesa a morena dispara.

— Tem vergonha de se esfregar em homem casado.

— Cavalo amarrado também come capim — provoca a estudante. 

   — Eu te odeio sabia? — Apontou o dedo para o rosto de Luiza.

   — Hum! Sabe o que você faz com esse dedo, — se aproximou do ouvido dela. — Quer que eu diga mesmo o que você pode fazer que esse dedinho?

Duda empurra Luiza e sai, Lucas vai atrás dela.

   — Vocês parecem duas adolescentes! — retruca Isabela.

— Ela já foi embora — diz Lucas ao voltar para a mesa.

— A noite acabou. 

    Luiza insistiu para a prima e os amigos ficarem, não era justo acabar com a festa deles. A loira estava assustada consigo mesmo. Não conseguia mais controlar seus impulsos quando estava perto de Maria Eduarda. Sentia uma necessidade fora do comum deixá-la enciumada. Na verdade, tanta provocação era para tê-la por perto. Luiza atravessou a ponte Duarte Coelho às pressas, pegou um táxi e foi embora. Sua cabeça estava a mil por hora. Já em casa, ligou o som baixinho e colocou a música que tinha curtido com a Duda no show. A repetiu diversas vezes fechando os olhos numa busca desesperada de reviver aquele momento. Chorou baixinho, não podia negar a si mesma. A prostituta tinha se apaixonado por aquela menina marrenta. 

 

 

Duda chegou à casa, estava triste, frustrada, não conseguia parar de chorar. Desde que aquela loira entrou em sua vida, chorar se tornou mais frequente, chorava de desejo, raiva, angústia. Maria Eduarda se recusava a aceitar estava interessada naquela garota que supostamente tinha dormido com ela. 

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Fim do capítulo

Notas finais:

Respiram??????


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Comentários para 16 - Capitulo 15 - O samba me levou a você:
Victoria Lourrenzo
Victoria Lourrenzo

Em: 20/11/2019

As duas sao topsss.. queria uma Luiza na minha vida :))

Responder

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rhina
rhina

Em: 12/11/2019

 

É.......

Negar pra que......

Não dá mais ......

Melhor assumir

A cena delas foi lindíssima

Rhina

Responder

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