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Diálogo com os Espíritos por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 1594
Acessos: 1797   |  Postado em: 31/10/2019

Capitulo 43

 

Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 43 

 

-- Não! Pelo amor de Deus. Não atire nela.  

Em seguida, Alicia estava deitada no chão, olhando para dentes ferozes rosnando para ela. 

-- Pitty, fora! -- gritou a moça -- Saia de cima dela, sua bobona. 

Alicia se afastou cuidadosamente do Pitbull e se levantou. Guardou a arma de choque enquanto a enorme cachorra se sentava, sacudindo o rabo e ofegando.  

A moça apressou-se para se desculpar. 

-- Você se machucou? 

-- Estou bem. Nada que um banho não resolva, estou toda cagada -- Alicia tremia tanto que mal conseguia se mover -- Ela é feroz? 

-- Pitty? Não. Ela é uma covarde -- a moça se abaixou para afagar a cachorra e a abraçou -- Você é uma ladra ou uma policial? -- ela ficou de pé e virou-se para Alicia, esperando a resposta. 

-- Nenhum dos dois -- respondeu, um pouco mais calma. 

Durante um segundo, a moça a analisou. A intrusa era muito mais que uma ladra, tinha certeza disso. 

-- Você agiu rápido com a arma -- incitou ela -- Onde aprendeu a sacar assim? 

-- No momento em que pensei que seria estraçalhada por um Pitbull. 

A moça a fitou, intrigada.  

-- Não acreditou? Achei que não acreditaria -- suspirou Alicia -- Digamos que morar no Rio de Janeiro nos obriga a buscar aprender a se defender da violência. 

-- Que talento valioso -- ao dizer isso, sua mente divagou, imaginando quais outros talentos ela possuía -- Hoje é o seu dia de sorte -- acrescentou.  

-- Sorte? Estava pensando em consultar o árbitro de vídeo, para assistir minha vida e julgar onde foi que eu errei. Resolvo um problema e me aparecem mais sete.  

-- Problema mesmo você teria se o dono da casa não tivesse saído. 

-- Eu conheço o Jean, sei do que ele é capaz -- Alicia deu dois passos e se virou para fitá-la -- Quem é você? 

-- Me chamo Sandra, venho dois dias na semana para limpar a casa -- a moça jogou os cabelos para trás e olhou para ela com uma expressão engraçada -- E você quem é? 

-- Alicia -- disse, torcendo as mãos num gesto nervoso -- Já perdi muito tempo conversando com você. Não estou aqui para uma visita amigável, estou aqui para ver a Milena e verificar se está tudo bem com ela. Aonde ela está? -- retorquiu a médica, num tom nada compassivo. 

No momento em que Sandra ouviu o nome da menina, seu rosto mudou de expressão, tornando-se cauteloso, os grandes olhos castanhos estreitaram -se.  

-- Algum problema em ver a menina? -- perguntou Alicia, estranhando a mudança nas feições de Sandra. 

-- O senhor Jean não deixa ninguém chegar perto da menina. Quando ele sai de casa, deixa ela trancada no quarto. 

-- O que? -- Alicia ficou perplexa -- Ouvi direito? 

-- Eu quase não a vejo.  

-- E você não acha estranho um pai trancar um filho no quarto? 

Sandra não respondeu de imediato, parecendo imersa em reflexões.  

-- Acho que ele tem medo que a menina se machuque, pelo que sei, Milena é muito rebelde, vive se machucando.  

A sobrancelha de Alicia se levantou, pois ela estava preocupada demais com a menina. 

-- Eu quero vê-la. 

-- Não tem como, ele deve ter guardado a chave em um lugar bem dificil de encontrar. 

Alicia pensou durante alguns segundos.  

-- Você é cúmplice do Jean -- acusou, a médica -- Está vendo o que ele está fazendo com a menina e não o denunciou. 

-- Eu não sou cúmplice de nada -- ela se defendeu, com veemência -- Eu nem gosto do seu Jean, só estou aqui porque preciso do trabalho.  

Alicia reconheceu imediatamente a sinceridade daquelas palavras, que a sensibilizaram. Havia hesitação em sua voz e medo em seus olhos 

-- Tudo bem, preciso de sua ajuda para tirar a Milena do quarto. Vamos! 

Sandra olhou-a assustada. Estava amedrontada, Jean era um homem violento e seria bem capaz de machucá-la quando soubesse que ela havia ajudado a estranha. 

-- Não posso fazer isso, o seu Jean vai me matar quando souber. 

-- Você quem sabe, mas saiba que vou denunciá-la por ter contribuído de forma secundária para a realização de um crime -- Alicia se virou e, com passos cuidadosos, foi andando pelo corredor ornado com enormes vasos de flores. 

-- Você vai se dar mal... -- vendo que ela não lhe dava atenção, calou-se, e foi andando atrás dela. 

-- Aonde fica o quarto da Milena?  

-- Por que não me escuta? -- Sandra a puxou pelo braço, fincando as unhas cravadas na pele dela. 

Alicia desvencilhou-se da mão em seu braço e recuou. 

-- Porque eu não vou deixar uma criança indefesa nas mãos de um maluco. Como posso ter certeza que ela está bem? E se ele a estiver maltratando?   

Sandra desistiu de tentar convencê-la. Alicia, no estado emocional em que se encontrava, não abandonaria o seu propósito. 

-- Está bem. Vamos -- a moça apontou na direção do corredor -- Tem um lugar aonde o seu Jean guarda um monte de bugigangas. Dias atrás, eu limpei aquela sala e vi uma caixa cheia de chaves. Acredito que seja as chaves reservas dos cômodos do casarão. Vem comigo! 

Alicia esboçou um sorriso e a seguiu.  

 

Fernanda voltou para o apartamento sentindo-se leve. Tinha convencido o pai a aceitar a ajuda da Alicia. Ele havia prometido não dar ouvidos a Matilde e, mesmo que ela fosse contra, não desistiria do tratamento. 

O apartamento estava em silêncio.  

-- Alicia e Cléo ainda não voltaram -- comentou para si mesma, olhando para o relógio -- Mas, já é tão tarde! 

Foi direto para o banheiro. Tomou um banho, lavou os cabelos, secou. Colocou uma roupa leve e voltou para a sala.  

Naquele instante, ela ouviu o barulho da chave girando na fechadura da porta de entrada.  

-- Nanda? -- Cléo chamou, enquanto trancava a porta -- Chegou cedo. 

Ela caminhou na direção da porta para se encontrar com ele e, automaticamente, olhou para o relógio em uma das paredes. 

-- Tem alguma notícia da Alicia? -- ela perguntou, enquanto o observava colocar as chaves sobre a mesa de centro. 

-- Não -- Cléo sentou-se, com o celular na mão -- Pensei que ela já tivesse retornado de Niterói. 

Fernanda sentou-se ao lado dele no sofá. 

-- Você devia ter ido com ela. Não conheço esse tal de Jean, mas sei que ele é bem grosseiro -- ela tamborilou os dedos no braço do sofá. 

Cléo também estava preocupado com ela. Ele precisava saber onde estava e o que estava fazendo. Sentia certo remorso ou culpa por não ter insistido em acompanhá-la. 

-- Vou ligar para ela -- Cléo se levantou, discando o número do celular de Alicia. 

Fernanda o observava, parado à janela, com o telefone no ouvido.  

-- Então? -- ela se levantou, visivelmente angustiada. 

-- Está fora de área -- disse, desanimado. Condenando-se por não ter avaliado os riscos e decidido ir junto -- Ela falou que o Jean mora em uma região bem afastada da área urbana.  

Fernanda agitou de leve os cabelos úmidos. Em seguida, sentou-se no enorme sofá de couro bege. Ela apoiava-se num dos braços do sofá, como se precisasse de ajuda para não cair. Estava realmente preocupada com Alicia. 

 

Desanimada, Alicia desviou o olhar do molho de chaves para Sandra.  

-- Tentamos todas. Não vejo outra saída a não ser arrombarmos a porta -- ficou olhando fixamente para a porta -- Mesmo sabendo que a Milena vai ficar muito assustada. 

Prontamente, como se tivesse lembrado de algo, Sandra inclinou-se para frente e, em um tom de voz animado falou: 

-- Acho que o quarto do seu Jean está aberto. Troquei a roupa de cama hoje pela manhã e não o vi entrar lá depois. 

Alicia olhou o relógio do celular e franziu a testa. 

-- Não corremos o risco de sermos pegas por ele? Já é dezoito horas. 

Olhando para Alicia, Sandra sorriu confiante. 

-- Pode confiar em mim -- assegurou ela -- Sempre que o seu Jean vai a reunião dos ex-soldados, raramente volta antes das dez. 

-- Oremos! -- disse Alicia, aliviada. 

O quarto era no final do corredor. Elas pararam diante da porta, em seguida, Sandra girou a maçaneta. 

Alicia acompanhava atentamente os movimentos dela. Sua expectativa aumentava e ela sentiu-se tentada a passar por cima da moça. 

-- Eu não disse! Está aberta -- ela comemorou. 

-- Entra logo -- disse Alicia, ansiosa. 

Sandra abriu-a e dirigiram-se para dentro.  

Era um quarto enorme e bem decorado. Os móveis eram simples, mas de bom gosto.  

Havia uma cômoda com vária gavetas, um guarda roupa e um espelho de corpo inteiro. Ao lado, havia uma porta meio aberta para um banheiro.  

Como Alicia fez um pequeno círculo, no quarto, a mão de sua guia tocou seu ombro.  

-- É bom começarmos logo -- disse ela. 

Alicia começou a procurar nas gavetas da cômoda, enquanto Sandra, se encarregava de procurar no guarda roupa. 

-- Caramba, quanto bagulho! O que significa isso? -- de um instante para outro, a voz de Alicia ganhou um tom surpreso, que de imediato chamou a atenção de Sandra. 

-- O que foi? -- a moça perguntou num fio de voz, curiosa, enquanto fechava a porta do guarda roupa. 

Sentindo emoções contraditórias de tristeza e excitação, Alicia mostrou-lhe o Smartphone preto. 

-- Esse celular pertence a minha falecida esposa. Por que cargas d'água está em poder do Jean? 

 

 

https://www.facebook.com/vandinhacontos 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 43 - Capitulo 43:
rhina
rhina

Em: 08/11/2019

 

Caracas......

O canalha deixa a filha trancada......

Isso fede.

Aaaah o celular da Thais .....o que ele está fazendo em posse do Jean?..... Ai tem truta

Rhina

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naah
naah

Em: 01/11/2019

Acompanhando e amando cada capítulo. Quando sai mais??

Parabéns pela otima ideia em explorar um.conteudo inesplorado até os dias de hoje. 

#ameeeiii


Resposta do autor:

Olá, minha querida naah!

Obrigada por acompanhar o romance. 

Estou postando hoje. Boa leitura.

Tenha uma semana cheia de luz e paz.

Beijos.

Responder

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naah
naah

Em: 01/11/2019

Acompanhando e amando cada capítulo. Quando sai mais??

Parabéns pela otima ideia em explorar um.conteudo inesplorado até os dias de hoje. 

#ameeeiii

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Mille
Mille

Em: 31/10/2019

Ola Vandinha 

A pequena Mirela deve estar passando por momentos difíceis e espero que a Alicia consiga livrar a enteada das garras deste pai abusivo. 

Fico com o coração na mão que de certo ela levar o celular mais acho meio ariscado levar pode sujar para a moça que ajuda lá. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Bom dia, Mille!

De fato a situação é bem complicada. Deixar a Mirela com o Jean ou tira-la imediatamente da casa?

Qual será a atitude da Alicia?

Até daqui a pouco amiguinha! Beijos.

 

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Brescia
Brescia

Em: 31/10/2019

           Boa tarde mocinha.

 

A Alícia está mesmo disposta a tirar a Milena dessa prisão, mas está se arriscando muito. Ainda bem que encontrou uma aliada e ainda de quebra encontrou o celular da sua falecida esposa.

 

          Baci piccola.

 


Resposta do autor:

Bom dia Brescia!

Que a sua semana seja Leve, Abençoada, Produtiva e muito Feliz...

Lembre-se: Perdão e tolerância são alavancas de sustentação da nossa paz íntima. (Emmanuel)

Beijos!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 31/10/2019

Agora o bicho vai pegar

Acho que Alicia vai ter que sair dali correndo

Será que Thais fugia de Jean?

Agora é começar o tratamento de papito para tentar a cura

E como fica Cléo e seus "amigos" do lugar que ele mora?

Abraços fraternos procês aí?

 


Resposta do autor:

Bom dia, novaAqui!

Que a semana seja Leve, Abençoada, Produtiva e muito Feliz...

"O propósito de Deus é incomparavelmente maior que o seu problema! Confia e espera." 

Beijos. Até mais.

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