JOIAS RARAS por Aureapp
Notas iniciais:
Oi meninas. Boa leitura.
Capitulo 7 Namorada da Ãgata?
Safira olhava para cada uma das irmãs em silencio. Analisando-as. Com certeza não tinha nada a ver com nenhuma delas. Era baixa demais em comparação a Ágata e a Rubi.
-Safira não sabia que tinha chegado. – foi Ágata quem quebrou o gelo, olhando para irmã que acabara de chegar que mais parecia uma adolescente.
-Faz pouco tempo que cheguei à fazenda, Valentina me avisou do acidente de Rubi quis ver como ela estava. – falou com voz baixa.
-Estou bem sim, obrigada pela preocupação. – Rubi falou e como não dava conta de ficar calada já foi logo falado. – Mais então você é o que hem?
Todas olharam para ela que detestava ser o centro das atenções.
-Noviça, vou fazer meus votos ainda. – respondeu acanhada.
-Então não precisa usar essas roupas? – Valentina perguntou, chamando a atenção de Rubi para ela, que recebeu uma bela de uma olhada, Val estreitou os olhos, pelo visto a irmã de Ágata gostava do mesmo que ela...
-Não preciso, mais faço questão.
-Como foi à viagem? –Ágata quis saber.
-Tudo bem, demorei porque vim de ônibus são muitas paradas.
-Então deve estar cansada, devia ter me esperado na fazenda.
-Estou onde devia estar Ágata. – Safira respondeu de forma baixa mais firme. Rubi apenas riu.
-Deixe a garota em paz Ágata, se veio foi por que quis. Vem Ca me deixa eu ver você, quantos anos tem hem parece ser novinha.
Safira continuou no mesmo lugar apenas respondeu.
-Tenho dezenove anos. Você vai ficar muito tempo aqui?
-Não acho que saio hoje mesmo estou acabando de tomar um medicamento para dor. – levantou o braço esquerdo mostrando o acesso.
-Fico com você então. –falou e foi se sentar na poltrona ao lado da cama da irmã.
-É isso que vocês fazem no convento, fazem companhia aos doentes? – Ágata perguntou meio que irônica.
-Não Ágata isso eu faço pelas minhas irmãs. - a garota respondeu tranqüila.
O silencio reinou novamente no quarto e Valentina suspirou, detestava esses momentos tensos. Rubi novamente a olhou e claro sem tato nenhum tornou a soltar outra proeza.
-E você quem é? Namorada da Ágata?
Safira arregalou os olhos e tossiu, Ágata passou a mão no rosto e Valentina apenas balançou a cabeça negando.
-Amiga apenas.
Valentina olhou para Safira e segurou o riso, a coitada estava pior que pimentão de tão vermelha. Rubi acompanhou o olhar de Valentina e se deparou com a mesma sena.
-Há vai me dizer que não sacou o porte de sapatão dessas duas? – perguntou para Safira.
Essa balançou a cabeça se levantou e saiu do quarto dizendo que ia beber água, mesmo Rubi apontando para mini geladeira no canto do quarto.
-Você não pensa antes de falar não? – Ágata perguntou nervosa.
-Era só o que me faltava uma freira que nem é freira ainda dar chique por causa de sapatão.
-Não interessa Rubi, cada uma de nos teve uma criação diferente, por mais que sejamos irmãs não conhecemos umas as outras. Tem que começar a filtrar as coisas antes de falar.
-Então não posso falar para ela que sou bissexual? – perguntou querendo entender.
Ágata suspirou e Valentina, pois a rir.
-Eu vou atrás dela, fica aqui para se caso Rubi precisar de alguma coisa. – pediu para Valentina.
Quando ficaram sozinhas Valentina sentiu o peso daqueles olhos verdes. Tinha gostado da ruiva que apesar de não medir palavras parecia ser sincera.
-Pode ser sincera comigo Valentina, você e Ágata já deram uns pegas ne?
A outra se, pois a rir novamente, balançando a cabeça.
-Devia procurar descansar Rubi o acidente foi feio.
-Não da cara, to agitada demais assim não durmo não. Ai começo a falar sabe, e de vez enquanto solto umas besteiras. Espero não ter magoado a freira.
-Não magoou não. Ela só ficou surpresa. Se quer conversar me fale o que você faz da vida? – Valentina perguntou curiosa, se sentando onde Safira estava antes.
-Sou tatuadora. – mostrou o corpo. – já era de se esperar ne?
-Não fiquei surpresa.
-E você o que faz? – Rubi também quis saber.
-De tudo um pouco, ajudo sua irmã com o serviço da fazenda entre outras coisas.
Começaram a conversar e se esqueceram do tempo.
Safira estava na cantina do hospital sentada a mesa tomando um copo de água. Ágata chegou e se sentou ao lado dela.
-Desculpa a Rubi pelo pouquíssimo tempo que passamos juntas já deu para perceber que ela não tem papas na língua.
-Não tem problema. – Safira respondeu de forma educada e baixa. – Já estou dentro do convento a muito tempo mais não nasci dentro dele. Sei como o mundo aqui fora funciona.
-Que bom. Quanto tempo esta no convento? – Ágata quis saber.
-Três anos já. Faço meus votos em pouco tempo.
-Você é bem nova, com certeza ouve isso o tempo todo, mais tem certeza disso?
Safira apenas olhou para aquela grande mulher na sua frente e perguntou:
-E agora como vai ser Ágata?
-Jade ainda não chegou, vamos esperar um tempo se ela não chegar vou atrás dela, ai nos reunimos e passo tudo o que meu pai deixou em testamento para vocês.
-E como se sente em relação a tudo isso?
-Menina desde a leitura do testamento não parei para pensar sabe, estou vivendo um dia de cada vez. Apenas não entendo as mentiras do pai. Ele não era assim.
-Bem todos têm segredos, enquanto vinha para Ca, apenas agradeci por ele ter nos dado o direito de saber umas das outras.
-Sua mãe não quis vir?
-Minha mãe faleceu a alguns meses. Achei que era sozinha no mundo, ai a madre me chama e diz que havia chegado uma carta. Descubro que tenho mais três irmãs e não estou mais tão sozinha. ´
-Sinto muito pela sua mãe. – Ágata disse sinceramente, pois sabia como era a dor da perda.
-Eu não posso ficar muito tempo Ágata. – Safira revelou.
-Vamos esperar essa semana ta bom? Se Jade não aparecer vou atrás dela.
-Certo mais espero que ela apareça antes de eu ter que ir embora, vim com a intenção de conhecer minhas irmãs antes de fazer meus votos definitivos.
Ágata olhou aquela jovem mulher que apesar da idade era bastante madura. Tinha gostado demais dela assim como da doida da Rubi. Agora so falta Jade que não aparecia.
-Vamos voltar para o quarto? – chamou Safira.
-Vamos estou ate com medo de ter deixado Rubi sozinha com Valentina.
E pela primeira vez Ágata viu um discreto sorriso no rosto da irmã.
Fim do capítulo
Notas finais:
E ai como estamos? Essa Rubi é uma peça... Acho que Safira esconte algo por tras dessa atitude seria não acham não??
Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
Comentários para 7 - Capitulo 7 Namorada da Ãgata?:
rhina
Em: 30/10/2019
Oie
Boa noite
Amo e me encanta o jeito descontraído que coloca as falas na boca das personagens.
Safira tão timida e miúda mas Tão forte e decidida.......
Sua postura é clara.......reta.....total
O que será que ela esconde......
Tomara ser o fato dela não ser irmã legítima da Ágata
Rhina
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]