JOIAS RARAS por Aureapp
Notas iniciais:
Voltei com mais um capitulo fresquinho.
Capitulo 6 Oi me ajuda a fazer xixi
Rubi estava deitada naquela cama de hospital inconformada com seu destino, justo agora que estava para conhecer a irmã favorita lhe acontecia aquilo. Agora diz como ela apareceria na fazenda toda arranhada e com o pé engessado, queria chegar botando moral mais pelo visto chegaria botando era pena nos outros. Inferno de vida, os desastres pareciam segui-la. E agora estava querendo fazer xixi e num aparecia nenhuma enfermeira para ajudá-la. Olhou para o lado e viu aquele negocio de fazer xixi na cama pensando na opção, mais aquilo era muito esquisito. Esperou mais um pouco na esperança de aparecer alguém, mais acabou desistindo, foi se inclinando para pegar aquele negocio quando ouviu a porta se abrir.
-Há já não era sem tempo to precisando... – mais calou a boca quando viu quem entrava no quarto. Com certeza era Ágata. A cópia feminina do pai, quer dizer um pouco feminina. Alta demais, forte demais, pois dava para notar pela roupa justa que ela estava usando. Cabelos escuros cortados de um jeito bem masculino e o rosto quadrado assim como o do pai. Ficaram se encarando ate Ágata dizer.
-Esta precisando de que? – perguntou daquele jeito tosco.
-De você nadinha. Pode dar a volta e sair do quarto. – Rubi não sabia por que a estava tratando assim, mais respondeu no mesmo nível dela, não era por que estava machucada na cama, que aquele projeto feminino do pai a trataria mal.
Ágata, pois as mãos na cintura e a encarou firmemente.
-Por acaso sabe quem sou?
-Ágata de Alcântara, filha preferida do poderoso Demétrius de Alcântara e por sinal uma atrevida por entrar no quarto sem bater.
Ágata estava muito tensa, não esperava ser recebida daquela maneira, sentia uma magoa muito grande vinda de Rubi a estava direcionando para ela. Respirou fundo observando a mulher deitada na cama. Podia dizer apenas uma coisa, linda demais. Ruiva com os cabelos soltos e cheios de cachos espalhado pelo travesseiro. Tinha umas sardas nas maças do rosto e os olhos de uns verdes claros muito arregalados. Estava vestida apenas com a camisola do hospital, mais Ágata reparou que ela gostava de tatuagens, pois não conseguia ver nenhum lugar sem uma, tirando o rosto é claro.
-Não vim brigar Rubi, recebi um telefonema da policial que a socorreu me avisando que você tinha sofrido um acidente. Vim ver como estava.
-É falei seu nome mesmo, achei que ia morrer e fiquei com medo de ser enterrada como indigente. – se lembrou da pessoa, então era uma policial. –Sabe se ela vai voltar?
-Quem?
-A policial?
-Sim mais tarde. Por quê? – Ágata quis saber curiosa.
-Inferno, ela vai é me dar uma baita de uma multa, tinha ouvido a sirene mais não parei ao invés disso acelerei, mais tinha uma curva e a porr* de um caminhão na minha frente, ai deu no que deu. – falou inconformada. –E da minha moto você sabe?
-Sei não, e isso que você fez foi uma baita imprudência isso sim.
-É eu sei mais queria testar a moto sabe o cara que me vendeu falou que ela corria muito, agora deve estar toda arrebentada.
-Quantos anos têm mesmo? – Ágata perguntou, pois parecia que estava conversando com uma criança.
-Hei nem vem dar lição de moral não viu, faço o que eu quero na hora que eu quero.
-Que bom então espero que pague também pelas suas escolhas, pois alem de quase ter morrido podia ter levado mais alguém com você
-Quantos anos têm mesmo? –Rubi retornou a pergunta para a irmã que parecia seu pai lhe dando uma bronca. - E sim com certeza vou pagar se houver multa, pelo visto tenho muito dinheiro agora.
-Escuta aqui...
-Escuta aqui você... - nesse momento Rubi se lembrou que precisava ir ao banheiro e agora era urgente. – huuu oi me ajuda a ir ao banheiro fazer xixi? – Pediu, pois com certeza agora faria na roupa.
Ágata suspirou se aproximou da cama a pegou no colo como se não pesasse nada e a levou para o banheiro. Saiu de lá e esperou ela te pedir ajuda novamente. Á pegou no colo e a levou para cama. Ficaram em silencio ate Rubi falar:
-Sabe sempre desconfiei do pai, eu sempre perguntava por que nunca falava onde morava com quem, e ele nunca nos disse que era casado e que tinha uma filha.
Ágata apenas a ouvia.
-Um dia ele foi embora de carro ao em vez de avião, então o segui ate aqui, sabe o que ele fez? Mandou-me dar meia volta, pois não queria saber de mim perto da mulher dele e nem da filhinha querida. – já estava chorando quando acabou de falar. – Eu o odiei, eu odiei você, odiei todos, isso foi a uns cinco anos, depois disso ele não foi mais nos ver, sei apenas que conversava com minha mãe pelo telefone e mandava algum dinheiro quando precisávamos. Também não quis saber mais dele. Minha mãe coitada, sempre se justificava por ele, pois o amava muito, sofreu quando lhe falei de sua morte.
-Ela não quis vir? –Ágata estava sentada naquelas cadeiras de visitas escutando a historia da irmã. Não reconhecia mais o pai que a criara.
-Não, ficou em Vitória, disse que isso era assunto meu e não dela.
-Rubi não vou justificar meu pai, pois estou conhecendo outro Demétrius depois de sua morte. Mais uma coisa te digo, nada ira lhe faltar pode ter certeza, nem a sua mãe e nem as outras irmãs, foi por isso que as chamei. O que meu pai fez não tem justificativa errou com todas nos, com nossas mães... Pelo menos teve a consciência de me falar sobre vocês. Pode ter certeza fique sabendo de vocês no dia da leitura do maldito testamento. Se soubesse antes teria ido atrás de cada uma.
Rubi apenas escutava chorosa, pela magoa que carregava do pai, pelo visto a irmã não tinha o mesmo caráter do pai.
-Alguma outra irmã chegou? – quis saber.
-Não só você, vou esperar mais essa semana se não chegarem vou atrás de cada uma. Não fui pessoalmente, pois as coisas na fazenda andam apertadas e os estados são diferentes.
-De onde elas são?
-Safira de São Paulo, Jade do Rio de Janeiro.
-Ele foi esperto, nos deixou bem separadas, se ele quisesse nunca saberíamos uma das outras.
Ficaram em silencio pensando nessa hipótese quando a porta foi novamente aberta e entraram duas mulheres, uma estilo caubói como a irmã e a outra uma freira.
-Pelo amor de Deus Ágata, não me diga que mandou buscar uma freira para me dar estrema unção? –Rubi perguntou assustada. Ágata apenas caiu na gargalhada nervosa, pois pelo visto Safira também tinha chegado.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
Comentários para 6 - Capitulo 6 Oi me ajuda a fazer xixi:
lusilenesetubal
Em: 28/10/2019
boa noite...
gostando mto da historia, a Rubi e mto engraçada
Ja fico imaginando o que a Rubi vai aprontar na fazenda..
ancisosa ja para a proxima atualização
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]