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MINHA DOCE PROSTITUTA por micabrito188

Ver comentários: 3

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Palavras: 1558
Acessos: 2582   |  Postado em: 25/10/2019

Capitulo 9 - Sou uma mulher de palavra

 

CAPÍTULO NOVE

 

Sou uma mulher de palavra

 

O que fez com aquela garota nunca saiu da cabeça daquela prostituta. Sentia um grande remorso. Decretou que nunca mais voltaria a ver Amanda. Porém, duas semanas depois daquele triste episódio a loira recebeu uma visita inusitada 

— Hei, tem uma guria querendo falar com você — informa Bella.

Luiza fica intrigada, quem poderia ser? Afinal, não conhecia ninguém que fosse do desconhecimento da prima. 

  — Quem? — pergunta, levantando-se da cama. 

  Bella dar um sorriso sarcástico. — Amanda, ela disse que é sua amiga.

Luiza arregala os olhos surpresa. Caminha rapidamente até a sala. Seus olhos se estreitam e sua expressão endurece. Um sorriso rasgado lhe é oferecido ao vê-la.

— Sentir saudades — diz Amanda surpreendendo Luiza com um selinho.

  — Como você me encontrou aqui? — se esforçou para manter a educação.

  — Você acha mesmo que não sei com quem durmo? — perguntou Amanda cheia de sarcasmo. — Seu apartamento é bem simpático. Até que você tem bom gosto. — Deu um sorriso de orelha a orelha, voltando sua atenção para a loira que lhe observava de cara feia. — Na verdade a família Lafaiete é de extremo bom gosto. 

  — O que faz aqui guria?

     — Acho tão foto esse seu sotaque — Amanda morde os lábios, e envia um olhar safado — Estava morrendo de saudade.

  Luiza respirou fundo tentando conter a própria raiva. 

  — Não presto mais serviços a você Amanda — disse.

— Vai presta sim. Quero fazer amor bem gostoso e selvagem do jeito que você sabe fazer. E quero também que durma lá em casa, ando muito carente — fez uma cara de cachorro abandonado.

Isabela entrou na sala. Amanda, não esperou a apresentação. Falou simpaticamente com a prima da prostituta. Luiza já estava irritada, dispara. 

— Eu já disse que não quero fazer programa com você. Então vai embora, e não me procure mais — disse rispidamente. Deixando a prima surpresa. Mas, Amanda pareceu pouco se importar. Continuou com um sorriso.

— Deixa de besteira, seja profissional. Você fez um trabalho como qualquer outro. Outra coisa — diz. — Coisa feia trocar de número e não avisar aos clientes. Pensei que tivesse mais respeito por eles. — Provocou.

Luiza permanecia imóvel, não tinha a menor intenção de permanecer com contato com aquela garota. Então jogou seu chip fora e comprou outro. Amanda amaciou a voz.

— Vamos para minha casa, — chamou — Luiza garanto que você não vai se arrepender, falta uma outra coisa a lhe dar. Por favor. 

  — Não irei a lugar algum com você, estou cansada desse joguinho. — Exasperou — Amanda, quero que saia da minha casa agora e nunca mais me procure.

— Luiza, vamos em minha casa, tenho algo a te dar, algo que você anseia muito.

A loira parecia não se mover. Amanda continuava a insistir até a outra ceder. As duas se dirigiram até o apartamento da estudante, chegando lá foram surpreendidas por uma visita inesperada no hall do prédio.

— Amanda quem é essa mulher? — Perguntou a morena de 1.60, olhos azuis e cabelos castanhos médio e liso. Tinha um corpo bem definido e rosto bonito. Pelo jeito da pergunta parecia ser alguma coisa de Amanda a mesma ficou sem graça — Responde?

— Vai da crise de ciúme agora? — Falou Amanda séria ao encarar aqueles olhos azuis.

    — Quem é ela? — A garota permaneceu com a voz firme. Cruzando os braços.

    — Olha aqui Júlia nunca te dei motivos para você desconfiar de mim, sempre fui uma mulher fiel, — suas palavras soaram convincentes. — Essa aqui é namorada do meu irmão, antes que você fique dando seus chiliques. — Amanda forçou algumas lágrimas.

“Meus Deus essa guria é uma atriz. Nunca vi tamanho fingimento com tamanha naturalidade. Coitada fiel era uma coisa que Amanda nunca seria” pensava Luiza.

— Está vendo cunhadinha, como sua irmã é, sempre achando que eu estou com alguma rapariga — dispara a morena, num tom defensivo, — já estou me cansando disso. — Ela virou-se para ir ao elevador. — Vamos subir, quero muito saber noticias no imprestável do meu irmão. — Disse para Luiza.

  Antes de entrarem no elevador, as duas morenas seguraram a porta. Júlia foi logo abraçando e beijando Amanda na boca que correspondeu. Luiza e a outra garota ficaram apenas olhando as duas meninas se esfregando descaradamente. Assim que chegaram ao andar elas se descolaram. Amanda olhou pra Luiza e deu aquele sorriso safado. A loira não teve como não voltar a sorrir. Apesar de toda arrogância Amanda era uma pessoa agradável, entraram no apartamento as meninas foram apresentadas.

    — Bem deixa fazer as apresentações, essa aqui é Júlia, minha namorada, essa é Luiza minha cunhada. — Tentou disfarçar o riso.

    — Prazer, desculpe a cena. — Falou a menina num tom mais calmo — é que essa daqui tem que manter nas rédeas curta. — A menina abraçou Amanda pela cintura. 

   Depois da apresentação a Júlia não desgrudava de Amanda. Parecia que estava com medo que a namorada fugisse. Fez mil perguntas a Luiza que entrou no jogo de Amanda. 

— Esse sotaque é de onde?

— Rio Grande do Sul. 

  Antes de mais questionamento, o telefone de Júlia tocou, a menina pediu licença e saiu. Demorou alguns minutos para voltar. Amanda e Luiza se entreolharam, a morena lhe lançou uma piscadela. Luiza, segurou o riso. Afinal, a irmã da namorada da morena estava bem do lado da Amanda. Júlia voltou a sala com cara de desânimo. 

    — Vou ter que ir — falou a garota.

    — Você acabou de chegar. — Contestou Amanda fingindo contrariedade. 

   — Minha mãe não sabe que vim aqui.

     Amanda fez cara de que estava chateada. Júlia nada mais disse. Despediu-se de Luiza e foi embora com a irmã. Agora sozinha, a morena não perdeu tempo. Partiu para cima da loira.

— Pensei que namorava o guri.

— Às vezes, para sair da rotina. Mas, não consigo resistir a beleza feminina — dispara.

— Não vim aqui para trans*r com você — dispara a prostituta.

Amanda revira os olhos. — Você vai precisar ir na terça-feira, falar com Carmem. Eu conseguir sua entrevista com o reitor. Lá ela explicará tudo. 

Luiza lhe olhou atônita, seus ouvidos pareciam duvidar da informação que acabou de receber, Amanda pareceu ler seus pensamentos. 

— Sou uma mulher de palavra Luiza.

Luiza sentiu seu coração acelerar de forma brusca. Um largo sorriso se formou em sua face.

— E aí não mereço um prêmio?

A loira ofertou o que a morena mais desejava. Um beijo quente e profundo — agora sim, quero que quando fizermos programa eu possa beijá-la. — Luiza apenas fez que sim.



 

 

Dias depois daquele encontro, Luiza entrou em contato com a secretária do reitor, como instruído por Amanda. Ela se submeteria a prova de pró-eficiência e depois passaria pela entrevista. A loirinha ganha poucos dias para relembrar tudo que havia estudado nos anos anteriores. Estava ansiosa e com medo. Pois, pelo edital que recebeu, o conteúdo da atual faculdade era muito diferente da anterior. Foram horas a fios de estudo. No dia da prova, chegou a universidade muito agitada. 

— Vai dar tudo certo Isa — dizia sua prima lhe encorajando. 

A loira entrou na sala. Depois de cinco horas exaustivas Luiza saiu da sala cabisbaixa. Com o sentimento que não fizera uma boa prova.

Dias depois 

— Calma mulher. Ainda tem a entrevista. Você sempre foi uma excelente aluna. 

— Faz mais de uma semana e nada Bella.

E numa bela manhã de segunda-feira, Luiza recebeu um e-mail informando o dia e a hora marcada para a entrevista. O reitor parecia se um homem bastante simpático, tratou a estudante com bastante cordialidade. A entrevista durou quase meia hora. O nervosismo da jovem era perceptivo. O homem resolveu acabar com aquela tensão.

— Leciono a quase três décadas — disse o homem fitando a nova aluna — dizem que costumo ser um professor um tanto rígido, embora não ache. Gosto de acreditar que como professor, tenho a missão de extrair todo potencial dos meus alunos. — Dizia o homem, deixando Luiza ainda mais nervosa. — Mas, foram poucas as vezes que tive a oportunidade de dar uma nota como essa. Meus parabéns. — Homem pegou os papéis sobre a mesa e estendeu a estudante. — Fale com Angelina, ela vai lhe informar como proceder, apresse-se as aulas começam em poucas semanas. Seja bem-vinda Srta. Lafaiete. Será um prazer tê-la em nosso seio acadêmico.

Luiza congelou. Sim. Aquele anunciou só podia significar uma coisa. Fora admitida na universidade. 

— Eu que agradeço a oportunidade — esforçou-se a dizer.

Luiza saiu da sala em movimentos mecânicos. Seu coração batia tão forte que lhe doía no peito. Ela suava frio. 

— E aí? — perguntou Bella ansiosa. 

A loira fez que sim com a cabeça. Seus olhos desceram até o papel em sua mão. A nota estava escrita de caneta vermelha. Um pequeno sorriso toma sua face. Soube naquele momento que Amanda apenas lhe deu a oportunidade, mas sua conquista foi através de seu próprio êxito, tirara 9,8. 


 

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capitulo 9 - Sou uma mulher de palavra:
Brescia
Brescia

Em: 11/11/2019

         Oi mocinha.

 

Essa Amanda é tremenda, vai ser mimada e prepotente assim, ela sabe como conseguir o que quer, mas a Lu demonstrou o seu valor  e finalmente irá fazer o que mais queria, estudar.

 

       Baci piccola.

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Mille
Mille

Em: 26/10/2019

Luiza mostrando que é boa e inteligente o mérito de passar não dependeu só da Amanda.

Amanda ficará muito p quando a Duda ficar apaixonada pela Luiza, mais acho que ira puxar o tapete da loirinha.

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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rhina
rhina

Em: 25/10/2019

 

Estou indignada com Luísa

Que mulher fantoche.

Rhina

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