Capitulo 3 - Como ela sabe?
CAPÍTULO TRÊS
Como Ela Sabe
Amanda era uma jovem de 22 anos, filha de um importante empresário da cidade e uma renomada cardiologista. Uma jovem, bonita, rica, elétrica e de personalidade muito forte. Estava acostumada a ter tudo que queria, inclusive aquela intrigante prostituta. A morena consultou o relógio, sabia que em breve sua acompanhante chegaria. A garota tomou um banho, vestiu um robe, serviu-se de uma bebida, se acomodou no seu sofá. Às 19h00min em ponto, o som estridente do seu interfone rompeu o silêncio.
— Dona Amanda tem uma moça querendo vê-la, seu nome é Vanessa — informa a empregada.
— Mande-a subir. E você pode ir embora.
— Obrigada.
Luiza é informada do andar e o número do apartamento. A loira entra no elevador e aperta o 6° andar. Ela olha sua imagem no espelho. Naquela noite não tivera vontade alguma de se vestir de Vanessa. Usava calça jeans justa escura, uma blusa de algodão que caia sobre os ombros, uma sandália salto médio. No rosto, apenas uma leve maquiagem. “Luiza” diz a si mesmo, começando a se arrepender de não ter vestido seu uniforme. O elevador parou no andar indicado. Havia um elegante hall que levava a dois apartamentos de lados opostos. O que lhe interessava era o nº 706. A loira respirou fundo, invoca a prostituta dentro dela. Toca a campainha e espera. Minuto depois a porta se abre. Luiza esboça um sorriso.
Amanda abre a porta, seus olhos percorre a prostituta dos pés à cabeça, como tivesse lhe avaliando. Depois de alguns segundos a morena que permanecia séria e sem dizer uma só palavra, abre espaço numa menção silenciosa para que entrasse. Ainda hesitante a loira entra no apartamento.
— Boa noite — dispara a prostituta educadamente.
— Boa noite — a resposta é seca.
Amanda caminha até o centro da sala. — Vem — chama, ao perceber que a loira continuava parada.
Luiza caminha em sua direção. A loira tenta não reparar no ambiente. Amanda morava numa casa de móveis modernos e decoração impecável. Tudo de muita elegância e bom gosto, denotando bem seu alto poder aquisitivo.
— Pode se sentar. Vou aqui e já volto — diz apontando o sofá e saindo em seguida.
Luiza sentou-se no sofá. Havia uma garrafa de um uísque e um copo em cima do centro. A loira começou a ficar incomodada com a demora da sua cliente. Amanda voltou quase dez minutos depois.
— Não se preocupe eu moro sozinha — fala a morena ao voltar a sala. — Poderemos gem*r à vontade — dar um sorriso safado e uma piscadela.
Amanda sentou-se de frente no colo da prostituta. Entendendo o recado, Luiza resolveu começar seu trabalho. Com delicadeza colocou a mão na parte interna da coxa da morena a arranhando de leve. Sem rejeição, a loira ousou. A morena não usava peça alguma sob o robe de seda preto. Amanda sentiu o corpo incendiar quando sentiu os dedos da loira acariciando sua intimidade. A morena segurou Luiza pelos cabelos e a beijou no pescoço. Subiu até seu ouvido mordendo de leve um pedacinho da sua orelha, causando arrepios na prostituta. Depois foi direto nos lábios. Por pouco conseguiu beijá-los.
— É muito ruim trans*r sem beijar na boca sabia! — retrucou. — Qual é seu problema garota? Se for dinheiro eu pago. Mas que merd*! — Esbravejou.
— Minha regra, se não quer, arruma outra prostituta para fazer o trabalho — dispara a prostituta, olhando seriamente para sua cliente.
Amanda ficou em silêncio. Luiza se preparou para se levantar.
— Aonde vai? — pergunta a morena. — Ainda não te dispensei.
— Então acabar logo com isso guria — falou ríspida.
Amanda levantou-se prontamente, pegou Luiza pela mão e a conduziu para seu quarto. O sex* naquela noite foi totalmente visceral. Amanda era uma mulher bastante fogosa e criativa. Luiza esforçou-se para acompanhar o ritmo de sua cliente. Ao final, ambas estava deitada, suadas e saciadas.
— Dorme aqui comigo essa noite, irei pagar pela noite inteira, só dizer quanto custa — pediu a morena.
— Não posso tenho compromisso logo mais — falou, levantando-se da cama.
Amanda continuou deitada observando a mulher procurar sua roupa que estava jogada pelo chão. — Já disse cubro qualquer oferta — Amanda levantou-se, indo ao banheiro.
Ficar não era opção. Luiza vestiu-se rapidamente, quando Amanda retornou ao quarto a mulher já estava vestida.
— O programa acabou.
— Afzz. — Resmungou. — Tudo bem, aqui estar — estendeu um envelope. — Espera. — Ela pegou uma sacola e entregou a Luiza e entregou outro envelope.
— O que é isso?
— Na sacola tem um perfume quero que use sempre que vier me ver, e no envelope seu pagamento. Não gosto de motel, então você terá que vir a minha casa.
— O que a faz pensar que vou continuar fazendo programa com você?
Amanda riu. — Simples Luiza. — Pausou. Luiza sentiu o sangue sumir. — Porque a surpresa, esse é seu nome, não é? Temos interesse comum, você quer dinheiro e eu quero sex* sem compromisso, uma troca razoável não acha?
A loira caminhou até a porta do quarto saindo sem demora. Depois desse programa Amanda passou a ser cliente fixa. Elas se viam de duas a três vezes por semana. Para a loira foi ótimo. Amanda costumava pagar o dobro do valor que normalmente cobrava, isso abriu possibilidade para que a loira não precisasse fazer tantos programas. Tendo apenas um número muito seleto de clientes.
Fim do capítulo
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