• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • As escolhas de Helena
  • Capítulo 43 - Bandanas, cartazes e o medo que nos cega

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Ilha do Falcão
    A Ilha do Falcão
    Por Vandinha
  • A executiva e a acompanhante de luxo
    A executiva e a acompanhante de luxo
    Por Naahdrigues

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 2819
Acessos: 1664   |  Postado em: 05/10/2019

Capítulo 43 - Bandanas, cartazes e o medo que nos cega

 

 

 

Cartolinas, canetas pretas, vermelhas e azuis, roupas em tons escurecidos. E assim se apresentava grande parte do movimento de resistência. Por outro lado, apoiadores do governo vestiram as cores da bandeira brasileira e foram demonstrar  gratidão pelo fascismo e repressão. A cidade parou naquele dia, completamente dividida. Um reflexo do país como um todo. Helena colocou sua camiseta preta favorita, e Pérola utilizou um cropped com a palavra Freedom estampada. Anna Júlia foi dispensada por seu colega e chefe, que também era opositor e fazia questão de estar presente, já Bernardo ficou preso na start up com serviço acumulado. Lívia e Dante, assim como Helena e alguns outros estudantes de outras turmas combinaram uma falta coletiva. Todos se encontraram na praça em frente ao colégio militar que seria inaugurado naquela tarde.

“Tem muito mais gente aqui do que eu imaginava!” Lívia exclama para o grupo.

“Isso que a polícia conseguiu dividir a praça entre os dois lados.” Dante, por ser mais alto, consegue visualizar além da barreira e ver o lado dos apoiadores.

“E como estão as bajulações do outro lado?” Anna Júlia direciona a pergunta ao namorado da colega de apartamento.

“Lívia eu vou comprar uma garrafinha de água e já volto, okay?” Dante ignora a pergunta de Anna e sai.

“Parece criança com essa birra toda.” Anna Júlia resmunga e revira os olhos, já perdendo a paciência com a situação.

Enquanto isso, a comitiva presidencial chegava. Em frente ao colégio, perto de alguns policiais, algumas seletas pessoas aguardavam o Presidente para cumprimentá-lo. Helena e Pérola foram um pouco mais para frente com seus cartazes com dizeres contra a ditadura repressiva contra os direitos humanos e a favor da política de extermínio imposta pela nova era.

“Amor, aquela ali não é sua colega? Parece a garota da foto que você mostrou.” Pérola, perto da barreira policial, abaixa o cartaz e aponta para o outro lado.

“Sim! Ela mesma. E a irmã dela ali do lado.” Helena ri a respeito dessa ironia da situação, ao lembrar do flagrante do Pub.

“Para de rir, sua tonta.” Pérola dá uma cotovelada em Helena.

 

Um pouco mais atrás, ali mesmo na praça, Dante retornava com duas garrafinhas de água procurando por Lívia, que se engajou em conversar com um grupo de uma juventude filiada a determinado partido político. Anna já se encontrava mordida de raiva por toda a situação somado ao fato de ter sido ignorada. Distraída, a advogada deixou sua bolsa aberta e com uma das alças penduradas e um trombadinha conseguiu arrancar dela. Dante, que viu o acontecimento, num impulso jogou seu corpo e interceptou o dito cujo, recuperando assim a bolsa. O meliante, ao ver que a polícia se aproximava, correu em meio a multidão. Dante devolveu a bolsa para Anna Júlia, cujas mãos tremiam pelo susto.

“O-obrigada.” Taquipneica, Anna pega a bolsa e tenta se acalmar.

“Se quiseres, e se a polícia conseguir pegá-lo, podemos prestar queixa.” Dante sugere.

“Não farei isso. Se ele tivesse conseguido levar minha bolsa eu o faria porque todos os meus documentos estão aqui, mas como você recuperou, não precisa.” A voz de Anna Júlia começa a ficar mais branda. “Obrigada mesmo. Achei que você nunca mais falaria comigo, quanto mais me ajudar dessa forma.”

 

“Não foi nada.” Dante responde com apenas uma frase, recuperando o fôlego também. “Eu só achei que... que tu, digo... Deixa quieto. Deixa esse assunto para lá.”

“Dante, se isso for sobre o Bernardo... Ele não é uma cópia sua só porque vocês dois transicionaram e eu não queria destruir seu relacionamento com a Lívia. Eu só queria ver você bem, só isso. ” Anna afirma, e rapidamente é cortada pelo reaparecimento de Lívia.

“Amor! Dante! Eu vi um tumulto, a polícia saiu correndo atrás de um moleque, está tudo bem?!” Lívia se aproxima e vê um ralado na mão que Dante tentou esconder.

“Está sim, o menino tentou furtar a bolsa da Anna e eu o interceptei.” Dante explica.

“Você está louco?! E se o menino estivesse armado, Dante? Não dá para sair bancando o herói assim!” Lívia franze a testa e se irrita.

“Eu estou bem, Lívia, estou bem. Só perdi as garrafas de água no meio disso tudo mas posso ir buscar outras.” Enquanto Dante responde, sua mente repassa a última fala de Anna Júlia.

 

________//________

 

O protesto se passou sem grandes complicações, e todos puderam voltar para seus lares. Lívia foi para o apartamento de Dante enquanto Pérola, Helena e Anna Júlia voltaram para o prédio.

No início da noite, enquanto Lívia fazia torta salgada de forno, Dante, deitado, mexia em seu notebook e recebeu uma notificação de mensagem.

‘Nossa amizade é a mais estranha e bizarra que já tive hahaha’ A mensagem de Anna Júlia é lida pelo garoto.

‘Como assim?’ Ele responde rapidamente.

‘Primeiro a gente fica um tempo sem se falar e eu fico chateada, depois você fica chateado e me ignora, daí quase sou furtada e é você que me ajuda...’

‘Algumas situações meio drásticas já aconteceram nessa amizade, realmente hahaha. Mas sabe, eu havia me chateado porque tu falastes da Lívia. Esse assunto do meu namoro é delicado para mim, perdão.’ Dante responde.

‘Tudo bem, eu tomei liberdade por ter te ajudado a fazer aquele tal acordo, mas acho que exagerei também. Se é delicado, não tocamos mais no assunto. Perdão, também.’

‘E já que tocastes no assunto do Bernardo hoje mais cedo... bem, tens que admitir que comprastes algumas camisetas parecidas com as minhas hahahaha.’ Dante não deixa baixo.

‘Ai Dante, eu não sei como sua mãe conseguiu ter espaço no útero dela para você e seu ego, viu... hhahahahahahaha. Eu comprei duas camisetas para o Bernardo, e ambas foram no Shopping, não tenho culpa de ter sido igual. Uma ou duas peças de roupa iguais entre você e o Bernardo não significa que eu esteja perdidamente apaixonada por você né, bebê hahahahhaha’ Anna Júlia responde à altura.

‘Eita hahahahaha desculpa então...’ Dante responde novamente, dessa vez completamente sem graça.

“Amor, eu estou de TPM.” Lívia aparece no quarto tomando uma lata de leite condensado. “Estou naquela fase que quero comer de tudo e ser comida de todas as formas.”

“Oi?” Dante, meio desatento, questiona, enquanto continua o papo com Anna Júlia.

“Eu disse que estou de TPM. Tenho tesão e fome.” Ela termina a lata e joga no lixo do quarto. Limpa o canto da boca e se posiciona por cima de Dante, retirando o notebook do rapaz.

“Mas eu estava usando, amor...o que foi que tu estavas dizendo? Não prestei atenção.”

“Eu mandei você me comer.” Lívia  responde com firmeza, enquanto puxa o cabelo do rapaz pela nuca e lhe dá um beijo bem adocicado e intenso.

“Por que eu sempre acabo fazendo o que tu mandas?” Dante pergunta retoricamente enquanto posiciona seus dedos dentro de Lívia, e acaba recebendo como resposta diversos gemidos ao pé do ouvido.

 

 

________//________

 

 

 

“Qual vai ser nossa próxima aventura, hein?” Pérola pergunta, enquanto coloca um shortinho rosa de seda e se deita, utilizando na parte de cima apenas um sutiã vermelho.

“Olha, quanto a você não sei, mas eu tenho duas montanhas bem na minha frente para explorar...” Helena responde com aquele sorrisinho cheio de lascívia.

“Boba!” Pérola ri. “Isso aqui você pode ter a hora que quiser. Estou falando a respeito de mais protestos, passeatas, sei lá. Filmei várias pessoas hoje, muitos seguidores comentaram, apoiaram, foi interessante ver a mobilização.” Pérola se deita ao lado de Helena e pega o celular para uma rápida checagem.

“Teve uma hora que a gente quase não conseguiu se mover porque demos o azar de encontrar algumas adolescentes fanáticas pelos seus vídeos que queriam fazer um book inteiro de fotos contigo. Não sei como consegui sobreviver aqueles minutos.”

“Mas é exagerada...” Pérola ri novamente. “Eram só três meninas, e elas só tiraram umas quatro fotos, amor.”

“Eu estava brincando...” Helena resolve parar de conversa fiada e parte ao ataque com pequenos beijos no pescoço de Pérola.

“Espera, espera...” Pérola começa a ler outros comentários a respeito do que foi postado. “Eu não acredito. Oficialmente virei alvo.” A garota olha assustada para o celular.

Helena interrompe os beijos para olhar na tela do celular. “Amor, são só trolls, você sabe que eles não fazem nada, bando de covardes...”

“Isso parece um ataque ordenado! Mais de duzentos comentários me xingando na foto que eu postei com o cartaz que a gente fez...”

“Com certeza algum idiota pegou seu perfil e jogou em algum grupo de radicais e eles combinaram de fazer essa canalhice... Amor, bloqueia os comentários.” Helena sugere.

“Não tem só comentários! Tem mensagens privadas também!” A garota, assustada, começa a ler algumas frases.

“Bloqueia também! Coloca para receber apenas de pessoas que você segue!”

“Helena, sempre deixei aberto aos meus seguidores! Esse é o meio de comunicação que tenho com eles! Esses idiotas querem que eu faça isso para eu perder comunicação e assim perder apoio!” Pérola continua a ler as mensagens, cada vez mais aterrorizada. “Esse daqui até me ameaçou de morte!”

“Eu vou acordar a Anna Júlia e a gente vai para a delegacia agora.” Helena se levanta.

“Amor! Não! Está tarde, A Anna trabalhou bastante, não faz o menor sentido. Esses ataques começaram agora pouco, entre hoje a noite e amanhã não vai mudar muita coisa.”

Helena então pega o celular para ler a ameaça mais cuidadosamente. “Pérola, esses caras mandaram mensagem colocando o endereço do meu prédio para mostrar que eles sabem onde você está! Isso é gravíssimo!” A garota nem deixa Pérola responder, simplesmente joga o celular na cama e sai em direção ao quarto de Anna Júlia.

 

________//________

 

 

Enquanto Helena explicava a situação para Anna Júlia, Pérola recebeu uma rápida ligação.

“Helena! HELENA!” Pérola grita, fazendo Helena, Anna Júlia e Bernardo correrem para o quarto vizinho.

“Amor! O que houve?” Helena pula na cama para tentar apaziguar Pérola, que tremia, ofegante.

“Alguém... a-alguém me ligou...eu não sei quem é, só disse que é para eu ficar esperta ao sair do prédio...”

“Como assim? Quem ligou? Tem o número aí?!” Helena pega o celular da garota e checa a procedência da ligação. “Número privado. Droga. Precisamos ir para a delegacia agora. Isso foi uma ameaça explícita.”

“Mas como conseguiram seu número?” Anna Júlia questiona Pérola.

“Eu sei lá! Conseguiram meu número, o endereço da Lena, quando querem fazer o mal eles não medem esforços!” Pérola começa a chorar de nervoso.

“Calma, amor, vai ficar tudo bem.” Helena abraça a amada. “Anna, você vem com a gente?”

“Vou sim, vocês precisam de uma representante legal. Só vou me arrumar e encontro vocês na sala.” Anna Júlia responde.

“Eu vou pegar minha arma e vou com vocês também. Não dá para sair sem proteção.”

“Arma?!” Helena e Anna Júlia questionam em uníssono.

“Sim, eu tenho uma 9mm na minha mochila, ué. Mas calma, é tudo dentro da lei. Adquiri com as regras do novo governo.” O garoto tenta se justificar.

“Você anda com uma arma para cima e para baixo comigo e eu nunca soube disso?!” Anna Júlia arqueia uma das sobrancelhas. “Bom, sem tempo agora para discutirmos isso, temos que ir para a delegacia.”

 

________//________

 

 

O pequeno grupo saiu no meio da noite em direção à delegacia mais próxima. Pérola mostrou tudo o que havia no celular e Anna Júlia deu todo o auxílio e suporte necessário. O boletim de ocorrência foi feito e as providências com relação a investigação a respeito das ameaças via rede social seriam tomadas, a fim de descobrir o endereço de IP dos envolvidos.

Pérola saiu um pouco mais calma, mas ao entrar no carro de Helena, desatou a chorar novamente.

“Pérola, querida, a polícia logo descobrirá quem está por trás disso. Fica tranquila.” Anna Júlia tenta acalmar a garota.

“Eu sempre estou no apartamento de vocês, quando precisar sair, eu vou junto e levo a arma. Talvez isso traga mais segurança.” Bernardo complementa.

“Nós ainda precisamos conversar direito sobre essa história de arma.” Anna Júlia solta o comentário, lançando um olhar de canto para o namorado.

“Eu acho que preciso voltar para São Paulo, pelo menos por enquanto...” Pérola afirma.

“Por que amor? Nós podemos combater isso a partir daqui mesmo.” Helena responde, enquanto dirige.

“Não é seguro, Lena... Não é seguro nem para mim, nem para você. Não sei nem se volto para meu apartamento. Acho que vou para a casa da minha tia lá na zona Leste por alguns dias até as coisas se acalmarem...”

“Eu me sinto tão culpada de termos ido ao protesto...” Helena suspira, com tristeza.

“Não se sinta, amor, eu estava morrendo de vontade de participar. A culpa é desses retrógrados minions que não aceitam quem pensa diferente do ditador deles.” Pérola responde com o olhar distante através da janela do carro, sentindo-se de certa forma derrotada.

 

________//________

 

 

Já no conforto do lar, Anna Júlia e Bernardo preparavam-se para dormir. O rapaz colocou a mochila no canto do quarto, mas a garota não parava de olhar para tal canto.

“Okay, você quer que eu lhe explique a história da arma, certo?”

“Sim, por favor.” Anna pede.

“Beleza. Um ex colega de mestrado plagiou algumas coisas em um trabalho e eu o entreguei para um dos orientadores. Daí ele começou a me perseguir e se utilizar de transfobia para me atingir. Chegou a me cercar com alguns amigos e me ameaçar. Fiquei com medo, aprendi artes marciais e, por fim, decidi fazer todos os trâmites legais para obter uma arma, e é isso.”

“E por que não foi buscar ajuda da polícia, Bernardo?!”

“O pai dele é tenente, Anna. O cara se achava no direito de fazer o que quiser porque o pai tinha certa influência.”

“Então quer dizer que você iria atirar no rapaz? Você estava disposto a matar alguém?”

“Eu comprei para me defender! Para minha própria segurança! Se ele viesse para cima, eu o assustaria com a arma, com certeza!”

“Mas Bernardo, e se ele lhe atacasse por trás e não desse tempo de se defender? Ou se no meio de algum embate físico você perdesse a arma? Você acabaria tomando o tiro!”

“Quantas hipóteses doidas, Anna.” Bernardo revira os olhos e finalmente se deita. “Melhor irmos dormir.”

“Não vamos dormir, antes eu quero entender como raios discordamos em um assunto tão básico.” Anna Júlia continua de pé, com os braços cruzados.

“Anninha...” Bernardo continua deitado, e coloca ambas as mãos no rosto. “Amanhã a gente tem que trabalhar, não quer falar disso outro dia? Todo casal discorda em algum aspecto.”

“Eu não vou conseguir dormir enquanto não falarmos sobre isso, Bernardo.”

“Não tem discussão, Anna, eu não vou lhe convencer a respeito do meu ponto de vista e você não vai mudar o meu, então de quê adianta?”

“E se você estivesse comigo no protesto e tivesse visto o rapaz que roubou minha bolsa, você atiraria nele?” Anna Júlia se senta ao lado do namorado deitado em decúbito dorsal.

“Sem pensar duas vezes.”

“Então você mataria o cara só porque ele pegou uma bolsa? Esse é seu senso de justiça?!”

“Não, né Anna, ele ofereceu perigo a você, lógico que não deixaria barato. O Dante não fez nada, pelo que vocês contaram ele só barrou o cara. Eu teria feito muito mais.”

“Lá vem vocês com essas coisas de macho alfa tentando provar ser o melhor.” Anna revira os olhos, impaciente. “E não faz o menor sentido isso de querer atirar no cara. Fora que tem a chance de dar errado, você errar o tiro e ainda acertar alguém da multidão.”

“Anna, eu fiz o curso, eu tenho mira boa, meu olho dominante é bem treinado, isso não precisa ser uma preocupação. Você só está tentando criar argumentos para tentar culpar minha arma por toda violência institucionalizada que existe.”

“Não, Bernardo, estou tentando lhe mostrar que ao invés de trazer segurança, essa arma só está me trazendo medo.”

“Medo de quê, meu amor?” Bernardo se comove pela sinceridade no olhar da namorada.

“Sei lá, tanta coisa... você sofrer alguma coisa na rua e, ao reagir, acabar sendo morto, ou acontecer algum erro com a arma e sair algum disparo sem querer, são tantas coisas!”

“Vem cá.”  Bernardo puxa a namorada, que se deita sobre seu peitoral. “Eu entendo sua preocupação. Eu lutei muito contra meus próprios princípios antes de tomar essa decisão. Foi justamente por causa do medo que tomei a decisão de ter uma arma. Mas se isso lhe incomoda, a gente pode discutir a possibilidade de eu me desfazer dela. Eu só preciso de um tempo para pensar, okay? Prometo que vou pensar.”

“Obrigada, amor.” Anna Júlia dá um beijo no peito do rapaz e sorri aliviada, enquanto o garoto, com a mão apoiando a nuca, mantém os dedos cruzados...

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 43 - Capítulo 43 - Bandanas, cartazes e o medo que nos cega:
rhina
rhina

Em: 03/09/2020

 

Porte de arma...... Solução ou problema?

Ponto de vista diferente é algo muito interessante. E fica melhor quando é casal.

Rhina


Resposta do autor:

Pois é, ao longo dos capítulos tentei trabalhar com situações comuns em q casais podem ou colaborar ou degladiar argumentativamente!

 

beijaoo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

nany cristina
nany cristina

Em: 05/10/2019

boa noite

eu não gosto da Ana Júlia tá na cara que ela gosta do Dante e ele ainda dá confiança para ela A Lívia tem que ficar esperta

Beijos até o próximo Capítulo


Resposta do autor:

ahahauhauhahah o bom é que Lívia consegue captar as coisas no ar!

 

Obg por continuar lendo, de vdd, fico feliz com seus comentários <3

 

 

Beijão e te vejo no próximo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 05/10/2019

       Oi mocinha.

 

Algo me diz que Dante e a Anaju têm mais do que uma simples amizade, eles combinam, eles se perdem em conversas e o principal, se admiram.

 

      Baci piccola.


Resposta do autor:

Oie!

 

de fato a amizade deles tem muitos pontos em comum

 

mas será que isso é suficiente para o desenvolvimento de algo mais forte?

 

Beijão e te aguardo nos comentários dos proximos capitulos, meu anjo! ;)

 

sz

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web