Capítulo 25
Capitulo 25
-Amor, o resultado deu positivo. A Alice é filha da Hellen.
-Como? Michelle estava indignada.
-Não sei, mas tá aqui! Julia ficou aliviada em parte, mas também queria ver a irmã livre da cunhada.
-Julia, eu liguei pra clínica, você viu. A fertilização não deu certo. Michelle estava encostada na parede, olhando todo o exame. tinha que ter algo errado naquilo, não era possível!
-Eu não sei o que pensar, nem no que pensar. É uma situação difícil, mas é dela. A Alice é filha da Hellen. E ela é toda Gomes... tem tudo nosso. Sorriu
-Seu irmão, o Carlos!!! Julia arregalou os olhos diante do rompante da namorada, e negou veementemente aquele absurdo que ela estava falando.
-Você enlouqueceu?! Nunca que o Carlos ficaria com a Alessandra, ele não faria isso... coloco minha mão no fogo por ele.
-Então aconteceu um milagre! Hellen engravidou a Alessandra e a Alice é filha dela e da Alessandra. Michelle foi irônica com Julia.
-Amor, eu até entendo que você está inconformada com o que a Alessandra tem feito, mas querer culpar Deus e o mundo? já é demais!
-Tem algo errado nisso! Michelle estava a ponto de ter um troço, de tão mal que estava.
-Amor, você conhece o Carlos. Ele não faria isto.
-Eu sei, mas é que estou ficando doida com isso.
-Eu sei. Aqui, pode ser que a atendente errou e o processo deu certo sim. vamos pensar assim... vai ser melhor. Que tal?
-Tudo bem. as duas saíram do hospital e foram pra casa.
Um ano depois
Gabi
Eu estava conversando com minha mãe, eles tinham vindo me visitar e eu queria fazer uma pergunta pra ela, mas fiquei meio receosa de tocar no assunto.
-Vocês vão passar as férias no Brasil, né? Minha mãe perguntou.
-Sim, dn Letícia. Vou levar a Gabi pra conhecer minha família. Disse Eduardo
-Pela cara dela, ela não parece tá muita afim. Disse meu pai.
-Só não tenho vontade de voltar ao Brasil agora.
-Mas você precisa conhecer minha família, amor. Edu fez carinho na minha perna. Eduardo era o namorado perfeito. Pensa numa cara incrível... Eduardo. Ele estava querendo falar de casamento comigo e eu só evitando o assunto. Eu pensava muito na Cris. Mas vê-la com a família dela, me deixava pra baixo. Vi muitas fotos delas em jornais, revistas... a esposa dela era conhecida e fazia questão de exibir a família perfeita que ela tinha.
Esses dias vi a foto do aniversário do primeiro aninho de vida da Alice. Nossa, a menininha era muito lindinha. Era a cara da Cris; tipo: tal mãe, tal filha. Acabei salvando a foto na minha galeria. Eu tinha medo de voltar ao Brasil e mexer na ferida.
-Mãe, posso falar com você? Nós estávamos na sala do apartamento do Edu. Fomos para o quarto e minha mãe perguntou:
-Aconteceu alguma coisa? Está tudo bem? minha mãe preocupada como sempre.
-Calma, mãe! Só estou criando coragem...
-Fala, filha. Sou ansiosa, você sabe.
-Edu quer casar... você acha que é cedo?
-Olha, Gabi... cedo até é, mas acho que você é madura o suficiente pra tomar esta decisão sozinha.
-Obrigada. Fui sarcástica.
-Amor, o que você realmente quer saber? Se vai dar certo, mesmo você sendo apaixonada pela Cris? Minha mãe sabia da Cris; eu contei pra ela tudo o que aconteceu. Mas contei só depois de um ano que eu já tinha saído do Brasil.
-Eu acho que não sou apaixonada por ela mais, já gostei muito, mas acho que acabou. Falei tentando passar convicção.
-Bem, pelo que você diz, você gosta do Edu. Minha mãe resolveu ignorar o que eu falei. Qual a dificuldade então?
-Por ter gostado de mulher, você acha que daria certo com um homem?
-Vou te contar uma coisa: eu namorei muito na faculdade e a maioria eram mulheres... mas num dia de viagem a Domingos Martins, fomos nos hospedar na pensão da sua avó e eu vi seu pai atendendo... me apaixonei de cara. Estamos juntos até hoje... deu super certo!
-Sério? E por que você nunca contou? Eu estava incrédula.
-Sim, namorei um monte. Curti bem a minha vida.
-E você se apaixonou por alguma mulher?
-Sim, mas não deu muito certo também.
-Que legal! Papai sabe?
-Sim, ele sabe de tudo. Edu não sabe da Cris?
-Sim, falei com ele. Ele só não sabe quem é a Cris, mas sabe que eu am... amei uma mulher.
-O que vocês duas estão fazendo aqui escondidas? Perguntou Geovana entrando no quarto e se jogando na cama.
-Não estamos escondidas, só queria conversar com minha mãe.
-Tia, Lê. Você aconselhou a sua filha a não se casar com o curativo?
-Para de chamar o Edu assim! ele não é curativo, ele é o soro. Briguei com minha amiga.
-Curativo? Soro? Do que vocês duas estão falando?
-Nada relevante, mãe.
-Tia, ela não ama o cara; vai se casar com ele porquê?
-Infelizmente não podemos fazer nada, se ela quer, não posso impedir.
-Mas tia, você não acha que é um absurdo?
-Não posso se meter nisto! Meu pai bate na porta.
-Amor, a Paula chegou. Estávamos esperando a Paula para jantarmos.
Fomos em direção a sala e eu fui cumprimentar a Paula.
-Meu deus! Você estar maravilhosa!
-Ah, tá! Já olhou no espelho? Falei com ela.
-É, acho que não tem espelho na casa dela. Falou Geo, praticamente babando na Paula. Mas como ela falou baixo, só eu ouvi.
-Esta é Geovana. Geovana, esta é Paula.
-Prazer! Disse Paula.
-O prazer é todo meu! Geo falou toda galante pra cima da Paula.
-Então, vamos jantar?
-Cadê a Sofia? eu perguntei.
-Estar em casa. Respondeu somente.
A conversa foi interessante. Conversamos sobre planos e projetos, meus, do Edu, da Geo. Parece que pessoas mais velhas gostavam de conversar sobre o futuro dos mais novos. O celular do Edu tocou e ele foi atender; eu não sinto ciúme dele, confiava até demais, mas aquele telefonema me irritou. Eu fui na cozinha buscar a sobremesa quando ouço ele ao telefone:
-Sim, eu vou ao Brasil.
-...
-Eu preciso falar com ela, não consigo nem olhar na cara dela.
-....
-Por que não posso? Olha, estou cansado das suas ameaças. Eu só queria saber se ela é minha filha, acho que eu mereço saber disso.
-...
-Como assim? você não pode me culpar por isso. Você sabe muito bem que eu não fiz por querer.
-...
-Sim, mas estou me sentindo culpado.
-Edu? Ele se virou pra mim e desligou o telefone.
-Que foi, amor?
-É aquela mulher de novo? perguntei meio irritada.
-Sim, era.
-Como assim ela está te ameaçando?
-Ai, amor. Nem compensa mexer. Percebi que ele queria encerrar o assunto.
-Por que toda a vez que começamos a falar sobre este assunto você quer cortar ele?
-Por que ela é casada! Você acha que eu me orgulho de ter trans*do com uma mulher casada?
-Poderia ter falado, eu não iria te julgar... e você sabe.
Os dias foram passando e eu estava preparando meu psicológico para retornar ao Brasil, depois de dois anos.
Estava no meu carro quando vejo o carro da Sofia entrando num motel. Meu sangue ferveu. A vontade era entrar lá e esganar aquela ordinária, mas o que mais me irritou foi ver com quem ela estava: Alessandra.
Eu não estava acreditando! As duas sabiam que eu fazia terapia até hoje por causa da cena que presenciei, anos atrás...
-Que porr* é esta? Eu cheguei em casa e vi a Sofia no meio das pernas da Alessandra. eu queria matar as duas, mas simplesmente pedi para as duas se vestirem e saí.
-Paula? Olha, me perdoe! Suplicava Sofia, depois de quase um mês a ignorando, ela foi ao escritório falar comigo. Me esperou até eu falar com ela.
-Me poupe dos seus pedidos de desculpas!
-Amor, eu te amo! Aquilo não vai se repetir, te juro!
-Não consigo apagar aquela cena da minha mente. Não dá!
-A gente faz terapia, mas não posso ficar sem você. Ela chorava implorando pelo perdão. Acho que foi a pior coisa que eu fiz na minha vida. Fizemos terapia e tudo, fiquei traumatizada, mas consegui liberar o perdão. Cheguei muitos dias em casa nas pontas dos pés, pra ver se pegava alguma coisa. Fiquei paranoica. Tive que tomar remédios controlados para não enlouquecer. Depois de muito tempo consegui manter uma vida “normal”, mas agora eu via a história se repetindo; não sei se aguentava aquilo de novo.
Fiquei com tanto ódio, que se eu entrasse naquele motel, certamente faria algo que iria me arrepender depois.
-Posso falar com você? Liguei pra Letícia.
-O que houve, Paula? Você está chorando?
-Acabei de ver a Sofia entrando num motel.
-Calma! Me fala onde você estar que vou até você.
-Tá bom. Falei o endereço e Letícia chegou bem rápido. Parecia até que ela estava por ali, pois não demorou nem meia hora e lá estava minha amiga.
-Você tem certeza que é ela? Ela me perguntou querendo, talvez, dizer que me confundi.
-Era ela! E quem estava com ela era a Alessandra, a esposa da Cris.
-Meu deus! Vamos embora! Fui embora e não queria ver a Sofia. Estava com certo ódio da Alessandra; ela não podia fazer isto comigo. Eu até podia esperar da Sofia, mesmo sendo muita sacanagem, mas da Alessandra era mais complicado.
-Amor, vamos perder o voo se você enrolar mais! Disse Eduardo.
-Não tenho certeza se quero voltar ao Brasil, não agora!
-Amor, você não vai encontrar a tal mulher, relaxa! Eu estarei ao seu lado. Disse todo carinhoso.
-Tudo bem. Vamos!
Geovana veio conhecer o Espirito Santo comigo e com Edu. Era impossível não pensar na Cris. Voltar ao Brasil era reviver tudo o que eu tinha vivido com ela.
-Oie! Chegamos ao aeroporto e meus pais e meu irmão estavam nos esperando. Abracei forte o Gui, estava com muita saudade dele.
-Oi! Ele me levantou no abraço e me rodopiou. O menino parecia que tomou fermento; estava enorme.
-Eu te amo! Estava com muita saudade também.
-Eu também te amo!
-Este é o Eduardo, meu namorado e esta é a Geovana. Apresentei os dois à ele.
-E ae! Foi só o que o Gui disse; parecia não ter gostado do Edu. Já com a Geovana foi todo fofo. Tive que falar pra ele que ela não curtia homens.
- “Meu Deus, Que mulher linda” Michelle pensa ao ver a esposa preparando o café da manhã. Não resistiu a cena e agarrou a mulher por trás e foi com as mãos direto nos seios da loira.
-Ai, que susto! Disse Julia tentando não deixar as panquecas queimar.
-Já te falei que te amo hoje?
-Já, mas não me importo em ouvir de novo. Julia virou de frente para a esposa.
-Te amo, te amo e te amo! Disse dando selinhos na esposa.
-Também te amo! Disse Julia se virando pra virar a panqueca. Michelle beija o pescoço e vai desabotoando a blusa social que a esposa estava vestindo.
-Você desse jeito, me da um tesão! Michelle fala sussurrando no ouvido da mulher.
-Mih, as panquecas vão queimar... Julia fala tentando afastar a mulher com a intenção de ter o controle do corpo, mas Michelle com uma mão no seu seio e a outra no sex* por cima da saia, ficava difícil manter o controle.
-Depois você terminar! Michelle morde a orelha da loira e desliga o fogão.
-Amor, nãooo daah! Nós vamos se atrasaaaar! Julia não conseguia se controlar e já rebol*va nas mãos da morena. Michelle viu que a esposa conseguiria fugir, puxou a blusa dela estourando os botões que faltavam. Sabia que aquilo faria a mulher pegar fogo. Michelle conhecia muito bem a esposa, sabia que ela as vezes gostava de ser pega com força. Empurrou a esposa na geladeira com certa força, imprensou o corpo dela com seu corpo a tirando do chão. Colocou as pernas da esposa em sua cintura e a levou para a bancada; do jeito que estava, ficava difícil mexer no sex* da mulher.
-Gostosa! Você gosta de ser fodida com força, né? Vou te foder forte! Puxou os cabelos da loira, que já estavam amarrados, deixando seu pescoço livre para ser explorados. Afastou a calcinha da esposa e gem*u. Ela estava completamente molhada; penetrou dois dedos com certa força, na verdade foi sem cerimônia mesmo!
-Aiiiiihh... Aaarr! Michelle viu que a esposa não ia demorar pra goz*r e também nem podia demorar. Já estava virando rotina saírem de casa em cima da hora. Não queria que a mulher se atrasasse, ela sempre foi pontual e ficava brava por se atrasar. Não iria brincar, fez ela goz*r logo. Não se conteve em ver a mulher gem*ndo e goz*ndo, levou as mãos no seu próprio sex* e gozou.
-O que vamos fazer na casa da sua mãe, hoje? perguntou uma Alessandra irritada.
-O Carlos chega hoje e mamãe vai fazer um jantar e quer que todos estejam presentes e estou com saudade do Carlos. Cris responde já preparando a bolsa da filha. Aquilo passou a ser parte da sua vida, rotina... agora não era só ela, agora Alice era responsabilidade dela, já que a Alessandra nem pegava a menina no colo. Não entendia aquilo... porque ela engravidou? Não se lamentava por ter uma filha agora, mas se lamentava por não ter conseguido ficar com a sua morena. As vezes era impossível não pensar na garota. Doía muito saber que ela estava longe; sabia que ela estava namorando, o pai da Gabi havia falado. Ficou com ciúme, mas não podia fazer nada... estava naquela situação e nem coragem teve de acabar com aquilo ainda.
-Não quero ir!
-Tudo bem, você fica! Cris havia perdido completamente a vontade de tentar recomeçar com a Alessandra. a mulher se mostrava cada dia uma pessoa horrível. Não sabia o motivo de ter sido cega todos esses anos.
Mais tarde, quando estava se arrumando pra sair, Alessandra começa a se arrumar também.
-Pensei que você não fosse, você disse que não iria.
-Resolvi ir. Tem nada pra fazer aqui.
Alessandra ficou foi com medo. Carlos sabia demais, não podia dar oportunidade pra ele abrir a boca. Se ele abrisse, seria o seu fim. Todos estavam reunidos, sabiam que o jovem estava fazendo suspense iria apresentar a namorada dele. Todos estavam na sala conversando quando ouvem a porta ser aberta e Carlos entrar acompanhado de certa morena já conhecia da maioria presente ali...
Eu não estava com um pingo de vontade de ir na casa dos pais do Edu. Eu estava me sentindo mal; não tem aquele frio na barriga que dá quando temos um mau pressentimento? Pois é! Estava sentindo como se minha barriga fosse explodir. Era muito louco aquilo e eu não gostava nada, nada.
-Edu, tem certeza que quer que eu vá lá hoje? não estou me sentindo muito bem.
-Amorzinho, você está ótima. Você só está com medo de conhecer meus pais, porque você nunca fez isto. Mas não precisa ter medo, meus pais vão te adorar. Na verdade... minha família.
Chegamos no prédio e eu achei muito lindo o condomínio; Era muito luxuoso, chique demais. Subimos e quando ele abriu a porta e meu coração foi parou. Sério, senti ele parar ao ver quem eram os pais do Edu.
-Gabi?! Ouvi a voz da Michelle. A Cris estava com a filhinha no colo e não abriu a boca, só abriu os olhos como se estivesse visto um fantasma.
Fim do capítulo
taí pra quem não desistiu. apreciem
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bicaf
Em: 07/10/2019
Não desisti não. Continuo a acompanhar. Tal como a autora tbm ando ocupada, logo ñ tenho comentado. Espero que essa Alessandra tenha o que merece realmente que é ser desprezada por todos.
Resposta do autor:
Parece que os dias estão menores. Que correria! Mas hoje farei o possível pra postar um capítulo assim que chegar. Vou ensaiar com os meninos e viro a noite na história. Hj pensei no fim da Alê e não sei nao. Obg por não me abandonar .

Cynthia
Em: 06/10/2019
Nossa que capítulo foi esse.... não demore para continuar, estou louca para que a Gaby e a Cris fiquem juntas.
Resposta do autor:
Ah, eu só não posto todo dia pq precisa de tempo e tempo é o que eu não tenho. Mas eu não sei não hein. Será que tem jeito???
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Anny Grazielly
Em: 05/10/2019
Aiiaiaiai meu coração!!!! Por favor autora, que esse sofrimento nao demore muito ... quero ver as duas antes da s capitulos finais.... que a Cris descubra logo que essa filha nao eh dela e sim do seu irmão.
Resposta do autor:
Bem, a nossa loira vai sofrer ainda mais quando descobrir. A pequena Alice é tudo pra ela e descobrir que nao e sua filha... A fará sofrer muito. Estou com muita dó da Cris.
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Brescia
Em: 05/10/2019
Boa noite mocinha.
Eu já imaginava que a mulher que o Edu falava fosse a SAFADA DA ALESSANDRA (que raiva dessa mulher!!!), mas vc foi muito esperta em chamá-lo pelo segundo nome e a Michelle tinha razão em desconfiar do irmão da Cris. Nunca vi tanta sacanagem com uma pessoa como vi com a Cris, só a Gabi não a apunhalou. Se eu fosse ela, sumia e não dava o endereço. Quem tem amigos como eles, para que inimigos.
P.S: capítulo maravilhoso!!!
Baci piccola.
Resposta do autor:
Eu tinha falado pra vc que a Alessandra merecia tomar um belo chifre! A bicha e ruim por natureza ou eu criei uma vilã sem igual. Mas tô morrendo de dó da Cris... Quando ela descobrir bom tudo, vai ser decepções atrás de decepções.
Obrigada pelo "capítulo maravilhoso" , estava devendo um capítulo digno pra vcs.
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