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Entre o amor e a amizade por Andreia Silva

Ver comentários: 1

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Palavras: 2899
Acessos: 1418   |  Postado em: 23/09/2019

Capítulo 19

 

 - Sam.

 - Chegamos ao restaurante e fomos para uma mesa o local era aconchegante com características rústicas e comidas artesanais, pedimos uns aperitivo e suco já que não podia beber minha filha achou melhor todas tomarmos a mesma coisa, ficamos conversando e de repente Sam ver uma mulher se aproximando da mesa  e fala:

 - Boa Noite.

- Boa Noite, Marina. – Vejo Carol falando com a voz ríspida.

- Que maneiras de falar Carol, até parece que sua mãe e sua madrinha não ensinaram bons modos.

- Quando olho para aquela mulher elegante e bonita, sinto um arrepio em meu corpo e uma sensação ruim, mas não falo nado. – De repente ela se vira para mim e fala:

- Sempre linda Sam.

- Obrigada.

- Pelo visto, Mel tinha razão sobre sua perda de memória.

- Você a conhece?

- Sim, somos amigas e no passado quase namoradas.

- Quando ela fala aquilo com um tom de deboche na voz, sinto que a mesma não parecia uma boa pessoa.

- Mel.

- O dia foi cansativo e agora estava cobrando do meu corpo os dias que não dormia direito e tudo que mais queria no momento era minha banheira e minha cama e claro o carinho da minha esposa, os dois seria mais fácil já o carinho e dormir abraçada a Sam era problema, mas iria esperar já que demoramos anos para enfim ficarmos juntas em todos os sentido penso nisso e passa a mão na nuca e nas têmporas, pois estava sentindo o começo de uma enxaqueca, desligo as coisa e vou para o jantar com minha família.

- Sam.

- O momento fica tenso na mesa e para melhorar pergunto se não queria jantar conosco, esperava que a mesma não aceitasse e fosse embora, pois a minha filha ao que parecia não gostava da tal mulher a mesma fala que ficaria e senta ao meu lado, assim que se senta junto à mesa conosco, sinto minha filha olhar para Júlia como se dissesse que foi uma péssima ideia.

-Então como está Sam?

- Bem e você?

- Ótima. – Assim que ela fala isso sinto meu coração acelerado e uma explosão de sentimento dentro de mim e quando viro vejo Mel encaminhando para a mesa estava trajada com uma blusa de alcinha e uma saia de napa e calçando um scarpin e um blazer que trazia na mão, ela se aproxima da mesa e vejo Marina a olhar com luxúria e com amor para aquela que até então era minha esposa vejo a desejar boa noite a todos e abraçar aquela que era sua amiga, como Marina estava ao meu lado Mel ficou ao lado de Carol e fazemos o pedido em determinados momentos percebia que Marina tentava monopolizar atenção somente para si, mas Mel sempre dava um jeito de nós colocar a par das conversas. – Assim que chegam nossos pedidos observo que Mel estava sempre passando a mão na têmpora e seu ar era cansado e notava também que a mesma estava se esforçando já estávamos quase no final do jantar quando a mesma pede licença que precisa ir ao toalete.

- Mel.

- Minha dor de cabeça tinha aumentado gradativamente e pedir licença para ir ao toalete, estava lavando o rosto quando sinto a presença de Sam ao meu lado.

- Está tudo bem contigo Sam?

- Que susto Mel, está sim.

- Não. – Minta estou percebendo que desde que chegou está impaciente e cansada.

- Para falar a verdade estou com dor de cabeça.

- Vamos embora então.

- Não até terminarmos esse jantar. – Sam se aproxima de mim e dá um abraço e ficamos olhando nossa imagem refletida no espelho do toalete.

- Marina.

- Estava indo jantar com Adam quando de repeti vejo Sam e família em uma mesa, entro em contato com Adam imediatamente e desmarco para não corremos o risco de saberem que estamos juntos, decido se aproximar da mesa onde estavam sentadas e falo como sempre a chata da filha de Sam foi ríspida e respondi no mesmo tom, apesar de ter passado dias em coma não poderia de notar que ela era uma mulher bonita, sento na cadeira ao lado de minha rival e noto o quanto a filha dela me despreza e somente nesse momento percebo que Mel estava entrando no restaurante, assim que a noto penso em como poderia passar anos mais ela sempre teria aquele olhar meigo e gentil, sinto raiva de como nunca a conseguir fazê-la me amar.  Determinado momento Mel pede para ir ao toalete e Sam vai atrás e tento puxar conversa com as duas idiotas que tinha ficado na mesa comigo e fico com os pensamentos todos voltado para o local onde Mel estava, até que sou tirada de meus pensamentos quando Carol fala comigo:

- Deixa as minhas mães em paz, acho que não percebo seu jogo, pode até enganar minhas mães, mas a mim não.

- Vejo a namorada dela pedindo para ela ficar calada e a mesma responde que não ficaria.

- Sinto minha paciência indo embora tento fazer papel de vitima, mas com aquela garota não tinha jeito ela me odiava e o sentimento era mutuo, estava louca para ir ao toalete ver o que as duas estavam aprontando mais preferir esperar.

- Carol.

- Nossa noite estava ótima foi somente àquela mulher chegar que o clima mudou, ela não me entrava, poderia enganar a tia Mel, mas a mim nunca, mamãe antes de perder a memória morria de ciúme daquela amizade, pois achava que ela ainda nutria um sentimento de amor pela tia Mel e tinha que concorda que era, quando estava perto dela fingia ser uma pessoa por trás mostrava sua verdadeira face, mas um dia essa mascara dela iria cair e sei quando isso acontecer minha tia vai sofrer, pois a amizade das duas já dura há anos. – Observo que a mesma estava impaciente com a demora de minha mãe e tia Mel, pois ficava olhando direto para a entrada do toalete, minha namorada estava apertando minha coxa com cada alfinetada que dava em Marina, tentava tirar a mão da minha namorada da coxa mais a mesma colocava de volta, não via à hora daquele jantar terminar e se livrar daquela pessoa, quando vejo minha tia e mãe vindo em direção a mesa sorriu e fico mais aliviada.

- Sam.

- Assim que sentamos a mesa falo: - Vamos pedir a conta Mel está com dor de cabeça e cansada, marcarmos outro dia para terminarmos essa conversa.

- A senhora está bem tia Mel?

             - Sim, amor apenas uma dor de cabeça.

              - Nisso Marina assinala para o garçom e pede a conta, na hora que a conta chega Marina faz questão de pagar, mesmo todas sendo contra a mesma disse que seria um prazer já que a companhia valeu a pena, estávamos indo para o carro e Marina pede carona a mim e a Mel, pois a mesma alegou que ainda não teve tempo de alugar um carro,queria ir logo para casa, pois percebia que Mel estava mal dava para perceber em seu semblante a força que estava fazendo para ser simpática.

              - Despeço de todos e assim que o carro de Mel e trazido pelo manobrista e entramos no carro Mel vai para o banco do motorista, na mesma hora impeço e peço para a mesma ir no banco de trás e Marina ir comigo na frente, achei que a mesma iria fazer isso, mas nada a mesma foi atrás e pediu que Mel deitasse em seu colo, minha esposa olha para mim como se pedisse autorização pelo retrovisor e dou um sorriso e a mesma deita a cabeça no colo daquela mulher que para mim era estranha e sentia que a mesma não gostava de mim, sentir ciúme, pois queria está ali fazendo carinho em Mel, sei que tenho sido uma péssima esposa e agradeço a Deus por Mel ser paciente.

             - Marina.

             - A dor de cabeça de Mel caiu como uma luva, pois assim teria a mesma mais próxima e poderia fazer carinho nela sem levantar suspeita, começa alisar os cabelos dela e a mesma fecha os olhos e continuo com o carinho até que noto que Mel ressonava baixinho e sorriu feliz.

             - Marina, você ama a Mel?

              - Sim, amo como uma amiga.

                 - Então. – Onde está hospedada?

                  - Palace.

                  - Ok. – Marina quanto tempo conhece a Mel?

                  - Desde os seis anos a gente cresceu junta. – Por quê?

                  - Nada em especifico então quer dizer que quando conhece a Mel, você também me conheceu?

                  - Sim, sua tia era vizinha da Mel e eu sempre estava com ela.

                    - Sabe como eu e Mel, começamos namorar?

                   - Creio que depois que ela e Paola terminaram.

                   - Você conhece essa Paola?

                    - Sim, por quê?

                    - Mel não gosta de mencionar o nome dela.

                    - Ela te suas razões.

                    - E onde ela está?

                    - Você não lembra mesmo, não?

                    - Não.

                    - Paola morreu em um acidente o jatinho que ela vinha caiu na serra.

                    - Sam fica calada ao escutar aquela noticia e mesmo sem querer lágrimas caem dos seus olhos.

                   - Por que chora Sam?

                  - Saber que Mel teve uma perda dessas assim, sei que elas estavam noivas.

                  - Mel se culpa por que nunca correspondeu o amor que a Paola tinha por ela, pois amava você e nunca foi correspondida.

                   - Como assim?

                   - Ela sempre te amou desde adolescência quando você engravidou e se casou ela perdeu as esperanças e seguiu em frente, Paola amava ela e queria construir uma família e Mel não queria aquilo ainda e as duas sempre estavam brigando sobre isso e na última briga Mel decidiu a casar com ela e não tenho tantas informações, pergunte a sua esposa.- Nisso chegamos no hotel onde a mesma estava hospedada e vejo ela colocando a cabeça de Mel no banco e tendo o cuidado de não acordá-la e antes de descer vejo-a dando um beijo quase próximo nos lábios de Mel e sinto raiva e penso: - Quem ela pensa que é para beijar minha esposa.

           - Boa noite Sam a noite foi maravilhosa, cuida dela que amanhã pelo que conheço dela estará destruída.

           - Não precisa se preocupar cuidarei. – Assim que vejo Marina descendo do carro, dou partida e sigo para casa o caminho começo a pensar em tudo que tinha ouvido daquela mulher e sinto muita dor por Mel saber que agora eu estava causando novamente uma dor nela me dava uma sensação horrível de perca e olho no retrovisor e a vejo dormindo.

            - Desculpa Mel vou melhorar os sentimentos que tenho e te recompensarei por todas as lágrimas que estou causando em você.

             - Chegamos em casa e desço no carro e vou chamar Mel e a mesma desperta.

             - Onde estamos?

              - Em casa, consegue andar?

              - Sim, desculpe.

              - Por quê?

              - Você está fazendo isso era para eu cuidar de você e está acontecendo ao contrário.

              - Somos casadas e que eu saiba falamos na saúde e na doença até que a morte nós separe.

               - Mel sorrir e diz: - Somente você consegue tirar o melhor de mim.

                - Vamos entrar precisa dormir, nisso entramos em casa e ajudo Mel a subir para o quarto assim que chegam nele a coloco na cama e a mesma deita.

                  - Precisa tomar banho e tirar essa roupa te ajudo. – Mel se senta na cama com minha ajuda e começo a tirar sua roupa, não pude deixar de nota o corpo dela as curvas, o tamanho dos seios cabiam perfeitamente em minhas mãos e aquele pescoço dela era a minha tara adorava dormir naquele lugar.

                   - Mel.

                  - Após sairmos do restaurante lembro apenas de colocar a cabeça no colo de Marina e dormir e quando acordo estou na minha casa com Sam chamando e ainda estou com dor de cabeça, Sam me ajuda a chegar no quarto e vejo seu olhar perdido ao tirar minha roupa, como não queria constrange-la falo:

                - Sam, não precisa troco de roupa sozinha se isso estiver incomodando.

                 - Claro que não Mel somente fiquei distraída e com a mente longe de repente.

               - Não quero incomodá-la posso tomar banho sozinha.

               - Te ajudo sem problemas.

                - Acho melhor não, se levanto da cama e deixo uma aturdida Sam e entro no banheiro e assim que chego nele sento no chão próximo a banheiro e penso: - Meu Deus Sam me despreza que nem me tocar ela quer, tiro minhas roupas e ligo o chuveiro e fico lá sentindo a água caindo em minha cabeça e lágrimas se misturam a água.

                 - Sam.

              - Quando Mel se afasta de mim repentinamente sinto raiva e penso em ir atrás dela e perguntar o que houve, mas decido deixar aquele quarto e tomar um banho, pois não deixaria Mel sozinha quando a mesma não estava bem.

                  - Mel.

                 - Assim que termino o banho e entro no quarto encontro vazio e percebo que novamente estava sozinha e que Sam me abandonou vou para o armário de remédios que tinha em meu quarto e tomo dois comprimidos para dor de cabeça, seco os cabelos e visto um blusão e uma calcinha estilo box e vou dormir, pois precisava entrar no mundo dos sonhos ou nunca pararia de chorar, assim que deito na cama apago o abajur que ficava na cabeceira da cama e durmo imediatamente.

                - Sam.

                - Assim que vou para o meu quarto tomar banho meus pensamentos são remetidos para a atitude intempestiva de Mel em não deixá-la tocá-la como se eu tivesse machucando-a e são com esses pensamentos que entro no banheiro e fico pensando, assim que termino de arrumar após o banho vem uma imagem em minha mente.

            - Após o beijo que tinha dado em Mel em sua sala naquele dia, continue entrando em contato com a mesma e sua secretária sempre dizia que a mesma estava viajando e resolve agir como tinha a chave reserva da casa da mesma, decide esperá-la lá e fiquei observando o lugar e pensado o que tinha na cabeça. – Já passava das sete horas quando Mel chega em casa e como estava tudo escuro quando a mesma acende a luz e ver Sam sentada em seu sofá dá um grito.

           - O que está fazendo aqui?

           - Já que te ligo e não tenho resposta decidir vir pessoalmente.

           - Não me lembro de convidá-la.

           - Isso não importa para mim, simplesmente não posso agüentar mais seu aparente afastamento desde que nós beijamos.

           - Aquilo não era para ter acontecido.

             - Mas aconteceu e eu amei.

            - Sam já viu o que está falando até um dia desses morria de amores por Diego e agora quer que acredite que de repente começou a nutrir sentimentos por mim.

            - Mel meus sentimentos sempre existiram mais tive medo de se entregar.

            - Por favor, Sam. – Não acredito nisso.

             - O que posso fazer para acreditar.

            - Nada, eu te amo Sam, mas prefiro sua amizade, pois sei que seu amor nunca vai ser meu.

            - Você não pode colocar palavras em minha boca.

            - Deixaste isso bem claro no passado, quando foi dizer que Diego te traia e acabei beijando-a. – Nisso Sam se aproxima de Mel e a mesma se afasta.

            - Eu te amo,Mel.

            - Não ama está carente e se sentindo sozinha, não vou servir de bóia para sua vida. – Quando Mel se afasta da sala dando a conversa por encerrada e sai da sala e segue caminho para seu quarto, assim que entra nota a presença de Sam mais atrás. 

             -A gente ainda não terminou nossa conversa. 

             - Para mim acabou.

              - A nossa conversa apenas está começando. 

              - Sam não complica mais as coisas, por favor. 

              - Você que está complicando Mel, eu te quero e você me quer simples. 

              - Já disse que não quero perder sua amizade, não me ama está carente ou sei lá confundindo uma grande amizade por algo a mais. 

              - Nisso Sam se aproxima de Mel que tenta se afastar e Sam acaba a impressando na parede e fala: - Te desejo e quero sentir o que somente você pode dá. 

               - E o que seria? - Sam não deixa nem Mel terminar de falar e toma seus lábios em um beijo apaixonado. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia! Minhas leitoras. 

Desculpem meu atraso ao postar novos capítulos, espero que tenham uma ótima semana e desde já agradeço o carinho de todas. 

 


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Comentários para 19 - Capítulo 19:
Brescia
Brescia

Em: 23/09/2019

           Bom dia mocinha.

 

Então todas já sentem que a Marina é má, só a Mel que ainda não percebeu e só acreditará quando presenciar a próxima maldade dela . Espero que a Sam não caia na armadilha que está sendo preparada pela crudeglia.

 

          Baci piccola.

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