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Nossa canção inesperada por Kiss Potter

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Palavras: 6994
Acessos: 1996   |  Postado em: 22/09/2019

Capítulo 26 - FOGO! FOGO! FOGO!

 

Capítulo 26 – FOGO! FOGO! FOGO!

 

Pov Liz

 

Elas saíram da hidromassagem e vestiram as roupas apressadamente e ainda molhadas. Liz admirava o corpo de sua irritadinha com cobiça sem desviar os olhos dela por um segundo sequer.

Seu sex* latej*v* de fogo e desejo, estava com um tesão louco que nunca sentira antes. Tinha verdadeira fome, paixão, loucura por Lia. Desligou a banheira e as duas voltaram ao quarto entre beijos e abraços quentes.

Por sorte não encontraram ninguém pelo caminho. Assim que subiram as escadas, Lia declarou manhosa:

— Cuidado para ninguém nos ver assim. — Ela fugia de seus lábios e estava tão ofegante quanto corada, isso só aumentava o desejo em Liz.

— Eu não consigo mais pensar racionalmente! — A rockeira a recostou em uma das paredes do corredor e começou a levantar a sua blusa. Tinha a necessidade de sentir pele contra pele a qualquer custo. — Preciso de você, minha gostosa!

Lia parecia tão perdida em seus desejos quanto ela e ergueu os braços, se deixando despir, já não se importando com mais nada também. Com urgência por mais, Liz retirou a própria blusa, a abraçou apertado e engataram um beijo intenso e molhado.

— Vamos para o quarto! — Lia falou rouca sobre seus lábios, desvencilhando-se de seus braços.

Assim que ela afastou-se e começou a andar com aquele rebol*do decidido, Liz correu e grudou em suas costas, atacando a sua nuca com beijos e mordidas. Foi com uma satisfação incomum que percebeu como a pele dela se arrepiou com o contato.

Abraçou-a por trás e levou as mãos até os seios dela e os apertou sobre o sutiã, sussurrando:

— Eu quero foder você de todas as formas possíveis.

Ouviu quando um gemido involuntário escapou dos lábios dela. Adorava os gemidos safados e contidos dela.

Andaram coladas até o quarto e assim que finalmente entraram Liz o trancou na chave. Não iria suportar alguém atrapalhando aquele momento, não pararia por nada.

Precisava sentir aquele sex* quentinho, molhado e gostoso no seu. Sabia muito bem como enlouquecê-la.

— Senti tanta falta do seu corpo no meu. — A irritadinha falou, abraçando-a e lhe dando um beijo enlouquecido e carregado de paixão. Amava ouvir aquela voz de desejo. Liz a enlaçou pela cintura, sentindo as peles quentes e arrepiadas em contato. — Me fode!

Liz sentiu-se arfar com a declaração. Estava cada vez mais perplexa com a sua desenvoltura e ousadia para o sex*. Amava o fato dela conseguir ser tão romântica e apaixonada quanto uma louca safada naqueles momentos quentes e intensos.

— Você deixa doida, Liana — sussurrou sobre seus lábios e seus dedos coçaram ávidos por puxarem os cabelos dela. Tinha tara em fazer aquilo. Entranhou-os nos fios delicados dela e encheu a mão, puxando-os firmemente. — Vou comer você todinha, sim!

Pirou quando a viu fechar os olhos e morder o lábio inferior com a puxada. Mais uma vez Liz afundou o rosto em seu pescoço quente e ainda molhado e começou a lamber e distribuir ch*padas ali, não se preocupava se deixaria marcas, queria que todas soubessem que ela era sua e apenas sua.

As mãos de Lia correram para seu bumbum, apertando-o com vontade e desespero, aquilo deixou seu sex* ainda mais molhado, sabia que sua calcinha estava completamente arruinada.

Começou a descer os beijos e mordidas por seu colo e levou as mãos até o fecho do seu sutiã, abrindo-o rapidamente e revelando seus belos seios alvos e medianos.

— Você é linda. Incrível. Perfeita — declarou enfeitiçada pela beleza nua dela.

Sua boca aguou com a visão perfeita e sem perder tempo, levou a boca faminta até eles, ch*pando-os vorazmente. Reversava entre um e outro e arrepiou-se mais quando os sentiu eriçados e intumescidos em sua língua ousada.

“Que delícia de seios” pensou Liz desejosa por mais.

Parecia que algo químico e intenso acontecia quando suas peles se encontravam, eram parceiras perfeitas para o sex*, não podia negar. Jamais sentira aquilo tudo com qualquer outra mulher antes em todas as suas loucas aventuras.

— Aaahhh, Liz! — Ela gem*u, lhe puxando pelos cabelos para si e aumentando o contato. — Que delícia.

— Você é uma delícia!

Lia a puxou para a cama e fez menção de deitar-se, mas não queria isso agora. Desejava fazer algo primeiro e a puxou pela mão, detendo-a.

— Eu quero você de pé. — explicou quando a viu com o olhar confuso. — Vem cá!

Puxou-a para si mais uma vez e tomou seus lábios com vontade. Dessa vez foi Lia que a livrou do top que usava e com certa dificuldade o tirou já que estavam com as peles ainda molhadas. Assim que o fez, apalpou os seus seios com vontade sem que separassem as bocas.

Liz praticamente a devorava, roçando a língua na dela e a ch*pando com vontade por vezes seguidas. Nenhum beijo era mais gostoso e entregue do que o dela. Nenhum!

Suas mãos inquietas seguiram para o short e o abriu lentamente. Afastou-se e ficou observando suas reações enquanto seus dedos a invadiam lentamente por dentro da calcinha.

— Hummm... — gem*u desejosa quando a sentiu completamente encharcada. — Você está do jeitinho que eu gosto.

Lia mordeu o lábio e fechou os olhos, enquanto ofegava. Seus dedos ganharam vida e lentamente em uma tortura excitante, começou a pressionar seu clit*ris tão sensível. Ela ofegou e gem*u desejosa.

Retirou seus dedos de sua intimidade e foi descendo a sua boca pelo corpo sinuoso dela aos poucos, lambendo e mordendo sua pele, causando nela arrepios contínuos até chegar em sua barriga gostosa.

Pegou no cós do short e olhou-a de onde estava. Seus olhares se conectaram enquanto, lentamente, Liz escorregava a roupa por suas pernas lindas e carnudas. Rebolou a peça em qualquer lugar e encarou seu sex* lisinho e apetitoso. Era a visão do paraíso encarar sua intimidade tão linda e completamente derretida de prazer. Sua boca aguou. Queria ch*pá-la, mas queria que ela dissesse primeiro.

— O que você quer, Liana? — perguntou ainda a olhando.

— Você sabe o que eu quero. — Ela se insinuou levemente com o quadril.

— E o que é? — Insistiu. Gostava de ouvi-la lhe pedir. Ficava muito excitada.

— Me ch*pa, Lisandra!

Liz sorriu satisfeita e sentiu um arrepio perpassar por seu corpo. Primeiro beijou as suas coxas macias enquanto apertava o seu bumbum farto e quando voltou a olhá-la, ela tinha a cabeça pendida para trás e os olhos cerrados apurando os sentidos e sensações.

Sem mais conseguir se conter, a fez passar a perna pelo seu ombro, fazendo com que o sex* dela ficasse ainda mais exposto para o seu deleite.

— Você está tão molhadinha. Adoro quando fica assim. — declarou safada e lhe deu um beijo demorado no púbis.

— A culpa é toda sua. — Lia parecia agoniada pelo toque e começou a movimentar o quadril. — Me ch*pa!

Sem conseguir se conter, Liz beijou seu sex* quente e molhado e começou a passar a língua por seus lábios, sentiu que sua boca ficou completamente encharcada pela excitação dela. Não havia nada mais delicioso do que sentir o gosto e cheiro de Lia. Sugou e abocanhou com toda a saudade que estava sentindo daquilo nas últimas semanas.

Lia começou a rebol*r em sua boca de forma enlouquecida, com certeza estava com saudades disso tanto quanto Liz, sabia disso. Aprofundou ainda mais o contato do sex* em sua língua, apertando-a pelo bumbum e trazendo-a para si. Queria comê-la, devorá-la e fazer todas as sacanagens que sabia, uma vida era muito pouco ao lado dela, queria sempre mais.

Deixou sua língua firme e começou a estimular seu ponto sensível incansavelmente. Queria lhe dar um orgasmo do qual ela nunca esquecesse e assim ficou por algum tempo até que os gemidos dela começaram a ecoar impetuosos pelo quarto.

Cada vez mais Lia lhe mostrava um lado selvagem e faminto e os seus gemidos faziam parte disso, estavam se tornando mais safados e sensuais, o que lhe deixava queimando de tanto tesão.

Já sentia o corpo dela tremer com o prazer e parou, não queria que fosse assim tão rápido, sabia que aquilo a deixaria louca, ela sempre tinha pressa em goz*r. De fato, Lia a olhou impaciente e reclamou:

— Porr*, Liz! Deixa eu goz*r.

Ela estava completamente tomada pelo desejo o que aumentava ainda mais o seu. Queria muito roçar seu sex* no dela, mas ainda não estava satisfeita, queria prova-la mais.

Pôs-se de pé e a beijou com selvageria, fazendo-a sentir o próprio gosto e ch*pando sua língua com fome. Lia lhe abraçou fortemente, adorava senti-la tão entregue e excitada daquela forma.

— Você quer goz*r, Liana?

— Quero muito.

— Vou te fazer goz*r gostoso na minha boca.

Puxou em seus cabelos e começou a morder e lamber sua orelha, já havia percebido que aquela era uma zona erógena dela. Lia gem*u de satisfação e enlaçou o seu quadril com a perna. Sem perder mais tempo Liz a rebolou sobre o colchão e a colocou bem na borda da cama, fazendo-a abrir as pernas em seguida.

              Ainda de pé, agachou-se um pouco e mais uma vez Liz levou a boca até o seu sex*, voltando a saboreá-lo com vontade enquanto suas mãos acariciavam os seios eriçados dela. Lia retomou a excitação rapidamente e seu quadril ganhou vida, adorava quando ela se insinuava daquela forma tão livre e sexy. Sua irritadinha gostosa era mesmo uma mulher incrível e safada.

              Desceu uma de suas mãos até a intimidade dela e enfiou um dedo delicadamente e depois o outro. Viu que ela arfou mais e a olhou super excitada.

              — Você gosta quando estou assim dentro de você? — Liz perguntou com a voz rouca.

              — Eu gosto de tudo quando estou com você, sabe disso!

              Liz começou a fazer os movimentos de vai-e-vem e a admirou. Estocou os dedos nela profundamente, eles deslizavam com facilidade devido ao líquido que a lubrificava. Quando pressionou aquele ponto específico que a acendia ainda mais, levou sua boca até seu clit*ris e o estimulou intensamente. A queria caída e sem forças naquela cama.

              — Ah! Que saudades de fazer amor com você. — exclamou Lia, entre gemidos.

              — Goz* para mim, Liana! — ordenou e em seguida e voltou a estimulá-la com mais rapidez.

Foi com prazer que a ouviu urrar de desejo e se contorcer na cama, apertando os lençóis e mordendo os lábios. Era tão gostoso tomá-la daquela forma, sentir o gosto salgado de sua excitação. Novamente os gemidos intensos dela voltaram a tomar conta do cômodo, o que só despertou a libido de Liz ainda mais.

— Aaahh... Liz... eu vou goz*r! — Ela disparou entre suspiros e gemidos, o que a deixou ainda mais enlouquecida. — Não para! Mais rápido!

Lia adorava dar ordens durante o sex*. Ah! E como sentira saudades de fazer tudo aquilo com ela. Sem parar com as estocadas e com os movimentos de sua língua ela começou a tremer com a intensidade do orgasmo que se aproximava. Sabia exatamente como ela gostava, esfregou sua língua em seu clit*ris sem trégua e quando ela estava potencialmente mais enlouquecida lhe deu uma ch*pada certeira que a fez ir pelos ares.

Foi uma delícia sentir o líquido dela se espalhar por sua boca e sugou tudo que pode dela. Estava enlouquecida. Abriu os olhos a tempo de vê-la desencostar um pouco da cama com o clímax que acabara de ter.

O gemido foi alto e incontido, tão delicioso quanto safado, nele Liz pode perceber como aquela vez havia sido a mais intensa de todas. Lia jogou-se no colchão e deu uma risada leve de satisfação. Adorava aquele risinho pós-sex* dela.

Sem demora se pôs sobre o corpo molhado dela e começou a beijá-la. Lia passou as pernas por sua cintura e enlaçou os braços em seu pescoço, fazendo com que seus corpos ficassem colados. Liz pôs a testa sobre a dela, que ainda tinha os olhos fechados.

— Olha para mim! — A rockeira pediu em um fio de voz.

Lia abriu os olhos e assim ela pode ver o fogo neles. Passou a mão na face dela e a beijou mais uma vez, mordendo seus lábios de leve.

— Você é incrível. Senti falta disso, de você, do seu sex*...

— Eu também só pensava nisso! — confessou tímida. — Você me viciou e eu quero muito mais.

Pegando-a de surpresa, Lia trocou as posições rapidamente ficando por cima e sorrindo sapeca. O jogo parecia estar virando, riu satisfeita, deixaria ela fazer o que quisesse, sempre sentia prazer em seus braços e com seus toques.

— Eu quero você. Ainda estou com saudades.

— Sou toda sua! — exclamou emocionada e retirou o cabelo de sua face suada.

Elas se devoraram em um beijo molhado, apertado, cheio de línguas e ch*pões. Pareciam se devorar pela boca, sentira tanta falta desse contato que não limitaria nada. Era dela. Só dela e não queria estar daquela forma com mais ninguém em sua vida, precisava dela.

— Ah! Se o mundo não existisse além de nós duas em um quarto...

Liz desabafou emocionada. Sempre ficava sensível quando fazia amor com Lia. Tudo seria tão mais fácil se só aqueles momentos existissem, sem seus dramas e paranoias e toda a dor que sempre a consumiu. Tinha medo de estragar tudo. Lia passou a mão pela sua face e a olhou com atenção, ela parecia compreendê-la perfeitamente.

— Mas é tudo que fazemos dentro de um quarto que vai nos ajudar a superar tudo que vier pela frente.

Ela respondeu aquilo tão convicta e decidida que as entranhas de Liz comemoraram esperançosas. Sentia que com ela ao seu lado conseguiria superar muitas coisas e era justamente aquilo que queria. Precisava estar bem para conseguir ser uma pessoa melhor para si mesma e para ela.

 

Lia começou a beijar todo o seu corpo cuidadosamente, parte por parte. Provando-a literalmente. Foi uma delícia dupla tanto vê-la quando senti-la sugar os seus seios com vontade, ela os abocanhava com vontade. Liz entregou-se completamente naquele momento, queria ser fodida por ela como nunca antes e sentia o desejo dela em fazer o mesmo.

              — Me come! — Liz pediu arfante, não conseguia mais esperar um segundo, a queria estimulando seu sex*.

              — Adoro quando fala assim...

Ousada e estimulada por suas palavras, Lia começou a retirar a sua calcinha com os dentes e levantou o quadril ajudando-a, seu sex* pulsou ainda mais ao vê-la, estava literalmente pegando fogo.

Sem perder tempo ela abocanhou sua intimidade e a ch*pou intensamente. Estava tão sensível e cheia de tesão que foi impossível não fechar os olhos com o contato. Aquela boca tão gostosa enviou arrepios por todo o seu corpo.

Enlaçou os dedos nos cabelos dela e começou a rebol*r o seu quadril contra a sua língua firme. Hum... aquilo estava incrivelmente quente. Adorava sentir a boca dela lhe tomando de maneira tão safada.

O desejo, saudade e intensidade apimentavam aquele momento tão esperado por ambas. O sex* com ela sempre era incrível, mas naquela manhã tinha um quê a mais.

              — Hummm... que boca gostosa!

              Lia a olhou e sorriu safada, lhe presenteando com uma lambida digna e intensa, depois começou a provocar seu clit*ris com fome e rapidez. Não demorou para que os gemidos começassem a se formar em sua garganta, Lia era tão voraz e certeira.

Elas não estavam para muitas preliminares naquele momento, os corpos ardiam pedindo por um orgasmo e agora era sua vez de goz*r gostoso.

De repente ela a invadiu com seus dedos e começou a movimentá-los. Seu sex* pegava fogo com as sensações que sentia, amava aquela intensidade toda. A pele das duas em contato era algo químico e inexplicável, nunca havia ficado tão louca antes, queria cavalga-la, mas quando tentou inverter as posições, Lia não permitiu e sorriu maléfica.

— Agora é a minha vez! — disse enquanto saía de dentro dela.

Ela pareceu entender o que a rockeira queria e se pôs entre suas pernas, encaixando os sex*s avidamente. Liz sabia que aquela era a posição favorita dela e agora também era a sua.

Adorava sentir os sex*s coladinhos, roçando deliciosamente um no outro enquanto a via revirar os olhos de prazer, mas naquele momento era ela quem comandava tudo.

— Vou te foder, assim. — Lia sussurrou em seus lábios e lhe deu uma lambida sensual, surpreendendo-a. — Queria tanto isso.

— Faz o que você quiser, Liana. Me fode do jeito que você quiser.

Começaram a remexer os quadris um no outro rapidamente, Liz estava louca por um orgasmo e daquela forma sentia tudo ainda mais intensamente. Levou as mãos até o bumbum dela e a puxou para si com vontade e desejo.

O sex* dela estava tão quente e molhado, conseguia senti-lo no seu perfeitamente. Ficar por baixo nunca fora sua posição favorita até fazer amor com Lia. Porém, nada disso era mais a sua verdade absoluta e faria de tudo sem reclamar contanto que fosse com ela.

Liz sempre fora naturalmente ativa e dominadora no sex*. Era por isso que tantas meninas a procuravam e nunca se incomodou por ser usada daquela forma. Gostava disso, até porque sentia que as usava de volta para preencher os pensamentos. Até Lia. Tudo começava e terminava nela. Sua irritadinha gostosa.

— Aaahhh... Lia... isso... continua assim. — pediu afobada com os estímulos. Sentia seu sex* se lubrificando ainda mais a medida que sentia prazer.

Já estava às portas do paraíso quando Lia parou de mexer e declarou envergonhada:

— Eu queria tentar uma coisa.

Liz a olhou embasbacada e curiosa.

— O que você quer fazer? — perguntou acariciando sua face avermelhada e suada.

Ela hesitou por alguns poucos segundos e sussurrou tímida em sua orelha.

— Quero experimentar o 69.

Liz a olhou feliz e surpresa. Nunca haviam tentado aquela posição antes e ficou muito contente por ela ter pedido isso. Não esperava esse pedido, não mesmo. Mordeu os lábios e respondeu com a voz rouca:

— O que você quiser, gostosa. Eu faço tudo com você, não precisa ter vergonha.

Elas se beijaram avidamente com os corpos ainda colados e suados. Liz continuou deitada e pediu para que ela virasse de costas. Com cuidado foi subindo seu quadril enquanto a rockeira apenas admirava seu corpo carnudo se movendo sensualmente até que sua boca alcançasse o seu sex* lisinho e perfeito.

“Puta que pariu, caralh*, que delícia pegá-la assim” pensou safada.

Liz alisou seu bumbum farto e depois encheu suas mãos dele, beijou e mordeu de leve um lado depois o outro enquanto Lia apenas gemia, ela adorava carícias naquela região.

Suas mãos coçaram com uma vontade repentina, seu lado pervertido não se conteve de excitação e sem conseguir resistir mais, lhe deu um tapa estalado na bunda e ficou à espera de alguma reação dela.

— Aahh! — A irritadinha gem*u e virou a cabeça levemente para olhá-la e foi com satisfação que a viu com um sorriso lascivo de canto, aquela garota ainda a levaria à loucura.

— Tudo bem? — certificou-se mesmo assim.

— Tudo ótimo. Faz de novo!

As entranhas de Liz dançaram de satisfação e seu sex* pulsou, molhando-se. Deu outro tapa naquela bunda deliciosa e o gemido dela veio logo em seguida, sem esperar mais um segundo levou os lábios até o sex* tão exposto dela e o abocanhou com vontade. Ela já estava completamente molhada e excitada de novo, não perdeu tempo, queria fazê-la goz*r intensamente mais uma vez.

Finalmente sentiu sua boca macia e gostosa a tomar sem mais delongas e soltou um gemido de satisfação quando a língua dela a investigou. Queria fazer joguinhos com ela, adorava estimulá-la e levá-la ao limite, mas a saudade e desejo estavam lhes consumindo, o importante era aplacar aquele tesão que as tomava.

Lia começou a movimentar o quadril contra a sua boca enquanto gemia. Liz adorava aquela posição e com ela mais ainda. Era incrível poder dar e receber um estímulo tão gostoso ao mesmo tempo. Decidiu que a faria chegar lá primeiro e sua língua nervosa não lhe deu trégua. No entanto, era difícil se concentrar quando a boca dela também lhe tomava tão certeira e ficou mais enlouquecida quando as unhas dela começaram a arranhar suas pernas.

Gem*u seguidamente em sua intimidade. A cada dia que passava Lia ficava mais solta e desenvolta no sex*, sempre a surpreendendo com sua safadeza contida. Seu próprio quadril começou a ganhar vida, queria aquele orgasmo, precisava dele ou enlouqueceria.

Sua intimidade queimava de tesão e arrepios já lhe passavam pelo corpo quando Lia a fez gem*r realmente alto lhe penetrando dois dedos e lhe dando uma ch*pada daquelas. Seu gemido rouco ecoou pelo quarto, as duas estavam fazendo muito barulho, por sorte o quarto era bem isolado, caso contrário a casa inteira já as teria escutado.

Aquele momento estava tão incrível, intenso e ardente, não queria que acabasse nunca, mas o seu sex* não aguentaria muito mais, estava bem perto de goz*r deliciosamente como necessitava.

— Não para! — ordenou e em seguida voltou a ch*pá-la com urgência.

Sentiu quando ela gem*u contra a sua intimidade e sua língua encontrou um ponto bastante específico. Tudo aquilo misturado aos dedos habilidosos dela dentro de si foram o seu limite, seu corpo se contorceu na cama enquanto os espasmos de fogo e prazer lhe tomaram violentamente em um gozo forte e intenso.

— Aaaahh, Liana! — gem*u roucamente pelo nome dela como em uma súplica. Lia cessou os movimentos nela, sabia o quanto estava sensível.

 Se sentiu sem ar e abandonou a boca do corpo dela por alguns poucos segundos enquanto recuperava o fôlego. Aquele com certeza havia sido o orgasmo mais intenso da sua vida e soltou uma risada de satisfação. Seu sex* extremamente sensível e agora saciado. Porém, ainda não havia acabado, queria fazer sua irritadinha atingir o ápice pela segunda vez e imediatamente lhe tomou.

Mesmo goz*ndo primeiro, ficou extremamente envolvida no momento até que foi a vez dela começar a se contorcer e gem*r desejosa. Liana lhe deixava louca, sentir aquele quadril contra sua boca e língua cada vez mais rápido e forte lhe tirou do ar. Aquela garota ainda seria sua perdição, faria qualquer coisa por ela.

Mais uma vez, Liz levou suas mãos até o bumbum dela e começou a apertá-lo. Ch*pou-a com vontade até que os gemidos dela se intensificaram e finalmente sentiu o líquido do orgasmo escorrer por seus lábios e tomou-o completamente vitoriosa.

— Liz... aaahh... huumm...

Os gemidos de Lia eram a música mais linda que já escutara antes. Ela se transformava em uma pervertida junto de si e aquela era a melhor coisa que poderia ter pedido na vida.

Ela ainda ficou deitada sobre suas pernas e respirava fundo. A rockeira começou a acariciar o corpo suado dela e apalpá-la, era muito bom sentir a textura daquela pele tão alvinha e macia em suas mãos.

Aquela era uma mulher que valia a pena ter do seu lado. Uma mulher incrível e verdadeira que se importava com seu bem-estar e ainda era uma devassa na cama. O que mais poderia querer? Naquele momento e pela primeira vez em um longo tempo, Liz se sentiu completa. A esperança se fazia cada vez mais presente em seu coração, assim como o amor por Lia. Queria abraça-la e sentir seu corpo carnudo molhado e quentinho no seu.

— Vem cá! — chamou-a ansiosa.

Liz a ajudou a descer o quadril por seu corpo e a fez ficar deitada de costas para si, mas com as cabeças ao lado uma da outra. Beijou e lambeu seu pescoço suado e levou as mãos até os seios dela.

— Puta que pariu! — ouviu-a exclamar e sorriu. — Isso foi incrível.

— Gostou? — perguntou redundante. Era óbvio o quanto ela havia desfrutado do momento.

— Óbvio que sim, porr*! Que saudades eu senti disso.

Lia virou bem o rosto e as duas provaram o sabor uma da outra em um beijo quente e molhado. Ficaram curtindo uma a outra até que alguém bateu na porta do quarto e gritou lá de fora:

— Srta. Lisandra. Sua tia pediu para avisar que o almoço já está servido.

Era Silvia. Liz agradeceu e disse que já estavam indo.

- Estou morrendo de fome depois de tudo isso. – disparou Lia marotamente.

- Hum! Na verdade, eu também. Fiquei surpresa com você hoje. Me deixa cada vez mais doida.

- Você também me deixa doida.

Com mais um beijinho, as duas se levantaram e se vestiram rapidamente. Estavam ainda molhadas de suor, mas se enxugaram, lavaram bem o rosto e deram um jeito nos cabelos desalinhados. Tomariam um banho depois, precisavam se juntar à Luísa que as esperava para almoçar.

Ao saírem, viram que suas blusas estavam penduradas na maçaneta da porta. Silvia devia tê-las recolhido do corredor quando veio chamá-las. Imediatamente, Lia a olhou envergonhada.

— Você tinha que me despir no corredor — ralhou rabugenta.

— Não te vi reclamando na hora. — zombou de volta. Gostava de implicar com ela.

     Elas desceram até a sala de janta e mais uma vez, percebeu o olhar encantando da irritadinha quando viu as comidas na mesa e sorriu consigo mesma. Adorava aquele jeitinho dela. Na verdade, ainda estava para encontrar algo que não gostasse nela. Luísa as olhou pretensiosa. Parecia saber exatamente o que elas haviam feito a pouco tempo.

— Aproveitaram a hidromassagem?

— Sim, tia. Foi muito bom na verdade.

Respondeu marota e Lia a chutou por baixo da mesa. No entanto, a tia apenas sorriu, divertindo-se.

Luísa parecia mais do que satisfeita em ter a companhia das duas. Sabia o quanto ela era solitária e aproveitava sempre quando tinha alguém na casa. Percebia também os olhares preocupados e ansiosos dela a lhe pedir por uma conversa em silêncio. Sabia que precisava desabafar com ela também.

Assim que terminaram de almoçar já passava das uma da tarde e percebeu o olhar de sono em sua irritadinha. Levou até o começo da escada e falou:

— Eu vou conversar com ela agora. Vai dormir um pouco, vou passar um tempinho aqui com ela.

— Estou gostando de ver. — Lia a abraçou pelo pescoço e lhe deu um selinho. — Vou mesmo deitar. Conversa com ela direitinho, ok? Ela se preocupa com você.

— Eu sei. — Acariciou sua face e sorriu. Ela era tão sensível e compreensiva quando estava de bom humor. — Eu já subo.

— Não precisa se apressar. Fica um pouco com ela.

Finalmente ela subiu, deixando-as à sós. Ela já estava sentada no sofá grande e confortável à sua espera. Suspirou pesadamente. Aquela certamente seria uma conversa longa e emotiva.

 

***

 

Pov Lia

 

Revirou de um lado para o outro na cama, lembrando-se dos momentos com Liz mais cedo. Estava com um fogo e uma saudade enorme dela, o sex* não poderia ter sido de outra forma.

Finalmente havia criado a coragem de pedir para fazerem aquela posição. Já fazia um tempo que queria experimentar aquilo e não ficou decepcionada. Cansada, dormiu rapidamente sentindo o cheirinho de Liz na colcha.

Acordou já tarde, se sentindo completamente relaxada. Pegou o seu celular na mesa de cabeceira ao lado e viu que já passava das quatro da tarde. Olhou em volta e não viu Lia pelo quarto. Levantando-se foi até a varanda ler algumas mensagens que havia recebido. Haviam três conversas:

Cris: “Amiga, me envia um sinal de fumaça. Está tudo bem? Se resolveram? Estou preocupada.”

Lia sorriu com a preocupação da amiga e lhe respondeu prontamente:

Lia: “Está tudo bem. E sim, nós nos entendemos. Vamos voltar só amanhã, ok? Não sei exatamente que horas, mas vou perder aula. Rsrs. Bjs e obg pela preocupação.”

Depois viu uma mensagem de Pedro e olhou ansiosa pra ver o que ele queria.

Pedro: “Você me abandonou mesmo. Estou com saudades de conversar com minha mana. Está tudo bem? Estou precisando falar contigo. Vc anda muito misteriosa. O que tá rolando?”

Lia suspirou. Queria muito contar tudo a ele, mas o medo do julgamento lhe refreou. Precisava contar ao menos para ele primeiro, queria saber se poderia contar com o apoio dele primeiro antes de tomar qualquer atitude e falar com os seus pais. Não fazia mais sentido viver aquela relação escondida deles, agora mais do que nunca precisava assumir seus sentimentos para todos.

Lia: “Prometo que vou conversar logo com você, me dá só um pouco mais de tempo. Bjs!”

A Última conversa era uma mensagem de Vanessa. Lia pensou em ignorar a mensagem, mas quis ver o que ela havia digitado tanto.

Vanessa: “Lia, eu sei que não deveria ter feito o que fiz, acabei me excedendo. Sabia que você ainda estava louca pela Liz e não deveria ter me metido entre as duas. Eu espero que não tenha tido maiores problemas. Estou mesmo com a consciência pesada. Apesar de não ter sido nada amiga, eu não quero perder a sua amizade. Só me diz se está tudo bem. Estou preocupada com você. Liz parecia possessa naquela tarde. Desculpe estar me intrometendo, só quero o seu bem. Espero que me desculpe, um dia.”

Lia: “Está tudo bem, não precisa de preocupar. Depois nós conversamos.”

Lia havia ficado puta com o que Vanessa havia feito. Se aproveitara de sua confiança e fraqueza de momento para fazer aquela sacanagem. A viu “chorando” por outra e ainda fizera aquilo. Não conseguia mesmo entender. Por algum motivo, mesmo com o que ela havia feito, ainda assim, gostava dela, não sabia explicar.

Olhando ao longe e refletindo, viu Liz deitada na grama ao lado da casa. Seu coração se encheu de felicidade é prontamente foi até ela. Quando passou pela sala, Luísa estava lá sentada na grande poltrona e mexia no tablet. Percebeu que seus olhos estavam avermelhados.

— Dona Luísa. — chamou sua atenção preocupada. — Está tudo bem?

— Olá querida. Está tudo bem sim. E você descansou?

— Muito. Vi Liz lá fora, estou indo até lá.

— Ah sim! Vá até ela.

— Ela contou tudo? – Estava curiosa.

— Sim. — Luísa a olhou ansiosa. — Eu também fiquei preocupada. Entendi tudo o que você quis dizer ontem.

Elas ficaram sem silêncio por algum tempo até que a mais velha declarou inconformada:

— Até hoje não entendo porquê ele fez aquilo.

— Essas coisas nunca tem uma explicação, dona Luísa.

— Verdade, mas mesmo assim não consigo parar de pensar nisso. Mesmo depois de seis anos a pessoa mais afetada por isso tudo foi Lisandra. — Luísa arriscou um sorriso. — Vá até lá. Ela precisa de você.

— Ok. Estou indo.

Saiu da casa e foi se aproximando dela vagarosamente. Estava tão linda e com a expressão serena. Tinha os olhos fechados e viu que mexia os lábios suavemente. Percebeu que ela estava cantando. Chegou perto o suficiente e ouviu que era aquela mesma canção de sexta feira quando ela chegou bêbada em seu apartamento e a colocou para dormir.

Quando ia sentar-se ao seu lado, finalmente ela percebeu sua presença e virou-se em sua direção. Ficaram de frente uma para outra. Liz continuou cantando baixinho e viu que seus olhos estavam avermelhados.

As duas se abraçaram e Lia acariciou sua face.

— Está tudo bem?

— Sim. Estou me sentindo muito bem, acredita? Não sei porquê demorei tanto para conseguir falar sobre isso. Obrigada, foi tudo graças a você.

Lia sentiu-se emocionada com a declaração.

— Fico aliviada que esteja pensando assim. Me preocupo com você. Com essa culpa que carrega...

— Mas a culpa é minha, sim.

— Claro que não é. — Ali estava a conversa preocupante novamente. — Será que não pode aceitar isso?

— Tia Luísa quer que eu faça terapia. De novo! – A rockeira falou como se fosse a coisa mais absurda do mundo.

— Terapia? – perguntou surpresa.

— Sim. Conversar com um psicólogo. Ela já tentou isso assim que tudo aconteceu. Nunca me serviu de nada.

— Não serviu porque você talvez não deixou fluir. Eu acho muito válido conversar com um profissional.

— Acha mesmo? – Ela parecia desacreditada. – Eu acho uma perda de tempo.

— Você tem que se abrir. Dialogar. Passou muito tempo com isso guardado para si mesma. Faz mal.

— Eu sei, mas agora eu tenho você.

Lia emudeceu com isso. Sempre ficava boba quando ela falava aquelas coisas.

— Vou te ajudar sempre.

— Eu sei disso. Não preciso de mais nada.

As duas se beijaram emocionadas e ficaram deitadas na grama por um bom tempo. O sol da tarde não estava tão forte e o vento frio as refrescava agradavelmente. Uma paz as envolvia como nunca antes.

— Você cantou essa música quando fui te colocar para dormir na sexta feira.

— Qual música?

— There she goes.

— Eu cantei essa antes de dormir? Sério?

— Você cantava e sorria. Parece uma música especial.

— Minha mãe sempre tocava essa no vilão. Ela dizia que era a preferida dela.

— É linda. Estou vendo que você tem muito dela.

— Ela cantava e tocava muito. Foi uma coisa que sempre gostou de fazer. Por isso ela me incentivava tanto, mas eu nunca dei muita bola, mas foi a coisa que mais me ajudou quando tudo aconteceu. Eu tive de lidar com a perda dela e com a depressão do meu pai ao mesmo tempo. E quando ele se foi, me afundei em músicas, cifras, mulheres e bebidas.

Lia ouviu o desabafo dela silenciosamente. Agora entendia aquele jeito solto de antes. A relutância e tudo mais em se deixar levar em entrar em um relacionamento sério.

Elas ficaram deitadas, conversando até começar a escurecer. Combinaram de dar uma volta na cidade à noite. Luísa ofereceu o seu carro e recusou o convite de ir junto. Disse que queria deitar cedo e descansar, além de ter uns papéis a serem lidos. Liz não parecia muito disposta, mas insistiu que fossem passear um pouco para se distraírem.

— Bem que você podia ir dirigindo, nunca faz isso — falou quando se aproximaram da Range Rover branca da sua tia.

— Eu não sei dirigir.

Admitiu envergonhada. Sentia muita vontade de aprender, mas ainda não tinha tido a oportunidade. Liz parou de andar e a olhou descrente.

— Qual é, Lia! Mentira que não sabe dirigir.

— Eu juro.  Meu pai ainda deu algumas voltas comigo e até quis me dar um carro, mas eu preferi que ele juntasse o dinheiro para meu intercâmbio...

Intercâmbio! Só agora o assunto surgiu em sua mente. Ainda não havia conversado com Liz sobre isso. Quis contar tudo, mas aquele não parecia ser o melhor momento, não agora que haviam acabado de enfrentar tanto drama. Entraram no carro finalmente e ela deu a partida.

— Intercâmbio? — Ela agora parecia interessada. — É o seu sonho?

— É, desde muito nova eu planejo isso. Pretendia fazer um no final da universidade. Seria meu presente de formatura, mas precisamos juntar um dinheiro bom para isso.

— Pretendia?

— Pretendo, mas ainda estamos nos organizando para isso.

— Ah. Entendi. Que namorada mais inteligente eu tenho.

As duas sorriram uma para a outra e Lia ligou o rádio como sempre e escolheu uma música de MPB para tocar.

— Quando voltarmos eu vou te ensinar a dirigir. É bom poder dividir a direção.

Animou-se com a oferta. Lembrou de que havia gostado bastante de dirigir quando o seu pai lhe deu algumas aulas. Pedro era quem já sabia dirigir muito bem desde os dezesseis.

Liz lhe levou até um restaurante chique que ficava bem no centro da cidade. Apesar de não fazer o estilo mais solto do qual geralmente frequentavam, o clima de lá era bem intimista e romântico, o que combinou bastante com o momento atual pelo qual passavam. Em clima de romance as duas jantaram e conversaram durante um bom tempo.

Ela pagou a conta toda e não deixou nem que visse o valor, fazia questão de arcar com tudo sozinha. Lia se sentia mal com esse tipo de coisa, mas não havia muito a ser feito, já percebera que dinheiro não era problema para Liz. Depois passearam de mãos dadas pelo centro da cidade. As ruas ali eram organizadas e bem iluminadas, com lindas praças.

Tiraram fotos juntinhas e abraçadas. Pela primeira vez, Lia realmente sentia como se fossem um casal de namoradas, mesmo que nenhum pedido oficial tivesse sido feito. Percebeu que haviam muitos casais gays juntos e as pessoas não pareciam se incomodar com isso.

Lá pelas dez da noite resolveram voltar para o condomínio. Estavam loucas uma pela outra e assim que se viram a sós no quarto voltaram a se amar de forma terna e romântica. Passaram boa parte da noite bagunçando os lençóis alvos da cama e dormiram já tarde, completamente nuas e satisfeitas nos braços uma da outra.

Acordaram lá pelas nove da manhã e já desceram arrumadas para seguirem viajem. Tomaram café-da-manhã com Luísa que estava apressada para ir a uma reunião de trabalho. Ela deu um abraço caloroso em Lia e disse o quanto estava grata por tê-la conhecido e fez Liz prometer que voltariam a visita-la em breve. Ela chamou o jatinho antes de ir e se despediram levemente emocionadas.

A volta pareceu ser bem rápida, chegaram na cidade por volta do meio dia e saíram o aeroporto direto para um restaurante almoçar. De táxi, foram para o apartamento de Lia. Ela não queria se separar de Liz ainda e meio incerta perguntou antes de sair do carro:

— Então a gente se vê mais tarde? — Queria prolongar o momento mais do que qualquer outra coisa.

— Com certeza! — respondeu risonha e passou a mão por sua face. — Eu te ligo, ok?

— Ok.

Deram um selinho demorado e voltou ao apartamento sorrindo feito boba. Se sentia tão alegre e solta, parecia que as duas últimas semanas não haviam existido de tão bem que estava.

Cris não havia chegado da aula ainda e resolveu esperar por ela enquanto estudava um pouco. Com certeza ela chegaria ávida por notícias e teria que contar tudo o que havia acontecido a amiga nos mínimos detalhes.

De fato, assim que ela chegou a primeira coisa que fez foi perguntar o que havia acontecido e feito uma boba contou sobre a carta, a morte dos pais dela e principalmente sobre a tia de Liz. Cris deu a sugestão dos quatro se juntarem à noite para comerem uma pizza e comemorem a volta das duas.

Liz tomou na hora quando falou com ela por mensagem. Depois de uma tarde de estudos intensa junto de Cris, as duas foram tomar um banho e se arrumar para esperarem seus amores. Lia esperou ansiosa pela chegada dela, parecia a primeira vez que marcavam algo, juntas. Era mesmo uma boba apaixonada.

Ela chegou antes de Alberto e assim que abriu a porta abraçou-a pelo pescoço lhe dando beijinhos e ficaram de amassos ali mesmo até Cris flagrá-las mais uma vez. Os quatro fizeram pizza em clima de romance e alegria, era muito bom compartilhar sua felicidade com aqueles dois. Cris e Alberto eram amigos maravilhosos.

Jantaram duas pizzas grandes e entre muito vinho e piadas, Liz lembrou-se do seu violão que estava no quarto de Lia e lhes deu um showzinho particular. Já era quase meia-noite quando finalmente foram deitar vencidos pelo cansaço. Na cama, as duas trocaram carinhos ousados até que o sono as tomou.

No outro dia acordou-se totalmente disposta para ir à aula. Já era outubro e estava assustada em como o semestre havia passado rápido. Depois da primeira aula puxada, correram para o pátio para se juntar a Liz e Alberto.

No caminho até lá sentiu seu telefone vibrar e olhou com expectativa, pensando ser sua rockeira, mas era Vanessa. Ainda ponderou desconsiderar a ligação, mas por algum motivo resolveu atender. Deixou Cris seguir e ficou para trás.

— Alô!

— Lia? — percebeu que ela parecia ansiosa. — Olá. Você está no campus hoje?

— Estou sim, por quê?

— Eu queria muito conversar com você. — pediu insistente.

— Olha, Vanessa. Agora não é o melhor momento. Poderia me dar algum tempo, por favor?

— Por favor, Lia. É importante...

— Vanessa, eu te disse que conversaríamos depois.

— Mas...

— Até logo!

Resolveu desligar de uma vez. Não queria ter de lidar com Vanessa ainda. Esperava sinceramente que aquilo não virasse um problema. A única coisa que importava era ficar de bem com Liz novamente, apenas isso. Apressou o passo para encontrar-se com ela.

Como de costume, Lia comprou os crepes e sentou-se satisfeita entre as penas e braços de Liz. Elas conversavam com Cris e Alberto sobre a semana de provas. Teriam que se ver pouco naquela semana. Entre uma conversa e outra o sorriso de Lia morreu aos poucos nos lábios quando percebeu Vanessa se aproximar de onde estavam.

Travou um pouco. A última coisa que precisava era de um outro embate cheio de vexame entre ela e Liz. Percebeu que sua rockeira também parou de sorrir e conversar. Seu corpo se retesou, sabia que ela também havia visto a ruiva vindo decidida em suas direções.

— Ah, qual é! — Liz exclamou enraivecida atrás de si. — Tá de brincadeira comigo.

— Bom dia a todos! — Vanessa cumprimentou simpática como se nada tivesse acontecido.

Somente Cris e Alberto responderam, enquanto o clima ficava mais pesado a cada segundo. Sentiu o incômodo de Liz atrás de si. Teria que agir rápido, não queria uma cena ali.

Ah! Vanessa ia se ver com ela direitinho caso decidisse fazer alguma besteira...

 

 

 ***

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite lindas... espero que gostem do capítulo.


Desculpem aí qualquer errinho, mas será consertado posteriormente. Como não quero causar ansiedade estou logo postando. Rsrsrs


Bjs!


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Comentários para 26 - Capítulo 26 - FOGO! FOGO! FOGO!:
Kiss Potter
Kiss Potter Autora da história

Em: 21/10/2019

No Review

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Elna Vale
Elna Vale

Em: 26/09/2019

Respirando fundo e procurando as palavras certas rs ..

Bom,acho q já estou refeita rs..

Meninasprecisei ler este capítulo em duas etapas rs...

Intenso heim?meus Deus rs

Mesmo se tratando d um capítulo erótico,vc não perdeu a sutileza nas palavras,o romantismo,a entrega natural que acontece entre duas pessoas que se amam...genial!

Quero escrever como vc um dia,sério mesmo!

Meus parabéns...perfeito a forma como vc tratou sobre um assunto tão delicado qto o suicídio,kmo mostrou o qto a ajuda d um profissional é algo importante e não frescura como muitas pessoas pensam...sou só elogios p vc,afinal já me tornei sua fã,posso?rs

Ah...tenho uma reclamação a fazer:pq vc termina o capítulo no melhor?faz isso não,até pq vc não solta nenhum spoiler nas redes sociais rs...

Bjs


Resposta do autor:

Eita... que comentário lindo!

Elna, querida. Você sempre me emociona.

Olha, fico feliz que tenha tido essa percepção sobre esse momento mais quente. Esses hots são necessários para mostrar o desejo e paixão entre elas, mas eu não quero jamais, que minha estória perca esse tom de romance que eu elaborei desde o começo, então fico aliviada em saber que consegui isso. Muito obrigada!

Sim, eu acho muito válido e importante tratar desse assunto. Não é brincadeira ou frescura. O mais curioso é que esses meus dois últimos caíram logo em Setembro, nesse mês da campanha amarela. É um assunto sério que tem que ser tratado de maneira devida. 

Rsrsrs... eu tenho que deixar a curiosidade e expectativa em vocês para o próximo, vai aprendendo isso logo. kkkkkkkk

Minha escrita é muito simples e eu nem faço isso muito bem, sou mais uma metida mesmo, mas fico muito feliz e emocionada que você goste. Own S2 S2 S2

Espero que goste do 27.

Beijinhos

 

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Aurelia
Aurelia

Em: 25/09/2019

Opa, digo quente, quente e quente... Finalmente sem segredos eu acho, entrega de ambas e lindo tudo. Agora é a vez a Lia correr atrás de contar pra família e pelo visto é onde pega, e essa agora da Vanessa? 

Volte logo adoro quanto tem capítulo novo. 


Resposta do autor:

Olá Aurelia

Rsrsrs... então, foi quente mesmo, não é? Sexo de reconciliação entre as duas não poderia ser diferente, a saudade, desejo, paixão... eita! Tudo fica ainda mais intenso. Que bom que gostou.

Você pontuou bem, agora Lia é a bola da vez com o seu drama de sair do armário. O que será que vai acontecer? Ai ai, eu estou nervosa já...

E a Vanessa, bem... estou postando o outro já agora mesmo, vem conferir o que rolou.

Como pedido, já estou aqui atualizando a estória e espero que goste!

 

Beijinhos.

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Brescia
Brescia

Em: 23/09/2019

         Boa tarde mocinha.

 

A Liz deixou um peso enorme que carregava para trás, ela precisava disso para ser feliz, ainda tem o senso de culpa, mas pelo menos dividiu um pouco com o seu amor. Será que a Vanessa irá falar sobre o intercâmbio?

 

       Baci piccola.


Resposta do autor:

Olá mocinha

Sempre bom te ver aqui pelos comentários, fico muito feliz.

Então, Liz finalmente decidiu dividir a carga, isso vai ser bom para ela. Aliás, para a relação das duas. Agora vamos entrar em um território mais neutro entre elas até que a próxima tempestade chegue. Lia se assumir para a família. Como será isso???

Se a Vanessa vai falar ou não, já estou postando o novo capítulo para você saciar a curiosidade... rsrsrs. 

Te espero no próximo!

 

Beijinhos.

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