Capitulo 22

 

 

 

Um mês depois

 

 

 

-Olá, Cris. Quanto tempo. Cumprimentou Marcelo.

 

-Oi, Marcelo. Verdade, tem muito tempo. Respondeu uma Hellen bem abatida.

 

-Temos que marcar o vôlei. Disse Marcelo. Pra Cris foi impossível não se lembrar da amiga. O coração apertou.

 

-E como estão os meninos? Cris queria mudar de assunto e também queria saber como estava Gabi, já que não a via desde aquele fatídico dia.                                          

 

-Ah, estão bem. o Gui está trabalhando lá na empresa e a Gabi foi ontem para os Estados Unidos. Ela conseguiu entrar em Harvard. Cris sentiu um baque. Como assim a Gabi tinha ido embora?

 

-Nossa, não sabia! Foi o que conseguiu dizer.

 

-Tenho de que se orgulhar, meus pequenos só me dão orgulho. Pensei que ela tivesse falado com você. Antes de ontem foi a despedida dela.

 

-Não, ela não me falou. A médica estava decepcionada; não queria que fosse como se não tivesse sido nada na vida da menina. Porr*! Ela estava sofrendo também, não era só a Gabi. Será que ela não merecia nem um adeus? 

 

-Está tudo bem Cris? Perguntou Marcelo ao ver o semblante da mulher mudar. Viu tristeza em seu olhar. Mas não deu tempo de Cris dar uma resposta, já que o elevador chegou no destino dos dois e Cris conseguiu escapar.

 

Cris entrou em seu carro, colocou a testa no volante e chorou. Chorou por toda aquela situação, chorou sentindo falta da amiga. Ela não culpava a Gabi por ter ido embora sem se despedir; ela até que a poucos minutos atrás, ficou brava, mas teve que entender a atitude da Garota... a situação não era fácil pra nenhuma das duas. Cris sabia que a Gabi estava certa. Ligou o carro e foi em direção ao hospital, a vida não parava. Chegou e a primeira pessoa que viu foi a irmã. Percebeu que a mulher havia emagrecido muito. A abraçou e tentava consolar a irmã.

 

-E aí, como você está?

 

-Péssima. Pior que ontem, com certeza! As mulheres entraram numa sala que foi improvisada para a diretora do hospital. Ela não deixava a morena sozinha um minuto. Por este motivo, improvisou uma sala ao lado do quarto da morena.

 

-A Mih é forte, vai sair dessa! Cris falou, mais com o intuito de confortar o coração da irmã do que como algo que ela acreditava. Sabia que a amiga era forte, mas foram duas perfurações no abdômen. Teve que fazer cirurgias para tentar reverter o quadro, mas até o momento a morena não estava respondendo. Aquilo era de se desesperar. Cris entra no quarto e olha pra morena, que estava inerte sobre aquele leito, sentiu o coração apertar. Higienizou as mãos com álcool e se aproximou da cama da morena.

 

-Acorda! Eu estou precisando tanto de você! Cris não teve nem tempo de falar tudo o que estava acontecendo, já que toda aquela avalanche foi no mesmo dia. A Julia está sofrendo, não é justo com ela. Não quero perder a minha irmã também! Acorda! Chorava segurando as mãos da morena, quando percebeu esta apertar sua mão. Olhou para o rosto da mulher e achou que foi apenas reflexo do corpo, mas sentiu o mesmo aperto e agora entendeu que ela estava voltando.

 

 

-Michelle! Michelle! Mih, fala comigo... suplicava. Julia havia ido na sua sala normal buscar uns documentos e não se encontrava no momento em que Michelle começou despertar.

 

-He...llen.

 

-Mih!!!

 

-O q...ue acon...te...ceu? Michelle perguntou confusa.

 

-Você não se lembra?

 

A morena fecha os olhos e se lembra de tudo o que aconteceu.

 

-Julia!!! Falou um tanto quanto alto.

 

-Calma. Ela está bem! Cris falou para tranquilizar a morena. Soube de tudo o que aconteceu naquele dia. Sentiu ódio do ex cunhado. Ele era um cretino; sempre se fez de bom moço, mas era um ordinário.

 

-Cadê ela? Perguntou com a voz um pouco firme.

 

-Ela estava aqui agora, só foi na sala dela pegar uns documentos. Ela até montou um escritório aqui do lado só pra ficar perto de você. Cris zombou.

 

-E esta cara ai, é só por minha causa ou tem outro motivo? Michelle havia se aprumado e encarava a amiga. Levanta a cama pra mim. Pediu

 

-Alê está grávida!

 

-Que bom! Você não iria se divorciar mesmo, só serviu como um empurrão.

 

-É meu. Lembra do processo de fertilização? Cris contou toda a história para a amiga e até que a Gabi havia ido morar nos Estados Unidos.

 

-Uau! Ela não vale nada. Porr*! Ameaçou tirar a criança se você não quisesse?!

 

-Sim.

 

-Que bicha escrota!

 

Enquanto as amigas conversavam, a porta se abre e Julia entra e quase caiu pra trás. Michelle estava sentada e conversando com a Cris. Mas Julia nem reparou no que elas estavam conversando, só viu a sua morena sentada.

 

-Michelle! foi em direção a mulher e a abraçou forte. Chorando diante do milagre, de ter a mulher de volta.

 

-Quem é você? Perguntou uma Michelle com cara confusa.

 

-Eu sou a Julia! Você não se lembra de mim? Pergunta de forma decepcionada.

 

-Não. Quem é Julia? Perguntou agora olhando para a amiga que estava sem entender até que a morena da uma piscada de olho pra ela. Cris balançou a cabeça segurando o riso e não acreditando na palhaçada da amiga.

 

-Como você não se lembra de mim? Julia estava quase chorando e não era de alegria por Michelle ter acordado, era desespero em não está na memória da mulher que amava.

 

Julia olhou para a cara da irmã e viu que tinha algo de errado. Espremeu os olhos e encarou a morena. Percebeu que ela estava fazendo hora com sua cara.

 

-Sua idiota! Eu desesperada aqui, achando que você não estava me reconhecendo e você fazendo hora com a minha cara?! Deu um tapa no braço da Morena.

 

-Aiiii... não bate! Fez cara de dengo. Cris vendo que as duas tinha muito a conversar, saiu sem que elas percebessem.

 

-Você não sabe o medo que fiquei de te perder... de nunca mais te ver, ouvir tua voz, sentir teu cheiro... Julia falava e passava a mão no rosto da mulher, ainda não acreditando naquilo.

 

-Eu fiquei com medo de nunca mais poder olhar nos teus olhos. Julia foi beijar a morena, mas esta não deixou.

 

-O que foi? Perguntou sem entender.

 

-Ah, Juh! estou a um mês aqui. Nem dente da pra escovar e você vem me beijar? Não mesmo!

 

-Pro seu governo, eu escovo seus dentes, te dou banho.

 

-Quer dizer que você se aproveitou de mim esse tempo todo? Levantou uma das sobrancelhas e encarou a loira de maneira abusada.

 

-Pode até perder a memória, mas a safadeza não perde. Riu. Julia estava adorando ver a mulher. Precisava chamar os médicos que estavam cuidando dela, pra fazer todos os exames pra saber se ficou alguma sequela, se estava tudo bem.

 

-Meu amor! Dra Patrícia entra no quarto e abraça forte a morena; foi o mais rápido que pode quando a Cris falou que a morena havia acordado.

 

-Tia! As mulheres choraram abraçadas.

 

-Olá! Henrique entra no quarto. sempre sério, ele foi e direção a Michelle e a abraçou apertado. Quer nos matar do coração, minha filha? Ele as tratava da mesma maneira. Nunca tratou as filhas de forma diferente de Michelle. Michelle era sua filha... ele a considerava, assim como a Dra Patrícia.

 

-Tio, Rick! Devolveu o abraço.

 

-Não faz isso. Não nos mate do coração!

 

-Eu amo vocês! Olhou com os olhos marejados para o casal. Julia entra no quarto com os médicos que estavam cuidando da Michelle.

 

-Vamos deixar eles trabalharem. Disse Dra Patrícia puxando o esposo e deixando apenas Julia pra acompanhar o trabalho dos médicos.

 

-Está ótima! Disse Dr Gustavo. Só vamos esperar o resultado dos exames e se tudo estiver ok, você recebe alta ainda hoje.

 

-Que bom! Estou cansada de ficar deitada aqui... a morena reclamou.

 

-Também, elétrica como você é, impossível não ficar entediada. Disse Dr Gustavo.

 

-Sabe a melhor coisa que aconteceu nisso tudo? Perguntou Dra Amanda depois que o Gustavo tinha saído. Vendo que as duas mulheres queriam que ela concluísse o seu pensamento, completou: Eu perdi uma forte concorrente! Michelle deixou a ala das solteiras. Hahahahahaha...

 

-E quem foi que disse? Perguntou Michelle com ar de espanto. Julia brava:

 

-Ah, é! Você é solteira? Perguntou apertando os olhos e olhando pra morena.

 

-Bem, ninguém me pediu em namoro, noivado, nem tampouco em casamento. Fez carinha de dengo e Julia sentiu desejo de beijá-la, mas se deteve diante da zoação de Amanda:

 

-Ai Diretora! Isto não é nem jogar verde, Colocou na parede com uma espingarda na mão. Kkkkkkkkkk...

 

Neste momento a porta se abre e Cris entra.

 

-Meu deus! Quando você vai me dar uma chance? Uma chancinha só! Perguntou a ruiva para a Cris.

 

-Cris, aproveita! Olha o mulherão. Michelle deveria ter ficado calada.

 

-Você acha, Michelle? perguntou Julia olhando séria pra morena.

 

-Ai, amor, estou brincando. Fez uma carinha fofa, Amanda e Cris perceberam que estavam sobrando ali.

 

-Bem, tenho que ir embora. A Alessandra tem a primeira consulta; vou acompanhar.

 

-Tchau. Responderam as três mulheres.

 

-Meu deus! Que mulher é esta?...

 

-Não adianta, Amanda! Cris é toda certinha. Falou Julia.

 

-Ela podia ser igual a você. Michelle não falou nada. Estava chateada pela situação da amiga. Aquele ser mais que desprezível que se chama Alessandra, só sabia atrapalhar a vida da amiga. Tinha que dar um jeito de fazer a amiga se livrar daquele encosto; não era possível!

 

-Preciso ir também. Tchau meninas. Amanda se retira do quarto restando só as duas.

 

-Agora você pode me beijar? Estou com saudade da sua boca. Perguntou a morena e a diretora se aproximou e deu um beijo, que se tornou intenso; viu que se não freasse a morena, não iria se conter diante do fogo que estava tomando seu corpo, parou o beijo.

 

-Quer namorar comigo?

 

-Tenho que pensar! Xô vê... quero!

 

-Eu te amo! Te amo tanto que até dói. Disse Julia com os olhos cheios de lágrimas.

 

-Amor, não precisa chorar... eu estou aqui óh, pra você! Toda sua... disse e intensificou mais o beijo.

 

-Amor, se controla. Julia pediu quando sentiu a mão da morena no seu seio dando um apertãozinho.

 

-Por quê? Perguntou uma Michelle indignada, diante do súbito afastamento da, agora, namorada.

 

 -Amor, você está com dois cortes no abdômen, e ainda está se recuperando. Você não pode fazer movimentos bruscos. Resumindo: não podemos fazer isso agora.

 

-Eu fico quietinha. Viro a princesinha do travesseiro.

 

-Você fica quietinha? Rah... só ficaria quieta se eu te amarrasse.

 

-Não seria uma má ideia! Puxou a loira pra mais perto de si e falou em seu ouvido sussurrando: você poderia me colocar de quatro pra você, me algemar na cama, colocar uma roupa de domadora e com um chicote me domar...

 

-Ahhh... não faz assim... Julia protesta; a morena falava e ia beijando, mordiscando, apalpando o seu corpo... daquele jeito ficava impossível resistir.

 

-Eu estou louca de vontade de dar gostoso pra você, esquece a cirurgia e me come gostoso! Michelle fala encarando a loira, que ficou fora de si, puxou a morena para a beira da cama a ponto de deixa-la com as pernas pra fora da cama; com as pernas aberta se encaixa no meio das pernas dela. O desejo de pegar a amada, era maior do que a racionalidade. A porta estava só encostada, alguém poderia entrar por aquela porta a qualquer momento isso dava mais tesão. resolveu não pensar. Desamarrou a camisola que ela estava vestindo, pois a morena, quando acordou, queria tomar banho de verdade e não deu pra ir buscar uma roupa pra ela, a ajudou no banho e colocou uma roupa do hospital mesmo.

 

-Isto é Loucura! A porta não está trancada. Gem*u ao colocar a mão no sex* da morena e senti-la completamente molhada. A penetrou, penetrou bem gostoso e mais gostoso ainda foi ouvir o gemido da amada bem pertinho do seu ouvido.

 

-Ahhhh... que... delicia! Vou.... goz*aar! Michelle apertou os lençóis da cama, jogando a cabeça pra trás e se libertando. Julia ao sentir seus dedos serem apertados pelas contrações que o sex* de Michelle fazia... não resistiu e gozou... segundos depois da morena, mas foi como um alivio. Queria que a mulher melhorasse logo pra poder fazer o que ela tinha pedido. Adoraria tê-la de quatro algemada... Aiiii. gemeu só de imaginar...

Fim do capítulo