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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 10

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Palavras: 3332
Acessos: 3266   |  Postado em: 18/09/2019

Notas iniciais:

Gostaria de agradecer à todas que chegaram até este capítulo final. 

 

Espero com sinceridade que tenham gostado deste conto. Peço desculpas por quaisquer erros que possam ter sido cometidos ao longo das 125.359 palavras aqui escritas!

 

Agradeço a todos os comentários. Independente do tipo. Sempre servem para o nosso crescimento! 

 

Espero "revê-las" em breve em uma nova estória. 

 

Um beijo no coração de todas! 

Artêmis Lesbos (Fernanda P.Z.)

Capítulo 64

 

Capítulo 64

 

        Giovanna se virou para Carolina e segurou suas mãos.

        - Hoje Carolina, marca o dia que você me salvou, há exatos três anos. O que você não imaginou, era que com aquele seu ato, de chamar o resgate e aplicar os primeiros socorros em mim, não salvaria apenas o meu corpo, mas também a minha alma. Você naquele dia me deu a vida, literalmente. Até te conhecer eu não sabia o que era viver verdadeiramente. Eu apenas existia e da forma mais errada que um ser humano pode viver. Eu caminhava ao lado da morte, não tinha medo de perder nada, pois não tinha nada a perder. Você me ensinou a viver. Somente com você eu aprendi o que é o verdadeiro amor. Verdadeiramente eu sou Giovanna, não importando o que fui antes, pois só como Giovanna eu vivi de verdade! E isso só por sua causa! Você invadiu o meu coração e os meus sentidos, conheci tantos sentimentos que nunca havia experimentado como carinho, ternura, alegria, medo, emoção, felicidade, saudade, preocupação e claro, amor! Até aquele dia eu não sabia o que era nada disso. Você despertou tudo isso e continua despertando a cada momento mais. Cada minuto que passa eu a amo mais e sei que vou amá-la até o último dia de minha vida. E se esse negócio de vida após a morte realmente existir, então, eu ainda vou continuar te amando, e te amarei eternamen...

        Giovanna tinha os olhos cheios de lágrimas e Carolina se segurava para não chorar, mas as lágrimas desciam. De repente ouviram um soluço alto.

        - Pelo amor de Deus Carolina, casa logo com essa mulher! Eu não to me aguentando aqui! - Gritou Leandro que se debulhava em lágrimas e soluçava, apertando com a pontinha dos dedos entre os olhos, chorando e fazendo caretas de sofrimento.

Nem Rômulo que estava ao seu lado e acostumado com as expressões exageradas de Leandro, aguentou e todos começaram a rir. Inclusive Giovanna, Carolina e o Cerimonialista.  Após alguns segundos os ânimos baixaram e o Cerimonialista continuou.
        - Por favor se ajoelhem! - Giovanna e Carolina se ajoelharam novamente. - Bom, senhoras e senhores, depois destas palavras lindas dó me resta ir direto ao assunto. Você Giovanna Masteranni, aceita Carolina Andrade como... - O Cerimonialista foi interrompido outra vez. Dessa vez foi um senhor que levantou exaltado e gritou. - Il suo nombre és Pietra Gambietrinni Mac'Carlly, non Giovanna Masteranni. (O nome dela é Pietra Gambietrinni Mac'Carlly, não Giovanna Masteranni!) - Giovanna bufou, olhou para Carolina que segurava o riso, apertando os lábios. - Galeano, dopo averlo spiegare! Vi prego di sposarmi! (Galeano, depois eu te explico! Por favor, me deixe casar!).

        Galeano sentou ainda resmugando com Francesca e o Cerimonialista continuou.

        - Você Giovanna Masteranni, aceita Carolina Andrade como sua legítima esposa, promete amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza e em todos os dias de sua vida? - Giovanna sorriu. - Sim!
        - Você Carolina Andrade, aceita Giovanna Mastera... - O Cerimonialista foi interrompido mais uma vez. 
        - Amiga, tem certeza que você quer mesmo essa mulher? Olha que ela é toda enrolada, vive correndo por aí com armas, tem certeza? - Virginia que era uma das madrinhas falou rápido. E todos que estavam nas cadeiras e no altar, ao mesmo tempo gritaram. - Virgínia! - Virgínia levantou as mãos e resmungou. - Tá bom! Tá bom! Ô gente nervosa, credo! Depois não diz que eu não sou sua amiga e não te avisei, hein? - E voltou para o lugar dela do lado de Marta, cruzou os braços e ficou com a cara amarrada.

        Giovanna soltou o braço de Carolina e ainda ajoelhada virou brava, em desespero, balançando as mãos.

        - Não quero mais ninguém falando aqui! Pelo amor de Deus, me deixem casar!

        Carolina e todos os convidados começaram a gargalhar, pela expressão de desespero de Giovanna. Ela fechou a cara e virou novamente, sorrindo meio sem graça.

Assim que todos pararam de rir, o Cerimonialista continuou.

        - Você Carolina Andrade, aceita Giovanna Masteranni. - Ele parou alguns segundos, olhou para todos os lados, esperando se alguém falava, pigarreou e continuou. Dessa vez até Giovanna começou a rir. Ele ficou olhando para ela, sério; ela abaixou a cabeça vermelha, tentando prender o riso e ele continuou. - Aceita Giovanna Masteranni, como sua legítima esposa, promete amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza e em todos os dias de sua vida?

Carolina que segurava o riso, não aguentou segurar e disse rapidamente, rindo. - Siiiiimmmm!!! - E começou a gargalhar, levando a mão à boca e enxugando as lágrimas que desciam. Giovanna e todos os presentes também começaram a gargalhar.

        O Cerimonialista fechou o livro com muita força, com a expressão brava e disse.

        - Fiquem de pé e podem trocar as alianças. - Giovanna levantou, puxou o ar profundamente e ajudou Carolina a levantar, ela também ria muito. Elas tentaram parar de rir, mas ambas estavam com sorrisos amplos nos rostos e vermelhas. Uma olhava para a outra e riam mais. Após puxar o ar diversas vezes, elas diminuíram o riso.

        Giovanna ficou de frente para Carolina, tirou do bolso a caixinha preta e ficou mais séria, olhou profundamente nos olhos castanhos claros de Carolina, suspirou forte. - À milênios, os romanos acreditavam que no dedo anelar da mão esquerda, passava uma veia que estava ligada diretamente ao coração, a veia d'amore. Por isso, para simbolizar o amor entre duas pessoas, eles iniciaram o uso da aliança neste dedo e adotaram o formato de um círculo, por ser um símbolo infinito, sem fim. Exatamente como o meu amor por você Carolina! - Carolina inclinou a cabeça encantada, sorrindo e com os olhos marejados. E ela colocou a aliança menor, no dedo anelar da mão esquerda de Carolina, se inclinou e beijou a aliança.

        Carolina pegou delicadamente a aliança da caixinha e disse, olhando nos olhos azuis de Giovanna. - Giovanna, eu não tenho todas estas palavras lindas para te dizer, só posso dizer, que você é o amor da minha vida, não consigo mais imaginar os meus dias sem você! Te quero por toda a eternidade! - Giovanna sorriu e Carolina pegou a mão de Giovanna e colocou a aliança maior no dedo anelar da mão esquerda dela e depois se abaixou e beijou a aliança.

        O Cerimonialista continuou. Fez um sinal e o representante do cartório, trouxe o livro, onde elas registrariam o casamento homoafetivo. O rapaz do cartório leu o documento e repetiu a pergunta sobre a vontade das noivas, depois informou que a partir daquele dia, Carolina passaria a adotar o sobrenome de Giovanna, ficando assim, Carolina Andrade Masteranni. Elas consentiram com o documento e assinaram o livro de registro. 
O representante do Cartório voltou para seu acento e o Cerimonialista continuou. - Assim, com esse gesto de comprometimento e cumplicidade mútuo, eu vos declaro, esposa e esposa! Pode beijar a noiva! - Giovanna se aproximou, delicadamente colocou as mãos em volta do rosto de Carolina e se aproximou. A beijou delicadamente, depois se abraçaram por um longo tempo. Enquanto os presentes batiam palmas.

        Elas soltaram o abraço, uma olhou para a outra, riram e desceram correndo e atravessaram a ponte de madeira, recebendo a chuva de pétala de rosas que os presentes tinham nas mãos e jogavam dos seus lugares ao lado da ponte. Quando chegaram ao salão, onde seria a festa, ao lado do local onde era a cerimônia Giovanna abraçou Carolina pela cintura, a suspendeu e começou a girar, Carolina passou os braços pelos ombros de Giovanna e se beijaram demoradamente.

        Todos fizeram uma fila e começaram a cumprimentar as noivas. Na vez de Galeano, ele apertou fortemente Carolina e quando levantou a mão para dar seus tapões sem noção, de cumprimento, Giovanna segurou a mão dele e disse séria. - Si prego, di non battere mia moglie! (Por favor, não bate na minha mulher!). - Galeano ficou sem graça, cumprimentou Carolina com um beijo no rosto e saiu. Carolina não compreendeu o que tinha acontecido, mas no momento que viu Galeano espremendo Gioavanna e dando tapas nas costas dela, compreendeu.

        Giovanna olhava para cima indignada, depois retribuiu os tapas para ele parar. Carolina ficou rindo das expressões dela e resolveu provocar, assim que ele a largou.

        - E aí amor, está feliz que seus avós estejam aqui? - Carolina começou a rir.

        Giovanna apertou os olhos. - Você me aguarde, viu!
        - O que você vai fazer? - Carolina fez uma expressão de malvada.
        - Eu, vou te caçar à laço e te prender em uma masmorra bem alta! - Giovanna riu e piscou para ela.

        Carolina gargalhou, foi a frase que ela usou uma vez com Giovanna. - Isso é plágio! - Depois ela fez uma expressão linda e mordeu o lábio inferior. Deixando Giovanna latente. - Mas, vou adorar ser laçada por você!
        - Isso também é plágio! - Giovanna sorriu, pois Carolina respondeu exatamente o que ela havia respondido anteriormente. - Ai amor, para de fazer essa cara! Senão eu vou te sequestrar desta festa, agora! - Giovanna também mordeu os lábios e sorriu.
        - Não senhora! Quero me divertir muito, guarda para depois esta disposição! - Carolina piscou para Giovanna, que fez uma expressão triste.

        Depois que terminou a fila, Giovanna e Carolina foram até Jaqueline e Simone que estavam sentadas em uma das mesas e seguravam Giulia e Giane, que estavam em pé sobre o colo delas e pulavam, davam gritinhos, adorando as cores do lugar e mexendo em tudo.

        Giovanna se aproximou e pegou cada uma das meninas nos braços, deu vários beijos nas bochechas rosadas delas e as apertou contra o peito. - A mamãe Gio, estava morrendo de saudades de vocês, meus amores! - As pequenas ficaram brincando com a gola do terninho dela. - Ai amor, muita maldade você não me deixar vê-las esses quatro dias! - Giovanna disse para Carolina que estava ao lado. Carolina beijou as pequenas que começaram a mexer nos brilhantes do seu vestido, que eram mais interessantes que o terninho de Giovanna. 
        - Eu tinha que terminar as provas dos vestidos, do meu e dos delas! Não queria que você visse, sem falar que tive meu dia de noiva, com tudo que mereço! Spa completo!
        - Puxa amor, mas eu odiei ficar longe de vocês!
        - Eu bem sei que você teve sua despedida de solteira ontem, viu? Imagino o tanto que você estava pensando na gente! - Carolina provocou, enciumada.
        - Ah Carolina não fala isso! Puxa, falei de você a noite toda! Tudo bem que foi legal, principalmente quando a Virginia, ficou bêbada e desmaiou no banheiro segurando a privada! Mas, não deixei de pensar em vocês, amor! - Giovanna riu. - Eu também sei que você teve a sua despedida de solteira, como foi?
        - Tranquilo! Ficamos no apartamento da Simone. Simone, Marta, Jaqueline, Jéssica, Amélia, Leandro e eu. Bebemos, dançamos, comemos um monte de besteiras ouvindo música, jogando baralho, fizemos streep poker, rimos muito. Mas não foi nada demais! - Carolina sorriu, pois viu a expressão de ciúmes de Giovanna. - Nem me olha assim, eu não fui para nenhum lugar ver nenhuma mulher pelada dançar como vocês. 
        - Não tive escolha! A Glaucia, a Bianca, a Virginia, o Rômulo, o Bernardo e o Diego me arrastaram, chegando lá tinha as amigas da turma do oba, oba da Virginia. Nossa! Uma mulherada sem noção! - Giovanna disse e fez cara de criança que está fazendo algo errado, levantando os ombros um pouco. Carolina fechou a expressão. - Tá bom Giovanna, vamos parar de falar de despedidas de solteiro, senão vamos brigar!
        - Tá bom! Mas eu quero que você saiba que eu só tenho olhos para você! Não me interessa mais ninguém no mundo! Eu queria que você pudesse sentir por um segundo o que eu sinto, para saber o quanto eu te amo! - Giovanna sorriu e Carolina se aproximou e a beijou. As pequenas que estavam nos braços de Giovanna se aproximaram, passaram os bracinhos pelos pescoços delas e beijaram ao mesmo tempo os rostos de Giovanna e Carolina, uma de cada lado. Elas cortaram o beijo rindo pela espontaneidade das filhas.

        Giovanna levou Giulia e Giane ao local que eles tinham reservado e protegido por telas elásticas. Tinha diversos brinquedos, para entreter os pequenos. Várias babás tomavam conta dos pequeninos, que já estavam lá. Luiza, Vanessa, Denis e Derek os gêmeos menores de Diego, e outras crianças pequenas dos convidados. As crianças maiores, de Jéssica e de Diego foram para o playground.

        Giovanna e Carolina deram atenção à todos os convidados. Carolina apresentou Giovanna a todos os seus amigos.

        Depois Giovanna ficou traduzindo para dona Francesca e Galeano, a conversa com Carolina. Carolina achava lindo Giovanna falando italiano. Após se afastarem da mesa de Galeano e Francesca, Carolina disse baixinho no ouvido de Giovanna. - Amor, você falando italiano, me deixa toda quente! 

        Giovanna a olhou maliciosamente, se aproximou de Carolina, colando o corpo ao dela,  passou uma mão pela nuca dela e a outra passou pelas costas e apertou forte pela cintura de Carolina, depois encostou a boca perto da orelha e disse baixinho com a voz rouca. - Mio amore. Andiamo là fuori un po 'nella mia stanza, nel seminterrato? 

        Carolina se arrepiou toda e gem*u baixinho, sentindo latejar de excitação. - O que você disse, amor?
        - Meu amor. Vamos fugir um pouquinho lá para o meu quarto, no subsolo? - Giovanna sorriu.

        Carolina riu muito, achou que era algo romântico, não aquela proposta. Passou as mãos pelo pescoço de Giovanna e elas se beijaram intensamente. - Bem que eu queria, mas depois vou ficar toda amassada, suada e vai dar na cara o que estávamos fazendo!
        - Ai amor, vamos vai? Rapidinho! Você vai me deixar assim? To quatro dias sem te tocar. Você me acostumou mal! - Giovanna começou a beijar o pescoço de Carolina.
        Carolina gem*u baixinho, toda arrepiada. - Para Gio, ta ficando feio! Eu também não vejo a hora de estar sozinha com você! Mas vamos esperar a festa acabar! - Empurrou Giovanna pelos ombros, para ela parar de beijar o seu pescoço.

        Giovanna suspirou e tirou os braços que estavam na cintura de Carolina e no pescoço,  desanimada. - Tá bom!

       Leandro que era o organizador da festa, coordenou as fotos, depois o serviço de bufê, para os adultos e para as crianças. As bebidas e as músicas. Ele arrastava Giovanna e Carolina para tirarem fotos com todos os presentes e as ajeitava para as poses, para o álbum de fotos. As duas riam muito das expressões e gestos dele, sem falar as poses que ele queria que elas fizessem. 

        Após algumas horas, Leandro parou o som e pediu para todos os presentes abandonarem a pista de dança. Chamou Giovanna e Carolina para dançarem a valsa. Na hora que estava indo para a pista, Leandro piscou para Giovanna.

        Giovanna segurou a mão de Carolina e a conduziu ao centro da pista. Carolina esperava a valsa, Primavera de Vivaldi, mas tocou um acorde e Leandro jogou um chapéu, que Giovanna pegou no ar e o colocou agilmente na cabeça, meio de lado e puxou Carolina contra seu corpo e sensualmente colocou sua mão na altura de seus ombros e a outra mão deslizou por suas costas. Ainda colada ao corpo de Carolina foi deslizando lentamente seu corpo, ao som da música e olhava muito de perto nos olhos de Carolina, estava com uma expressão maravilhosa, concentrada. Giovanna deslizava lentamente os pés para trás, e jogava a cabeça rápido para o lado, Carolina dava os passos, conforme Giovanna firmemente indicava, deixando-se ser completamente conduzida. 

        Giovanna soltou uma mão de Carolina, jogou os pés de lado, depois puxou fortemente Carolina para se encaixar novamente. Em um movimento rápido, girou Carolina, ficando atrás dela e levantou os seus braços, depois deslizou lentamente as mãos pelos braços dela e as passou na lateral dos seios, descendo até as coxas e roçando a boca no pescoço de Carolina, subiu a mão até segurar fortemente a cintura de Carolina e se inclinou para trás com Carolina debruçada sobre seu corpo. Virou novamente Carolina e a puxou para colar o corpo novamente, desceu o rosto e o passou no pescoço dela e o desceu até o vão dos seios de Carolina, que já estava excitadíssima. 

        Subiu o rosto e se aproximou da boca de Carolina, que abriu a boca, mas não recebeu o que desejava. Giovanna segurando com um braço suspendeu Carolina no ar, fazendo ela ficar com as pernas sobre suas coxas e a jogou lentamente para trás, deslizando o rosto pela barriga de Carolina. Subitamente, puxou Carolina novamente e voltou a colar e roçar o seu corpo ao dela. Inclinou Carolina para trás completamente e foi deslizando a perna junto, apoiando-a. 

        Voltou a suspenser Carolina e a girou, depois a puxou para se colar ao seu corpo. Sempre caminhando lentamente e sensualmente, no ritmo do tango. No último movimento Giovanna girou Carolina, se encaixou atrás dela, segurando uma mão em volta da cintura e a outra retirou rapidamente o chapéu e o jogou longe, e com esta mesma mão, deslizou sensualmente pelos seios até o pescoço de Carolina e puxou sensualmente o rosto dela para trás e a beijou. Carolina quase teve um orgasmo. Estava com o rosto vermelho e ofegante. Sentia que estava molhada e latente. Giovanna também estava excitadíssima.

        Todos levantaram das mesas e aplaudiram as duas. Carolina estava abobalhada, ainda um pouco atordoada pelos movimentos rápidos. Não imaginava que Giovanna dançava tango. Ficou sem reação, completamente atônita.

        Giovanna olhou novamente para Leandro e ele fez um sinal para o DJ.

        Assim que os aplausos terminaram, Carolina ameaçou sair da pista, estava com vergonha, pois imaginou que todos viram as expressões dela e sentiram que ela estava excitada, mas Giovanna a prendeu pela cintura. E falou baixinho no ouvido dela. - Essa não é a nossa dança... - Neste instante começou a tocar "Don't Know Why" e a voz grave de Norah Jones invadiu o ambiente - Essa que é!

        Giovanna delicadamente passou ambos os braços pelas costa de Carolina e ela pelo pescoço de Giovanna, Dançaram lentamente juntas, com os olhos fechados e algumas lágrimas teimosas surgiram nos olhos. Giovanna encostou seu rosto ao de Carolina e sentiu uma lágrima dela descendo. Não se segurou mais e deixou as suas também brotarem. Carolina acariciava a nuca de Giovanna e Giovanna as costas de Carolina. Elas se moviam lentamente, com os corpos unidos. A dança terminou e elas permaneceram alguns segundos com os olhos fechados. Giovanna retirou o lenço da lapela e delicadamente enxugou o rosto de Carolina. Carolina pegou o lenço e também enxugou o rosto de Giovanna. E se beijaram demoradamente e delicadamente. Ficaram alguns segundos com as testas encostadas e os olhos fechados. Elas, e somente elas, sabiam o quanto tinha sido difícil chegarem até ali.

        Todos os amigos invadiram a pista e foram ao encontro delas, abraçando-as, fazendo bagunça. Elas voltaram a sorrir e começaram a dançar as músicas mais agitadas que o DJ colocava. Leandro falou com o DJ e ele começou a tocar Macarena. Todos da festa riram e começaram a fazer a coreografia divertidíssima, animou até Galeano e Francesca. Giovanna e Carolina riam muito vendo os dois tentando dançar com elas.

        O cinegrafista e os fotógrafos registravam tudo. A noite continuou com marchinhas de carnaval, sambas, MPB, pop, Rock anos 80, 90, disco e muito mais.

        Elas cortaram o bolo, pegaram as bebês para fotos e para dançarem. Há muito tempo elas não se sentiam tão felizes. A família estava completa novamente e crescendo.

        Todos estavam animados e a festa transcorreu sem outros problemas. A noite ainda estava longe de terminar para elas. Na verdade, era só o início.

        O início de uma nova vida para ambas.

 

 

Fim

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Dedico esta obra a todas as mulheres que lutam diariamente para superar os obstáculos da vida. E nunca desistem de buscar a sua felicidade!


Artêmis Lesbos (Fernanda P.Z.)
Rio de Janeiro, 29 de Fevereiro de 2012.

 

 

Observação: Esta é uma obra original, de propriedade de Fernanda P. Z. (Artêmis Lesbos). Não está autorizada a cópia parcial ou integral, nem tampouco adaptações ou postagens sem o consentimento da autora.

Plágio é crime! E além de ser crime é ridículo roubar a criatividade de outra pessoa! Estude, arrisque-se e explore sua própria criatividade!

 

Beijos infinitos à todas!

 


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Comentários para 64 - Capítulo 64:
Nenete
Nenete

Em: 02/12/2022

Não  conhecia a historia, fiquei sabendo atraves do facebook. Comecei a ler e nao conseguia parar, li em duas noites. Amei, muito boa o enredo, com ação, emoçao e muito amor. Parabens a autora, que venham novas historias. Bjuss.

Responder

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magdacruzalves
magdacruzalves

Em: 14/04/2020

Parabéns Fernanda P. Z. O livro é eletrizante e envolvente, gostei demais do seu trabalho. Um forte abraço. Magda.

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 05/11/2019

Não conhecia essa história, mas amei de verdade e espero ler outras suas por aqui.

Parabéns pela criatividade e delicadeza com as palavras

Obrigada por compartilhar essa viagem maravlhosa pelo mundo de Carol e Gio e sua família composta por amigos maravilhosos

Bjos

Responder

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AMANDA
AMANDA

Em: 19/10/2019

JÁ TINHA LIDO ESSA ENCANTADORA, EMOCIONANTE E INCRÍVEL HISTÓRIA! 

MAS, A EMOÇÃO FOI A MESMA, A HISTÓRIA ENCANTADORA DE CAROL E GIO!

LINDO DEMAIS!!!

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 14/10/2019

Olá Fernanda!

Terminei de ler teu romance e como fiz comentários ao longo da leitura não quero ser repetitiva, mas não posso deixar de dizer que você é incrível. Escreve bem.

Parabéns pela tua belíssima criação!

Até a próxima.

Beijos carinhosos e fica com Deus.

Eudervilar

Responder

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rhina
rhina

Em: 02/10/2019

 

A ti Autora......

De pé lhe mando minhas sinceras palavras de Gratidão e felicitações.......

Uma história completa......inteira......

"Romance incrível com tudo que tem direito"..... Como disse sua leitora Naty

Concordo.....concordo.

Amei.

Rhina


Resposta do autor:

Olá Rhina.

Minha querida muito obrigado por todos os comentários carinhosos. 

Eu que agradeço pelo entusiasmo e por ter lido ele até o fim. 

Um grande abraço. 

Te espero nos próximos contos! 

Artemis Lesbos

Responder

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Naty Cristina
Naty Cristina

Em: 26/09/2019

Olá... não sou muito de comentar as histórias, mas essa tive que vir aqui lhe dar o parabéns! Romance incrível com tudo o que tem direito. Espero poder ler outras obras sua. Beijos... Ate breve!


Resposta do autor:

Olá Naty, 

Muito obrigado pelo carinho. Fiquei feliz em saber que gostou ao ponto de se motivar a mandar uma mensagem.

Espero em breve postar outros contos.

Um grande abraço.

Artemis Lesbos

Responder

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cris05
cris05

Em: 20/09/2019

Uau!! Que delícia de história!  

E que escrita hein, autora? Adrenalina, suspense, violência e muito, mas muito amor.

Uma das melhores histórias que eu já li.

Parabéns, autora!


Resposta do autor:

Olá Cris05.

Que maravilha ler que adorou o conto. Fiquei  muito, mas muito feliz mesmo. 

Um abraço enorme.

 

Responder

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Juanita
Juanita

Em: 20/09/2019

Olá autora!

Que história eletrizante!!! Com certeza já temos o substituto de "Missão Impossível", os dias de Ethan Hunt estão contados, e viva Giovanna Masteranni!!!! De verdade, gostei muito do enredo, da agilidade de sua escrita e dos personagens, enfim parabéns Fernanda e muito sucesso para vocês!


Resposta do autor:

Olá Juanita.

Puxa que honra substitui missão impossível. 

Muito obrigado pelo carinho. Fiquei feliz que tenha gostado. 

Um abraço.

Responder

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Dedeia Cardoso
Dedeia Cardoso

Em: 20/09/2019

Como eu disse lá no início, essa estória pra  mim é umas das melhores que já li até hoje. Muito feliz em ter a oportunidade de ler novamente. Também espero que esse seja só   começo aqui no Lettera, e que de onde saiu essa, que venha mais um montão. Beijinhos e obrigada . 


Resposta do autor:

Oi Dedeia.

Muito obrigado querida por comentários tão carinhos. 

Um enorme abraço. 

Tem muita coisa aqui, imaginação não falta. O dificil é tempo para escrever. 

Um beijo

Responder

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