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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 2

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Palavras: 1776
Acessos: 2723   |  Postado em: 18/09/2019

Capítulo 27

Capítulo 27

 

            Diego começou a narrar a história de Giovanna calmamente.

            - O pai de Pietra, Stuart Mac’Carlly era um integrante de um grupo revolucionário da Irlanda chamado IRA. Este grupo era e ainda é responsável por centenas de atentados terroristas na Irlanda, Europa e em todo o mundo. A mãe de Pietra era filha de um mafioso italiano chamado Galeano Gambietrini, seu nome era Tereza. 

            O pai de Pietra era o intermediador de compra de armas junto a esta máfia. Em uma das viagens até Nápoles na Itália, conheceu a filha do mafioso e eles se apaixonaram. Se encontraram escondidos por meses. Até que Tereza engravidou. Sabiam que Galeano os mataria, então ele conseguiu retirar Tereza da vigilância da Máfia Napolitana e a escondeu em uma província de Torino, chamada Moncaberi, onde tinha amigos. 

            Stuart precisava de dinheiro para fugir com Tereza. Então retornou à Irlanda e depois de meses conseguiu armar uma compra de armas milionária. Agendou com Galeano e com o IRA a troca. Mas no dia marcado, pegou o dinheiro do IRA e fugiu para a Itália, para se encontrar com Tereza. Assim que chegou, descobriu que Tereza havia dado a luz a uma menina. Colocaram nela o nome de Pietra Rostrainni, o mesmo sobrenome que estavam em seus documentos falsos. Ele passou a se chamar Augusto Rostrainni e Tereza recebeu o nome de Andréa Rostrainni. 

            Saíram da Itália pela Espanha e se refugiaram no Brasil, em uma cidade do Paraná chamada Palotina. Augusto comprou terras e começou uma plantação de frutas, hortaliças e a criação de cavalos e gados. Ele contratou um imigrante chinês de nome Jienk Wen. Este rapaz ajudava Augusto. Ele se apaixonou por uma empregada da fazenda chamada Rosa, que cuidava da casa da fazenda. Logo após se casarem, Rosa deu a luz a uma menina chamada Lieg Lee. Ela era três anos mais nova que Giovanna. 

            Jienk, Rosa e Lieg moravam na casa grande, na ala dos empregados. Ele era o braço direito de Augusto. Em uma noite, homens tentaram roubar o trator da fazenda. Jienk era mestre em Wushu, conhecido aqui no Brasil por Kung Fu, então, ele deteve os ladrões. Augusto ao ver a habilidade de Jienk, lhe propôs um acordo. Ele ensinaria Wushu para Pietra e em troca, Augusto o ensinaria tudo sobre armas e explosivos. 

            Jienk aceitou a proposta. Então, aos cinco anos Pietra começou a receber os treinamentos de Wushu e juntamente com Jienk, os treinamentos que seu pai dava sobre armas e explosivos. Pietra aprendeu tudo sobre espionagem, armas de fogo, armas brancas e explosivos. 

            Pelas regra do Wushu, um estudante se torna mestre quando desenvolve seu próprio estilo de luta e prova a eficácia dele. Então aos treze anos, Pietra se tornou mestre em Wushu. Era conhecedora de dez estilos diferentes de lutas e desenvolveu um próprio, que ela denominou Fênix, era a mistura perfeita do estilo Dragão, Garça e Águia. Só Pietra conhece este estilo. 

            Jienk ia todas as manhãs entregar nos supermercados e quitandas da cidade as encomendas de hortaliças, frutas e leite com Lieg. Mas naquela manhã, Lieg estava doente e ficou na casa, e Pietra foi com ele. No final da tarde, eles estavam retornando pela estrada e viram fumaça vindo da fazenda. Jienk desconfiou do que seria, pois Augusto havia lhe contado toda sua história. 

            Ele tomou uma estrada secundária com a caminhonete e parou a um quilometro da fazenda. Ele e Pietra correram pela plantação de laranjas e se esconderam. Ao se aproximarem da casa viram uns dez homens armados e os corpos de Augusto, Andréa, Rosa, Lieg e de outros funcionários da fazenda no chão. A casa, o celeiro e o estábulo em chamas. Pietra tentou se aproximar, mas Jienk a impediu. Ele sabia que eles deveriam estar esperando pela última pessoa da família que faltava assassinar, Pietra. 

            Há muitos anos Augusto havia mostrado a Jienk um esconderijo onde ele mantinha dinheiro, armas, explosivos e documentos falsos para todos. Jienk e Pietra esperaram anoitecer, foram até o esconderijo que ficava entre algumas pedras perto do riacho da fazenda. Cavaram e retiraram a caixa com o dinheiro, os documentos, as armas e os explosivos. Esconderam algumas armas, o dinheiro e os documentos e retornaram para o local que ainda estava em brasas. 

            Silenciosamente se aproximaram dos carros e instalaram os explosivos em cada um deles. Depois com facas, mataram silenciosamente os homens que vigiavam os corpos. Assim que os integrantes do grupo descobriram, começaram a fugir e entraram nos carros. Nesse momentos Jienk e Pietra detonaram os explosivos e os três veículos foram para os ares matando os homens que estavam ali. Apenas um rapaz que tinha sido deixado para trás, sobreviveu. 

            Jienk e Pietra amarraram ele, o interrogaram e torturaram por horas, até descobrirem que o IRA havia enviado eles para matar o traidor, a família e todos que estivessem no caminho. Pietra degolou o homem. Ela e Jienk enterraram os corpos na fazenda. Pegaram os documentos falsos e uma única foto de família que não queimou no incêndio, mas estava um pouco chamuscada, o dinheiro e algumas armas e fugiram para Florianópolis. 

            Pietra Rostrainni passou a se chamar Beatriz Casteronne e Jienk Wen se tornou Li Kuan. Ele abriu um escola de Kung Fu e Pietra estudava e o auxiliava na escola. Eles guardaram boa parte do dinheiro em um cofre escondido que só Jienk e Pietra sabiam.

            Li Kuan se tornou obcecado em destruir o IRA, não se conformava com a morte de Rosa e Lieg. Então ele recolheu sete jovens nas ruas da cidade. Crianças de dez a quinze anos que usavam drogas e não tinham famílias, viviam pelas ruas. Ele fez uma proposta de lhes ensinar a lutar, dar casa, comida, roupas e estudos. Todos aceitaram e ele cumpriu as promessas, cuidou de nós, ensinou e nos treinou para sermos assassinos. 

            Estes jovens eram eu, que tinha treze anos na época e me chamava Rodrigo Barros, passei a me chamar Douglas Prudente. Henrique Lima, que tinha quinze anos e passou a se chamar Artur Lages. Paula Genoveva, que tinha quinze anos e passou a se chamar Olímpia Pires. Rodolfo Oliveira, que tinha catorze anos e passou a se chamar Ademir Ramos. Elisabete Maranhão, que tinha onze anos e passou a se chamar Daniele Pereira. Gustavo Silva, que tinha dez anos e passou a se chamar Antonio Correa e Cristina Prado, que tinha catorze anos e passou a se chamar Larissa Souza.

            Li Kuan formou uma equipe que denominou Garras de Águia. Durante anos, treinou e ensinou os membros da equipe. Mas ensinou apenas um estilo de Kung Fu para cada membro e uma única especialidade de armas ou explosivos. Assim ele poderia controlar o que cada um fazia. Apenas Pietra e ele sabiam todos os estilos e armas. Separou todos os membros em duplas e estes eram responsáveis uns pelos outros. 

            Todos nós estudávamos, trabalhávamos e vivíamos como uma família normal. Mas de tempos em tempos realizamos atentados matando centenas de membros do IRA no Brasil, América Latina, América do Norte, Europa e Ásia. 

             Li Kuan e Beatriz coordenavam tudo, ela participava juntamente com ele de todo o comando da equipe. Eles tinham informantes em diversos lugares do mundo. E seus atentados sempre eram bem pagos por grupos rivais ao IRA. Eles guardaram uma soma enorme de dinheiro. Mas nunca revelavam sua equipe e seus paradeiros. Ninguém sabia quem eram os assassinos e seus rostos. Entrávamos escondidos e não deixávamos testemunhas. 
            
             Beatriz começou a fazer faculdade de Direito. Eu de Engenharia Mecânica. Artur de Telecomunicações. Olímpia de Medicina. Ademir de Engenharia Elétrica. Daniele de Biologia. Antonio de Tecnologia da Informação e Larissa de Química. 

            Tínhamos uma vida normal. Namorávamos, saíamos juntos e separados, estudávamos, viajávamos e assim foi durante dez anos. Mas todas as vezes que Li Kuan chamava, tínhamos que obedecer cegamente e parar tudo. 

            Em uma dessas vezes Artur se revoltou, tinha uma viagem marcada com Olímpia que era sua namorada e amigos da faculdade, e teve que cancelar em cima da hora. Foi para a missão, mas resolveu que acabaria com Li Kuan. Ele reclamava que estava cansado de obedecer suas ordens.

            Após a missão concluída, Artur conseguiu um informante, revelou tudo sobre a equipe e fez um acordo com eles.

            Em uma noite, estávamos na casa onde morávamos. Todos nós dividíamos quartos em duplas. No meu quarto era eu e Artur. No de Beatriz era ela e Larissa. Eu estava deitado, mas não estava conseguindo dormir. Ouvi Artur levantando, o vi pegando uma bolsa e saindo com Olímpia de mãos dadas. Olhei pela janela e o vi falando com alguns homens que estavam em um carro, depois entregou um objeto, como um aparelho de comunicação. Entrou em outro carro que era dirigido por outro homem e este saiu em disparada. 

            Desconfiei que não seria boa coisa. Saí do quarto e fui ao quarto de Beatriz, éramos muito amigos e confidentes. Larissa já dormia assim como todos. Chamei Beatriz e ela acordou e pegou um revólver e uma mochila. Sempre tinha munições e explosivos naquela mochila, que ela sempre carregava. Antonio estava acordado e bebendo água na cozinha. Ainda no escuro fizemos sinal para Antonio fazer silêncio e Beatriz o chamou para fora, junto comigo e ela. Saímos sorrateiramente pelos fundos e quando estávamos pulando o muro dos fundos tentando ir ao local onde o carro estava parado, pela casa do vizinho, para não chamarmos a atenção, dos homens do veículo; ouvimos uma enorme explosão e fomos arremessados para longe. 

            Antonio foi jogado contra uma parede de costas e tinha muitos ferimentos, estava desacordado. Eu quebrei o braço direito e a perna direita, e não conseguia sair do lugar e Beatriz que era mais ágil e já tinha conseguido pular o muro, sofreu apenas algumas escoriações. Ela arrastou o corpo do Antonio e depois o meu para o fundo do quintal do vizinho. Retornou ao local da explosão, mas todos tinham morrido. Não tinha mais nenhum sobrevivente. Beatriz viu o carro parado à alguns metros da casa. Foi até o fundo do quintal do vizinho, conseguiu achar alguns itens. Montou um coquetel Molotov com algumas coisas que tinha na mochila e explodiu o carro. 

            Depois ela roubou o carro do vizinho e nos colocou dentro. Nos levou a uma cidade afastada, para um hospital e disse que foi um acidente automobilístico e que havia nos resgatado do veículo. Após algumas cirurgias descobrimos que Antonio tinha ficado paraplégico.

Fim do capítulo


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Comentários para 27 - Capítulo 27:
Vanderly
Vanderly

Em: 12/10/2019

Vingança não é uma coisa boa, vira um ciclo vicioso, nunca acaba a guerra, porque sempre ela respinga no vingador.

Gostando bastante da história cheia de mistérios.

Beijos.

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rhina
rhina

Em: 28/09/2019

 

Caracas......

Que história.......

Fabulosa esta história da Giovanna

Rhina

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