Capítulo 17
- Mel.
- Assim que termino de passar no RH, ligo para Sam imensamente alegre.
- Sam.
- Oi, Mel. - Conta como foi?
- Conseguir a partir de amanhã serei a mais nova contratada da editora Collins.
- Parabéns, você merece o melhor. – Então vem para cá para comemorar, sua contratação, garanto um bolo de cenoura com chocolate sei que adora.
- Assim fica difícil negar, daqui a pouco, chego ai.
- Te espero.
- Vou para o ponto de ônibus e a caminho da casa de Sam, meu toca e era um número desconhecido.
- Alô.
- Bom dia, esse telefone é de Melinda Campbell?
- Quem gostaria de falar com ela?
- Somente com ela, senhora.
- E ela.
- Estamos entrando em contato com a senhora referente à senhora Joana Campbell. - A conhece?
- Como conseguiu esse número?
- O seu número está salvo no celular da mesma.
- O que aconteceu com ela?
- Somos do hospital e ela foi internada com o começo de overdose a remédios.
- Ela está bem?
- Sim, mas precisamos que venha aqui para conversarmos sobre o caso dela. – Pego o endereço do hospital e informo que iria assim que desce, passo o restante do caminho pensativa que quase passo o ponto de descida para casa de Sam. – Ao chegar à casa dela a mesma vem abrir a porta com Carol nos braços.
- Oi, entra.
- Oi.- Dou um beijo nas bochecha das duas e entro dentro de casa e encontro um cercadinho cheio de brinquedo.
- Desculpe a bagunça, mais Carol estava brincando.
- Não se preocupe com isso, crianças tem que brincar mesmo. – Não é meu anjinho, começo a fazer caras engraçadas e pego Carol nos braços e de repente sinto uma dor nos braços e faço uma expressão de dor e Sam percebe.
- Aconteceu algo Mel?
- Nada demais, vem meu anjinho para a dinda. – Carol vem para meus braços sorrindo e a abraço e sinto aquele cheirinho de bebê. - Vejo a expressão de sorriso nos lábios de Sam.
- Ela gosta de você.
- Eu também amo muito essa pequena. - Falo sorrindo.
- Mel, por que está com esses curativos nos joelhos?- O que aconteceu?
- Calma ta, tive um pequeno acidente hoje.
- Como assim?
-Estava a caminho da entrevista e uma mulher me atropelou. – Mal termino de falar e Sam começa a chorar e vem me abraçar.
- Você está bem? – Sentindo alguma coisa?- Quer ir ao hospital?
-Toco no rosto dela e falo: Estou bem somente com algumas dores.
- Ela te socorreu?
- Sim, por ironia do destino ela é minha chefe.
- Sério.
- É verdade, mas tirando isso, conseguir a vaga e vou dá melhor, essa é minha chance. – E você vai voltar a estudar novamente?
- Estou vendo isso com Diego, quero continuar a estudar, minha mãe disse que me ajudaria e minha tia também a ficar com a Carol, caso precise.
- Que bom e sua mãe como está?
- Viajando pelo mundo.
- E como estão as coisas com Diego?
- Bem, no começo foi complicado como bem sabe, mas agora achamos o equilíbrio.
- Que bom.
- Vamos para a cozinha Mel, seu bolo já está pronto.
- Você sabe me dobrar em.
- Não, mesmo. Coloco Carol no cerquinho e me sento na cadeira e começo a degustar o pedaço de bolo.
- Mel me abraça por trás e fala: - Sabe que eu te amo você é minha amiga, aquela que conto nós momentos difíceis e sinto que aconteceu algo mais que o acidente do trabalho.
- Não, foi nada.
- Mel?
- Recebe uma ligação do hospital informando que minha mãe está internada.
- E como ela está?
- Parece que agora está melhor, foi encontrada com começo de overdose de medicamentos.
- O que vai fazer?
- Estou pensando em visitá-la, mesmo a situação da gente não ser dás melhores.
- Olha não sou a melhor pessoa para aconselhar sobre isso, já que não tenho uma relação boa com a minha mãe, mas faça o que o seu coração pede. – Não gosto da sua mãe, pois o modo como ela agiu com você foi péssimo, mas se sentir a necessidade de perdoá-la vou te apoiar.
- Obrigada, por não me julgar.
- Jamais. - Nisso nós abraçamos e sinto meu coração aquecido, como sempre ficava quando estava próximo de Sam e penso: - Como seria mais fácil se apaixonar por uma pessoa que correspondesse meus sentimentos.
Tempos Atuais.
- Sam.
- Depois que terminei de lavar a louça, subo para o quarto e decido ligar para Carol, mas lembrei que não tenho celular e teria que pegar com Sam, mas não queria falar com ela nesse momento, fico andando pelo quarto e depois decido conhecer a casa, assim que desço viro a esquerda e vejo um corredor e sigo,abro uma das portas e é uma biblioteca, ao entrar observo que o local é amplo, tinha uma mesa e cadeira,uma estante cheia de livros e um sofá, começa a andar pelo local e decido sentar na cadeira e vejo que tinha um livro sobre a mesa e abro, dentro encontro uma rosa seca e de repente sou assombrada por lembranças e respiro fundo, pois vinha em flash, algumas era comigo e Mel,umas das lembranças foi o primeiro beijo que demos, essa lembrança trás um sorriso bobo em meus lábios.
- Foi em um escritório e foi conversar com ela, há mesma me tratou com indiferença e estava linda em um vestido tubinho com os cabelos soltos e uma leve maquiagem, estava com raiva dá mesma, pois fazia dias que ligava para ela e não atendia, deixava recados e nenhum retorno, tinha cansado de esperar ela retornar e estava bufando e mal deixo a secretária dela avisar e vou entrando na sala.
- Precisamos conversar.
- Bom dia, para você também Sam.
- Senhorita Campbell tentei impedi-la, mas não conseguir.
- Sem problemas, Matilde falo com a senhorita Roberts, pode ir e obrigada.
– Assim que minha secretária sai da sala Sam fala:
- Sem ironias, Mel.
- Olha estou cheia de compromisso hoje e se poder adiantar ficaria agradecida.
- Estou te ligando a dias e nenhum retorno seu, por isso decidir vir pessoalmente.
- Gastou seu tempo se tivesse avisado, teria poupado de dá viagem perdida. - Nisso vejo a mesma pegando a bolsa e a caminho da porta da sala e passo na frente dela.
- Não, terminamos.
- Olha tenho compromisso e acho melhor conversarmos outra hora. – Nisso observo Mel andar e não podendo permitir a puxo pelo braço fazendo com que a mesma fique de frente para mim, onde ficamos olho no olho e de repente observo o quanto foi burra por não perceber que sempre foi a Mel que amei de todos os momentos que passei era sempre foi a primeira pessoa que contava tudo e quando a vejo ali na minha frente com os olhos tristes sem ao menos esperar a puxo para meus braços e a beijo no começo sinto resistência da parte de Mel e depois ela corresponde, aproveitando isso minha língua pede passagem na boca dela e sinto como se todas as partes do meu corpo pulsasse era como se antes não vivesse e sim estava no piloto automático,de repente sinto Mel se afastando e saindo dos meus braços,ela me olha nós olhos e fala:
- Por que fez isso?
- Não sei bem o porquê somente sentir a necessidade de beijá-la.
- Vamos esquecer que isso um dia aconteceu, sua amizade é importante para mim e sei que agiu por impulso, realmente preciso ir Sam, passo na sua casa para a gente conversar melhor. – Pode ser?
- Quando vamos conversar?
- Hoje a noite passo lá. - Carol vai está em casa?
- Ela vai dormir na casa de uma coleguinha da escola.
- Pronto passo lá. – Até mais Sam.
- Até mais tarde, Mel. – Vejo aquela que sempre foi minha amiga saindo da sala e penso quando foi que os meus sentimentos por ela tinham mudado para algo a mais, preciso ter a confirmação se o que sinto é amor ou simplesmente uma carência por está sozinha, já que estava separada de Diego há dois anos. – Saio da sala de Mel com a certeza de lutar por esse sentimento.
- Assim que essa lembrança se vai abaixo a cabeça sobre a mesa e sinto que minhas lembranças sobre ela esta aparecendo e que meus sentimentos que estavam adormecidos estão acordando, descido ficar um pouco mais no escritório e começo a ler o livro a rosa estava dentro, a história do livro chama a minha atenção, por falar de um amor impossível de duas jovens de famílias rivais que se apaixonam em meio a guerra de suas famílias.
- Marina
- Depois de uma tarde de prazer ao lado de Erika, pedimos uma refeição no quarto e estávamos conversando quando a mesma pergunta:
- Então qual é o seu plano para separar a Mel dá Sam.
- Simples a mesma sofreu um acidente e pelo que Mel falou perdeu a memória e não se lembra de muitas coisas, quero que se aproxime dela como uma amiga e a faça se apaixonar e do resto cuido.
- Marina, sabe que eu te amo.
- Eu também te amo.
- Mas não como ama a Mel.
- São amores diferentes, mas isso não signifique que não a ame.
- Você sabe que a mesma nunca vai te amar.
- Ela me ama somente não percebeu o que ela sente por aquela idiota não é amor.
- Você sabe que isso que diz sentir por ela, não é amor e sim uma obsessão.
- Chame como quiser, chamo de amor e um dia a Mel vai ser minha como naquela noite, há quase vinte dois anos.
- Pelo que me disse ela estava bêbada.
- Não importa ela foi minha e a quero em meus braços, tive muitos obstáculos sempre foi a Sam e depois aquelas garotas que ela namorou durante alguns anos e quando achei que teria chances surge a Paola. - Aquela idiota ainda bem que ela nunca mais voltará.
- Claro que ela não voltará você deu um jeito de garantir que ela nunca voltasse.
- Não quero falar sobre isso, cansa minha beleza e preciso está bela para conquistar meu amor.
- Não precisa você já é dona do meu coração. – Marina toca no rosto de Erika e fala:
- Meu outro amor. – Mas enquanto isso vamos aproveitar o nosso momento e ambas voltam para a arte do amor.
- Sam.
- Depois que estou na metade do livro decido parar, pois estava com sono, quando foi olhar as horas percebi que já era quase duas da manhã e precisava acordar cedo,pois iria sair com Carol, decido subir para o quarto e tomo mais um banho e deito na cama, mal minha cabeça cai no travesseiro durmo e começo a sonhar que estou dentro de um carro dirigindo meu celular toca e vejo a foto da minha esposa e atendo.
- Oi, luz.
- Amor cheguei, vai demorar muito estou morrendo de fome.
- Estou descendo a serra e devo chegar ai no máximo em meia hora, se quiser coma uma coisa leve enquanto me aguarda.
- Vou fazer isso, te amo e, por favor, tenha cuidado. – Odeio que desça essa serra a noite.
- Não se preocupe amor vai dá tudo certo e também te amo muito. – Nós despedimos e de repente um carro atrás de mim começa a dá sinal de luz e buzinar, dou passagem para o mesmo ultrapassar, mas a pessoa do outro carro não passa e continua buzinando, olho pelo retrovisor e somente vejo um carro preto, as luzes estavam tão fortes que não via nada e sem ao menos esperar o outro carro bate em minha traseira e fica me empurrando,começo a ficar alarmada e tento desviar o carro, mas como tinha uma curva mais a frente, viro o carro muito rápido e perco o controle e acabo batendo nas árvores e somente branco, acordo gritando e chorando.
- Nisso vejo Mel entrando no quarto e se aproximando da cama se jogo nos braços do meu porto seguro.
- Sam. – O que aconteceu?
- Choro copiosamente e falo: - Não posso te perder.
- Estou aqui e sempre estarei se assim desejar, Mel me abraça e volto a chorar,mas pelo menos sentia segurança e paz ao está em seus braços.
-
Fim do capítulo
Bom dia, queridas leitoras.
Mais um capítulo para vocês e um ótimo domingo.
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Brescia
Em: 15/09/2019
Bom dia mocinha.
Não pensei que a Marina fosse tão baixa assim, a obsessão está fora de controle e está machucando todos e o que ela não sabe, está contribuindo em muitas das feridas em Mel. Quem ama não machuca.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Boa noite.
Realmente quem ama não machuca a pessoa amada se isso ocorre já não é mais amor.
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