Capítulo 41 - Eu não consigo
Helena, sem saber o que fazer, também se ajoelhou e deu um beijo em Pérola. Com toda a empolgação, Anna Júlia tropeçou e derrubou o celular da influenciadora, interrompendo a transmissão e ainda por cima quebrando a tela do aparelho e roubando toda a atenção da cena.
“Pelos deuses, que desastrada. ” Lívia coloca a mão sobre a testa antes de ajudar a colega de apartamento com o celular.
“O que aconteceu? ” Pérola se levanta rapidamente para checar a situação, e Helena suspira aliviada.
“Esse celular deve ter custado uma fortuna! Não sei nem como pagar isso... Pérola, eu acabei de comprar a minha moto e agora eu faço isso...”
“Anna Júlia, tudo bem, acidentes acontecem, foi só a tela, minha querida. Não precisa se preocupar...” Pérola tenta acalmar a garota.
“Está tudo bem? ” Helena também se aproxima.
“Está sim, meu amor. Meu celular é assim mesmo, depois que cai, demora um tempo para ligar de volta. ” Pérola explica.
“Ótimo, porque temos algumas coxinhas de jaca e cerveja para degustar. ” Helena desvia novamente a atenção de todos.
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“Sabe uma coisa que reparei? ” Pérola comenta, já se ajeitando para dormir ao lado de Helena.
“O quê? ” Já deitada, Helena teme a resposta.
“Você não chegou a dizer sim quando lhe perguntei...”
“Quando me perguntou o quê?”
“Não se faça de desentendida, Helena... você nem colocou o anel. Você somente me beijou e então ocorreu todo aquele problema com o celular.”
“Falando no celular, o que deu?” A garota desconversa.
“Ainda não ligou. Vou ter que levar em alguma loja autorizada na segunda-feira. Mas quando fui checar no computador, vários fãs perguntaram sobre a gente, se o pedido deu certo ou não. ”
“E o que você respondeu? ”
“Disse que sim, a última cena que eles viram foi de você me beijando. ”
“Pérola...” Helena suspira. “Eu quero ser sua namorada, poxa, mas... não acha que é muito cedo não? ”
“Espera... você me beija na frente das câmeras e agora está negando meu pedido? ”
“Eu não estou negando! Só disse que acho cedo! ”
“Helena, o que vou dizer para os meus seguidores? Que meu namoro durou algumas horas apenas? ”
“Não! Digo, eu não sei, Pérola! Por que você tem que se importar tanto com seguidores? Para quê expor tanto sua vida assim?!”
“Porque eu dependo disso para viver! Porque é isso que paga minhas contas! Porque eu tenho pessoas que me assistem todos os dias! Pessoas que dizem que meus vídeos melhoram os dias delas! Eu faço a diferença para essas pessoas, Helena!!” Pérola se levanta, irritada.
“Espera... Volta aqui, eu não quis dizer aquilo. Perdão. ” Helena estende o braço para segurar Pérola, que, apesar de não ser alcançada, cruza os braços na frente da cama, aguardando o resto das desculpas. “Se isso é importante para você, a gente vê no que dá. Não me importo se está cedo demais ou não. ”
“Agora você quer namorar porque lhe forcei. Ótimo. ”
“Não! Eu quero porque lhe faz feliz! Eu só quero lhe ver feliz, Pérola. ”
“E eu quero você, Helena...” Pérola faz cara de dengosa e volta para a cama.
“E você me tem, gatinha...” Helena começa a beijar o pescoço de Pérola, que se derrete toda.
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No dia seguinte, ou melhor, na noite seguinte, Lívia se aprontava para seu encontro com o outro rapaz enquanto constantemente olhava para tela de seu celular, aguardando uma mensagem de Dante, mas nada, nem uma única frase. Lívia rapidamente terminou a maquiagem e saiu do apartamento.
Helena e Pérola também se arrumaram para conhecer melhor a cidade mas decidiram por acompanhar Anna e Bernardo ao Pub.
“Adorei o ambiente! O andar de cima mais calmo para uma conversa fiada, e a pista de dança toda iluminada lá embaixo... é bem acolhedor! ” Pérola comenta, enquanto sorri para um fã ou outro que tira foto de longe.
“Aquele ali não é o Dante? ” Bernardo aponta para um jovem bebendo sozinho no balcão.
“É ele sim, será que a Lívia não veio com ele? ” Helena questiona.
“Acho que não. Hoje é sábado, né? ” Anna pergunta, rapidamente checando o celular para verificar a data.
“Mas o que tem hoje ser sábado? ” Helena continua curiosa.
“Nada, só estava perguntando mesmo. ” Anna dá de ombros. “Vou chamá-lo para se sentar conosco, tudo bem para vocês? ”
“Se ele não tiver nenhum problema com isso, por mim, okay. ” Helena faz um sinal de joinha com a mão e Anna se dirige à mesa do rapaz.
“Lívia foi se fazer valer do acordo? ” A advogada se senta em frente ao garoto.
“Sim. ” Dante desvia o olhar e pega seu copo de chopp para afogar as mágoas.
“Não quer se sentar lá com a gente? ” Anna aponta para a mesa com o resto do pessoal e sorri, fazendo o grupo acenar e sorrir de volta.
“Não, muito obrigado, só quero esquecer que hoje existe. ”
“Você veio de carro? ”
“Vim, por quê? ”
“E esse vai ser seu primeiro e último chopp da noite? ”
“Não dês uma de fiscal, Anna. Não é o primeiro copo e nem será o último.” Dante revira os olhos e suspira. “Volta lá com a galera, por favor.”
“Eu estou preocupada, Dante.”
“Não tem o que se preocupar. Eu volto de uber. Só me deixe aqui bebendo em paz, por favor. Bernardo não para de olhar para nós e está ficando chato, já.”
“Lembra quando dançamos forró naquela festa, um tempo atrás?” Ao invés de escutar Dante, Anna puxa a cadeira ao lado e se senta.
“Lembro. O que isso tem a ver com o assunto?”
“Eu me recordo que olhei no fundo dos seus olhos em determinado momento, e você parecia feliz com sua vida. Feliz com seus planos. Hoje não vejo esse brilho no seu olhar.”
“E o que tu terias de bom para me dizer ou me aconselhar que me fizesse voltar a ter esse tal brilho no olhar? Terminar com a Lívia por acaso? Belo conselho. Aí que eu ficaria pior mesmo.” Dante finaliza a cerveja e já pede outra, logo em seguida.
“Ficaria pior do que está agora? Olhe para si mesmo nesse momento, Dante.” Anna perde a paciência e se levanta, pronta para discursar contra Dante. Bernardo então vai checar a situação e se aproxima.
“Está tudo bem por aqui?” Bernardo ajeita os óculos e pergunta, enquanto coloca o braço em volta da acompanhante.
“Está.” Dante responde, seco, enquanto olha para os sapatos de Bernardo, idêntico aos seus. Dá uma checagem rápida no garoto. Por coincidência, o garoto também usa uma camiseta da mesma cor da que Dante vestia. “Nossa, Anna Júlia, tu bem que poderias ter disfarçado mais ao invés de pegar uma versão geek da minha pessoa.” Dante ri de modo sarcástico.
“O que você disse?” Bernardo franze a testa.
“Não te faças de desentendido, cara. Foi a Anna que te deu essa camiseta, né?”
Bernardo olha para Anna, confuso, enquanto a garota começa a ficar vermelha de raiva. “Dante, você está sendo arrogante.” Ela o repreende.
“Arrogante? Tu estás transformando o garoto em um segundo eu, por que será?”
“Você só está falando isso porque se sente rejeitado pela sua própria namorada!” Anna rebate, aumentando o tom da discussão. “Ela provavelmente deve estar curtindo a noite com outro cara e isso lhe corrói por dentro, por isso está sendo um idiota arrogante que se acha superior mas na verdade é um bebê chorão por dentro!”
“Bebê chorão?!” Dante então se levanta. Ele tira o dinheiro do bolso e o joga sobre o balcão. “Fica com o troco.” Ele diz ao bartender. “E quanto a ti, não te dês ao trabalho de te intrometer no meu relacionamento, ou mesmo falar comigo.” Dante responde a Anna Júlia. “Seja feliz com a minha versão pirateada.” Quando Dante se afasta, Bernardo tenta ir atrás dele com raiva, mas Anna o detém.
“Você viu as barbaridades que ele disse?” Bernardo responde, enquanto Anna Júlia o segura. “Garoto arrogante, mesquinho!”
“Ele está machucado, Bê. Falou sem pensar, deixa para lá.” Anna Júlia tenta apaziguar o acompanhante e ao mesmo tempo se acalmar.
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Dante caminha meio cambaleante em direção carro, estacionado a algumas quadras dali. Tenta abrir, mas não consegue, e então, alguém o aborda.
“Hey, mano, tem certeza que vai dirigir assim?” O rapaz o intercepta. “Espera... Dante?”
“Bruno?” Dante arregala os olhos e se afasta prontamente.
“Calma, meu. Estou de boa, na paz.” Bruno ergue as mãos e se mostra inofensivo. “Eu estava indo para o Pub agora e vi um rapaz bêbado a ponto de fazer besteira, só lhe reconheci agora. A barba está meio diferente.”
“Tudo bem.” Dante responde, olhando para baixo, torcendo para a conversa acabar logo. “Mas eu estou bem para dirigir, relaxa.”
“Não, você não está, mano. Eu vou chamar um uber para você e amanhã você busca o carro.”
“Não precisa, sério. Não precisa. E por que estás me ajudando? Tu não me odeias?!”
“São águas passadas, estou até namorando outra garota. E eu também fui bem escroto com você, fui transfóbico, e me arrependo muito.”
“Hm.” Dante responde, dando de ombros. “Mas não precisas dar uma de bom samaritano, eu sei me virar.” Ele tenta abrir o carro novamente.
“Cara, você não consegue nem apertar o botão do alarme direito, como acha que vai dirigir assim?”
“Essa droga de botão deve ter quebrado.” Dante resmunga.
“Cadê a Lívia para lhe ajudar? Não é do feitio dela deixar alguém bêbado fazer cagada.”
“Lívia?” Dante ri sarcasticamente. “Não me fale dela agora.”
“Ela aprontou, não aprontou?”
“Acho que a culpa foi minha...” Dante encosta na porta do carro.
“Cara...” Bruno coloca a mão no ombro do rapaz. “Eu só não lhe dou carona agora porque meu carro está na oficina, mas se quiser eu dirijo e levo você embora, afinal moramos no mesmo prédio.”
“Mas tu não estavas indo para o Pub?”
“Eu aviso minha namorada que vou me atrasar, não tem problema. Dá a chave.”
“E como eu posso ter certeza que tu não vais jogar o carro contra algum poste?!”
“Meu amigo, acha que vou querer correr o risco de estragar essa carinha linda minha em um acidente de carro?” Bruno brinca, e Dante acaba aceitando.
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Já no carro, a caminho de casa, Dante acabou contando toda a história para Bruno. Este colocou cuidadosamente o carro do pai de Dante no estacionamento e auxiliou o rapaz até chegar ao apartamento. Para retribuir, Dante chamou Bruno e a nova namorada para beberem lá após voltarem do Pub. A namorada do veterano acabou chamando outros amigos, que chamaram mais conhecidos... além do próprio Dante ter chamado parte da sua turma, e o que era para ser uma simples cerveja entre três pessoas acabou virando uma festa com rum, whisky e petiscos que conseguiram comprar em lojas de conveniência 24 horas.
“Como é teu nome mesmo?!” Dante, já bem louco, pergunta para a namorada de Bruno pela terceira vez naquela noite.
“Talita!” Em todas as vezes, a moça responde educadamente, já sabendo da amnésia alcoólica do rapaz.
“Vem aqui Talita, venha aqui tu também amiga da Talita que eu esqueci o nome, vamos tirar uma foto para postar na rede social!” Dante aproxima as duas garotas e tira foto, colocando nos stories. O rapaz faz várias filmagens da festa, das bebidas e dos estranhos tocando violão e cajón no meio da sala.
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“Você está bem?” O assistente de laboratório coloca sua mão sobre a de Lívia, que a retira rapidamente para segurar o celular com as duas mãos.
“Sim, estou...” Lívia não consegue disfarçar a indignação ao entrar no perfil de Dante. “Na verdade, meu estômago está revirando um pouco... acho que vou para casa.”
“Claro, claro... eu tenho um antiemético no carro, se quiser também.”
“Olha...” Lívia termina de ver os stories. “Acho que vou querer. Daí se eu me sentir melhor, podemos ir para sua casa, o que acha?” Lívia muda o tom da conversa.
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“Dá aqui esse violão.” Dante pega o instrumento e se senta no sofá. “Vamos ver se estou sóbrio o suficiente para tocar alguma coisa.” Ele começa a dedilhar alguns acordes aleatórios. “O que vós nobres convidados quereis ouvir?” O garoto abre pedidos ao público.
“Manda uma do Nando Reis aí!” Uma garota da sala dele responde ao fundo.
Dante então posiciona os dedos em mi maior com sétima e começa a tocar. “Estranho seria seu não me apaixonasse por você, o sal viria doce para os novos lábios...”
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Lívia se recuperou do breve mal-estar e resolveu ir para o apartamento do date. Enquanto o rapaz pegava uma água tônica com limão, a garota esperou no sofá, apreensiva.
“Toma. Melhor beber algo leve.” Ele oferece o copo e ela agradece com um sorriso. “Tem algo lhe incomodando no celular? Não parou de olhar para ele a noite toda.”
“Não, não, eu tenho essa mania mesmo...” Lívia desconversa e toma um gole de sua água tônica, tentando suprimir a vontade de olhar pela trigésima vez os stories do namorado.
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Após a cantoria, Dante, já cansado, foi para seu quarto enquanto o pessoal continuava a festa, deixando a responsabilidade de cuidar do local para alguns de seus colegas de classe. Ele se deitou de roupa e sapato, mas não conseguia dormir. Olhou para o teto por alguns minutos, até ser interrompido.
“Você canta bem...” A garota que fez o pedido musical entra no quarto sem pedir licença.
“Ah... obrigado.” Dante se levanta e senta na beirada da cama.
“Canta bem, é bonito, inteligente, acho que você não existe, deve ser uma alucinação de tão perfeitinho que é!” A garota brinca e fica em pé, em frente ao rapaz sentado.
“Assim eu fico sem graça, Lorena... e tu estás bêbada, logo, teu juízo não é muito confiável.” Dante responde, tímido.
“Querido, para o meu juízo ficar afetado eu precisaria no mínimo do dobro da quantidade de álcool que bebi hoje, então pode ter certeza que tudo que afirmei, afirmaria também sóbria.” Lorena sobe no colo de Dante com as pernas abertas, apoiando os braços sobre os ombros dele. “Lembra quando a gente se beijou numa das festas quando éramos calouros?”
“Sim, antes da minha transição...” Dante engole a seco, um pouco aflito. “Por quê?”
Lorena se aproxima do lóbulo da orelha do rapaz. “Foi uma pena não termos feito mais nada naquele dia...”
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“Você tem certeza que está melhor? Não precisa de mais nada? Se quiser eu busco na farmácia algum remédio, tem uma farmácia aqui perto.” O anfitrião tenta agradar Lívia de todas as maneiras possíveis.
“Não precisa, Tiago. De verdade, obrigada.” Lívia forja um sorriso.
“Quer se deitar? Eu preparo a cama lá para você e durmo no sofá, sem problemas, só quero lhe ver bem.”
“Eu já estou bem, Tiago. Obrigada.” Lívia coloca uma das mãos sobre o rosto do rapaz, o acaricia e respira fundo. “Só preciso ir ao banheiro por um momento.”
“Claro, segunda porta à esquerda, fique a vontade.” O garoto mostra o caminho e Lívia se direciona ao toilet.
Lívia retirou o celular da pequena e discreta bolsa, cogitando enviar uma mensagem. Escreveu, apagou, escreveu novamente, apagou mais uma vez.
‘Amo você.’ Finalmente enviou. Mensagem entregue, mas não visualizada. Esperou um pouco, mas nada. Saiu do banheiro e viu o rapaz esperando, distraído, na sala. Curvou-se e deu-lhe um beijo intenso, porém rápido. Ficou de joelhos entre as pernas do garoto e abriu o zíper. Passou a mão sobre a protuberância em cima da cueca e logo a puxou. Olhou para o rapaz, depois para a genitália e...
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Lorena começou a beijar o pescoço de Dante, que começou a sentir algo diferente. Nada relacionado a excitação, parecia algo perto de tristeza e contínua aflição. Tentava a todo custo esconder seu desconforto. A garota começou a beijar o queixo e finalmente tocou os lábios dele, que correspondeu sem muita vontade. Seu celular vibrou com uma nova mensagem, mas ele não percebeu pois o aparelho se encontrava perto do travesseiro. Eles continuaram se beijando até a garota empurrá-lo contra o colchão. Um pouco afobada, a menina acabou mordendo o lábio de Dante, que de pronto levantou, com a boca ardendo. Já frustrado, irritado, nem um pouco excitado e triste, procurou o celular para ligar a câmera frontal e analisar a ferida. Foi então que viu a mensagem e seu coração disparou. Pediu licença e foi para o corredor. Rapidamente selecionou o contato da namorada e efetuou a ligação.
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Lívia respirou fundo mais uma vez e quando se preparou para abrir a boca, seu celular tocou. Rapidamente se levantou e atendeu.
“Dante?” O sorriso no rosto de Lívia apareceu involuntariamente.
“Liv! Eu... eu também te amo, guria. Eu não estou suportando essa ideia de relacionamento aberto, eu sei que isso é extremamente egoísta e possessivo da minha parte mas não consigo fazer isso, eu quero só a ti, por favor me perdoa...”
“Eu... eu estou indo aí agora, pode ser? Vou pedir um carro e chego em menos de meia hora.” O alívio no peito de Lívia é indescritível.
A garota se despediu e pediu desculpas educadamente a Tiago. Entrou no carro com um sorriso de orelha a orelha e se dirigiu ao prédio de Dante. A festa ainda rolava, apesar de várias pessoas já terem ido embora. Quando Lívia chegou, uma das primeiras pessoas que viu foi Bruno, extremamente bêbado e contente. Temeu à primeira vista, mas logo percebeu que o garoto estava manso feito filhote de cachorro. Ao ver Dante, parecia que um peso enorme havia saído de seu peito. Era como se tivesse se apaixonado novamente, como da primeira vez. Correu em direção ao namorado e tascou-lhe um beijo, logo interrompido pela dor relacionada ao machucado prévio no lábio inferior.
“Desculpa, amor, longa história.” Ele colocou a mão sobre a própria ferida.
“O que você andou aprontando? E o que é que Bruno está fazendo na sua casa?” Lívia começa o bombardeio de perguntas. “Ah, quer saber? Nem me importa. O importante é que você e eu estamos aqui.” Ela abraça forte o namorado como nunca o abraçou antes, e o brilho no olhar do rapaz, aos poucos, reaparece.
Fim do capítulo
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