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Entre erros e acertos por Lily Porto

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Palavras: 1683
Acessos: 1919   |  Postado em: 12/09/2019

Capítulo 20

Dois meses se passaram desde que começaram a namorar. Melissa e Valentina parecem ter nascido uma para outra, elas se completam e se transbordam com muita facilidade. Tudo estava correndo bem entre elas, ao menos até hoje. Os pais de Tina querem saber o que está deixando a filha tão animada e Melissa queria acompanhá-la, ela já sabia da falta de delicadeza, digamos assim, que os pais de Tina têm para com a orientação sexual dela, e por esse motivo queria estar ao lado da namorada para protegê-la de qualquer coisa que eles falassem.

– Deixe-me ir, prometo que vou ficar na minha.

– Você ficar na sua? – gargalhou abraçando a namorada – Eu duvido, no primeiro olhar torto que eu receber dos meus pais ao falar com quem estou namorando, tenho certeza que vai declamar um texto de repreensão. Melhor não testar a fé deles.

– Por quem me tomas, Valentina?

– Pela mulher linda que é, – beijou os lábios da professora – e meio explosiva.

– Nunca fui explosiva contigo. Pode parar de dizer isso.

– Quem foi que bateu na Rafaela alguns meses atrás mesmo?

– Aquela garota é muito folgada, estava dando em cima da mulher dos outros na maior cara de pau, mereceu a lição que levou.

– Nossa, que medo de você. – segurou as mãos de Mel beijando seus lábios.

– Tem que ter mesmo, e aquela fedelha que não me apareça de novo cheia de mãos para cima de você.

– Isso não aconteceu. Você que vê coisas demais.

– Me engana, esse – apontou para um olho, em seguida para o outro – é irmão desse. E juntos eles fazem o maior sucesso.

– Uau, assim eu me apaixono ainda mais.

Melissa gargalhou abraçando a namorada, por mais que quisesse acompanhá-la, sabia que era uma conversa que ela precisava ter a sós com os pais.

– Já que não poderei participar da conversa, deixa ao menos te levar até lá, por favor.

– Tudo bem, aceito a carona. Vai chover e andar de moto com chuva não é bom.

– Mania de sair com esse trambolho, vou confiscar sua chave qualquer dia desse.

– Vai nada, ainda mais agora que minha coach tá fazendo um tratamento especial para o meu tornozelo. Se continuar sem doer assim não vou operar mais.

– Vou dizer a ela para pegar pesado com você, assim dói e você para de subir e descer nesse treco.

– Para de birra. Já te falei que você fica ainda mais linda quando fica assim bravinha!

Beijou Melissa que saiu dos seus braços sorrindo.

– Vamos. Você tem muita coisa para fazer hoje ainda.

– Tenho? – perguntou surpresa.

– Claro que tem, não te falei, não é! Manu tá chegando hoje à tarde, Liv marcou um jantar na casa dela, pra colocarmos o papo em dia e tal, vai ser tipo uma ressaca daquele que fizemos na praia.

Mel empurrava Valentina porta a fora ainda sorrindo. A médica virou-se bruscamente fazendo a professora esbarrar em seu corpo.

– O que foi que eu perdi? – Mel olhou para os lados parecendo procurar alguma coisa no chão, fazendo Valentina se irritar: – Falei no sentido figurado. Porque a Manu está vindo para cá, justamente para se hospedar na casa da Liv em um final de semana qualquer? Foi isso que perguntei quando me referi ao que eu perdi.

– Eu entendi, mas adoro ver você embaraçada tentando me explicar as coisas. – piscou para a namorada. – Isso você deverá perguntar diretamente a dona Olívia, não faço ideia do motivo da visita, e achei bem indiscreto da minha parte perguntar isso a ela em meio a uma aula.

– Algo me diz que você sabe mais do que o que está falando. Mas não vou insistir.

Não demorou muito para que Mel parasse o carro na porta dos sogros, ainda argumentou com Tina que era melhor que ela entrasse para participar da conversa, mas não conseguiu êxito no pedido.

 

A médica estava decidida a ter essa conversa com os pais sozinha, os conhecia bem demais para saber que dentro da casa deles não hesitariam em destratar sua namorada. Era melhor ter essa primeira conversa sozinha. Seria a primeira vez que conversaria abertamente com eles sobre uma namorada. Respirou fundo e entrou na casa:

– Bom dia, família. – abraçou os pais, estava prestes a sentar quando recebeu um tapinha no ombro, virou assustada – Você realmente não estuda mais, vem cá me dá um abraço.

– Ai, não me aperta, estou todo dolorido.

– O que você andou aprontando?

– Decidi que quero ficar musculoso, – gargalhou com o olhar de reprovação que a mãe lhe deu – brincadeira, meu médico disse que meu colesterol está muito alto, além de passar uma dieta muito ruim, me mandou fazer atividade física. Comecei na academia no início da semana, tudo em mim doí.

– Falei para ter cuidado com aquelas bombas calóricas que comia, mas não me deu ouvido.

– Sermão não, maninha. Mamãe já me falou um monte por essa conta aí. – se jogou no colo da irmã. – Eu só preciso de carinho, me faz cafuné.

– Folgado. Precisa se cuidar. – alisou os cabelos do irmão, olhando para o pai perguntando: – E então, quem começa?

– Quero saber o motivo da sua alegria nesses últimos meses?

– Sempre direto! Deveria ter oferecido ao menos uma água a ela, pai.

– Não se mete, fica na tua. – falou sorridente no ouvido do irmão. – Vou ser direta, eu estou namorando, por ora estamos nos conhecendo, mas, futuramente, que ainda não sei mensurar se será daqui a 10 anos, ou amanhã, eu pretendo casar e quem sabe até ter filhos. Entenderei e respeitarei a decisão de vocês quanto a minha futura esposa não poder frequentar essa casa e nem compartilhar de outros momentos em família quando vocês estiverem presentes, mas peço que a respeitem quando por um acaso qualquer estivermos no mesmo ambiente.

Os senhores se entreolharam, Valentina continuou o cafuné que fazia no irmão, embora esse parecesse inquieto, estava se segurando para não falar, já que a irmã o tinha chamado atenção quando o fez anteriormente.

– Não sei muito bem o que te levou a pensar em tudo o que disse. Ou melhor, sei sim. Nossa forma de se portar diante do assunto te levou a isso. Mas quero que saiba que não concordo com nada disso, e tenho certeza que sua mãe também não. Se você quer e vai casar, queremos sim conhecer nossa futura nora, assim como também queremos que ela frequente a nossa casa.

– Completando a fala do seu pai, peço que nos desculpe por nunca termos conversado abertamente com você sobre a sua orientação, mas é que nunca fomos apresentados a ninguém que você tenha namorado. E de certa forma isso fez com que ficássemos bem distantes desse assunto. Mas as portas da nossa casa estão abertas para a sua namorada, e vamos marcar alguma coisa logo, estou curiosa para conhecer a minha primeira nora. – falou sorridente fazendo o filho aplaudir suas palavras.

– Aê dona Márcia, valorizou.

– Para um futuro advogado você anda usando muitas gírias.

– Não força, maninha. Me deixa zuar um pouquinho.

– Obrigada, nunca imaginei que vocês teriam essa atitude.

– Somos seus pais, antes de tudo nós te amamos, filha. – seu pai disse lhe puxando para um abraço – Para comemorar essa conversa, que como pude ver foi inicialmente tensa para você, e terminou em sorrisos e abraços, almoça conosco, já tem um tempinho que você não nos dá essa honra.

– Vai maninha, aceita. Assim você me ajuda a comer minha comidinha sem graça.

– Eu fiz aquele filé à parmegiana que você adora, fica. – sua mãe voltava da cozinha com uma jarra de suco nas mãos.

– Malvadeza mãe, assim eu não resisto. Já ia ficar, agora é que fico mesmo.

– Que isso! Me acompanhem na dieta gente, não deixem esse pobre rapaz morrer do coração. Tina, você sabe que gordura mata, não entupa suas veias com essa carne suculenta, – olhou para o refratário que o pai tinha acabado de colocar sobre a mesa – me acompanhe na dieta, só por hoje – simulou limpar lágrimas dos olhos.

– Hoje não vou estar podendo lhe ajudar, senhor. – Tina gargalhou do modo estranho que falou e da careta que o irmão fez. – Relaxa, é só hoje.

– Uma médica como você, me dizendo isso, é uma vergonha. Onde vamos parar com médicos mentindo assim para os pacientes.

– Se você virar meu paciente, te quebro na porr*da garoto. Faça a sua dieta direitinho, não quero te ver no meu consultório nem em sonho.

– Eu te falei! – Márcia disse sorrindo – Sua irmã é boazinha até demais, mas dessa vez você abusou da sorte.

– Vão me crucificar por estar com o colesterol muito alto, a ponto da médica ter ficado surpresa de eu não estar com nenhuma veia entupida por conta do meu percentual de gordura. Não sei o que uma coisa tem a ver com a outra, mas tudo bem.

– O dito falso magro, quem te vê não imagina que esse corpinho, – beliscou a barriga do irmão – magrelo tem tanta gordura assim.

– Isso doí. Não força, me deixa comer essa comida de tartaruga em paz.

Todos sorriram da careta que ele fez ao se referir a salada. No final das contas, a conversa com os pais foi até mais esclarecedora e mais fácil do que a médica pensou. Quando terminou de almoçar mandou uma mensagem para a namorada dizendo que estava tudo bem e que logo mais voltaria para casa, marcou de encontrá-la na casa de Liv a noite, sabia que não sairia tão cedo da casa dos pais, já que eles decidiram assistir um filme em família e quando isso acontecia era sempre regado a muitas conversas e boas risadas, fazendo eles esquecerem das horas que passavam.

Fim do capítulo


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