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Diálogo com os Espíritos por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1990
Acessos: 1928   |  Postado em: 10/09/2019

Capítulo 34

 

Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 34 

 

Cristina olhou pensativa para Alicia. Depois, sorriu animada. 

-- Já sei! -- ela exclamou, entusiasmada -- Lembra da Mônica? 

-- Aquela que trabalhava na coleta? Lógico que lembro. 

-- Pois é, a Mônica agora trabalha no Laboratório Municipal. Com certeza ela tem muitos contatos e vai conseguir localizar os exames pra você. 

-- Valeu, Cris. Fico te devendo essa -- disse ela, sem disfarçar a empolgação. 

Cristina balançou a cabeça de um lado para o outro. 

-- Para mim você não deve nada, agora para a Mônica... 

-- Ah, não! 

Cristina caiu na gargalhada. 

-- Por que esse desespero? Ela não cobra tão caro assim. No máximo uns beijinhos. 

-- Ai, meu Deus! 

-- Deixa de ser melodramática. Beijar não cai os dentes -- Cristina olhou o relógio -- Vou indo, tenho uma cirurgia para colocação de marcapasso.  

-- Cris! -- chamou Alicia. 

Ela se virou. 

-- Hum? 

-- Preciso desses exames no máximo até sexta.  

 

Alicia e Cléo estavam cada qual em seu quarto. O que passava pela cabeça da médica? O rapaz podia ouviu os seus passos de um lado para o outro do quarto, abrindo e fechando portas e gavetas. Ela não dizia nada, não fazia um comentariozinho sequer sobre o casamento de Fernanda. Já estava a ponto de ter um ataque de nervos. Para ele, era inadmissível que Alicia não tomasse uma atitude que acabasse de vez com o circo montado pela matriarca da família Brandão. 

-- Eu não aguento essa apatia! -- assim, de rompante ele bateu à porta do quarto de Alicia e ficou esperando, aflito. Por algum tempo, nada escutou. Depois, ouviu uma voz irritada. 

-- Quem é? 

-- O Yuki -- respondeu o rapaz, bufando -- Lógico que só pode ser o Cléo. 

-- O que você quer? -- a porta foi escancarada violentamente e Alicia apareceu diante dele segurando algumas peças de roupas. 

-- Está arrumando o quarto? -- deu uma olhada para dentro, viu uma mala de viagem aberta sobre a cama, mas não falou nada -- Quando eu era criança lá na cidade de Tomar do Geru, no Sergipe -- ele disse e foi entrando -- Minha mãe reclamava da bagunça do meu quarto, eu só dizia: o quarto é meu; a bagunça é minha; arrumo se eu quiser; larga esse chinelo que já estou arrumando.  

-- Eu não estou arrumando o quarto. Estou arrumando a mala de viagem. 

A surpresa foi tanta que Cléo só conseguiu abrir a boca e arregalar os olhos, incrédulo. 

-- Viajar? -- ele sentou-se na beirada da cama e olhou-a a princípio com curiosidade, depois com espanto -- Para onde? 

-- Para bem longe -- disse ela depois de um longo silêncio -- e não adianta insistir que eu não contarei o destino -- foi taxativa. 

Os olhos azuis transpassavam-na como se quisesse ler o que ia por trás dos olhos verdes e misteriosos dela. 

-- Vai ficar fora por quanto tempo?  

-- Talvez um mês -- respondeu secamente. 

-- Um mês? -- estava incrédulo -- Você não pode simplesmente fugir dessa forma, docteur. O casamento da Fernanda é sábado! -- o rosto dele se contraiu -- Mesmo não sendo a criatura mais sortuda desta terra, não gostaria de estar no lugar dela. Estar dividida entre o que ela entende ser um dever para com seu pai e um amor impossível não deve ser fácil. 

Alicia corou, em dúvida quanto ao significado daquelas palavras. O que será que ele queria dizer? 

-- Explique-se melhor, Cléo. Não fique falando nas entrelinhas -- os maxilares dela se contraíram. 

-- Você não é nenhuma bobinha. Sabe muito bem que a Fernanda a ama -- ele sorriu com ironia -- Não entendo por que fica se fazendo de desentendida. 

-- Você já ouviu falar dos camaleões sociais? 

-- Não. 

-- Segundo Frederico Mattos, "são pessoas incapazes de dizer não. Preferem sacrificar seu conforto, bem-estar e alegria para se sujeitar aos anseios dos outros". Fernanda precisa aprender a tomar suas próprias decisões sozinha. Nesta hora ninguém pode viver no seu lugar. Escolher ser feliz é atribuição própria de cada pessoa, não podemos decidir por ela.  

-- E se ela, se decidiu pela docteur, mas pensa que não é correspondida? 

Alicia olhou para ele, com uma expressão indecifrável. 

-- É isso que veremos. 

 

Fazia algum tempo que Fernanda estava deitada. Desejava conseguir dormir pelo menos algumas horas. Não queria entrar na igreja com a tristeza estampada em seus olhos. Muito menos gostaria de deixar evidentes seus próprios sentimentos. Para tanto, deveria esquecer Alicia, pelo menos por instantes e tentar dormir um pouco. O dia seguinte ia ser a maior provação de sua vida.  

Colocar a aliança no dedo de Salomão e declarar seus votos de amor e fidelidade eternos exigiria todo autocontrole que possuía. Mas não era fácil dormir. Ela virava na cama de um lado para o outro, mas não conseguia repousar. A imagem da bela doutora ia e vinha teimosamente. 

-- Alicia! -- ela sussurrou o nome da médica com a voz rouca -- Jamais esquecerei de você. Não será fácil aceitar a ideia, mas o tempo se encarregará de curar minhas feridas. 

Algum tempo depois, ela dormiu. 

 

Assim que Alicia entrou no Hospital, a recepcionista cumprimentou-a sorrindo. 

-- Bom dia, doutora Alicia. A doutora Cristina está desesperada a sua procura -- disse com calma -- Pelo estado que ela está, deve ser caso de vida ou morte. 

Alicia engoliu em seco. 

-- Obrigada. Vou procurá-la agora mesmo -- Alicia saiu em dispara pelos corredores do hospital. Abriu várias portas até encontrar Cristina bebendo água em um dos bebedouros do setor de cardiologia -- Cris! -- ela chamou, de longe. 

Cristina levantou a cabeça, secou a boca com as costas das mãos e sorriu. 

-- Credo, por sua causa quase me afoguei. 

-- Desculpa -- Alicia sorriu -- É que estou muito ansiosa. Conseguiu? 

A cardiologista puxou por um envelope que estava no bolso do jaleco e levantou como um troféu. 

-- Não falei que a Mônica conseguiria? A garota é fera! -- disse ela, entregando o envelope nas mãos da amiga.  

Apesar do nervosismo, Alicia deu um sorriso largo.  

-- Vamos, abra logo. Também estou curiosa -- Cristina falou, observando-a. 

Alicia abriu e, logo ao ler o primeiro parágrafo, no entanto, suas mãos começaram a tremer, e um arrepio percorreu a sua espinha. Aturdida, segurou melhor o documento e continuou a lê-lo. Quanto mais lia, mais se espantava, mal acreditando no que estava escrito. 

-- Então, o que diz? 

Alicia, deixou-se cair em uma cadeira estofada. Fechando os olhos, sentiu o estômago contrair-se e um peso incrível comprimiu o seu peito. 

 

 

-- Alicia, onde você está? 

Fernanda corria por entre os bancos procurando pela médica. A igreja estava lotada, o grande coral gospel cantava um hino de casamento e o pastor proferia palavras de amor eterno. Ela corria, corria, no entanto, parecia não sair do lugar.  

E então ela a avistou, de pé, na porta de entrada da igreja. Sua jaqueta jeans estava suja de sangue e rasgada. Os olhos verdes estavam opacos e tinham uma expressão de profundo pesar. 

-- Alicia! -- ela segurou a mão da médica -- O que aconteceu? 

-- Fernanda, não permita que destruam a sua vida -- ela disse. 

-- O que? 

-- Não permita que destruam a sua vida -- repetiu Alicia, para então desaparecer, deixando a mão de Fernanda ensanguentada. 

-- Alicia! -- ela gritou. 

O grito ecoou várias vezes dentro da igreja, cada vez mais alto. O coral começou a cantar a marcha fúnebre e o pastor a puxou pelo braço, iniciando o ritual de exorcismo diante do público.  

-- Você está possuída pelo inimigo, Fernanda! -- o pastor berrava e o corpo dela chacoalhava involuntariamente.  

E então ela acordou. 

-- Nanda! Nanda! -- Suelen a sacudia pelos ombros -- Você está tendo um pesadelo. 

-- Suelen? -- Fernanda se sentou na cama, com o coração disparado e a respiração entrecortada -- A Alicia... ela está morta! -- as lágrimas rolavam copiosamente.  

-- Alicia está bem, Nanda. Acabei de falar com o Cléo -- disse Suelen, preocupada -- Vou buscar um copo com água. Você está muito nervosa. 

Fernanda enterrou o rosto nas mãos e esfregou as palmas contra as faces na esperança de apagar o pesadelo da memória.  

Suelen logo retornou trazendo o copo com água. 

-- Beba a água, você vai se sentir melhor. 

Com um soluço, ela bebeu devagar um pouco da água. Por fim, levantou a cabeça e se concentrou em acalmar a respiração. 

-- Obrigada por ter vindo. 

-- Eu disse que viria -- Suelen se sentou na beirada da cama, olhando com carinho para a amiga -- A casa está um alvoroço. Tem gente pra todo lado. 

-- Não tenho vontade nem de me levantar da cama, imagina falar com essas pessoas -- à medida que a tensão diminuía, Fernanda se sentia melhor. 

-- Sinto muito, Nanda, mas se quer manter a sua decisão de se casar, vai ter que deixar o desanimo de lado e começar a se mexer. A cabeleireira e o maquiador já estão te esperando. Como diria o filósofo Cléo: Podemos errar em tudo nessa vida, menos na sobrancelha. 

 

As horas se passaram tão rápido, pareceram voar. Logo chegou a hora da cerimônia. Fernanda admirou-se no espelho. 

-- Minha vida está uma bagunça total. Mas pelo menos meu cabelo está bonito. 

-- Você tem certeza do que está fazendo? -- Suelen pousou a mão no ombro da amiga -- Nunca é tarde demais. 

Fernanda encontrou o olhar preocupado de Suelen no espelho. Ela meneou a cabeça.  

-- Eu tenho certeza, Sue. Quero dar essa última alegria para o meu pai. 

Suelen suspirou.  

-- Não gosto de vê-la jogar fora sua vida, mesmo por seu pai. 

Fernanda Inclinou-se, beijou o rosto da amiga. 

-- Não se preocupe. Estou bem. Pelo menos, hoje. 

Suelen abraçou-a. 

-- Vou tentar. 

Fernanda percebeu que a amiga estava emocionada. Apoiou o rosto no ombro dela e fechou os olhos. 

-- Obrigada. Por estar aqui, ao meu lado. 

Suelen acariciou o ombro da psicóloga. 

-- Pode contar comigo pra tudo -- ela deu um sorriso de leve -- menos para cuidar dos seus filhos. Não levo jeito com crianças. 

Elas riram. 

Uma batida discreta à porta anunciou ser chegada a hora. Suelen se virou para ela sorrindo. 

-- Você está linda! 

-- Obrigada, Sue. 

Nunca os corredores do apartamento dos pais pareceram tão compridos e frios. O único barulho era o toc-toc dos saltos e o palpitar do próprio coração. 

Quando chegaram a sala, seu pai a aguardava, ansioso. 

-- Nanda! -- ele se aproximou e beijou-a na testa -- Obrigado, por me fazer o pai mais feliz do mundo. 

Os olhos de Fernanda se encheram de lágrimas. E naquele momento, ela teve certeza de que estava fazendo a coisa certa.  

 

A igreja estava repleta de parentes e amigos da comunidade. Fernanda sorriu com certa tristeza ao lembrar que havia cuidado pessoalmente de cada detalhe. Desde a decoração da igreja, a banda e até algumas coreografias. Era para ser um dia memorável, o dia mais feliz de sua vida. 

De braços dados com a filha, Osvaldo olhava orgulhoso para todos os lados. Ele sorria e acenava com a mão.  

Salomão estava esperando por ela próximo do altar. Ao chegar onde ele estava, Fernanda olhou demoradamente para o pai. Era por ele que estava ali, então, precisava ser forte. Ergueu o rosto e o olhar de Salomão encontrou o seu. Ele ofereceu seu braço esquerdo e subiram ao altar.  

O Pastor deu as boas-vindas e iniciou a pregação: 

-- Quem inventou o casamento foi Deus! Para Deus o casamento é tão importante que Ele próprio celebrou a primeira cerimônia de casamento, e quando Jesus começou seu ministério terreno escolheu justamente uma festa de casamento... 

 

 

 

https://www.facebook.com/vandinhacontos

 

 

 

Créditos: 

http://www.sobreavida.com.br/2015/01/27/pessoas-que-mudam-sempre-de-opiniao/ 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 34 - Capítulo 34:
rhina
rhina

Em: 14/09/2019

 

Cristo......o cara de pau virou Filósofo 

Mas o que tem o papai que para morrer feliz prefere a infelicidade da filha????

Rhina


Resposta do autor:

Beijos Rhina.

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 12/09/2019

Filósofo Cléo .... demais...

Curiosa para ver o resultado dos exames e o que Alicia vai fazer...

Ansiosa pelo próximo capítulo

Bjos


Resposta do autor:

Boa noite!

Obrigada por comentar.

Até sexta. Bjs.

 

Responder

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Mille
Mille

Em: 11/09/2019

Bom dia Vandinha 

O que será que tinha no exame??? Mega curiosa. 

E esse sonho da Nanda. 

Ja ansiosa pelo próximo capítulo.

Bjus 


Resposta do autor:

 

Boa noite, Mille!

Obrigada por comentar.

Até sexta. Bjs.

 

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 10/09/2019

        Oi mocinha.

 

Uau! pelo jeito a Alícia chegará num cavalo branco branco para salvar a bela donzela. Precisava esperar até o casamento?nacho que sim, rs.  

 

       Baci piccola.


Resposta do autor:

 

Boa noite!

Obrigada por comentar.

Até sexta. Bjs.

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 10/09/2019

Tenso!

Será que o pai de Nanda está mesmo doente? Curiosidade é meu nome para saber o resultado kkkkk como você é malvada, Vandinha kkkkk deixar-me curiosa rsrs

Espero que Fernanda saia correndo e deixe mamãe e Salomão abandonados no altar kkkkk 

Ficarei aqui aguardando ansiosamente pelo próximo capítulo e torcendo para que Alicia e Cléo cheguem para levar Nanda

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

 

Boa noite NovAqui!

Obrigada por comentar.

Até sexta. Bjs.

 

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