Olá,
Vocês ainda estão aí?
Capítulo 57
Era sábado de manhã, o dia estava muito tranquilo e como de costume, Helena estava aproveitando o tempo livre para arrumar a sua casa, mas algo estava diferente.
Uma música baixinha tomava conta do ambiente.
Helena se movia pela casa de acordo com o ritmo das batidas.
Estava feliz, muito feliz.
Naquele dia, ela não iria trabalhar. Então havia aproveitado para organizar algumas coisas em casa.
Como seus filhos estavam dormindo, ela se permitiu escutar as músicas que tanto amava.
O clima daquela casa parecia realmente outro. Havia acabado com aquele aspecto triste.
Um sorriso sempre se formava nos lábios de Helena.
Aquela mulher estava diferente.
Parecia mais bela.
Estava radiante nos últimos dias...
Conhecidos da família estavam surpresos com isso.
Após a morte de Augusto, Helena parecia ter ficado mais bonita... A feição estava mais leve.
Seus sogros haviam ido lhe visitar no dia anterior e ficaram surpresos com isso.
Alberto havia ficado muito feliz com a novidade de Helena estar trabalhando com Ester, pois isso queria dizer que a sua nora estava conseguindo prosseguir com sua vida depois do ocorrido.
Já Amélia, não estava gostando de nada disso.
Mesmo querendo o bem de seus netos e nora. Ela se irritava ao notar aquela aproximação de sua sobrinha na família de seu falecido filho.
A verdade é que Amélia ainda não havia se conformado com tudo que havia acontecido.
Ainda doía ter que aceitar que seu filho era uma pessoa ruim, contudo, para o alívio de Helena, Amélia havia parado de tentar colocar a culpa de tudo nela.
Ao som de Ana Carolina, Helena começou a ouvir a campainha sendo tocada.
Um sorriso radiante se formou em seus lábios.
Ela sabia quem era e por isso, se apressou para deixar as flanelas em algum canto qualquer da sala e correu para a porta.
Ao abri-la, já foi surpreendida por um abraço bem apertado que lhe fez dar alguns passos para trás.
— Ester, eu estou toda suja! — Disse em meio a risos.
Sentia o seu corpo sendo empurrado para dentro de casa.
— Eu não ligo — Com uma de suas mãos, Ester fechou a porta que estava atrás de si — Nossa, eu amo essa música. Sempre escutava as músicas da Ana quando estava longe de você.
Um sorriso sem graça surgiu em seus lábios.
— Então, quer dizer que escutava Ana Carolina pensando em mim? — Seu olhar se direcionou para o de sua amada. Aqueles olhos eram tão lindos.
— Sendo sincera, amor, eu escutava Ana e os CDs de Djavan todinho pensando em você — As duas riram.
Ester começou a mover o seu corpo e fez com que o de Helena fizesse o mesmo.
— O que pensa que está fazendo? — Helena indagou surpresa, sentindo o seu corpo se movendo ao ritmo da música.
— Só queria permitir sentir essa música junto a você — Olhou sua amada nos olhos — Eu te amo, Helena!
— Também te amo — Helena entrelaçou o pescoço de sua amada com seus braços.
As duas ficaram se olhando nos olhos enquanto os corpos se moviam lentamente.
Era tão bom sentir o seu amor ao som daquela canção.
Ester levou uma de suas mãos até a face de Helena.
Com o toque da médica, Helena fechou os seus olhos e sentiu algo se aquecer dentro dela.
Sentia-se totalmente em paz.
Parecia que mais nada lhe faltava naquele momento.
Sentiu os lábios macios de Ester tocando o seus.
Sua respiração passou a ficar pesada.
Tocou a nuca na médica com as pontas de seus dedos.
Começou a acaricia-la.
Amava tanto aquela mulher.
Os seus corpos então se aproximaram ainda mais. Ester não queria que aquele contato se findasse, então segurou a cintura de Helena com um pouco de força.
A música invadia os ouvidos das duas.
Mas elas nem prestavam mais a atenção na letra da canção.
A única coisa que estava importando no momento era a companhia da outra.
O que fez elas nem se importarem com o lugar onde estavam.
Encontravam-se no meio da sala da casa de Helena e os dois filhos estavam em casa.
Para Helena os dois estavam dormindo e só iriam acordar mais tarde, no entanto, um despertou mais cedo e sentiu uma confusão invadindo a sua mente ao ver sua mãe com uma outra mulher.
Ainda mais porque essa era a mulher que seu pai dizia tanto odiar.
Gustavo se sentou no meio do corredor do segundo andar.
Lagrimas teimavam cair de seus olhos.
Não conseguia acreditar no que havia visto. Sua mãe estava com uma outra mulher... beijava uma outra mulher e essa era a prima que seu pai tanto odiava.
Respirou fundo...
Não estava sabendo lidar com isso.
Encolheu o seu corpo e começou a olhar fixamente para a parede a sua frente.
Agora entendia o porquê dessa mulher ter se aproximado tanto de sua família.
Ela queria roubar tudo que era de seu pai.
— Isso — Pensou e apertou o seu punho com força.
Parecia que algo estava doendo dentro dele... sentia-se enganado.
— Gu, o que aconteceu? — A porta do quarto de Ilara foi aberta — Aconteceu alguma coisa? — Estranhou ter encontrado o seu irmão daquela forma.
Em resposta o garoto abaixou a sua cabeça e começou a soluçar.
Ilara preocupou-se.
— Gu, me fale, o que houve? — Foi até onde o irmão estava e se ajoelhou diante dele. Segurou uma das mãos do garoto para que ele lhe olhasse.
O garoto olhou para a irmã que estava com uma feição de preocupação.
— Ela nos enganou — Disse e voltou a abaixar a cabeça.
— Quem nos enganou? — Ilara estava se sentindo totalmente perdida naquela conversa.
— A mamãe... ela está com aquela mulher — Gustavo disse e voltou a soluçar de tanto nervoso.
Ilara respirou fundo.
— Ele descobriu — Pensou e se sentou ao lado do irmão fazendo a cabeça dele ficar sobre seu colo.
— Elas estavam enganando o papai, Ilara — Começou a sentir os dedos de sua irmã acariciando os seus cabelos.
— Gu, não fale assim!
— Por que não?
— A mamãe se enganou esse tempo todo estando com o papai. Ela não pode ser julgada dessa forma.
— Mas, mana...
— Gu, nós dois sabemos mais do que todos o quanto nossa mãe sofreu ao estar com o papai. Ela se sacrificou por nós. Não ligou para sua felicidade... Achava que só nos ver bem era o que importava, mas não, Gu, ela viveu todos esses anos infeliz — Tentou colocar na cabeça do irmão que sua mãe não merecia ser julgada.
— Ela está com a mulher que nosso pai odiava, você não está entendendo — Fechou os seus olhos com força, não estava aguentando mais sentir as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Ilara respirou fundo.
— Eu sei que ele a odiava!
— Então! — Gustavo fixou o seu olhar na parede a sua frente. Neste momento, a imagem do beijo trocado da sua mãe com Ester surgiu em sua mente. Elas pareciam muito apaixonadas.
— Mas por que você não pensa na felicidade da mamãe? — Ilara queria fazer o seu irmão pensar no quanto a sua mãe estava feliz e bem ao lado da médica — Antes, a nossa mãe era tão infeliz. Eu sei que você sabe disso.
— Sim, eu sei disso — Sentiu o seu coração doer ao se lembrar do quanto a sua mãe já havia sofrido.
— Então, pense nisso. A Ester conseguiu fazer a nossa mãe voltar a sorrir... conseguiu dar força para nossa mãe reconstruir a vida dela — Dizia enquanto acariciava os cabelos do irmão.
Gustavinho ficou pensativo.
— Elas se amam, mana? — Perguntou após se lembrar de todas as vezes que as viu juntas.
— Sim, Gu, ela se amam!
Era a hora do almoço, e todos estavam reunidos a mesa. Pareciam até uma família, mas sim, era uma família que estava surgindo.
Ester contava histórias do tempo em que morava em São Paulo. A médica estava querendo se fazer presente na vida de Helena e dos dois filhos, já que as duas tinham planos de morar juntas algum dia.
Todos riam das histórias da médica, menos uma pessoa, Gustavo.
O garoto olhava para Ester desconfiado. Tentava reparar em cada gesto da médica e também de sua mãe.
— Mamãe está muito feliz — Pensou ao notar sua mãe muito radiante.
Helena chorava de tanto rir das coisas que eram faladas por Ester.
Era estranho isso, já que sua mãe antes só abria a boca para comer durante as refeições.
Talvez a mãe tivesse receio de falar quando estava na presença do pai.
— Eu não acredito que você tenha passado por tudo isso — Helena dizia em meio a risos.
Ilara a acompanhava, mas era silenciosa.
Gustavo se perguntava se sua irmã se sentia bem naquela situação.
Querendo ou não, ali estava a amante de sua mãe.
Será que Ilara estava certa, ele havia sido injusto com Helena ao julgá-la?
Se mexeu um pouco na cadeira. Diferente dos outros dias, ele comia devagar.
Não que não tivesse fome, mas sim, porque aquela situação ainda era algo novo para ele.
Precisava reparar em tudo para compreender melhor.
— Filho, não está com fome? — Helena perguntou preocupada.
Sendo chamado a atenção, Gustavo levantou sua cabeça e percebeu que todos lhe olhavam.
— Não… er… — Olhou para Ilara implorando por ajuda.
— Ele está preocupado com as provas do colégio — Tentou ajudar o seu irmão.
— Quais as matérias que você está sentido dificuldade. Posso te ajudar se caso quiser — Ester disse muito amável.
— Não… — O garoto disse um pouco alto, assustando as pessoas presentes — Perdão… eu só não preciso de ajuda.
— Tudo bem! — Ester não pareceu se importar com isso, já que entendia que talvez não estivesse sendo fácil para o garoto.
— Mãe, hoje à tarde, eu pretendo sair — Ilara disse baixo.
Havia decidido ir a casa de Michelle.
Precisava procura-la, não aguentava mais viver ignorando o desejo que as duas sentiam.
— Vai à casa de Michelle? — Helena perguntou calma, ela não tinha nenhuma oposição ao relacionamento de sua filha a professora.
Ester ao ouvir essa pergunta, ficou reparando na forma como a filha de sua amada ficava. Mesmo Helena dando total apoio, Ilara agia como se fosse algo proibido.
— Você gosta mesmo da Michelle— Gustavinho disse e a garota ficou muito sem jeito.
— A Michelle deve ser uma pessoa querida para sua irmã, Gustavo — Ester tentou deixar a garota mais calma.
Ilara ao ouvir Ester falando, direcionou o seu olhar para a médica.
Aquela mulher passava algo bom. Talvez fosse por isso que sua mãe estivesse se sentindo tão bem.
— Pode ir, filha, mande um abraço meu para ela.
Após alguns minutos, todos terminaram de almoçar.
Ilara foi para seu quarto. Estava pensando muito em como chegar a casa de sua amada sem ter marcado nada com ela.
Ester e Helena estavam lavando a louça animadamente. Enquanto Helena passava sabão e enxaguava, Ester secava.
Gustavo ficou sentado a mesa. Observava atentamente o movimento das mulheres a sua frente.
Como se sentia estranha com o silêncio do garoto, Ester sempre falava algo com ele, mas sempre recebia respostas curtas.
Ester e Helena ficaram tão entretidas na companhia da outra que não conseguiam mais esconder o carinho que sentiam pela outra.
— Es… Ester… — Gustavinho disse um pouco sem jeito.
— Oi, querido — Ester em meio a risos direcionou o seu olhar para o garoto.
Gustavo se remexeu na cadeira… sentia-se inseguro com relação ao que havia passado pela sua cabeça.
Olhou para a toalha da mesa e reparou nos desenhos ali. Eram flores grandes e vermelhas.
— Filho, não vai dizer o que está acontecendo? — Helena acabava de secar suas mãos.
— É que — Não sabia como iria dizer isso a outra mulher.
Olhou para os lados esperando por uma ajuda divina, mas não encontrou.
Ester até pensou que ele não iria dizer nada, mas foi surpreendia pelo convite inesperado.
— Vamos até a praça caminhar um pouco — Disse por fim, sentindo um peso sair de suas costas.
As duas mulheres se entreolharam.
— Quero conversar contigo.
—Conversar? — Helena disse surpresa pela atitude do filho.
— Sim, conversar — falou todo sem jeito.
Helena direcionou o seu olhar para sua amada. O que Gustavo estava querendo dizer a Ester?
A médica não se sentiu intimidada.
— Sim, Gustavo, podemos conversar — Ester piscou para a sua amada — Quer ir quando?
— Agora — Disse não pensando no horário.
— Não está muito cedo não para ir a Praça? — Helena começou a ficar preocupada, pois seu filho não parecia gostar muito de Ester.
— Não tem problema. Se ele quiser ir agora, iremos — Ester secou suas mãos e se voltou para o garoto — Vamos!
— Sim! — Gustavo se levantou da cadeira um pouco sem jeito.
— Como sei que gosta de sorvete. Podemos tomar o que você quiser — Ester disse animada ao colocar uma das mãos sobre o ombro do garoto que nada disse, já que estava pensando em como seria essa conversa com a outra mulher.
Helena estava no sofá da sala e sentia-se apreensiva. Gustavo havia acabado de sair com sua amada. O que o seu filho tinha para dizer a Ester que não podia falar na frente dela?
Se remexeu onde estava sentada e se levantou de repente.
Não iria conseguir ficar calma nesse momento.
— Mamãe, aconteceu alguma coisa? — Ilara ao descer as escadas, achou estranho a sua mãe estar andando de um lado para outro na sala.
— ah… filha— Helena olhou em direção a garota e ficou pensando em como iria falar sobre o que estava acontecendo — Gustavo saiu com Ester — Não tinha como falar isso de uma outra forma.
Ilara ouviu atentamente e ficou pensando no quê os dois poderiam estar fazendo, já que o garoto parecia um pouco chateado com a descoberta de que Helena e Ester estavam juntas.
— Gustavo chamou Ester para ir a praça conversar — Sentou-se no sofá sentindo o seu corpo pesado por conta de tantas angústias — Não sei o que ele poderia falar a ela uma hora dessas na praça — Olhou para o relógio e marcava quase 2 horas da tarde.
— Talvez só queria conversar, mãe— Ilara se sentou ao lado da mãe já fazendo ideia do assunto que seria tratado nessa conversa.
— Mas conversar o quê?
— Mãe— Ilara seguro uma das mãos de Helena, chamando a atenção dela toda para si— Nós já sabemos o que está acontecendo entre vocês — notou o olhar surpreso de sua mãe.
— Não sei o que te dizer, filha— Sentiu uma leve carícia em sua mão — Mas eu quero que saiba que…
— Mãe, a senhora não precisa se desculpar— Helena calou-se — Entendemos... Era de uma pessoa com a Ester que você precisava. A senhora já sofreu tanto, não temos nenhum questionamento a fazer. Queremos sua felicidade, mãe, e sabemos que está ao lado dessa mulher.
Helena sentiu os seus olhos começando a marejar.
Um peso parecia ter tirado de suas costas.
— Filha, eu tenho muita sorte por ter vocês em minha vida — Envolveu sua filha com seus braços. Era bom saber que tinha o apoio das pessoas que ela amava.
Ester e Gustavo haviam chegado ao seu destino, mas como havia imaginado, ele estava silencioso parecia não saber como iniciar a conversa com ela.
Enquanto andavam pela praça, a médica avistou um homem com um carrinho vendendo sorvetes.
- Quer tomar o sorvete agora? – Ester indagou os notar que o garoto estava com o olhar fixo no carrinho.
Gustavo ficou um pouco sem jeito ao ser pego em flagrante.
- Quero sim! – Colocou os as mãos em seus bolsos do short. Estava sem jeito, não tinha dinheiro.
- Eu pago – A médica colocou a mão sobre o ombro do garoto.
Gustavo não se importou com o toque.
Andaram silenciosos até onde o carrinho estava.
Ao receber o sorvete, o garoto ficou com os olhos brilhando. Era de chocolate, o preferido dele.
Ester sorriu ao notar o quanto as crianças ficam felizes por pequenas coisas.
Voltaram a andar tomando seus sorvetes.
Gustavo se melando todo, pois o sorvete estava derretendo em suas mãos.
- Toma, isso pode te ajudar – Ester entregou um lenço ao garoto que se limpou e ficou pensativo de repente.
Um silêncio começou a tomar conta do ambiente e Gustavo resolveu a acabar com ele de uma vez.
— Você gosta muito da mamãe, né? — Indagou enquanto andava pela praça.
— Sim, Gustavo, eu gosto muito dela — Ester respondeu inocentemente. Não achava que o garoto poderia saber o que acontecia entre ela e Helena.
— Eu sei que pareço uma criança, mas eu entendo das coisas — Comentou ao olhar para a mulher.
— Como assim? — Ester não entendeu o que o garoto queria dizer com aquilo.
— Ela gosta muito de você também. Mais do que ela gostava do papai — Piscou para a mulher mais velha e ela riu.
— Você realmente entende das coisas?
— Claro — Ficou pensativo— Papai não fazia bem a mamãe, mas eu sinto falta dele. Era meu pai… Ele era um médico muito bom. Você também é medica, né? – olhou atentamente para a morena que caminhava ao seu lado.
— Eu sou, Gustavinho.
—Ah... então deve ser por isso que conseguiu curar o coração da mamãe. Ela estava triste e agora tá feliz.
- O que mais desejo nesse mundo é a felicidade de sua mãe e a de vocês- Ester disse de uma forma amável enquanto eles se sentavam em um banco na praça.
- Da gente também? – Perguntou surpreso.
- Claro! Vocês são muito importantes para a Helena, consequentemente, se tornaram importantes para mim!
Gustavo olhou para aquela mulher admirado.
Sentia-se bem por estar ao lado dela.
Talvez seja por isso que sua mãe estava tão feliz.
- Mas eu amo meu pai – O olhar do garoto passou a ser triste e distante, de repente.
Ester começou a acariciar os cabelos do menino.
- Querido, eu não quero substituir o seu pai. Eu sei o quanto vocês o amavam. Só quero que você me dê a oportunidade de fazer parte da vida de vocês também- Deu uma pausa – Você me dá permissão para namorar a sua mãe?
Conseguiu fazer o garoto sorrir com isso.
- É sério isso? – Indagou risonho.
- Claro! Você é o homenzinho da casa. Preciso pedir sua autorização.
Neste momento, Gustavo passou a ficar muito convencido.
- Sim, eu sou o homenzinho de casa – Disse todo convencido.
- Você permite então?
Gustavo ficou um tempo em silêncio.
Queria fazer suspense.
- Sim, mas tem que me dar sorvete sempre.
Ester riu após ouvir a condição do garoto.
- Certinho, mas agora quero uma coisa também.
- O quê? – Perguntou um pouco desconfiado.
- Quero um abraço- Ester abriu os seus braços e Gustavo a encarou por um tempo – Você vai me deixar carente de um abraço? – disse fingindo estar triste.
- Não! – Gustavo se jogou nos braços daquela mulher que dias antes ele dizia não gostar e agora se sentia muito bem estando perto.
Ester passava algo bom para Gustavo, isso fez ele se permitir ficar um bom tempo ali.
Eram 4 horas da tarde quando Ilara decidiu sair de seu quarto e ir a casa de Michelle.
Gustavo e Ester já haviam voltado para casa. Parecia que tudo havia ocorrido bem, pois os dois voltaram bem animados e conversando.
- As coisas estão se resolvendo – pensou ao passar pela sala e notar o som de várias vozes vindo da cozinha.
Ao sair de casa, Ilara se deparou com o sol ainda muito quente, mas isso de nenhuma forma a intimidou.
Começou a andar pela rua a passos lentos. Estava pensando no que iria dizer a Michelle quando chegasse a sua casa.
Respirou fundo...
Não podia mais fingir que não desejava a outra mulher. Contudo, Michelle parecia ter tantos receios.
- O que poderia acontecer de errado? – essa dúvida surgiu em sua mente.
Nunca havia ficado com alguém antes e também, nunca ninguém havia falado com ela sobre como seria a primeira vez. Então, era difícil imaginar o que poderia dar errado.
Começou a sentir um nervosismo tomando conta de seu ser...
Ansiedade?
Medo?
Será?
Ilara balanço sua cabeça várias vezes.
Não queria pensar em medos logo naquele momento.
Respirou fundo novamente...
Sentiu o seu coração muito inquieto dentro de seu peito.
Não achou isso estranho, já que sempre que pensava em sua amada era assim, o seu corpo mudava.
Mesmo tendo ido poucas vezes a casa de Michelle, Ilara parecia conhecer muito bem o caminho, pois não sentiu dificuldade para chegar lá sozinha.
Michelle não morava longe e isso facilitou.
Não demorou muito para Ilara chegar ao prédio.
Olhou para cima e tentou avistar o apartamento de Michelle.
Ficou um tempo pensando em como chegaria até lá... o que diria?
O coração voltou a ficar inquieto...
As mãos passaram a suar frio.
Não fazia ideia de como tomaria a iniciativa.
É interessante como sentimos vontade de fazer algo, mas os nossos atos parecem não conseguir acompanhar o que é sentido.
- Vamos, Ilara, você consegue – Andou para a entrada.
Após chegar na portaria, a sua subida foi autorizada por Marisa. Sentiu-se mais aliviada por isso.
- Quer fazer uma surpresinha para minha irmã? – indagou com malícia enquanto arrastava uma grande mala até a porta. Estava se mudando para a casa de Marina.
Ilara estava na entrada sem jeito por conta do que a cunhada havia acabado de dizer.
- Eu...
- Ilara, você tem que parar com essa timidez comigo – Marisa disse em meio a risos e parou diante da garota – Eu estou saindo... a Michelle está no quarto dela. Ela não sabe que você está aqui. Então aproveite – Falou ao colocar a mão sobre ombro da garota- Sei que tem muitos assuntos pendentes entre vocês.
O olhar da garota mudou e Marisa só não riu para não assustar a garota ainda mais.
— Estou indo. Fique à vontade — Marisa saiu deixando Ilara sozinha na sala sem saber o que fazer.
— Michelle está no quarto — Pensou e respirou fundo.
Começou a analisar o ambiente a sua volta. Estava um pouco bagunçado. Havia alguns papeis sobre o sofá e alguns pela mesa. Com certeza Michelle havia corrigido trabalhos naquele dia.
Sentindo o seu coração batendo forte em seu peito, Ilara saiu da posição que estava. Começou a andar em direção ao quarto de sua amada.
Neste momento, nenhuma dúvida surgiu em sua mente; sabia muito bem para onde estava indo. Sabia exatamente qual porta teria que abrir.
Quando chegou diante dela, sentiu sua mão suar... Nervosismo...
Por que era tão difícil?
Só estava indo fazer o que tanto sentia vontade e que tinha certeza que sua amada também queria.
Girou a maçaneta... Ouviu o som da porta sendo aberta...
O coração passou a bater mais alto...
Fechou olhos, tentando em vão acalma-lo.
A porta foi aberta e ela entrou se deparando com uma bela imagem.
Michelle estava pensativa diante da cama.
A mulher mais velha estava sem blusa, tentando decidir qual usar.
Havia duas peças sobre a cama... Ilara não fazia ideia de quais modelos eram ou cores.
Via tudo embaçado, já que para ela, só havia algo diante dela. Que era a mulher que ela amava.
— Marisa, eu já te disse... Ilara? — Michelle perguntou surpresa ao se deparar com sua namorada.
Ilara após abrir a porta se encostou nela para que pudesse fechar.
Seu corpo ficou totalmente apoiado ali... Parecia que suas pernas iriam fraquejar diante da imagem que estava presenciando.
— Eu não esperava por uma visita sua... — A mulher encarou sua garota que estava totalmente silenciosa lhe encarando.
Sentiu os pelos de sua pele se arrepiarem... O que estava acontecendo?
Seu coração passou a bater mais forte ao notar a intensidade dos olhares de Ilara.
— Não vai dizer nada? — Michelle indagou.
Ilara fechou seus olhos para que pudesse tomar coragem.
Sentiu um metal arranhando as suas costas... Era a chave da porta.
Lembrou-se de algo.
Voltou-se para a porta e a trancou.
Michelle vendo aquela movimentação da garota já começou a sentir o que iria acontecer...
Apoiou o seu corpo na parede...
E seus olhos começaram a acompanhar os passou tímidos de sua amada.
— Ilara — Disse em um sussurro quando sentiu os dedos trêmulos de Ilara tocando a pele de seu braço.
— Estou pronta — Entrelaçou os seus dedos aos de Michelle.
Os olhos se conectaram por alguns segundos.
Os batimentos dos corações das duas pareciam seguir o mesmo ritmo.
Ilara se deu conta de que já pertencia a mulher a sua frente...
Não era uma propriedade que poderia ser entregue a alguém, mas sabia que todo o seu amor era daquela mulher a sua frente.
Sentiu a sua cintura sendo tocada e seu corpo sendo puxado para mais perto do de Michelle.
Um tremor percorreu todo seu corpo...
Os rostos se aproximaram...
As respirações passaram a ser pesadas...
Elas se encararam por mais um tempo.
— Desejei muito por isso e farei de tudo para ser um momento especial para você — Michelle disse ao aproximar os seus lábios aos de sua amada.
Quando elas se beijaram, Ilara se sentiu totalmente sem chão. Será que estava flutuando?
A língua de Michelle passou a invadir a sua boca e uma mão ousada passou deslizar por debaixo de sua blusa.
Não demorou muito para essa peça ser jogada para um lugar qualquer do quarto e as peles passarem a ter mais contato.
Sentir-se em contato com a pele de Michelle era uma sensação maravilhosa.
Ilara fechou os seus olhos ao sentir as pontas dos dedos de Michelle tocando o seu corpo.
Eram leves carícias. De repente sentiu as mãos de Michelle em sua cintura e seu corpo sendo guiado para a cama.
Enquanto andavam de forma atrapalhada, Ilara encantou-se pela forma como os olhos de Michelle brilhavam ao sorrir.
Elas caíram sobre a cama...
- Aconteceu alguma coisa? – Ilara perguntou preocupada ao notar que Michelle estava silenciosa demais.
- Não, amor, não aconteceu nada.
Quando ouvia Michelle lhe chamando de amor parecia que seu coração se aquecia.
- Estou somente encantada com sua beleza – passou a reparar em cada traço do rosto da garota.
Os lábios eram volumosos...
Contornou-os com seus dedos.
Ilara suspirou ao fechar os seus olhos. Sentiu o corpo quente sua amada deslizando sobre o seu e seu íntimo sendo pressionado levemente por uma das pernas de Michelle.
Sentiu vontade de sentir esse toque novamente, mas de uma forma mais intensa.
Abriu mais as suas pernas enquanto olhava Michelle nos olhos. Elas não queriam perder este contato.
A mão direita de Michelle foi deslizando pelo corpo de Ilara até chegar em uma das pernas da garota.
Michelle a pressionou contra o seu corpo e ouviu Ilara gem*ndo pela primeira vez.
Fechou os seus olhos para se deliciar com aquele som.
O que ela mais desejava estava acontecendo.
Enquanto mantinha a perna de sua amada segura contra seu corpo, Michelle voltou a beijar os lábios de Ilara.
O gosto daquele beijo era tão peculiar... era tão viciante.
Beijavam-se de forma lenta. Parecendo querer sentir cada canto da boca da outra.
As línguas se tocavam...
As mãos começavam a percorrer o corpo da outra de forma mais ousada... Tentavam se conhecer agora intimamente.
As mãos de Ilara deslizavam pelas costas de Michelle enquanto era beijada.
Aquele corpo era quente e começava a se mover contra o seu.
Ilara parou de beijar sua amada e manteve o seu olhar conectado ao de sua amada.
Sentiu uma sensação percorrendo o seu corpo...
Já havia sentido isso outra vez e tinha se assustado, mas agora tudo era tão diferente, pois sabia que era exatamente isso que queria.
Os lábios quentes de Michelle passou a deslizar por sua barriga e quando chegou em seu ventre, Michelle se sentou na cama para tirar a sua calça.
Ilara acompanhou os movimentos da outra mulher com certa ansiedade...
Pois não sabia como iria acontecer dali por diante.
Não tinha mais medos.
Confiava na mulher a sua frente.
Sentiu o tecido da sua calça sendo puxado em direção aos seus pés.
Quando ficou somente de peças íntimas, Ilara olhou para Michelle nos olhos.
Michelle estava totalmente maravilhada com tudo.
Com as pontas de seus dedos, ela passou a tocar as pernas de sua amada e sorriu todas vezes que notou os pelos da garota se arrepiando com seus toques.
Voltou a ficar sobre o corpo de Ilara...
Mas dessa vez, ela nada fez...
Ficou olhando para Ilara tentando reparar em cada detalhe, querendo gravar em sua memória cada pedacinho do corpo da garota.
Ilara ficou sem jeito, com medo da mulher não ter gostado de algo.
Com isso, ela virou o seu rosto para o lado e começou a encarar a parede.
— Ei... Olha para mim! — Michelle pediu ao tocar o rosto da garota. Quando ela lhe olhou... Michelle com seu dedo indicador passou a tocar o tecido rosa do sutiã de Ilara. Vez ou outra tocava a pele de Ilara e sentia os seus batimentos acelerarem ao ouvir a garota suspirando — Eu te amo!
— Eu também te amo — Ilara quase em um fio de voz, pois passou a sentir os dedos de Michelle tocando seu corpo mais intimamente.
De repente, Michelle se acomodou melhor sobre o corpo de Ilara e começou a brincar com o tecido da calcinha dela.
Ilara com aqueles toques próximos ao seu sex*, ela começou a sentir-se molhada.
Mordeu seus lábios levemente.
Estava com tanta vontade de sentir os dedos de Michelle entrando por debaixo daquele tecido.
Fechou os seus olhos...
Michelle ao notar como a garota estava, ela tocou a garota por cima da calcinha. Notou a garota abrindo seus olhos na hora.
— Gostou? — Michelle perguntou.
— Muito...
— Você não sabe como você está me deixando.
Sendo acompanhada pelos olhares atentos de Ilara, Michelle tirou a sua calça e jogou dou outro lado da cama.
Ilara ficou maravilhada com as curvas perfeitas de sua amada.
— Ahh... Ilara, você mexe demais comigo.
Cobriu o corpo da garota com o seu...
Abriu as pernas de Ilara para se acomodar melhor entre elas.
Enquanto era acompanhada pelos olhares atentos de Ilara.
Michelle começou a mover o seu corpo de forma lenta.
A garota tentou acompanhar cada detalhe...
Quando notava que seus sex*s se tocavam por cima dos tecidos, Ilara mordia os seus lábios tentando conter os seus gemidos.
Aos poucos, ela foi perdendo totalmente a timidez. Segurou a cintura de Michelle e tentou controlar os movimentos da mais velha.
Com o contato passando a ser intenso, Ilara deslizou as suas mãos pelas costas de Michelle e a notou suada.
— Michelle...
Ficou repedindo aquele nome várias vezes e toda vez que ouvia o seu nome sendo dito com aquela voz carregada de prazer, Michelle fechava os seus olhos e intensificava os seus movimentos.
Estava tão molhada...
Ilara sentia uma pressão em seu ventre.
O que estava acontecendo com seu corpo?
Estava com tanta vontade de sentir ainda mais aquela mulher.
Sendo levada por um impulso, Ilara interrompeu os movimentos da mais velha.
Michelle a olhou tentando entender o que poderia ter acontecido.
— Me toque! — Ilara disse ao encarar os lindos olhos a sua frente.
Enquanto mantinha os seus olhos presos aos de Ilara, Michelle segurou o fino tecido da calcinha da garota e começou a desliza-lo pela pele da garota.
Ao notar sua intimidade totalmente exposta para aquela mulher a sua frente, Ilara não sentiu vergonha. Pelo contrário, ela fez o que tanto desejava. Abriu ainda mais suas pernas para receber os toques da sua amada.
Quando os dedos de Michelle começaram a deslizar pela intimidade de Ilara, ela fechou os seus olhos com força e inclinou o seu corpo levemente na cama.
Aquelas sensações desconhecidas eram maravilhosas.
Michelle movia os seus devagar e ficava encantada por cada reação emitida pelo corpo da garota.
Ilara estava tão molhada...
Michelle se sentia da mesma forma.
Enquanto fazia movimentos circulares no íntimo de Ilara, Michelle voltou a cobrir o corpo da garota com o seu.
Sentiu as mãos macias de Ilara deslizando por seu corpo e sentia sua pele se arrepiando.
Antes que a garota pudesse ter a sensação de goz*r pela primeira vez, Michelle findou os seus movimentos.
— O que houve? — Ilara perguntou decepcionada... estava gostando tanto.
Michelle riu do jeito da garota.
— Nada, amor — Voltou a tocar o tecido do sutiã de Ilara e abriu o fecho, fazendo os seios da garota serem expostos— Estou tão encantada com tudo. É a sua primeira vez e eu me sinto da mesma forma — Michelle falou e ficou reparando nos bicos dos seios de Ilara que estavam rijos.
Michelle afastou aquele tecido da pele de Ilara e sendo acompanhada por olhares, ela levou a sua boca a um dos bicos dos seios.
Ilara, neste momento, sentiu a pressão em sua intimidade ainda maior.
Colocou a sua mão sobre o cabelo de sua amada para que ela não findasse aquele contato e começou a gem*r baixo.
A língua de Michelle contornava o bico de seu seio e Ilara sentiu a sua pele toda se arrepiar.
Fechou os seus olhos quando sentiu o prazer dominando o seu corpo.
As últimas peças de roupa foram tiradas e jogadas para longe.
Michelle se permitiu sentir a sua intimidade de encontro a da garota.
Gemia o notar o prazer de sua amada.
Ilara não sabia explicar o que estava sentindo. Sentia uma vontade muito grande de sentir Michelle fazendo movimentos mais rápidos.
O corpo da mulher mais velha se movia contra o seu e Ilara o pressionava com suas mãos para que o contato fosse maior.
Os olhos se conectavam por várias vezes...
Elas trocavam poucas palavras.
Os seus corpos, no momento, encontraram uma outra forma de dizer o quanto amavam a outra sem ser verbalmente.
Os toques eram delicados e intensos... Ao mesmo tempo que Michelle desejava amar aquela garota, ela tinha receio de machuca-la ou assunta-la.
Antes Michelle penetrar a garota pela primeira vez, ela tentou se certificar várias vezes se Ilara estava realmente preparada.
Ao sentir um dos dedos de Michelle lhe invadindo, Ilara fechou os seus olhos e começou a gem*r baixo.
Antes de tudo isso, ela havia sentido medo e agora sentia o prazer tomando conta de si.
O vai e vem era lento... Michelle estava amando ouvir os sons emitidos por sua amada.
Ilara inclinava o seu corpo levemente na cama...
Deslizava as suas mãos pela cama... pelo seu próprio corpo...
— Michelle...
Repetia esse nome várias vezes... Chamava o nome da mulher que ela amava e que estava lhe proporcionando a melhor sensação já sentida por ela.
De repente, Michelle começou a fazer movimentos mais rápidos...sentia o seu dedo deslizando com tanta facilidade...
Ilara passou a gem*r mais alto...
Michelle fechava os seus olhos se deliciando com tudo isso... não queria comentar a respeito, mas sabia que ela estava muito molhada.
Sentia prazer por dar prazer a Ilara...
Quando começou a dar sinais de que iria goz*r pela primeira vez, Ilara abraçou o corpo de Michelle bem forte, queria demonstrar de alguma forma a intensidade do tremor que estava percorrendo o seu corpo.
— Eu te amo, amor — Michelle sentiu Ilara desfazendo do abraço e seu corpo ficar todo relaxado sobre a cama.
Ilara nada disse a Michelle, ela parecia querer entender o que havia acontecido com seu corpo momentos antes.
Começou a sentir umas leves caricias em seu corpo... Michelle lhe olhava de uma forma intensa...
— Eu amei cada detalhe... amei tudo o que aconteceu — A garota disse ao sentir um leve toque em seu rosto.
— Também amei tudo — Michelle se deitou ao lado da garota e depois a chamou para ficar sobre o seu corpo.
Ilara pousou sua cabeça sobre o peito de Michelle... Era bom sentir as suas peles de contato com a outra.
Estavam tranquilas...
Sentiam-se bem ali na companhia da outra...
Michelle ficou fazendo carinho nas costas de Ilara... sempre queria demonstrar o quanto amava aquela garota.
Sob o clima de amor, as duas adormeceram com a certeza de que estavam agora totalmente entregues ao que sentia pela outra.
Fim do capítulo
Olá,
Perdoem a demorar... Eu estou com um probleminhas relacionados a ansiedade, por isso andei sumida.
Saiu a primeira vez da Ilara, nunca achei que pudesse ser um momento muito esperado por algumas de vocês.
Tentei escrever da melhor forma possível. Tive que escutar tantas músicas. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Espero que vocês tenham gostado.
Deixem a opinião de vocês. ^^ Ficarei grata.
Beijinhos^^
Van^^
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HelOliveira
Em: 09/09/2019
Muito lindo a primeira da delas Michelle foi muito carinhosa e conseguiu fazer o momento perfeito.
Muito bom moça tá até perdoada pela.demora rsrs
Bjos até o próximo
Resposta do autor:
Olá, minha querida!
Fico feliz por você ter gostado do capítulo.
Uffa... ainda bem que me perdoou^^
Muito obrigada pelo seu comentário!
Beijinhos^^
Van^^

luaone
Em: 08/09/2019
Oieeee!!!
Capítulo lido no balanço do trem... kkkkkkk
Fofinha a 1 vez delas!
????
Resposta do autor:
Olá,
Não enjoou não com esse balanço? kkkkkkkkkk
Fico feliz por ter achado fofinha, essa era a minha intenção mesmo.
Muito obrigada pelo seu comentário!
Beijinhos^^
Van^^
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Brescia
Em: 08/09/2019
Bom dia mocinha.
A paz está reinando finalmente, o Gu que poderia se um problema, também conseguiu compreender os sentimentos bons que a Esther proporciona a sua mãe e consequentemente a toda família, se sentiu em paz.
A primeira vez das duas foi leve, sem pressa, com muito carinho e desejo, Ilara se entregou de corpo e alma a mulher que ama e a faz feliz. Lindo!!
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá, minha querida
Gu aceitou o relacionamento da Helena com a Ester. Elas agora não vão ter receio de assumir a sua felicidade para o mundo, já que os filhos de Helena as aceitam.
Fico feliz por você ter gostado da primeira vez da Michelle e da Ilara.^^
Muito obrigada pelo seu comentário!
Beijinhos^^
Van^^
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