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Diálogo com os Espíritos por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 1764
Acessos: 2227   |  Postado em: 01/09/2019

Capítulo 31

 

Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 31  

 

Fernanda colocou as mãos no rosto. Sua vista começou a escurecer e um zumbido muito forte lhe pressionou os ouvidos. Tudo ficou escuro, não conseguia nem enxergar a mãe a sua frente.  

Ela perdeu os sentidos e desmaiou. Sua cabeça tombou para trás, seu rosto ficou totalmente pálido. A cor dos lábios sumira.  

-- Salomão! -- Matilde chamou pelo genro e ele imediatamente apareceu na sala -- Ela desmaiou.  

-- Eu avisei que isso poderia acontecer -- o rapaz sentou-se e puxou-a para mais perto, de modo que Fernanda apoiasse a cabeça em seu ombro. Começou a bater levemente nas mãos e no seu rosto. De nada adiantou, pois ela parecia continuar inconsciente -- Fernanda!   

Mais uma vez Matilde pensara só em si própria. Chocara Fernanda de maneira tão brutal que ela perdera os sentidos.  

-- Não deveria ter dado a notícia dessa forma. Devia tê-la preparado.  

-- Que comentário mais tolo! -- disse Matilde -- Nanda tem que aprender a ser forte. A morte é fenômeno natural e não significa perder, mas ganhar.  

-- Não sei, não -- disse Salomão, com seriedade. Matilde seria capaz de transformar num inferno a vida de qualquer pessoa.  

Aos poucos a respiração de Fernanda voltava ao normal e ela finalmente abriu os olhos e pôde ver que Salomão a observava.  

-- Saia de perto de mim -- ela berrou, sentindo certa repugnância -- Nunca mais toque um dedo sequer em mim.  

-- Por que todo esse ódio? Eu só quero ajudar.  

Fernanda nada respondeu. Não queria prolongar a conversa. Ainda atordoada, ela seguiu o rapaz com os olhos enquanto ele caminhava até o sofá.  

-- Como está o papai? -- perguntou a psicóloga, dirigindo-se à mãe.  

Matilde aproximou-se dela, com um copo na mão.   

-- Beba isso, Nanda, vai te fazer bem -- disse oferecendo-lhe o copo.  

Fernanda tinha vontade de atirar aquele copo com água em cima dela, mas se conteve. Ela tremia dos pés à cabeça, até o copo balançava.  

-- Como está o papai? -- repetiu, começando a ficar irritada com os rodeios da mãe.  

-- Nada bem, como você mesma viu nos resultados dos exames.   

-- Ele sabe que está com câncer? -- ela perguntou, com um suspiro desanimado e lágrimas nos olhos.  

-- Não. E não quero que conte para ele -- disse Matilde, examinando a filha com seriedade -- Seu pai não vai suportar ouvir que tem pouco tempo de vida.  

-- Saber a verdade é um direito dele -- ela enterrou o rosto nas mãos -- a mentira é sempre perniciosa, qualquer que seja a circunstância. Ele precisa saber, para se preparar.   

-- Seu pai está espiritualmente preparado para partir a qualquer hora. Ele sempre fez o que era reto aos olhos do Senhor. Confiou e não deixou de segui-lo e de guardar seus mandamentos. Não precisa de uma notícia ruim para se preparar.  

-- Eu também sou da mesma opinião -- disse Salomão, Fernanda levantou a cabeça.  

-- Você não tem o direito de dar palpites. Nem da família você é!  

Matilde ergueu os ombros, num movimento que revelava sua irritação.  

-- Não há necessidade de agir como se você fosse a única a sofrer, Nanda. Não está sendo fácil para nós também.   

-- Quanto tempo? -- Fernanda estava se sentindo completamente desanimada e derrotada.  

-- Quanto tempo o que? -- Matilde observou os grandes olhos da filha cheios de lágrimas e sua expressão suavizou.   

-- Quanto tempo de vida?  

Matilde sentou-se e colocou uma almofada sobre o colo. Virou-se de lado, evitando olhar para ela.  

-- Dois meses, quem sabe três, o médico não tem como precisar.  

-- Não há algum tratamento, terapia, cirurgia, radioterapia, que possa ser realizado? -- perguntou Fernanda, ainda esperançosa.  

Matilde balançou a cabeça lentamente de um lado para o outro.  

-- O câncer de cólon se espalhou para outros orgãos. É um câncer muito agressivo.  

Fernanda abaixou os olhos para esconder a intensa emoção neles estampada. Por que tinha que ser assim? Doía demais! Era difícil acreditar que isso estava acontecendo.  

Quando conseguiu controlar suas emoções, Fernanda olhou para a mãe, desconfiada.  

-- Por que você pediu para o Salomão me trazer? Aposto que não foi só para me dar a notícia e manter a família unida nesse momento tão difícil. Essa atitude tão bonita não combina com você. 

Matilde olhou de relance para Salomão. Depois, levantou-se para andar pela sala.  

-- Você sabe que o sonho do seu pai é entrar com você na Igreja. Ele já tinha até conversado com o Pastor sobre isso -- ela suspirou fundo -- Tadinho!  

Uma expressão totalmente atônita cruzou o rosto de Fernanda.  

-- Por favor, Nanda. Eu imploro. Permita que ele pelo menos morra feliz -- disse Matilde, cheia de expectativa.  

 

O coração de Alicia batia furiosamente e sua garganta estava seca. Agora não duvidava que era mesmo Salomão quem tinha raptado Fernanda. O homem descrito pelo porteiro só podia ser ele. Mas por que viera procurar por ela? O que queria? Havia algo muito esquisito nessa história.   

Como sabia que ela estava no seu apartamento? Havia somente uma resposta para essas indagações: Ele a estava seguindo.  

-- Tem certeza de que foi Salomão quem pegou a Fernanda? -- Cléo entrou no carro e Alicia sentou ao seu lado, fechando a porta em seguida.  

-- Quase absoluta. O porteiro descreveu a pessoa e parecia ser Salomão. Disse também que o carro era um Sandero. Lembra?  

-- É ele sim -- afirmou Suelen, com convicção -- A descrição bate certinho com ele. Baixinho, terno e gravata, magro...  

-- Resumindo -- disse Cléo -- Tão feio, que quando vai tirar uma selfie, tem que desativar o antivírus.  

-- Você quem disse isso -- Suelen deu um tapinha no ombro de Alicia e apontou para a rua a esquerda -- Vocês já foram chamados de feio por uma criança? Dói né.  

-- Criança não mente. Uma dica: Se você ver uma criança te reparando muito e sem piscar o olho, saiba que você é muito feio -- comentou, Juliana -- Fecha a janela, Cléo. Tá um vendaval aqui atrás.  

Cléo se virou e olhou para ela.  

-- A gente cuida do cabelo com tanto amor e carinho, pra depois ele crescer, ficar rebelde e sair por aí armado.  

Suelen deu uma gargalhada.  

-- Eu disse pra você não lavar os cabelos e ir dormir!  

-- E como eu ia imaginar que sairia de casa a essa hora da noite? -- Juliana deu um sorriso bastante irônico ao falar.  

Alicia parou no sinal vermelho e olhou para Juliana pelo retrovisor.  

-- Não pensem que eu engoli esse namoro de vocês duas.   

-- Nem eu docteur. Antes eu botava a mão no fogo pelas pessoas. Hoje eu quero jogar as pessoas no fogo.  

-- Então olha aqui! -- Juliana puxou Suelen pelo pescoço e lhe deu um beijaço na boca -- Viu? Ainda duvidam?  

Cléo puxou Alicia pelo pescoço e também lhe deu um beijo na boca. A médica reagiu abruptamente, empurrando o rapaz.  

-- Arghn! Urgh! Que nojo! -- Alicia passou a mão pela boca.  

-- Viram? Isso foi um beijo técnico -- disse Cléo -- Esse beijo de vocês não prova nada. Isso é história pra boi dormir.   

-- Colóquio sonolento para gado bovino repousar.  

-- É isso aí, docteur. Podem tirar o cavalinho da chuva.  

Alicia balançou a cabeça, concordando.  

-- Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica.  

Suelen deu uma risada debochada.  

-- Quantos boquetes a boca do Cléo já não fez! Eca!  

Alicia fez uma careta de nojo. O sinal abriu, exigindo que ela prestasse atenção no tráfego.  

-- Para onde agora, Suelen?  

-- Próxima a esquerda, no fim da rua.  

 

Fernanda tomou um banho, lavou os cabelos, tentando relaxar. Mas pensar em sua vida a deixava deprimida. E o pior, sentia-se impotente diante dos fatos.  

-- Sinto muito -- Salomão falou, sem saber o que mais poderia dizer.  

-- Pare de se desculpar. Não é culpa sua. De qualquer forma, obrigada, pela preocupação -- Fernanda ergueu uma sobrancelha de maneira irônica.  

-- Oh, Fernanda, por que você não dá valor ao que eu sinto?  

Fernanda abaixou os olhos. Sabia que eles a denunciariam. Lutava para esconder seus sentimentos. Por que tinha que amar logo Alicia? Por que não conseguia superar aquele sentimento? Por que os céus permitiram que a médica entrasse na sua vida e a transformasse em uma pessoa tão infeliz?  

-- Lamento muito -- disse, abruptamente. Salomão sentia o gosto amargo do amor não correspondido. Situação que ela mesma estava vivendo -- Eu sei que amar e não ser amado, dói demais!  

-- Você tem alguém muito especial, não é mesmo? -- perguntou, rouco.  

-- Muito especial -- confessou.  

-- Vocês estão juntos?  

Fernanda deu de ombros; não queria ter aquela conversa.  

-- Vou para cama. Boa noite, Salomão.  

-- Também já vou me deitar. Durma bem, Fernanda.   

 

Alicia estacionou o carro junto à calçada. Havia um carro parado em frente ao prédio, reconheceu imediatamente o automóvel: pertencia à Salomão.  

-- E agora? -- a médica olhou para as mulheres sentadas no bando de trás -- Se ao menos ela atendesse o celular.  

-- Já tentei várias vezes, só cai na caixa postal -- afirmou Suelen.  

Alicia soltou o cinto de segurança e abriu a porta do carro para sair.  

-- Eu vou. O Salomão não me conhece, pode ser mais fácil se aproximar dela -- a médica colocou uma perna para fora -- Esperem aqui.   

-- Será que não é perigoso? -- perguntou Juliana, preocupada -- Ele pode estar armado, sei lá. Você acha que conhece as pessoas, e depois elas te surpreendem.  

-- A Pomarola tem razão, docteur. Toma cuidado com o cara -- advertiu Cléo.  

-- Prometo tomar -- Alicia acenou para todos e saiu às pressas do carro.  

 

Fernanda não conseguia dormir. Foi até a cozinha, abrindo a geladeira, tirou uma jarra com suco de laranja, encheu um copo e sentou-se. Seus pensamentos iam e vinham e não a levavam a nada. Já tinha pensado no assunto à exaustão. Afirmara para a mãe que se casaria com Salomão conforme o programado. Pelo pai faria esse sacrifício, daria a ele essa alegria.  

O interfone tocou, ela se levantou com um nervoso sobressalto.   

-- Quem será a essa hora? -- perguntando a si mesma, foi atender -- Alô -- murmurou com o coração disparado.  

-- Sou eu.  

Apenas duas palavras, mas com a habilidade de fazê-la tremer de emoção.  

-- Oi -- Fernanda respirou fundo -- Suba.   

 

 

https://www.facebook.com/vandinhacontos 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 31 - Capítulo 31:
rhina
rhina

Em: 02/09/2019

 

Olá 

Boa noite 

Verdade mesmo que Fernanda vai se casar......e para deixar o pai feliz por está em vésperas de fazer a viagem eterna???????

Neste casamento não coloco meus lindos e sensuais pezinhos!

Me recuso aceitar tamanha burrice da Fernanda .....pronto falei 

 

Rhina


Resposta do autor:

Olá!

Nem eu Rhina.

Pensa na felicidade da dona Matilde!

Será que esse casamento sai ou não?

Beijos.

Responder

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perolams
perolams

Em: 01/09/2019

Ainda acho que essa mãe está forjando doença com o tal Salomão.
Resposta do autor:

Será Perolams? Que coisa horrivel!

Beijos.

Responder

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Christina
Christina

Em: 01/09/2019

Essa mãe da Nanda, que horror! Ela tá claramente fazendo chantagem emocional com a filha. Espero que a Nanda não desista de lutar pela a Alicia


Resposta do autor:

Olá.

Infelizmente, pessoas assim existem de montes por ai. Egoistas, hipocritas e falsas.

Mas, nunca esqueça que o amor sempre vence. Até mais.

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 01/09/2019

          Boa tarde mocinha.

 

Essa aí não é uma mãe, e uma senhora fanática e egoísta. Já se viu , querer casar a filha só para não ter a sua reputação manchada. Estou aqui torcendo para que a Alícia se declare logo e tire essa ideia maluca da Fé.

 

         Baci piccola.


Resposta do autor:

Olá

Estamos bem próximos disso, Alicia não tem outra escolha.

Quem sabe ainda essa semana!

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 01/09/2019

Ola Vandinha 

Poxa a Fernanda caiu na armadilha da mãe e do bundao. Espero que a Alicia a faça mudar de idéia.

Bjus e até o próximo capítulo, um ótimo domingo 


Resposta do autor:

Olá Mille

Por amor ao pai, ela vai até se sacrificar. Vamos ver o que a turma vai aprontar.

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 01/09/2019

Não acredito na mãe da Fernanda! Ela está mentindo, eu acho

Agora é Nanda e Alicia! Espero que os espíritos de luz possam ajudar as duas mesas momento. Será que Thais vai dar o ar da graça?

Cléo e Suelen são impossíveis. Nem nos momentos de tensão as duas não ficam sérias rsrs

Boa semana para você

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Olá.

Toda ajuda nessa hora é bem vinda. Essa semana é decisiva. Aguarde.

Beijos.

Responder

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