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Entre erros e acertos por Lily Porto

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Palavras: 1690
Acessos: 2132   |  Postado em: 31/08/2019

Capítulo 18

O jantar correu tranquilamente, Valentina se manteve calada, enquanto Melissa atualizava os pais de como tinha sido sua última semana, contava com entusiasmo e alegria sobre os dias que passou no litoral.

– Quanto exagero, você treina de domingo a domingo. Raramente se permite uma folga, não acredito que uma semana sem a sua rotina pesada tenha lhe feito engordar um grama que seja.

– A senhora diz isso porque tem a genética a seu favor. Já eu, – apontou para a própria barriga fazendo a imitação de uma barriga fictícia como a do pai – se vacilar fico que nem o papai.

Gargalharam juntos e só nesse momento a médica se permitiu um risinho rápido de canto de boca. Ela não estava de toda a vontade naquela situação, não gostava muito de surpresas, e estava ali para uma conversa indigesta de certa forma, que ainda não tinha começado, por isso a seriedade em seu rosto, que não passou despercebida pela nova namorada, muito menos pela sogra, que ao convidá-las para um vinho no jardim, puxou a filha de canto perguntando:

– Aconteceu alguma coisa entre você e a Tina? Ela passou o jantar inteiro séria e calada.

– Digamos que sim. Mas quero conversar com você e papai ao mesmo tempo se não se importar.

– Está bem. Venha, ajude-me com as taças, vou pegar o vinho.

– Espera mãe, vou levar suco para a Tina.

– Bem lembrado, ela está pilotando.

– Não só por isso, – sorriu – ela não consome bebidas alcoólicas.

– Sério? – Sua mãe perguntou espantada. Não que fossem apreciadores das bebidas alcoólicas e achassem que quem não as consumia fossem seres de outro mundo, mas era estranho para Silvana conhecendo as filhas como conhecia, saber que elas tinham amizade com alguém que não curtisse álcool como elas. – Isso sim é algo interessante.

– A Tina é um grande achado, mãe. Quem sabe um dia não siga o exemplo dela e pare de beber também.

– Para de graça, vai me fazer passar mal de tanto rir assim.

Sérgio pegou a garrafa da mão da esposa abrindo-a no instante seguinte, vendo que Silvana não parava de sorrir olhando para a filha, perguntou já sorrindo:

– Porque não compartilham essa boa piada conosco, assim podemos acompanha-las no riso.

– Ah querido, depois te conto. Agora temos algo mais interessante para fazer. Ou melhor, – olhou para Mel – Melissa quer conversar conosco.

A professora limpou a garganta olhando para a médica ao seu lado, sorriu, começando a falar depois de inspirar fundo:

– Bom, como eu disse a mamãe na semana passada, Moni não está mais com a Tina, sei que não é de todo certo o que estou fazendo agora. Afinal, elas terminaram num dia e poucos dias depois eu comecei a namorar com a minha ex cunhada...

Seu pai se remexeu inquieto na cadeira, por mais que tentasse não conseguiu se manter calado e interrompeu a filha:

– Acho que perdi alguma coisa. Afinal, há uma semana atrás você – indicou Valentina com a mão – esteve aqui acompanhando minha filha para nos contar sobre o casamento de vocês. E hoje, você mais uma vez, aparece aqui com minha outra filha, para dizer que estão namorando. – gargalhou sendo acompanhado pela esposa – Seria demais pedir para que explicasse o que está acontecendo?

– Pai, espera eu terminar, daí o senhor faz as perguntas, tudo bem?

– Deixa, meu bem. Está confuso até para mim que participei de todos os acontecimentos – Tina disse calma acariciando a mão de Mel. – Sérgio e Silvana, como Melissa disse anteriormente, sabemos que não é de todo o certo o que estamos fazendo, principalmente eu, que fui pedida em casamento na frente de vocês por uma filha há menos de quinze dias aqui mesmo, e hoje volto para contar que estou namorando com a outra.

– Bom, o que me faz pensar que você quer mesmo fazer parte da nossa família, talvez não importando com qual das filhas.

– Mãe? – Melissa repreendeu a mãe que sorria do que tinha acabado de falar.

Ao contrário do que Mel pensou, Tina não ficou constrangida diante do comentário de Silvana, pelo contrário. Sorriu junto com ela continuando o que dizia antes.

– Cheguei a essa conclusão também, talvez não esteja procurando a mulher certa, e sim, os sogros ideais, que nesse caso sem sombra de dúvidas são vocês.

Mais uma vez todos riram, deixando Melissa emburrada. Tina a puxou para seus braços dando um beijo estalado em sua bochecha.

– Como dizia, se me perguntarem, não sei dizer com exatidão como me envolvi com a Moni, gostava da companhia dela, e precisava me manter distante dessa mocinha aqui, – entrelaçou seus dedos nos de Melissa – fui muito errada em deixar as coisas tomarem o caminho que tomou, nunca senti amor por ela, me apaixonei pela Mel sem nem perceber, mas não queria viver isso, não podia. Até me dar conta de que não dava mais para evitar, tomei coragem para conversar com Mônica depois de ter beijado a Mel, – sorriu, sendo repreendida pelo olhar de Melissa – e resolvi terminar o que tinha com ela e correr atrás da mulher que me fez amar novamente.

– Deveríamos abençoar ou dizer que essa relação está fadada ao fim logo, logo? – Sérgio perguntou tentando conter o riso, mas não deu muito certo. – Você parece ser mais maluquinha que a nossa Mel, e olha que em todos esses anos que tenho, nunca conheci ninguém mais maluca que ele. Cuidado, pode estar entrando em uma cilada.

– Pai, – falou emburrada – para de zoar, estamos tentando ter uma conversa madura aqui.

– Ah, perdão. Não sabia, ninguém me avisou nada. – ainda sorrindo completou: – Como disse, cuidado, Melissa é maluca.

– Esse é o momento que levanto e vou embora, não é mesmo?

– Se prezar pela sua vida, sim – Silvana completou entrando na brincadeira do marido.

Melissa revirou os olhos dizendo sentida:

– Sinto dizer que nem tudo é divertido. Valentina ocultou algo de vocês, eu deveria fazer o mesmo, mas não me sentirei bem com isso, afinal, vocês nos criaram com princípios sólidos e tenho certeza que assim como eu, pensam que eu e Moni os seguimos até hoje, ou melhor, que ela seguia. Porque eu, vocês sabem muito bem qual era o meu lema.

– Graças a Deus a Tina apareceu para te ajudar a criar juízo, muito obrigada por isso.

Silvana agradeceu sendo acompanhada pelo marido em seguida.

– Realmente, cheguei a achar que jamais veria Melissa entrar nessa casa para nos apresentar uma namorada, quem sabe até futura esposa algum dia.

– Já tá querendo demais seu Sérgio. – Mel afirmou balançando a perna cruzada de forma displicente enquanto olhava para as próprias unhas das mãos – Uma coisa por vez, – virou-se rapidamente para Tina roubando-lhe um selinho – não é meu bem.

Pega de surpresa a médica deu um sorrisinho amarelo.

– Vamos devagar, assim não assustamos ninguém. E nem nos frustramos, não é mesmo? – perguntou piscando para Mel.

 – Concordo! E antes que me esqueça, Valentina pegou a filhinha certinha de vocês na cama com outra, antes delas terminarem.

– Mel! – Valentina a repreendeu vendo que tinha tirado o sorriso do rosto dos sogros mediante a tal revelação.

– Onde aquela garota estava com a cabeça? – Silvana disse indignada

– Pelo o que entendi, no momento ela estava com a cabeça no meio das pernas de outra moça que não era a namorada dela na ocasião.

A médica queria cavar um buraco ali mesmo e se enfiar, nunca antes passara por uma situação tão constrangedora. Esperou pelo “terremoto” que poderia acontecer ali, afinal, se fosse com seus pais aquela conversa, com certeza eles já teriam a convidado a se retirar de sua casa. Ao contrário disso, Sérgio disse sério:

– Vocês puxaram a mim, sabem muito bem apreciar o que é bom na vida. – disse faceiro levando um leve tapa da mulher.

– Coitada da Tina, não fique assim querida. Está tudo bem, peço desculpas pelo desconforto que a Moni lhe causou, se ela queria vadiar, como vocês acostumam dizer, não deveria ter assumido um compromisso com você e lhe constranger assim. Somos pais liberais, aprendemos isso com o passar dos anos de casamento, quando as meninas nos contaram de suas orientações, foi bem tranquilo, e confesso, eu prefiro noras a genros, o único homem que aprendi a aturar na vida foi esse aqui. – beijou o ombro do marido em um gesto de carinho. – Mas sempre ensinamos as meninas que não importava se elas preferissem as meninas ou os meninos, o que importava era o respeito que elas deveriam ter com quem estivessem ao lado delas. Não precisa ficar com essa cara, porque Mel nos contou o que aconteceu, aqui em casa não gostamos de certos segredos, principalmente os que envolvam esconder os erros um dos outros.

– Olha, estou vendo você corar a noite inteira, saiba que se quer tanto fazer parte dessa família, você precisa se despir de certas vergonhas. Mas isso acontecerá com o tempo. Seja muito bem vinda a família, e pelo o que vi, – apontou para o copo seco a frente dela – você não consome álcool. Espero que não seja um problema para você entrar em uma família que a cada almoço que conseguem realizar com as duas pequeninas do papai a mesa consomem no mínimo três caixas de cerveja em lata.

– Beberrões. – Silvana acrescentou beijando o marido.

– Para mim não tem problema. Só espero que não se incomodem com isso.

– De forma alguma, é bom que sobra mais para nós. – gargalhou sendo acompanhado por elas.

Ao contrário do que Tina havia pensado, a conversa foi bem tranquila e mega divertida. Jamais imaginou que por trás daqueles senhores sérios, existissem dois comediantes. Não sabia ao certo porquê, mas ficou imaginando como seria um possível encontro dos sogros com seus pais, com certeza, daria bem o que falar.

Fim do capítulo


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