Capítulo 11
- No outro da cidade uma mulher encontrava-se admirando a vista da praia da varanda de seu quarto, quando seu telefone toca.
- Alô.
- Que horas você vai chegar?
- Primeiramente bom dia e estarei chegando ao local no máximo em duas horas, não fique estressada, lhe darei um presente único.
- E o que seria?
- Não, vou contar surpresa não se conta se ver na hora, vou desligar, pois preciso me arrumar. – Até daqui a pouco. – Assim que desliga a ligação volta a se sentar na varanda e admirar a paisagem e pensa: - Logo, logo estaremos juntas novamente e felizes sem ninguém para atrapalhar.
- Dona Melinda, Melinda.
- Acordo com uma pessoa me chamando e quando vejo encontro Matilde me olhando assustada.
- Me levanto do sofá e esfrego os olhos e pergunto:- Que horas Matilde?
- São sete horas.
- Não acredito que dormir aqui e que não terminei de ler esses manuscritos.
- Precisa de algo senhora Campbell?
- Sim, preciso que para de me chamar pelo sobrenome e me chame pelo meu nome apenas Melinda, já nós conhecemos a dez anos Matilde e continua com essas formalidades, por favor assim vou achar que sou uma chefe horrível.
- Jamais senhora Campbell, ou melhor, Melinda, se todos os meus ex-chefes fossem iguais a senhora estaria feliz. - Mas quer algo?
- Preciso de um cappuccino e algo comestível e um bom banho para acordar, estou desde ontem sem comer nada e ainda vou para o hospital.
- E como está a senhora Samantha?
- Está melhorando e se continuar nesse ritmo, poderá ter alta ainda esse fim de semana.
- Que bom.- Vou trazer uma xícara de café e uns croissants para a senhora.
- Fico agradecida enquanto faz isso, vou melhorar meu rosto e tomar um banho aqui mesmo.
- Bem vou providenciar e volto.
- Obrigada, Matilde, não sei o que seria de mim sem minha secretária.
- Não é nada demais, vou indo.
- Assim que Matilde sai da sala vou para o banheiro e tomo um banho rápido, arrumo os cabelos em um coque simples, passo maquiagem para cobrir as orelhas enormes que estava em meus olhos, assim que termino de me arrumar vejo em minha mesa um copo de cappuccino e os crossaints, agradeço mentalmente a Matilde e começo a comer. – Termino meu cappuccino e começo a ler os últimos manuscritos, quando batem na minha porta, verifico como estou e autorizo a entrada.
- Bom dia, Paulo. – Em que posso ajudá-lo?
- Ele chega todo esbaforido e fala: - Querida, como está Samantha? – Soube que saiu do coma.
- Está bem, creio que ainda essa semana estaremos levando-a para casa.
- Que noticia maravilhosa, imagino o quanto esteja ansiosa para ter sua esposa em seus braços sem ninguém sem hospital e médicos.
- Verdade,estou terminando de organizar uns manuscritos para ir visitá-la no hospital.
- Quando ela estiver acomodada em casa me avise que quero visitá-las.
- Aviso sim.
- Mas vim para falar sobre outro assunto, preciso de sua ajuda para trazer uma nova autora para editora, li os manuscritos dela e achei formidável, ela está resistindo nossa oferta e quero sua ajuda para conseguirmos convencê-la.
- Posso fazer isso, onde posso encontrar ela?
- Bem, ela mora em Portugal e infelizmente preciso que viaje.
- Não tem como nesse momento, minha esposa precisa de mim. – Sei que estou ausente demais da editora, mas não tenho condição de viajar e deixar a Sam sozinha.
- Sei disso, mais preciso que seja você, pois como bem sabe vou me ausentar da editora para cuidar da empresa e passarei esse tempo com minha irmã.
- Sim,sua cirurgia está marcada para qual dia ?
- Semana que vem dia 05.
- Estarei lá e vou conversar com essa autora, agora somente poderia fazer isso quando Sam estiver em casa e mais tranqüila com o ambiente.
- Sem problemas, mas tem que ser você.
- Certo sócio.
- Vou indo e deixá-la trabalhar.
- Se cuide Paulo, não quero perder você.
- Cuidarei querida.
- Fico terminando de revisar os papeis e meus pensamentos estavam sempre em Sam e em suas palavras que não me amava e sinto que estou perdendo-a de novo, dessa vez por causa de ninguém e sim por causa dessa maldito acidente, logo agora que estávamos planejando aumentar a família,sempre quis ter um filho que tivesse as características da mulher que amava a tanto tempo, meus pensamentos sempre voltam para ela a única que meu coração elegeu para entregar, não que tivesse outras pessoas, mas amor somente por Sam, termino e organizo minha mesa e vou para o hospital.
- Matilde, somente volta amanhã.
- Certo, Melinda.
- Então vou indo, me despeço e vou para o estacionamento, quando meu celular começa a tocar.
- Alô.
- Oi, querida.
- Bom dia, acordada tão cedo, está bem?
- Sim, liguei para convidá-la para almoçarmos mais tarde.
- Não, vai dá podemos remarcar quando Sam sair do hospital almoçamos todas juntas. – O que acha?
- Boa ideia. – Quando a Samantha receberá alta?
- Essa semana ainda, por que não vai visitá-la no hospital, quem sabe ela não relembre de você.
- Prefiro quando a mesma já tiver em casa, sentiremos mais a vontade e você aproveita e faz aquele estrogonofe que amo.
- Então ficamos combinadas, te ligo assim que Sam estiver em casa e marcarmos, obrigada pela preocupação conosco.
- Sempre, para isso serve os amigos.
- Então até mais.
- Até baby.
- Entro no carro e sigo rumo ao hospital, coloco minha seleção de música da MPB com cantores variados Cássia Eller, Ana Carolina, Tom Jobim, Elis Regina e outros, naquele momento tocava palavras ao vento de Cássia Eller e comecei a cantalorar dentro do carro Ando por ai querendo te encontrar em cada esquina para em cada olhar, deixo a tristeza e trago a esperança em cada olhar, foi cantando essa musica que refletia bem os momentos que tenho vivendo com Sam.
- Acordo naquela manhã com um sentimento angustiante no peito e resolvo me abrir com Carol, os sonhos que tive me deixaram mais confusos, quem será essa mulher que vir com Mel e aquela discussão me deixou arrasada.
- Carol queria tirar umas dúvidas contigo.
- Sobre?
- Querida quem é Paola?
- Paola, como sabe desse nome?
- Sonhei com essa mulher ontem e Mel estava no sonho. Quem é ela?
- Paola foi noiva da tia Mel as duas iam se casar e aconteceu umas coisas e as duas não chegaram a casar.
- O que aconteceu com ela? – As duas têm contato ainda?
- Acho melhor fazer essa pergunta a tia Mel,ela saberá responder melhor,não lembro bem, pois era pequena na época.
- Vou perguntar a ela, filha me fala um pouco da minha relação com a Mel.
- O que exatamente?
- Como foi meu casamento com ela?
- Foi lindo, vocês estavam radiantes ambas, nunca tinha visto aquele brilho no olhar de ambas, foi tão mágico, foi na praia ao por do sol, papai que levou a senhora e a tia Mel entrou com o Paulo.
- Filha seu pai e eu ficamos amigos, após a separação?
- Na verdade mamãe demorou um pouco para você perdoa ele, creio que dois anos, nesse tempo somente falavam o necessário sobre me.
- Diego quem poderia imaginar que de todo o amor que sentia por ele no passado, se transformaria em um amor diferente.
- Pois é. – Nisso entra a enfermeira trazendo o café da manhã, cada dia mais estava enfadada de ficar nessa cama, o doutor ficou de vim aqui novamente para ver fazer uns exames e se saísse bem amanhã teria alta, não via a hora de sair daquele quarto e recuperar o controle de sua vida.
- Carol, quando receber alta vou ficar em qual local?
- Na sua casa com a tia Mel e o bob.
- Quem é bob?
- O cachorro de vocês. – Escutamos alguém batendo na porta e autorizamos a entrada, quando a porta se abre vejo Mel entrando e fala:
- Bom dia,mulheres da minha vida?
- Bom dia respondendo juntas, vejo Mel beijando a testa de Carol e abraçando-a e ela se aproxima da cama e beija minha testa e senta na cadeira ao lado da cama e pergunta:
- Como passaram a noite?
- Bem , tirando os sonhos que mamãe teve e acordou gritando.
- Esta bem querida, ela fala pegando as minhas mãos e alisando. -
- Foi somente um sonho, mas vamos deixar esse assunto para lá que nem lembro como foi ao certo, tenho novidades o doutor passou aqui e informou que se fizer os exames hoje e de tudo certo, amanhã já posso ter alta.
- Que maravilha, minha vida, já podemos ir para casa.
- Sobre isso queria falar contigo, claro.
-Pelo visto isso é um assunto pessoal e vou em casa descansar um pouco e volto mais tarde.
- Carol, não precisa vim vou passar a noite com sua mãe já adiantei algumas pendências da editora, agora preciso de um favor seu.
- Qual seria?
- Como talvez sua mãe, tenha alta amanhã, teria como passar lá em casa e arrumar a casa .
- Sem problemas, tia.
- Posso levar a Julia para ajudar?
- Claro ela é da família.
- Julia. – Quem é essa?
- Minha namorada mãe.
- Não, lembro que você estava namorando.
- Realmente antes de sofrer o acidente, estávamos se conhecendo e depois realmente começarmos a namorar ainda vai fazer um mês.
- Quero conhecer minha futura nora.
- - Vai demorar um pouco, ainda somos muito novas.
- Ok. – Bem vou indo e depois conversarmos mais e tia Mel e mãe por favor se comportem sozinhas nesse quarto.
- Não vamos aprontar prometo Carol.- Saiu do quarto deixando minha mãe e tia sozinhas para conversarem.
- O que foi querida?
- Mel, amanhã se realmente receber alta e fomos para casa, como vai ser?
- Não, compreendi a sua pergunta.
- Eu e você ficamos como?
- Somos casadas e ficaremos juntas.
- Mel quando formos para casa gostaria de ficar em outro quarto.
- Por quê?
- Como tudo está confuso na minha mente e coração, preciso que entenda que o melhor a priori e ficarmos afastadas para eu tentar lembrar.
- Sam se estiver preocupada se vou forçá-la a ficarmos juntas jamais faria isso, iria respeitar a sua vontade sempre e poderia dormir muito bem no mesmo quarto sem problemas o quarto e espaçoso, mas se senti melhor assim, farei sua vontade.
- Fico agradecida.
- Puxo o rosto de Sam e faço a mesma olhar em meus olhos e digo: - Sam eu te amo e jamais machucaria seus sentimentos ou pior tentar forçá-la a algo que com certeza, não se senti bem em fazer, quero que saiba que sempre tivemos uma relação de respeito e amor, jamais esconda seus sentimentos de mim, não aceitaria, por pior que possa parecer me fale e resolveremos juntas como um casal.
- Abraço Mel e penso: - Como seria fácil te amar, só queria lembrar como.
- Mel.
- Sim.
- Queria que me dissesse quem era Paola?
- Como sabe desse nome?
- Tive um sonho ontem e eu e você brigávamos e essa mulher estava no sonho, loira, alta e olhos verdes como um felino.
- `Paola, não faz um bom tempo que não pronuncio esse nome.
- Quem é ela?
- Minha noiva, a única mulher que cheguei perto de casar.
- Cadê ela?
- Não, gosto de falar sobre ela,pergunte o que quiser respondo, mais sobre Paola não.
- Percebo que Mel fica pensativa e resolvo mudar de assunto, para não aborrecê-la
- Não, vou perguntar sobre ela mais, percebo que não fica bem, como já observei a gente começou como amigo o que levou a gente se relacionar de amigas para algo a mais.
- Como tínha falado antes nós conhecemos com quinze anos, enquanto passava férias na casa de sua tia Lúcia, conheceu eu e Diego, enquanto estava de férias começou namorar o Diego e ele viajou para encontrar com o seus pais e oficializar o namoro, já gostava de você mais nunca disse, até um certo momento, você passava as férias de junho com seus pais e dezembro vinha passar conosco, isso durou um ano,estávamos com dezesseis anos, quando tudo mudou seu pai faleceu sua mãe não se dava muito bem contigo e você não suportava morar com ela e decidiu vir morar com sua tia a principio teve varias brigas da sua mãe e você, muitas acompanhei sua mãe também não gostava de mim e dizia que era uma influência negativa para você ,isso aconteceu pois depois que seu pai morreu,ficaste rebelde começou a beber e deu vexame na festa de aniversário da sua mãe e a mesma de teu uma bofetada no rosto e disse que seu comportamento era inapropriado e que depois que começou a conviver mais comigo tinha virado uma sem educação.
- Lembro da morte do meu pai doeu tanto minha mãe, não sabia me amar e apoiar, simplesmente achava que me dando tudo do bom e do melhor, iria suprir a falta que sentia dela, amor mesmo somente meu pai dava, nisso lágrimas caem dos meus olhos e vejo Mel enxugando.
- Se quiser posso falar depois.
- Continua sua voz inspira paz em meu coração.
- Sua mãe, informou que somente ficaria com sua tia se parasse de beber ou se não voltaria com ela para Portugal, então você com medo resolveu parar e voltou a ser aluna aplicada e conseguiu passar de ano e começou a trabalhar na sorveteria de dona Maria comigo, estudávamos juntas e trabalhávamos, nisso meu amor por você somente ia fortalecendo e nunca tive coragem de dizer, isso. – Os anos passaram e com dezessete na noite do baile de formatura que você e Diego foram escolhidos para rei e rainha, constaste que iria se entregar a ele, nesse dia eu morri mais um pouco e te apoiei ,vocês já estavam com três anos de namoro apesar de achar a ideia ruim, pois não gostava de Diego sempre achei ele estranho e por que te amava, tentei fazê-la mudar de opinião como não conseguir você perdeu sua virgindade com ele e as conseqüências vieram com a sua gravidez da Carol, como você sempre estava passando mal e enjoando, sua tia Lucia levou ao medico e sua gravidez foi confirmada, quando sua mãe soube exigiu que Diego cassasse contigo no começo ambos não queria e sua barriga foi crescendo e sempre estivesse com você e Diego resolveu casar, pois ele dizia que te amava e vocês se casaram numa cerimônia intima e privada, naquele dia tive a certeza que realmente tinha a perdido para ele.
- Lembrei que engravidei que não foi fácil tive que trancar a faculdade durante dois anos para cuidar da Carol.
- Sim, realmente depois do seu casamento tinha passado na UFRJ em Jornalismo e comecei a estudar conseguir um estágio na editora Collins e dois anos depois você tentava vestibular e passou em administração na UFRJ, a Carol ficava com sua tia e nossas vidas mudaram você começou a administrar a empresa da sua família e eu com o tempo tive minha carreira progredindo até que acabei virando editora.
- Com o meu trabalho passei alguns anos morando em Portugal e quando retornei de volta para o Brasil estava noiva da Paola, e Carol já tinha uns dez anos por ai, foi à grande briga.
- Não, lembro do tempo que ficou fora, somente sei que senti sua falta.
- Eu também sentir. – Escutamos bater na porta e o doutor entra e começa a fazer os exames saio do quarto e ligo para Carol.
- Estava dormindo quando escuto o som do meu celular tocando, procuro e encontro ao lado da cama e atendo com a voz de sono.
- Alô.
- Oi, querida desculpe acordá-la, liguei para avisar que arrume o quarto de hospedes para sua mãe.
- Não escutei direito ou a senhora pediu para arrumar o quarto de hospedes?
- Isso sua mãe disse que não estaria à vontade dormindo no mesmo quarto, faz isso, por favor, e leva algumas roupas dela para lá também.
- Farei isso.
- Obrigada, Carol e volte a dormir beijos.
- Após desligar o celular Carol deita na cama e manda uma mensagem para Júlia, pedindo sua ajuda a mesma responde e informa que sem problemas, coloco o celular de lado e programo o despertador para duas horas e volto a dormir. - Ao retornar ao quarto o médico me informa que os resultados foram satisfatórios e que amanhã mesmo Sam teria alto, toco mão do médico e agradeço, ele se despede de nós e me aproximo de Sam.
- Feliz, por voltar para casa?
- Um pouco apreensiva de voltar para casa e na lembrar de nada.
- Não pense dessa forma tenho certeza que se sentira bem.
- Mel, me conta mais sobre nós.
- Certo, depois dessa briga de nós duas sobre eu ter dito que Diego estava te traindo e você não acreditou,falamos coisas que nós machucaram e abalou nossa amizade demais e quando realmente você viu a traição, veio me pedi desculpas, mais ai o estrago era grande demais e passamos uns dois anos sem nós falar, acabamos a falar quando passei uns problemas que agora não valem a pena ser ditos e são muito dolorosos a nossa amizade voltou e te digo que foi diferente sabe não era a mesma coisa de antes tinha algo mais,já não estava com Paola e já tinha separado de Diego, começamos como nossa amizade, sempre foi apaixonada por você o tempo que a sua forma de amar mudou não sei, só sei que começamos namorar e casamos algum tempo depois foi os anos mais felizes da minha vida, nós contemplávamos em tudo você sempre foi a minha vida o melhor de mim é quando estou contigo, mas o resto já sabe.
- Sinceramente queria poder lembrar-se de tudo, somente tenho flash de algumas memórias e tudo confuso e desordenado, que não sei o que fazer.
- Estou aqui e o mais importante eu te amo e isso nunca vai mudar, você pode até esquecer mais isso não muda os meus sentimentos para contigo.
- Sinto Sam tocando no meu rosto e a olho, ficamos apenas olhando nos olhos e de repente sinto ela se aproximando e me beija, sinto todas as terminações nervosas ligadas e correspondo o beijo, no começo era calmo, receoso, mais depois ela começa a conduzir o beijo e colocar as mãos na minha nunca e acabo tocando em sua cintura, nosso beijo começa a esquentar e minhas mãos começa a subir e acabo tocando em seus seios, nisso Sam se afasta com os lábios vermelhos.
- Desculpe, não foi minha intenção.
- O erro foi meu, por ter começado não sei o que mim deu. – Se afasto de Sam e me sento na cadeira ao lado da cama e falo: - Vamos esquecer isso, quer alguma coisa uma água.
- Não, obrigada.
- Pego o livro que estava lendo antes e abro na dedicatória vendo as atitudes de Mel tenho certeza que escreveu essa dedicatória foi ela e penso: - Que tenho sorte de tê-la como minha esposa, ela é doce, generosa, amorosa, cuidadosa, linda, sensível, gentil, cheirosa e quando me beija sinto várias sensações no meu corpo,mas ainda tenho receio e medo, não compreendo, tenho medo de viver aquilo, como se tivesse travada.
- Após Sam me beijar e depois parar me sentir no beijo como se tivesse voltado para casa se ela não tivesse parado nem sei onde estaria agora, meu medo de minha esposa nunca me amar recuou, pois com esse beijo tenho certeza que é questão de tempo até ela voltar a se apaixonar por mim novamente,pego alguns papeis e começo a ler.
- Bom dia, Erika.
- Até que fim chegou já estava indo embora.
- Que apressadinha, ia perder o melhor da festa.
- E o que seria? – Mal termino de falar e meus lábios sentem a pressão que a mulher fazia neles, passo as mãos na cintura dela e vamos aos beijando, só paramos para respirar e chegamos no meu quarto, me afasto.
- Está carente é Marina.
- Muito. - Abro o sobretudo e reve-lo que estava somente com uma lingerie preta de renda. – Vejo os olhos surpresos de Erika. – Vai ficar somente olhando ou vai pegar?
- Se aproximo de Marina e volto a beijá-la com vontade a derrubo na cama e a mesma inverte as posições e beija meu pescoço e fala no meu ouvido.
- Me come gostoso.
- Não se faço de rogada e dou aquilo que a minha mulher está pedindo e a sinto estremecer em meu corpo como nunca, goz*mos a tarde toda, já cansadas falo:
- O que foi isso? – Saudades.
- Marina olha para mim e beija meus lábios, fugindo de responder a minha pergunta e correspondo o beijo, logo estávamos em uma nova sessão de orgasmos.
- Enquanto isso Carol está na casa, onde passou vários momentos felizes com sua mãe e tia, sobe para o quarto de hospedes e abre as janelas para arejar o local, troca os lençóis e começa a limpar o ambiente,estava indo para o quarto que sua mãe ocupava e escuta a campanhia e vai abri e encontra sua namorada sorrindo.
- Oi, amor.
- Olá, estava com saudades.
- Entra. – Já dentro de casa, começamos a nós beijar, que tal irmos para o meu antigo quarto e aproveitarmos.
- Não, posso demorar muito preciso voltar assim que terminar o horário de almoço tem reunião na empresa, desde que sua mãe esta no hospital lá está uma correria.
- Ta bom, mas a noite a senhorita não escapa.
- Estou contando com isso.
- Subimos para os quartos e minha namora percebendo que estava levando as roupas para outro quarto questiona.
- Por que está levando as roupas da sua mãe para esse quarto.
- Explico de forma resumida que minha mãe perdeu a memória da tia Mel e que ambas tinham optado por cada um ficar em quartos diferentes.
- Que pena, as duas formam um lindo casal, além das duas ser gatas demais.
- Sempre soube que tinha uma queda pelas duas. – Falo sorrindo.
- Claro que não admiro muito Samantha e Melinda, as duas transpiram amor pelos poros quando estão juntas.
- Isso é verdade, mas vamos adiantar que temos muita coisa ainda.
- Vamos. Arrumamos tudo e deixamos a casa arrumada e vou levar minha namorada no trabalho e de lá vou para editora. - Já na porta do trabalho de Julia falo; - Combinadas então para mais tarde.
- Sim. – Nos beijamos e Julia desce do carro, fico observando minha namorada entrar no prédio e vejo um homem na faixa dos cinqüenta anos acenando e minha namorada corresponde e ambos entram no prédio sorrindo. – Saio pensando em perguntar a Julia quem era esse homem.
Fim do capítulo
Boa noite, queridas leitoras.
Mais um capítulo e novos personagens, alguns desses serão peças chaves para o desenrolar da estória.
Gostaria de saber se estão gostando do ritmo da estória ou preferem que de uma agilizada nos rumos de alguns personagens, quero a opinião sincera de todas, rs.
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Bee20
Em: 01/09/2019
Ola venho acompanhando e gostando mt, só axo um pouco cobfusa na hora da escrita das falas dos personagens, seria bom colocar o nome do personagem antes da fala, pra agnt ficar ciente de quem é quem.. A Sam poderia recuperar rápido a memoria kkkk, to adorando parabéns
Resposta do autor:
Obrigada por acompanhar a vida dessas duas e prometo que nós próximos capítulos colocarei os nomes para ficar mais fácil a leitura.
Brescia
Em: 31/08/2019
Boa tarde mocinha.
Não foi dessa vez que sabemos sobre a Paula, mas pelo menos a Sam já está tendo esses sonhos com a Mel e depois o beijo, esse sim trouxe sensações que ela não havia sentido, ainda.
P.S: estou aqui sempre comentando, pois adoro a Mel e como me prende.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Boa noite.
Sempre observo seus comentários e fico lisonjeada por está gostando dessa estória. E sobre essa nova personagem ela será uma pessoa bem importante para Mel .
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