Júlia

Dois dias depois daquela noite que cheguei super abalada em casa, estávamos na CBM, o pessoal organizando as cadeiras e mesas que chegaram para nosso casamento e eu suada aqui, sorri dizendo:

– Você não vai me vencer hoje.

– Fala sério Juh, já perdeu três vezes. – Jonas gargalhava, tomando a bola de minhas mãos, deu um passe incrível e arremessou fazendo cesta.

– Ok, eu desisto... – joguei as mãos para o ar, ele fez uma dancinha rindo, batendo a bola no chão, balancei a cabeça rindo e indo até Eduardo que estava próximo com uma caixa, me entregou uma cerveja gelada dizendo:

– Ele não dá desconto nem com seu casamento tão próximo. – sorriu, concordei dizendo:

– Pois é, mas tudo bem, vejo o quanto ele está evoluindo e cada vez melhor.

– Concordo! – olhamos para o garoto que não cansava de arremessar a bola, Edu disse ao meu lado: – Outro dia estava comentando com Lenah sobre Jonas, ele vai se dar muito bem quando entrar para faculdade.

– Estou contando com isso meu amigo, nosso caçulinha merece o melhor. – sorri olhando para as mulheres de minha vida que haviam acabado de chegar, disse: – Só não acho que dona Helena irá aceitar que o bebê dela vá morar tão longe.

Ele acompanhou meus olhos, Anny, Layla e minha mãe acabaram de chegar acompanhada de dona Laura e outra moça, sorriu dizendo ao colocar a mão em meu ombro:

– Com o tempo ela vai aceitar Juh, ajudarei nessa missão. – olhei para ele e algo me ocorreu, sem jeito sorri dizendo:

– Você é um cara bacana Edu, e se Layla e eu fossemos fazer um casamento “tradicional”, onde nossos pais nos acompanhassem até o altar. – ele sorriu de minhas aspas, conclui:  – Ficaria muito feliz se você me levasse.

– Nossa... – me olhou visivelmente emocionado, sorriu e me puxou para um abraço dizendo: – Fico feliz por isso Júlia, você é uma mulher incrível e merece toda a felicidade do mundo, ficaria honrado por fazer parte assim do seu casamento, claro, se ele fosse tradicional. – rimos, passei a mão em seu ombro dizendo:

– Somos uma família Edu, lembra o que eu disse no dia em que pediu minha mãe em casamento? – ele me olhou confuso, sorri dizendo: – Uma vez dentro, não tem mais como sair.

– Ah, sim! – concordou sorrindo e dizendo: – Se depender de mim, isso nunca irá acontecer.

– O que nunca irá acontecer? – minha mãe chegou sorrateira, sorri dizendo:

– Toda sua Edu! – dei um beijo estralado no rosto dela e fui em direção a Layla deixando os dois sorrindo, minha pequena estava distraída apontando alguma coisa para a mãe e a moça que chegou com elas, me aproximei a segurando pela cintura beijando seu rosto dizendo: – Oi amor!

– Oi! – retribuiu o beijo, passando a mão em meu rosto: – Não vi você se aproximar.

– Um truque que aprendi com minha mãe. – sorri cumprimentando minha sogra com um beijo no rosto, sorriu me apresentando a moça, Joyce, florista.

Conversamos um pouco, elas estavam determinando os lugares onde ficariam as flores, logo minha mãe apareceu e roubei Layla por alguns minutos.

– Está toda suada amor! – passou a mão em meu braço me fazendo arrepiar, sorri dizendo:

– Estava jogando com o Jonas, mas acabei desistindo, não está sendo fácil ganhar pontos do garoto. 

Ela sorriu, ficamos mais um tempo conversando, mas logo minha irmã apareceu e a tirou de mim, voltei para onde Eduardo estava e não demorou muito, voltei a jogar com meu irmão, a tarde passamos assim.

Sexta-feira chegou e segui com meus amigos para a minha despedida de solteira, sempre sonhei com aquele dia, porque sabia que no dia seguinte iria me casar com a mulher que sempre sonhei, então, apenas deixei rolar. Foi na casa do Diego, bebidas e churrascos a noite toda. Bebi além do esperado claro, estava bem alta quando Edu me deixou em casa.

Entrei chamado Layla, como ela não respondeu, achei que não tivesse chegado, fiquei brincando um pouco com Faísca e logo segui para o quarto, precisava de um banho. A luz do banheiro estava acesa, barulho do chuveiro:

– Amor?

Ela não respondeu, entrei e vi a silhueta dela atrás do vidro que separava o box, sorri, linda de tirar o folego. Abri a porta e ela se assustou, logo estávamos nos amando. Depois que a tomei em meus lábios saciando a sede dela, ela me pegou de jeito, me deixando de pernas bambas, literalmente.

Seguimos para o quarto onde estávamos deitadas, fechei os olhos acariciando seus cabelos, ela sussurrou:

– Amor, está cansada?

– Pouquinho de sono, porque? – me olhou sorrindo, beijou meus lábios e disse assim que se afastou:

– Aconteceu uma coisa essa noite, queria te contar.

– Pode falar amor, sou toda ouvidos. – sorri ganhando um beijo estralado e demorado nos lábios, quando ela se afastou disse:

– Não sei como dizer isso, mas vou ser direta. – a olhei, parecia indecisa, passei a mão em seu rosto e ela sorriu dizendo: – Minha ex apareceu lá no clube onde me levaram, aparentemente está na cidade a trabalho e passou para dizer um “oi”.

– Humm... – mordi os lábios, ela me olhou, sorri perguntando: – Como foi?

– Estranho, afinal, não nos vemos há muito tempo e do nada ela aparece. – me olhava, agora quem estava insegura era eu, passei a mão em seu rosto perguntando:

– Ficou abalada? – tentei não demonstrar ciúmes, mas estava e muito, ela balançou a cabeça:

– Não, claro que não amor. – sentou cruzando as pernas me puxando para ela: – Passei a noite pensando em você, a todo instante querendo vir para casa e ficarmos agarradinhas, assim como estamos agora. – mal disfarcei o sorriso, me abraçou e sorri apertando-a em meus braços, em seguida levantou a cabeça sussurrando: – Só queria que soubesse por mim, caso ela apareça novamente.

– Relaxa meu amor. – deitei a puxando para meus braços. – Obrigada por me contar!

– Nunca escondi nada de você Juh, não quero começar as véspera de nosso casamento. – beijou meus lábios, fechei os olhos, sorriu perguntando: – Você está bem?

– Com um pouquinho de ciúmes, confesso. – sorri sem jeito, ela passou a mão em meu rosto dizendo apenas:

– Não precisa ficar meu amor, você é e sempre será o grande amor da minha vida, nada e nem ninguém irá abalar o amor que sinto por você. – beijou meus lábios selando aquela promessa, sorri dizendo:

– Agora me sinto bem melhor, vou dormi muito feliz... – sorri, estava com o coração mais leve depois do que ela disse, sorriu me olhando, colocou a mão por dentro de minha camiseta fazendo o caminho até meus seios dizendo sensual:

– Sabe, estava pensando em outra coisa, além de dormi, claro.

– Estava é? – meus olhos caíram sobre seus lábios, os quais ela mordia sensualmente, se aproximou passando a língua sobre os meus arrancando um gemido dizendo apenas:

– Unhum... – sua mão alcançou meu seio e por cima da camiseta ela passou a língua me deixando excitada, gemi mais uma vez me deliciando em vê-la ali me deixando completamente entregue, alcançou o outro e fez a mesma coisa, depois o mordiscou de leve, agora quem estava mordendo os lábios era eu.

Encaixou minha perna entre as dela e começou a rebol*r deliciosamente me mostrando o quanto estava molhada, através de sua calcinha úmida que esquentava minha coxa, aproximou os lábios agora dos meus e me beijou, sufoquei meu gemido tentando controlar meu corpo, mas estava difícil com aquela provocação toda, ela estava me levado a loucura, tanto que sussurrei suplicante:

– Não me tortura assim... – sorriu entre nossos lábios sussurrando de volta:

– Estou adorando ver você assim, gosto do controle que tenho sobre seu corpo.

– É? – quase sem voz, ela mordiscou meu lábio inferior puxando de leve e descendo, minha respiração quase parando quando a vi próxima ao meu sex*, já implorando pelos lábios dela, coisa que não demorou a acontecer, senti minha calcinha ser afastada e ela me tomar, me sugando deliciosamente enquanto seus dedos me possuíam, sem me controlar por mais tempo g*zei gem*ndo seu nome.

Ela me torturou por mais alguns minutos, quando subiu tomou meus lábios guiando minha mão até seu sex*, o qual para meu delírio, estava mais do que úmido, chamava por mim. Sem muito esforço a virei na cama, indo de encontro com minha boca naquele pedacinho de tentação, tomando seu líquido e recendo seu gozo ao mesmo tempo em que ela segurava meus cabelos rebol*ndo ao ritmo de minha língua, gem*ndo alto.

Fim do capítulo