Capitulo 15

 

 

Eram 23:00h quando consigo fazer o Pedro dormir, ele estava bem elétrico, só quem é mãe sabe a energia que os pequenos tem; parece que são ligados no 220. Estava de frente ao computador, terminando alguns relatórios, quando chega uma notificação do Google fotos.

 

Abri e vi algumas fotos do Pedro, de um ano atrás. Continuo vendo e me deparo com uma foto dela, que morena linda, que sorriso safado, que eu adorava. Eu amo a Michelle, amo com todas as minhas forças. Lembro bem o dia que ficamos pela primeira vez...

 

-Mih, você sabe que não posso ir. Ela estava me chamando pra leva-la na festa da Sandra, já que ela só tinha 16 anos e não podia dirigir e era à noite. Meus pais não a deixaram ir só, ela só ia se eu a levasse.

 

-Por favor Juh! Tia Paty não vai me deixar ir e se você for, ela deixa. É aniversário de quinze anos da Sandra, se eu não for, ela vai ficar muito chateada comigo. Sandra era uma amiga da Michelle.

 

-Tudo bem, você venceu! Fui me arrumar e a Michelle também.

 

Lembro que quando cheguei na sala, Michelle estava me esperando já toda estressada; eu demorei pra se arrumar. Sempre fui muito vaidosa e já que ia numa festa, tinha que ir arrumada. Quando ela me viu, eu senti um calor. Ela me comeu com os olhos, depois fechou a cara e disse

 

-Você vai pra uma festa de quinze anos, precisa ir assim? ela disse apontando pra minha roupa.

 

-Assim como? Estou vestida de forma normal! O que tem de mais na minha roupa?

 

-Nada. Vamos logo. Estranhamente eu tinha ficado excitada com o olhar que ela me lançou. Chegamos na casa da Sandra, ela veio correndo e pulou nos braços da Mih, não sei o que estava dando em mim, mas fiquei com ciúme daquele abraço.

 

-Parabéns, Sandra! A abracei e nos sentamos eu e Mih.

 

As meninas vieram chamar a Mih pra tirarem fotos e eu fiquei na mesa, mexendo no celular. Levantei pra ver um negócio na decoração que muito me chamou a atenção. Era um arranjo de flores que formavam uma bola; bem interessante. Quando olho em direção da Michelle, eu percebo aquele mesmo olhar... eu estava excitada com aquilo. Ela estava me comendo com os olhos.

 

-Olá, perdida, moça? Disse uma voz grave atrás de mim.

 

-Oi, Fred! Tudo bem? Não, não estou perdida. Respondi o cumprimentando com três beijinhos no rosto. Fred era primo da Sandra. Gato, viu! Alto, forte, ombros largos... do tipo que eu gostava. Emendei uma conversa com ele. Percebo o olhar da Michelle sobre nós, Olho e ela estava com a cara fechada. Ela nunca conseguia esconder quando não estava legal... ela fechou a cara? pode saber que ela não gostou de alguma coisa.

 

Conversa vai, conversa vem... Fred era legal, eu não estava ficando com ninguém... resolvi dar uns pegas nele. Fomos pro jardim e estávamos se beijando quando a Michelle chega...

 

-Quero ir embora! Cara fechada.

 

-Ué, mas já? Perguntei sem entender.

 

-Sim. Anda, vamos.

 

-Qual é Mih, nem cortaram o bolo ainda... e está cedo. Disse Fred.

 

-Meu nome é Michelle e eu quero ir embora agora. Não vim pra comer bolo, vim pra dar um abraço na Sand. Vamos Julia! Ela foi super grossa com ele, eu me afastei dele e fui com ela.

 

Chegando no carro, eu destravo as portas, ela entra e começa a bater o pé.

 

-O que deu em você? Precisava tratar o Fred daquela maneira? Foi assim que nossos pais nos ensinou?

 

-Seus pais! ela disse brava. E foi agarrando o primeiro cara que vê pela frente que te ensinaram?

 

-Eu o conheço, não, e não foi. Por que você está tão brava?

 

-...

 

-Fala!

 

-...

 

-Sério que você vai ficar muda depois do show que você deu? Ela ia responder, mas desistiu ao me encarar. Chegamos em casa e ela foi pro quarto e eu pro meu. Tomei banho e sai do banheiro de toalha, quando saio, Michelle está sentada na minha cama. Ela provavelmente queria conversar sobre o que houve, mas ao me ver de toalha, não conseguiu e veio em minha direção. Ela estava com um olhar de felina quando ver sua presa e estar pronta pra devorar.

 

-O que você está fazendo? Perguntei ao vê-la se aproximando e me encostando num móvel que havia ali. Eu não estava entendendo meu corpo, eu estava completamente acesa com aquela proximidade dos nossos corpos... me dei conta de que estava excitada e o motivo da minha excitação era a... Michelle.

 

-Juh, eu estou tentando me controlar, mas está difícil. Você tá muito linda.

 

-Michelle, o que você pensa que está fazendo? Disse depois de sentir os lábios dela no meu pescoço.

 

-Você sabe o que estou fazendo!

 

-Para. isso não é certo! E a empurrei.

 

-Por que não?

 

-Porque meus pais me matariam se me pegassem na cama com você, somos amigas, somos como irmãs... E você só tem dezesseis anos.

 

-Não somos irmãs! Eu sei que você quer também, mas não vou insistir com isso. Ela disse e saiu do quarto. bem, a nossa relação era ótima antes disso. Depois ficou horrível. O pior era que eu não olhava pra Mih como eu olhava antes, eu olhava pra ela a desejando. Passou um tempo, eu conheci o Sergio, a situação entre a Mih e eu ficou bem ruim. Não nos falávamos mais. Eu comecei a namorar sério com o Sergio e decidi me casar. Isso foi num espaço de um ano e meio. Quando anunciei que iria me casar com ele, era num jantar normal, Michelle não levantou a cabeça e nem me cumprimentou. Ela terminou o jantar e saiu. Ninguém entendeu e eu sabia que não iam deixar daquele jeito, iriam pressionar pra ela falar o que tinha acontecido.

 

Mais tarde ela foi ao quarto dos meus pais e falou que iria embora. Ela já estava trabalhando e iria alugar uma casa. Hellen ficou muito triste e eu fui procurar a Mih.

 

-Não sei porque você vai embora. Você está na faculdade, sabe como é difícil manter casa? Eu estava indignada com aquela decisão dela. Ela não me respondeu

 

-...

 

-O que você quer pra mudar de ideia?

 

-Nada.

 

-Eu sei que você está fazendo tudo isso por causa do que aconteceu entre nós, mas não é justo com você. Se alguém tem que sair, esse alguém sou eu. Mesmo não te prometendo nada, eu saio. Meus pais vão querer saber o que aconteceu e eu não quero ter que falar mentira mais uma vez. Eu estou feliz, quero ser feliz e quero que a minha família se alegre comigo e isso inclui você também.

 

-Me dá uma coisa. Ela pediu e eu fiquei com medo do que ela iria pedir.

 

-Diz.

 

-Quero ficar com você no dia que você for embora. Ela disse firme.

 

-Você quer dizer no dia do meu casamento?

 

-Sim.

 

-Ok, mas vai ser só sex*, tudo bem? Não pode envolver sentimento.

 

-Fechado. Assim eu vou desejar o seu casamento tanto quanto você.

 

Eu e Michelle ficamos dboa depois desse acordo. Os preparativos para o casamento estavam indo tudo muito bem. Meus pais resolveram dar um apartamento de presente para cada uma das três “filhas”, eles consideravam a Mih como filha. Só meu irmão que não ganhou na época, porqie era novo. Eu sabia que a Michelle gostava de mim... na minha mente, eu era louca pelo Sergio... até beijar a Mih.

 

-Michelle, precisamos conversar. Entrei no quarto dela e falei.

 

-Sobre o que? Ela não tirou os olhos do livro. Se for sobre o acordo que fizemos, seja mulher e cumpra com sua palavra.

 

-O que você quer com isso? Acho que vou me apaixonar por você depois de trans*r com você?

 

-Você me pediu pra ficar, já que não queria dar explicação para os seus pais, não me enche agora. Você prometeu, cumpra! Se acha que vai ser tão insignificante, não precisa ter medo.

 

-Eu não estou com medo! Ela da um sorriso que eu queria bater nela por causa daquele sorriso debochado.

 

-É só sex*, relaxa.

 

Sai do quarto dela bufando. Faltavam quinze dias para o meu casamento, eu estava ansiosa, era normal. Michelle ajudou no que podia ajudar. Todo mundo da família empenhado na realização do meu casamento.

 

-Chegou o grande dia, minha princesa! Meu pai entrou no meu quarto depois que bateu na porta.

 

-Bom dia, pai! Hum... café na cama?

 

-Sim, meu amor! Quero te perguntar uma coisa... você tem certeza que quer isto, agora?

 

-Sim, pai. Tenho certeza. Disse toda convicta. E tinha mesmo, amava o Sergio e queria ter uma família com ele. Eu tinha que resolver meu problema com a Michelle... entrei no quarto dela e ela estava no banho, espero ela sair e pergunto se ela ainda não desistiu daquela ideia maluca.

 

-Sério mesmo que você quer isso? Perguntei sem acreditar, depois que ela disse que estava esperando eu cumprir minha promessa.

 

-Vai ser antes ou depois de você casar? Ela pergunta me ignorando completamente.

 

-Tem que ser antes, não vou poder sumir depois que me casar, não saberia explicar.

 

-Ótimo. Podemos ir? Ela pega uma roupa e entra no banheiro.

 

-Por que não pode ser aqui?

 

-Quer mesmo que seja aqui? Já pensou na possibilidade de te procurarem e te acharem comigo? Ela responde só com a cabeça pra fora do banheiro.

 

-Você tem razão! Fiquei pensando onde eu poderia ir com ela. Não poderia ser num motel, imagina alguém ver meu carro entrando num motel no dia do meu casamento? Não poderia ser. Vou me arrumar e saio com ela. Tive que explicar porque eu estava saindo tão cedo.  Chegamos no lugar que ela me direcionou... era o apartamento que meus pais deram pra ela. Estava sem mobilha, não tinha absolutamente nada. Fui entender nesse exato momento o porque da mochila que ela carregava. Ela tirou uma manta da mochila e estendeu no chão.

 

-Você sabe que é só sex*, né? Eu pergunto ao ver os olhos dela brilhando.

 

-Sim, eu sei. Ela fala meio áspera.

 

Ela vem ao meu encontro e como a Mih é alta, eu tive que virar a cabeça pra cima pra olhar nos olhos dela. Ela estava a centímetros de mim... eu estava ansiosa para aquele momento. Só fui perceber depois de muito tempo que a ansiedade que estava sentindo não era por causa do casamento, mas sim por aquele momento com ela. Ela me beija, coloca as mãos na minha cintura e me puxa para o seu corpo, deixando assim nossos corpos tão juntos que uma linha de costura passaria, mas com muita dificuldade entre eles.

 

O beijo foi quente... a língua dela vasculhava minha boca, meus lábios. Confesso que jamais beijei alguém daquele jeito. Era um misto de sensações que eu não conseguia explicar. Era suave, mas forte ao mesmo tempo. Era doce, mas ardente na mesma proporção. E o meu corpo? Estava em brasas. Eu estava muito excitada. Molhada? Parecia que tinha um oceano entre as pernas, de tão molhada que estava. Ela parou, olhou nos meus olhos e falou

 

-Quer que eu pare? Eu ainda consigo parar, mas se passar disso, não vou me controlar. Ela falou com a testa encostada na minha, mas estava com os olhos fechados; como se estivesse pensando. Ela estava mesmo me dando a opção de não fazer aquilo? Eu não sabia responder, estava querendo muito trans*r com ela.

 

-Juh, você me ouviu? Ela pergunta agora olhando em meus olhos.

 

-É só sex*, e estamos aqui, eu quero cumprir com minha palavra. FDP! Ela me acende e depois coloca a decisão em minhas mãos?

 

-Então você não quer que eu pare?

 

-Não.

 

Ela me beijou de novo. Tirou minha blusa e olhou para os meios seios com fome, com desejo. Ela abriu o fecho do meu sutiã e liberou meios seios. Vi seus olhos brilharem. Eu já estava no ponto, se ela encostasse o corpo no meu, eu não duvido que demoraria muito pra goz*r.

 

Eu estava encostada na parede e ela ch*pando meus seios, e descendo a mão para o meio das minhas pernas. Ela resolveu tirar o meu short primeiro, antes de continuar a exploração. Eu estava agora só de calcinha sendo devorada por aqueles olhos. Ela volta a me beijar, agora um beijo forte, até doloroso. Deixou minha boca e foi para os seios... o que era aquilo?! Que sensação gostosa! Ela foi descendo, com a língua e lábios deixando rastro por meu colo, seios, abdômen... senti ela beijando meu sex* sobre a calcinha, foi só selinho, mas que me fizeram puxá-la pra cima.

 

-Vem! Chamei ela pra deitar na manta que estava estendida no chão. Ela deitou e eu fui por cima, ela de forma rápida tomou meu lugar e se encaixou com seu corpo entre minhas pernas. Ela começou se mover, parou e sentou sobre o meu sex*, com o cuidado de não me machucar com seu peso, ela colocou as duas pernas apoiados pelas canelas, na manta. Eu estava esperando seus próximos movimentos já que pelo que percebi, ela ditava as regras.

 

-Você é linda! ela disse antes de tirar a blusa dela.

 

-Não vai se apaixonar! Eu a adverti completamente embevecida com a visão daquela mulher sobre mim...

 

-De novo? Ela levanta, tira a saia e fica só de calcinha e sutiã. Me fala se tem algo mais sensual e gostoso de se ver que uma mulher só de lingerie? Até aquele momento eu não sabia disso. Ela volta a me beijar, eu vou com as mãos no fecho do sutiã e tiro, por mais que estivesse adorando vê-la com eles, eu queria sentir os seios dela. Quando ela deita sobre mim e sinto os seios dela tocarem os meus... meu deus, que delícia! Ela se encaixou de novo e agora sem as calcinhas impedindo, era sex* no sex*. Nós duas completamente lubrificadas, sem medo de errar, nos penetramos. Fiquei com medo a principio por achar que ela era virgem, mas me decepcionei por não ser. Talvez na época que ela foi no meu quarto, ela fosse. Mas ela já ia fazer dezoito anos e era bem cafajeste.

Fim do capítulo