Capitulo 16

 

 

 

Cris

 

 

-Hellen, vamos ao shopping comigo? Michelle fala assim que entra na minha sala.

 

-Fazer oque?

 

-Preciso colocar meu notebook na autorizada. Aquela porr* parou de funcionar de novo.

 

-Ok. Aproveitamos e almoçamos lá.

 

-Beleza.

 

Saímos em direção ao shopping. Mih levou o notebook dela e colocou na loja autorizada. Aproveitei e comprei umas coisinhas que estava precisando. Fomos em direção a praça de alimentação. Michelle foi num restaurante chinês e eu no italiano. Quando o pedido estava pronto, eu olho para as mesas procurando um lugar para sentar e vejo a minha morena sentada numa das mesas, com a Karla e a Fernanda; neste momento nossos olhares se cruzam, parecia que foi combinado a sincronia no olhar. Ela acenou nos convidando pra sentarmos com elas e fomos.

 

-Boa tarde, meninas! Eu as cumprimentei com beijos no rosto, claro que na Gabi eu demorei um pouquinho mais.

 

-Oi, Fernanda. Michelle depois de cumprimentar as meninas, falou toda sedutora com a Fernanda. Era incrível como até a voz dela mudava, parecia que encarnava outra pessoa.

 

-Ei, Mih. Fernanda respondeu toda cheia de sorrisos pra Michelle. eu ri, sabia que tinha rolado algo entre as duas.

 

-Massa, doutora? pergunta Gabi com voz de espanto ao ver meu prato.

 

-Sim. Adoro massa, por que o espanto? sorri

 

-Com esse corpão, achei que sua comida era fitness. Michelle nem me deixou responder e disse:

 

-A comida dela é bem fitness mesmo. Ela falou olhando o corpo da Gabi. Karla entendeu o que a louca da minha amiga disse e caiu na gargalhada. E eu? Vermelha, igual um tomate... Gabi nem se fala, ficou igual um camarão. Só a Fernanda que ficou sem entender nada, ainda bem, né?

 

-Cala a boca Michelle e come, vai! Karla levou uma olhada da Gabi, que eu achei que a menina fosse cair dura ali na nossa frente, a qualquer momento. Ela parou de rir.

 

-Como você está? Eu perguntei pra Gabi.

 

-Estou bem melhor, já não sinto aquela dor forte que eu sentia no inicio... dói, mas não é como antes.

 

-E as tonturas? Perguntei toda preocupada.

 

-Essas já não sinto mais.

 

-Fico feliz por estar melhor! Eu toda derretida e ela da mesma forma, senti um pisão no meu pé e percebi que estava ficando feio a minha babação. Era incrível o que o amor fazia com a pessoa! Pra mim ali, naquele lugar só tinha ela e eu. Eu viajava naqueles olhos de cor misteriosa.

 

-Ali Gabi, o Vini. Eu já fiquei irritada, só em ouvir que aquele garoto estava por perto. Chama ele pra almoçar com a gente. Disse Fernanda.

 

-Melhor não.

 

-Por que? Vocês estão brigados? Ela insistiu

 

-Não. Só não estamos ficando mais.

 

-Ah, para! Protestou Fernanda.  Onde vamos passar o carnaval?  A gente sempre passa na casa de praia dos pais dele.

 

-Não sei Nanda. Além do mais os pais dele estão se separando.

 

-Nossa, e você resolve terminar com ele justo nesse momento? falou olhando feio pra amiga. Nisto ele nos ver e se aproxima da mesa.

 

-Oi meninas, boa tarde! Bi, te liguei, você não me atendeu, nem retornou... preciso falar com você. Pode ser?

 

-Claro, Vini. Ela se levanta e eles se afastam da mesa. Eu não conseguia tirar os olhos deles, era como se meus olhos estivessem grudados. Quando ouvi a Fernanda dizer

 

-Ah, é injusto ela terminar com ele, ele sempre foi paciente com ela. E eles formam um lindo casal. Eu estava puta de ciúme. Nunca fui ciumenta desse jeito. Eu simplesmente confio na pessoa com quem estou, se não consigo ter confiança na pessoa, não consigo me relacionar com ela de forma saudável. Não era o caso com a Gabi, eu confiava nela, eu só não entendia aquele ciúme que até então eu desconhecia.

 

-Para Nanda... Gabi não gosta dele, se gostasse assumiria um compromisso sério com ele e isto nunca aconteceu. E ela tá ficando com outra pessoa. Quando a Karla disse isso, eu tiro os olhos por uns segundos dos dois e olho na cara dela. Ela deu um sorriso meio debochado, eu fiquei vermelha e desviei o olhar para os dois novamente.

 

-Tá, mas agora vamos passar o carnaval aqui?

 

-Eu sabia que tinha interesse nisso! Disse Karla e Michelle deu a solução para o problema da Nanda, claro que com intenções bem perversas com relação a garota.

 

-A Hellen tem uma casa de praia, vocês poderiam ir pra lá no carnaval. Sugeriu Mih.

 

-Sério Hellen?

 

-Sim, em Manguinhos. Sabe onde fica?

 

-Sim, sei. E você emprestaria?

 

-Claro! 

 

Neste momento vejo a Gabi e o moleque se abraçarem. Ele nem era tão moleque assim, eu que achava ele pirralho. Ele devia ter uns 19/ 20 anos. Eu que já estava puta, fiquei ainda mais. Ela vem se sentar e eu nem a olho. Percebo o olhar dela, mas não olho.

 

-É grande a casa, Hellen?

 

-Sim. tem 6 suítes no segundo andar, três quartos normais no terceiro. É bem grande sim. Michelle responde a pergunta da Nanda.

 

-Que casa? Gabi pergunta.

 

-A casa onde vamos passar o carnaval. Você terminou com o Vinicius, não podemos passar na casa dele, né? Repreendeu a amiga.

 

-Como assim? sua casa? Você tem casa de praia? Ela me pergunta e eu só respondo que sim com a cabeça.

 

-Vou ao banheiro. Disse e me levantei

 

-Vou também! Gabi falou e se levantou.

 

Fomos ao banheiro caladas e quando chego no banheiro, ela me puxa e pergunta:

 

-Que foi? Por que você está assim?

 

-Estou com ciúmes. Disse sem conseguir entender aquilo, era novo pra mim.

 

-Não precisa ter ciúme. Ela encosta o corpo no meu e faz carinho com as mãos no meu rosto.

 

-Não consigo controlar... O que você está fazendo comigo, garota?  Nunca fui de sentir ciúme. Sempre achei que ciúme não combina com relacionamento, se tem ciúme não tem confiança, se não tem confiança não tem relacionamento saudável. Eu disse o que eu achava.

 

-Posso dar uma outra tese sobre o ciúme? Acenei com a cabeça e ela falou: ter ciúme não é ter desconfiança, é ter medo de perder; Se você tem medo de perder, significa que você sabe que existe pessoas melhores para as quais você poderia perder, mas reconhecer isso é uma virtude... isso é humildade. Não estou dizendo que não existe o sentimento de posse, mas ciúme na medida certa é fofo.

 

-Sério que você só tem 17 anos? Perguntei olhando em seus olhos, ela sorriu e eu fiquei morrendo de vontade de beijá-la, mas estávamos num banheiro público e poderia entrar crianças ali. Dei um selinho nela e nos abraçamos.

 

-Precisamos ir. Falei assim que recebi uma mensagem da Mih falando que a Nanda queria ir atrás de nós duas, porque ela queria saber detalhes da casa.

 

-Então, passar o carnaval na sua casa, doutooraa?... fez cara de garota levada; eu mordi os lábios com aquela provocação dela.  Chegamos na mesa e Michelle disse que teríamos que ir embora. Demos carona para as meninas, deixei Mih na casa dela e fui embora com a Gabi. Falei sobre a casa, ela ficou encantada. Mostrei algumas fotos também. Subimos, demos alguns beijos na escada que subia pro meu apartamento já que ela me fez descer no andar dela e fomos pra escada se pegar. Gabi era fogo, eu tentando me controlar e ela me atiçando. Passava as mãos na minha bunda de forma bem inocente... grudava o corpo no meu e eu tentando me controlar.

 

-Gabi!!!, não, não faz assim... pedi quando sinto os lábios dela beijando atrás da minha orelha e descendo pelo pescoço e o corpo dela me apertando contra a parede. Ela colocou uma das mãos na minha cintura, por baixo da blusa... as vezes pegava firme com a mão, outras acariciava. Eu estava em brasa com aquilo.

 

-Quer que eu faça como, doutora? ela pergunta entre beijos. Num rompante, eu inverto as posições e a prendo com meu corpo na parede.

 

-Eu quero que você pare de me excitar! falei sem me conter. Eu estava com muito tesão, mas não trans*ria com ela ali.

 

-Só você? Ela pergunta com olhar de desejo. Ouvimos alguém cantando, era a Ana que foi jogar a lixo fora, que ficava no hall da escada. Quase fomos pegas de novo. Aquilo já tinha virado moda. Eu tive que entrar e ela desceu. Lógico que me toquei depois que entrei; precisava me aliviar. Tomei banho, deitei e vi um porta-retrato no móvel de cabeceira, era uma foto da Alê. Naquele momento me senti um lixo. Não era certo o que eu estava fazendo com a Alê! Chorei. Estava me sentindo sufocada quando a Mih me liga.

 

-O que houve? Ela pergunta assim que atendo o celular.

 

-Que que eu estou fazendo da minha vida?

 

-Amando! Ela disse simplesmente.

 

-Mih, não é certo.

 

-O que não é certo? Você viver algo que nunca viveu?

 

-Eu amo a Alê!

 

-Quer a verdade ou a mentira?

 

-Fala.

 

-Amiga, você pode até amar a sua esposa, mas a garota tá tomando um espaço que a Alessandra nunca preencheu. A menina tá te deixando maluca.

 

-Nem me fale, tô em chamas aqui...

 

 

-Como ela é na cama? Como eu fiquei em silencio Michelle gritou: Ai meu deus! Vocês ainda não fizeram?!

 

-Não. A Gabi é virgem.

 

-Sério?! Amiga, as coisas só se complicam pra você. Ela gargalhou.

 

-Obrigada. Fui irônica. Mas por ela já teríamos feito.

 

-E o que você está esperando? Ela pode até ter 17 anos, mas é uma mulher e extremamente madura.

 

-Eu sei, mas é a primeira vez dela, tem que ser especial.

 

-Cris, você está com medo de se envolver de verdade com a Gabi; sabe por que?

 

-Hã.

 

-Porque você perde o controle, ela te tira do chão. Você é toda cheia de disciplina e você fica completamente vulnerável perto da Gabi, já com a Alessandra é diferente, você tem o domínio da sua vida...

 

-Você está na profissão errada, viu! Virou psicóloga e não me contou?

 

-Amore, te conheço melhor que você mesma. Se eu fosse você, eu iria fundo com a Gabi; viveria tudo isso que você está sentindo. Você não vai sentir o mesmo com a Alessandra.

 

-Vou ver o que faço. Vou atender a porta.

 

-Tchau.

 

Eu enrolei e nem tinha colocado roupa, sai do banheiro e fui direto pra cama, acabei conversando com a Michelle e esqueci de colocar a roupa; me enrolei na toalha e fui atender a porta.

 

-Oi, vim pegar o livro que você me falou. Era a Gabi

 

-Entra. Deixa só eu colocar uma roupa?

 

-Tá. A levei até a biblioteca e quando ia saindo a ouço falar:

 

-Caramba! Que linda! não aguentei e voltei pra ver o porque daquele espanto.

 

-Gostou? Eu disse encantada com a cara de felicidade que ela estava.

 

-Nossa, é lindo! Já quero um lugar assim quando me casar. Eu estava a observando da porta quando vi ela tentar pegar um livro que a fez ficar nas pontas dos pés pra pegar, mas não conseguiu e eu fui ajudar.

 

-Toma. Eu sorri. estava atrás dela e meu corpo quase encaixado no dela quando ela se afastou da estante e colou o corpo no meu. Ela fica de frente pra mim e me puxa pra um beijo. Começamos a se beijar. Era incrível, era só encostar pra pegar fogo. O beijo foi ficando mais intenso, as mãos dela desfizeram o nó da toalha e eu fiquei completamente nua diante dela, ela se afastou um pouquinho pra me observar melhor e eu já sentia meu sex* pulsar, diante daquele olhar guloso. Eu a queria e não tinha dúvida disso.

 

-Como você é linda... gostosa... ela se aproxima e colocar as mãos nos meus seios.

 

-ahhh... gemi.

 

Ela me beija e a deixo explorar cada canto que ela desejasse. Ela me empurra em direção a uma poltrona que havia ali, me fez sentar e tirou a blusa...

 

-Gabi, você tem certeza?

 

-Sim, tenho.

 

-Não quer que seja um momento especial? Perguntei. Eu queria muito, mas não queria que ela se sentisse forçada.

 

-Sendo com você, vai ser especial! Neste momento eu a puxo pro meu colo e a beijo. As mãos dela insistiam em ficar nos meus seios, eu estava adorando. Ela para o beijo e mira meus seios mordendo os lábios.

 

-Quer? São teus! Ela não espera eu falar de novo e já vai com a boca neles. Ela começa beijando, um beijo molhado. Depois passa a língua no biquinho. Ahhh... gemi sem me conter.

 

-Que delícia! Ahh... você é muito gostosa! Seus seios são macios... que... de...licia....

 

-Ahhh... eu não era passiva daquele jeito. Eu era relativa/participativa. Mas eu queria deixar ela explorar o tanto que ela quisesse. Como ela estava sentada no meu colo, ficava bem mais fácil pra mim ch*par os seios dela, ela percebendo isso, trocou de posição comigo, mas antes tirou seu short. Eu a vendo só de lingerie fiquei louca. Tirei o sutiã dela e admirei aqueles seios lindos... ia ch*par quando sinto uma das mãos dela descer por minha barriga...

 

-AAAhhh... ela tocou meu sex*, que naquele momento estava escorrendo, de tão excitada que estava.  Inclinei o pescoço para trás ao senti-la me tocar. Com a boca ela ch*pava meu seio, com a mão apertava o outro e com a outra mão acariciava meu sex*. Quando alguém chega e grita:

 

Hellennnnn... saí do colo da Gabi não acreditando que aquilo estava acontecendo.

Fim do capítulo