Capitulo 13

 

 

Cris

 

 

Guilherme parecia que ia ter um troço e eu já desesperada tive que dar um solavanco nele pra ele acordar.

 

-Guilherme, você precisa falar o que aconteceu. Cadê a Gabi? Ele se acalma um pouco e diz

 

-Ela está lá embaixo desacordada. Senti como se meu coração tivesse parado. Eu não pensei duas vezes, saí de casa correndo em direção ao clube. Chego e a vejo desacordada, pensa no medo que eu senti... resolvi deixar os sentimentos pra lá e agir como profissional. Fui olhar o pulso, a respiração, ver se tinha alguma escoriação ou fratura exposta. Bem, o pulso está normal, respiração também e não tem escoriação nem fratura exposta, só um inchaço no local que ela bateu com a cabeça, e estava desacordada.

 

-Alguém já chamou uma ambulância? Perguntei.

 

-Não. me responderam.

 

-Joana, preciso que você mande o helicóptero para o meu endereço agora, no clube. Liguei diretamente pra Joana, ela era braço direito da minha irmã no hospital.

 

-Doutora, preciso falar com a dra Julia primeiro.

 

-Não Joana, você não precisa falar com a Julia. Eu estou mandando, é uma emergência. Se a Julia falar alguma coisa, depois me resolvo com ela. E fala para prepararem a sala de ressonância. Quero o helicóptero aqui em cinco minutos. Desliguei.

 

Eu fui tentar animá-la, mas sem sucesso. Eu estava ficando desesperada, mas precisava manter a calma. O pessoal que estava no clube, se aglomerou junto a Gabi. Eu disse pra Karla ir pegar uma roupa pra Gabi já que ela estava de biquini e um documento. O helicóptero chegou, eu fui com a Gabi. A Karla, o Gui e o Vini, foram no carro do Vitor.

-Gabi, Gabi, acorda! Ela respirou fundo. Eu continuei chamando até que ela abriu os olhos.

 

-Ai, minha cabeça! Ela resmungou.

 

-Gabi, você bateu com a cabeça, você lembra?

 

-Sim, na piscina, né? Ela perguntou em dúvida.

 

-Sim, foi o que disseram. Estou te levando para o hospital.

 

-Por favor, não fala pra minha mãe! Ela pediu em desespero.

 

-Por que? Eu perguntei sem entender.

 

-Meus pais estão na China, se minha mãe souber, ela arruma um jeito de vir hoje mesmo pro Brasil. Ela me explicou.

 

-Tudo bem, vou ligar pro Gui. Liguei, mas foi a Karla quem atendeu. Ei Karla... ela acordou. Não, estamos chegando agora. Sim, vocês ´podem entrar. Aqui, a Gabi disse pra não ligar para os pais dela. Obrigada... fala com o Gui pra se acalmar. Disse isso, já que o Gui estava ainda muito nervoso.

 

-Posso te pedir um favor? Ela me perguntou.

 

-Claro!

 

-Dá pra não fazer a ficha médica no meu nome?

 

-Não sei, não é normal isto, mas por que?

 

-Não sei como minha mãe consegue, mas se dou entrada num hospital ela vai saber. Não quero deixa-la preocupada a toa, pode ser que não seja nada tão sério! Eu estava venerando aquela menina e na minha cara isso estava explicito. Ela sentindo dor, sendo levada para o hospital e preocupada com a mãe?!

 

-Eu dou um jeito. Respondi ao ver aquele rosto me suplicando. Eu estava segurando em sua mão com uma de minhas mãos e fazendo carinho em seu rosto com a outra. Ela fechava os olhos e eu sentia vontade de beijá-la.

 

-Doutora Hellen, acha que que é grave? Perguntou o piloto.

 

-Não sei Rodrigo, espero que não. Ela fechou os olhos de novo. A pancada foi bem forte.

 

Chegamos no hospital eu a coloquei pra dentro e fomos em direção a sala de ressonância. Dr Gustavo fez a ressonância e analisando viu que só foi mesmo uma luxação e trincou o crânio. A tontura que ela estava sentindo era devida ao forte impacto. Ela precisaria ficar de repouso e foi enviada para um quarto.

 

-Vou ficar internada? Ela pergunta pra Geisa, uma enfermeira do hospital. E eu respondi.

 

-Não, você vai ficar em observação enquanto você toma um analgésico no soro pra aliviar a dor. Felizmente não aconteceu nada com sua cabeça. Sorri e me sentei próximo da cabeceira da cama.

 

-Que bom! Ela me olhou. Preciso ligar pra Ana, ela deve está desesperada querendo notícias.

 

-Toma, liga pra ela. Entreguei meu celular em suas mãos.

 

-Ana, sou eu, Gabi. Sim... não precisa se preocupar. To bem sim. Calma mulher, não precisa chorar. Estou bem, vou te mandar uma foto. Aqui, não fala pra minha mãe, sabe como ela é, seria capaz de vir hoje mesmo pro Brasil. Tá, claro que vou falar, mas preciso ter a certeza de que está tudo bem; pra ela não se preocupar.  Enquanto Gabi conversava com a Ana, eu a admirava. Era incrível ver o quanto aquela garota tão tenra era tão madura. Eu não tinha mais dúvidas de que estava apaixonada. Ela terminou a ligação e meu celular toca; era o Gui, agora bem mais calmo.

 

-Como ela está? Perguntou o menino.

 

-Ela está bem e quer te ver. Respondi.

 

-Vamos demorar, estamos agarrados no trânsito. Ele disse meio triste.

 

-Não se preocupe, ela vai tomar um analgésico e vou pedir pra darem um remédio pra ela dormir. A pancada foi forte, ela está sentindo muita dor.  Talvez quando você chegar ela esteja dormindo. Quer falar com ela? Perguntei ao vê-la abrir os olhos.

 

-Sim. O menino respondeu.

 

Enquanto eles estavam se falando, eu fui na recepção ver o que eu podia fazer com relação a ficha dela. Podia dar problema pro hospital, então tinha que resolver logo. Resolvido o problema, segui para o quarto.

 

-Ei, sentiu minha falta? Sorri.

 

-Sim, muita. Ela sorriu de volta.

 

Me sentei no mesmo que lugar que estava antes de sair do quarto, só que fiquei mais perto dessa vez e a encarava.

 

-Como pode ser tão linda assim? eu disse fazendo carinho em seu rosto. Ela ficou vermelha com o elogio. Eu ri.

 

-Isto é porque você não tem noção do quanto você é linda. Ela disse.

 

Eu aproximei meu rosto do dela e ela olhava fixamente nos meus olhos. Ela percebendo que eu a beijaria disse:

 

-Vai fugir depois que me beijar, doutora? Ela me pergunta séria e eu com a boca a poucos centímetros da sua.

 

-Eu deveria, mas não consigo. Há um ditado que falam por aí que devemos fugir da aparência do mal. Mas esse mal é tão lindo, tão fofo, tão meigo... não consigo fugir, não quero mais fugir. Falei tudo isso bem baixinho... só ela e eu escutamos.

 

-Então não fuja! Ela disse e intercalou o olhar entre minha boca e meus olhos. O beijo foi inevitável. Não foi igual aos outros beijos que já demos... esse foi delicado, doce. Não tinha todo aquele alvoroço dos beijos anteriores. Era suave... era um beijo apaixonado.

 

 

Julia estava sentada em sua cadeira de frente pro notebook, trabalhando. Sua porta é aberta de forma até violenta. Michelle entra brava na sala e pergunta:

 

-Por que você demitiu a Aline? Falou entredentes tamanha era a raiva.

 

-Primeiro: eu não te devo explicações, Segundo: eu tenho secretaria e ela está ali pra controlar a entrada de qualquer um e me avisar, terceiro: tem porta ali, custa bater na porta? Fala também brava apontando pra porta.

 

-Responde a minha pergunta!

 

-Tá surda? Não te devo explicações!

 

-Qual é o seu problema, Julia? Você demitiu a Aline por quê?

 

-O regimento deixa bem claro que envolvimento amoroso entre os funcionários é estritamente proibido. Disse Julia.

 

-Você só pode tá de sacanagem comigo, Só pode! Disse Michelle sem acreditar. Você poderia agir como profissional.

 

-Já terminou? Volte ao trabalho. Disse sem tirar os olhos da tela do computador.

 

-Por que não me demite também? Disse Michelle com as mãos espalmadas na mesa da Julia encarando a mulher.

 

-Você tem costas quente. Se eu te mandasse embora, teria que me explicar com a mamãe e com minha irmã.

 

-Deixa de ser sonsa! Você não me manda embora, porque aqui fica mais fácil de me controlar.

 

-hahahaha. Julia solta uma gargalhada e Michelle fica ainda mais puta. Não preciso de você por perto pra te controlar.

 

-Você não é minha dona, você tem que controlar seu marido, não eu!  Julia era muito fria, ou pelo menos conseguia controlar bem os seus sentimentos. Michelle se irritava a cada momento. Ela estava puta, enquanto a loira continuava seu trabalho, como se não tivesse ninguém ali.

 

-Já terminou? Vai embora! Michelle da a volta na mesa e fica em pé, de frente pra Julia, que dessa vez tira os olhos da tela do computador e encara a mulher toda raivosa à sua frente.

 

-Me demite então e se demite também! Michelle falou pegando nos braços de Julia grudando o seu corpo ao da mulher e a encostou na mesa sem desgrudar os corpos. Julia se desesperou... podia controlar as emoções enquanto a mulher não lhe tocasse, mas com Michelle tão perto daquele jeito, ela perdia totalmente o controle.

 

-Me solta, Michelle! pedia em desespero. Conhecia muito bem a morena, e quando ela estava com raiva... sabia do que a mulher era capaz.

 

-Me demite, diretora! Falou apertando o corpo da mulher contra a mesa. Agora a sua mão não mais estava nos braços e sim na cintura da loira, que estava completamente mole nas mãos da morena. Enquanto a boca da morena vasculhava o pescoço da loira, com os lábios, com a língua, com os dentes...

 

-Mih, pode... en  trar alguém... ahhh... já não saia palavra inteira da boca da loira.

 

-Você... é ...a... dire...tora, você pode! falava dando pausa e mordiscando o pescoço, orelha, colo. Michelle fez com que Julia sentasse na mesa e se enfiou no meio das pernas da mulher e continuava explorando o corpo da mulher, com as mãos, com a boca... Juh tentava empurrar a morena, mas suas mãos não a obedeciam e faziam o contrário, puxava a mulher pra mais perto do seu corpo. Sentiu a morena tirar seu jaleco, deu espaço pra ela fazer isso. Sentiu o fecho do vestido ser aberto pelas mãos habilidosas da mulher. Puxou a morena e deu um beijo na boca dela, estava com saudade daquele gosto. Foi um beijo voraz, quente... sentiu um gostinho de sangue na boca e uma ardência. A cachorra tinha mordido seu lábio. Foi virada de forma brusca pela morena. Sentiu o vestido ser levantado até a altura da cintura e sentiu a boca da Michelle em suas nádegas. A principio sentiu os lábios, depois os dentes.

 

-ahhhh... empinava o bumbum em direção a morena, que batia, mordia, lambia, beijava até que sentiu a morena afastar sua calcinha e penetrar seu ânus, depois de molhar os dedos com saliva. Ahhhhhhhhhhhh... levou uma mão ao seu sex* pra goz*r; sabia que seria só tocar no sex* que goz*ria. Mas a morena não deixou e empurrou o corpo dela sobre a mesa a ponto de todo o seu corpo ficar deitado na mesa, restando só as pernas no chão. Viu a morena se afastar, esperou e sentiu a morena agora colar seu próprio sex* ao seu bumbum. Ela tinha se afastado pra tirar a roupa.

 

-hummm... ahhhhh... gem*u alto ao sentir o sex* da morena colado no seu bumbum e ela fazendo movimento de vai e vem... como se tivesse a penetrando. Sentiu seu cabelo ser puxado pela morena, na intenção clara de aprofundar o contato.

 

-Vem... Michelle a puxa em direção ao sofá que havia ali. Deita a loira e se encaixa entre as pernas delas, nesta posição, os sex*s estavam colados. Agora olhando uma nos olhos da outra se beijam chegando juntas ao clímax...

Fim do capítulo