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Tempestade por Ana Pizani

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 866
Acessos: 3761   |  Postado em: 08/08/2019

Capítulo 11 - Volta

...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

Clarice Lispector

 

 

 

O quarto era pequeno, mas tinha tudo o que Aline precisava. Sem o glamour do apartamento das meninas, ela se sentia mais em casa. Possuía um banheiro só para ela, uma cama de solteiro confortável, uma cômoda onde guardou suas roupas e uma mesa em que ligou o notebook. Desde aquela despedida, passaram-se cinco anos. Isso mesmo. Cinco anos.

            Neste período, Aline viajou por vários países latinos e ganhou fluência em vários idiomas. Voltou para o Brasil após quase dois anos fora conhecendo outros mundos.

            Conheceu muitas pessoas, lindas mulheres, mas nunca, nem sequer em pensamento, conseguiu esquecer Débora. Ainda mantinham pouco contato, ela conversava mais com a Luíza. Rosa ficou com raiva dela quando ela saiu do país sem avisar ninguém e desde então não respondeu sequer uma mensagem sua.

            Sabia que Débora não havia se casado com Vinícius. E mais, havia rompido com ele e com a família, que acabou pobre mesmo de aparências e posses. Débora mudou de curso e resolveu fazer Direito. Estudando de forma integral através de uma bolsa, conseguiu se formar em poucos anos.

            Ela se transformou em uma delegada famosa pela sua seriedade e claro, beleza. Não namorava ninguém e mantinha distância das festas de tempos atrás.

            Luíza também havia se formado e trabalhava numa renomada clínica. Elas conversavam semanalmente por aplicativo de mensagens. Luíza estava casada e grávida do primeiro filho. Muito feliz pela volta da amiga, convidou-a para o chá de bebê, mas ninguém imaginou que ela chegaria a tempo.

            Quando Rosa levantou-se para abrir a porta, mal pode conter a felicidade e surpresa em ver uma Aline mais moderna e alegre parada à porta.

            _ Surpresa! _ Aline abraçou a velha... amiga.

            _ Meu Deus! Ninguém sabia que você chegaria a tempo. _ Rosa mal sabia o que dizer.

            Luíza veio logo atrás gritando com um barrigão enorme.

            _ Nem acredito. De Buenos Aires direto para minha humilde residência.

            Elas se abraçaram e Aline entregou um enorme pacote de presente.

            _ Espero que sirva! Comprei numa lojinha que é a sua cara.

            Enquanto abria o presente, Débora olhava a cena paralisada do outro da sala.

            Sem conseguir dizer palavra, apenas cumprimentou a garota à distância.

            Todos se sentaram na enorme sala diante de mesas lotadas de comida. Sem conseguir disfarçar o embaraço, Aline acabou sentada ao lado de Débora.        A casa estava lotada de familiares tanto de Luíza quanto do seu esposo, Douglas, um cara simpático que não parava de conversar em espanhol com uma nada tímida Aline.

            Entre um copo de vinho e outro, um esbarrão ou outro, Débora conversava animadamente com Aline e mais dois desconhecidos. Nem parecia que haviam se passado tantos anos. Antes de partir, elas haviam ficado pela última vez e Débora prometeu esperá-la.

            Ainda assim, a vida de ninguém parou. Rosa vez ou outra ficava com garotos e garotas, tendo de se assumido abertamente para amigos e inimigos bissexual.

            Já Débora, apesar de ter ficado com outras pessoas, não conseguia esquecer sua promessa e acabou por não firmar com ninguém.

            _ Melhor que estudar uma coisa, é ter contato com o que está nos livros. Viver nos lugares históricos foi uma renovação para mim como pessoa e como profissional. Mas é claro que eu senti saudade do Brasil.

            Aline não pode deixar de olhar para Débora rapidamente.

            _ O Brasil é  a minha casa e sempre será e agora eu pretendo me aquietar. Já estou instalada num quarto no centro da cidade e amanhã tenho uma entrevista na Universidade para o cargo de professor. Espero sinceramente que eu consiga, porque aí estarei realizada.

            _ Você sempre sonhou em dar aula na faculdade né, amiga?_ disse Luíza, a única sóbria da mesa.

            _ Sim, sempre sonhei e quem sabe tenha chegado a hora?

            O coração de Débora pulava. Imaginava uma vida ao lado daquela mulher e seus sonhos haviam se reacendido.

            _ Bom, acho que está ficando tarde. Preciso de uma carona. _ Aline estava já um pouco bêbada e nem sequer disfarçou o olhar para Débora, que se levantou no mesmo momento despedindo-se de todos.

            Luíza não pode deixar de olhar para Rosa, que àquela altura conseguia disfarçar o ciúmes, mas não aos olhos da velha amiga.

            Já no carro, antes que desse partida, Aline segurou a mão de Débora e a puxou pra si a beijando apaixonadamente.

            _ Eu estava morrendo de saudade de você. Pensei que encontraria você com alguém a essa altura.

            _ Mas eu fiz uma promessa, Aline, e eu cumpri. Te esperei e acho que o mínimo seria você dormir essa noite comigo.

            _ Não seria má ideia _ a mão de Aline tentava abrir o botão da calça de Débora. _ Acho que irei aceitar.

            O carro saiu cantando pneu. Nem repararam uma conhecida Rosa observando do portão.

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 11 - Volta:
Brescia
Brescia

Em: 26/08/2019

          Oi mocinha.

 

Uau! que pulo do tempo, mas pelo jeito nada mudou, elas cresceram e o amor tb. Vamos ver onde isso acabará.

 

        Baci piccola.

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