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Nossa canção inesperada por Kiss Potter

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Palavras: 7148
Acessos: 1958   |  Postado em: 03/08/2019

Notas iniciais:

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Capítulo 20 - Feliz aniversário?

— Eu também não. – Foi a vez de Lia tirar a blusa dela. Depois a abraçou calorosamente. - Faz amor comigo.

 

— Eu vou... como nunca antes...

 

As duas engataram um beijo intenso e molhado. Liz a fazia delirar com sua língua a investigar a dela com aquela textura suave, quente e molhada. Foram se despindo aos poucos sem descolarem os lábios. Lia sentia toda a sua pele se arrepiar por onde as mãos de Liz a tocavam e apertavam. A bocas e línguas dançavam em uma sincronia gostosa e safada, queriam se devorar de todas as formas possíveis e nada mais delicioso do que começar pelo beijo. Pararam apenas quando o ar lhes faltou.

 

— Você é um tesão, Liana.

 

Liz sussurrou e em seguida levou sua boca gulosa até os seios dela, sugando-os e lambendo-os um de cada vez em uma tortura deliciosa.

 

— Lisandra...

 

O calor dos corpos as deixavam ainda mais desejosas. Todo o álcool consumido na noite parecia fazer efeito em Lia, pois se sentia mais leve, solta e sensível. Seu sex* pulsava em urgência por toques como nunca antes, estava completamente molhada. Achava impossível que seu corpo e desejo clamassem ainda mais por aquela morena gostosa à sua frente, mas ali estava Lia, atestando que o se tesão poderia sim aumentar deliciosamente. Não se cansaria nunca de fazer amor com ela.

 

Liz separou bem as pernas dela e encaixou os seus sex*s. Lia passou as pernas por sua cintura enlaçando-a. As duas se beijaram vorazmente e ficaram a brincar com a língua uma da outra e Liz começou a investir contra o seu sex*. Se sentia louca ao sentir aquela fricção tão deliciosa, apenas fechou os olhos e deixou-se levar pelas sensações intensas que a tomavam. Simplesmente amava quando Liz a pegava daquela forma. Era tão íntimo e gostoso.

 

Lia passou com suas mãos por todo o corpo dela que já estava ficando banhado em suor. Primeiro passeou por seus ombros, massageou os seios, arranhou suas costas e levou as mãos até o seu bumbum farto, apertando-os e fazendo com que ela aumentasse o ritmo dos movimentos. Queria mais, muito mais dela, precisava saciar aquela pulsação tão voraz entre as pernas. Pegou-a com tanta força que cravou um pouco das unhas em sua pele, pode sentir. No entanto, Liz apenas soltou um gemido gutural e aumentou a velocidade dos movimentos de vai e vem.

 

Era lindo ver Liz executar aquela dança do prazer. Ela era safada, tudo nela a acendia de uma forma incrível. Ela a olhava com um misto de prazer adoração, os cabelos começavam a pregar um pouco no suor de sua testa e seus estavam entreabertos por onde escapavam gemidos incontidos de tesão. Com ela tudo era mais sensual, sexy e incrivelmente quente.

 

— Você gosta assim, Liana? — perguntou sensualmente. – Você gosta de me ter assim?

 

— Eu adoro você assim.

 

Lia respondeu ofegante e entranhou os dedos nos cabelos dela, trazendo-a para si e tomando seus lábios com desejo. As línguas se entrelaçavam ávidas e desejosas. Liz ch*pou sua língua com vontade a fazendo soltar um gemido, depois mordeu seus lábios repetidas vezes. Nunca iria querer outra boca em sua vida, nunca. Na verdade, não conseguia mais imaginar nada em sua vida que não envolvesse Liz, a paixão por ela explodia em seu peito cada vez mais intensa.

 

Era tudo tão gostoso, elas se encaixavam tão bem. Suas intimidades estavam molhadas e deslizavam com facilidade uma na outra, podia ouvir o ruído da pressão que faziam e aquilo a deixou pegando fogo. Começou a se insinuar contra ela descaradamente e sempre querendo mais, Liz lhe deixava louca e completamente fora de si, tudo o que lhe importava era dar e sentir prazer quando se entregavam daquela forma.

 

— Quero ch*par você. — Liz falou sobre seus lábios e apertou as suas coxas. — Quero que goze bem gostoso na minha boca!

 

As entranhas de Lia dançaram de felicidade. Ela rapidamente se pôs entre suas pernas e a fez passar as pernas por seu ombro. Foi uma delícia indescritível sentir a boca dela tão hábil em si. Seu sex* latej*v* já extremamente sensível, começou a gem*r descontroladamente quando ela passou a língua firme e quentinha em seu clit*ris. Ah, que boca gostosa e certeira. Se sentia próxima ao prazer. Liz a penetrou com dois dedos, estava se acostumando a eles cada vez mais sempre que trans*vam e tinha que admitir que sempre goz*va mais intensamente quando ela os usava.

 

Lia sentia uma quentura lhe tomar inteira, enquanto seu sex* pulsava desejoso na língua nervosa dela. Liz tinha movimentos tão precisos e quentes, era uma delícia. Porém, enlouqueceu mesmo quando ela lhe deu uma ch*pada forte e certeira. Chegou a desencostar-se do colchão e elevar o corpo com o prazer e fogo intenso que a tomaram naquele momento. Tudo isso somado com os movimentos dentro de si a estavam levando às portas do paraíso.

 

Estava possessa e a ponto de goz*r, podia sentir a sensação do ápice se aproximar. Enroscou os dedos nos cabelos dela e fez pressão para que sua boca pressionasse ainda mais sua intimidade. Ansiava e precisava de um orgasmo intenso. Necessitava sentir seu corpo flutuar com o gozo tão gostoso que ela sempre a proporcionava. Levava o seu quadril descontroladamente de encontro a boca dela e já estava a ponto de goz*r quando Liz parou os movimentos propositalmente, deixando-a frustrada e contrariada.

 

— Por que parou?

 

— Hoje eu não vou terminar tão cedo com você. — Liz foi até ela e mordeu seus lábios, beijando-a em seguida, fazendo-a sentir seu próprio gosto. — Sabia que você me deixou molhadinha e cheia de tesão quando começou a brigar toda estressadinha?

 

— Não brinca com fogo, Liz. — Ela a pegou pelos cabelos e beijou-a, lambendo seus lábios em seguida. — Eu quero goz*r.

 

— Se fizer tudo o que eu mandar vai chegar até as estrelas.

 

Liz começou a tocá-la firmemente e logo sentiu o seu fogo aumentar ainda mais. Liz fez movimentos rápidos e repetitivos sem trégua enquanto a beijava com fome. Se contorcia na cama enquanto aquele fogo a consumia e já começava a gem*r quando Liz cessou os movimentos novamente lhe deixando extremamente louca e frustrada.

 

— Porr*, Lisandra. Para com isso! — Rosnou e a abraçou, pegando na mão dela e voltando ao seu sex*.— Eu preciso...

 

— Precisa o quê? — Perguntou provocativa.

 

— Preciso goz*r.

 

Liz mordeu os lábios e soltou aquele sorriso safado. Ela tentou se afastar, mas não deixou. Seus braços e pernas a enlaçavam. O que ela estava fazendo?

 

— Para onde você pensa que vai? — Lia a impediu de sair do seu abraço.

 

— Confia em mim, não vai se arrepender. — Respondeu lhe encarando com olhos risonhos e arteiros.

 

— Hum. Vem cá primeiro.

 

Lia juntou seus lábios aos dela e devorou seus lábios. Ah! Puta que pariu! Que boca gostosa da porr*. Ficava louca quando se beijavam assim. Com uma mordidinha em seu lábio Liz conseguiu escapar da cama. Se sentindo louca de tesão, observou-a completamente nua e tão linda desfilando com sensualidade até o guarda roupa e pegando um vidro.

 

— Eu tive uma excelente ideia. — sentando-se sobre sua cintura e lhe mostrou o vidro.

 

— O que é isso?

 

— É um óleo. Que tal uma massagem?

 

— Está cheia de surpresas hoje. — puxou-a pela nuca e colou os lábios em seu ouvido. — Faz tudo o que você quiser comigo.

 

Quando Liz se afastou, pode ver o olhar dela em chamas, conseguia sentir o tesão transparecendo em sua face linda e safada. Ela abriu o frasco e despejou o óleo sobre seu colo, seios e barriga, depois deixou-o de lado. Ela a olhava com a boca meio aberta, lhe devorando com os olhos. Com um sorriso satisfeito, começou a massagear os seus seios e mordeu o lábio inferior com o toque.

 

Hum! Foi delicioso sentir a maciez de suas mãos se espalhando em seu colo. Primeiro levou-as até os seus ombros apertando-os de leve, lhe fazendo relaxar ainda mais. Depois tocou em seus seios intumescidos. Nossa! Não havia percebido que era tão sensível ali. Gem*u quando ela brincou com seus mamilos. Era gostoso ter as mãos dela deslizando com facilidade por sua pele oleosa com o líquido.

 

— É tão gostoso. — exclamou Lia passando as mãos por seus seios e depois pousando as mãos em sua cintura bem-feita. Ela era tão linda e perfeita. — Não para!

 

Incentivou-a. Liz sorriu vitoriosa e continuou a deslizar as mãos sobre ela até chegar em sua barriguinha e começar a acaricia-la. Lia sentiu cócegas no início quando a viu apertar as gordurinhas que haviam espalhadas por ali, mas os toques dela eram tão sérios e firmes que logo as cócegas se transformaram em mais tesão.

 

— Eu adoro seu corpo, Liana. — declarou sem tirar os olhos dela por um segundo.

 

— Você poderia ter qualquer mulher que quisesse. É linda.

 

— Mas eu quero você. Muito. Adoro mulheres carnudas que tem onde pegar. Você é perfeita para mim.

 

Ali foi o fim para qualquer reserva que ainda tivesse em relação aos seus sentimentos sobre ela. As palavras queriam escapar de sua boca, mas não queria espantá-la. Se sentiu tão apreciada, as palavras dela acariciaram seu ego fortemente. Liz era sua maior fraqueza. Ela a tinha de uma forma assustadora. Com Liz se sentia diferente ao mesmo tempo que também era a mesma de sempre. Uma coisa louca de se explicar.

 

— Você que é perfeita. — respondeu emocionada. — Eu estou completamente apaixonada por você.

 

Liz a fitou por alguns segundos. Suas mãos ainda deslizavam por sua barriga e ventre.

 

— Eu também estou muito apaixonada por você. Como nunca antes.

 

Foi até ela e juntou seus lábios com vontade. Elas rolaram pela cama entre beijos e toques ousados. O sentimento era tão forte que lhe comprimia o peito. Com Liz ao seu lado ela se sentia capaz de fazer qualquer coisa. Era assustador, mas sua vida tinha uma nova prioridade agora e era o amor dela. Nunca quisera isso, nunca procurara por isso. Nunca acreditara naquele sentimento, mas era impossível fechar os olhos para tudo que estava vivendo agora ao lado dela.

 

Liz ficou por cima novamente e a faz virar-se de bruços. Sentiu quando ela espalhou mais líquido por suas costas. Novamente foi incrível e relaxante sentir as mãos dela lhe massagearem com tanta destreza. Sentiu-a se afastar e em seguida a boca dela estava em seu bumbum, lambendo e mordendo, uma nádega depois a outra. Arrepios se espalharam por todo o seu corpo quando sentia as leves mordidas dela, era surpreendentemente delicioso.

 

— Essa sua bunda me deixa louca, sabia? — Liz sussurrou em sua orelha por trás. — É tão gostoso tocar em você assim.

 

Em seguida ela espalhou mais óleo ali lhe massageando as nádegas. Ela enchia as mãos e pegava, apertando com força, as vezes descendo para o meio de suas pernas e brincando com seu sex*. Estava completamente louca. A queria muito e logo. Tentou virar-se, mas ela não deixou. Liz sentou-se sobre seu bumbum e começou a roçar seu sex* ali que deslizava facilmente devido ao óleo, mas percebeu o quanto ela estava molhada.

 

— Hum! — ouviu-a exclamar de maneira safada. — Que bumbum gostoso.

 

Ela se movia rapidamente roçando o seu sex* por ali, parecia ainda mais solta e safada naquela noite e Lia entendeu o que ela dissera sobre ficar mais tarada quando bebia, fazia total sentido e não podia mentir que estava adorando tudo aquilo. Liz levou a mão por baixo de seu corpo até o seu sex* e tocou-a ao mesmo tempo que continuava roçando nela.

 

— Você gosta assim, Liana? — rosnou perto de seu ouvido. — Me diz.

 

— Eu gosto. — A voz dela estava sensual e a respiração ofegante. — Com você eu gosto de tudo.

 

Era diferente daquela forma, quando a sentiu tocar-lhe daquela maneira, sua libido despertou ainda mais forte. Liz inclinou o corpo sobre o dela e começou a gem*r roucamente. Lia movimentou seu quadril contra os dedos dela que a eriçavam intensa e rapidamente. Sentir o sex* dela lhe pressionando contra o colchão era estranhamente erótico e aqueles gemidos a levaram à loucura.

 

Liz roçava e investia em sua pele intensamente, podia sentir como o sex* dela estava cada vez mais molhado e quente, era uma delícia senti-la e ainda mais delicioso investir contra seus dedos em sua intimidade que pulsava enlouquecidamente, os gemidos das duas já tomava conta de todo quarto, nem se importavam caso Vivi escutasse, tudo o que importava era o prazer que estavam sentindo.

 

— Ah... — Liz gem*u descontroladamente. — Eu vou goz*r para você...

 

— Goz* para mim, sua gostosa.

 

Com a outra mão Liz levou os dedos até os seus cabelos, lhes puxando com força. Foi uma deliciosa surpresa ao sentir a dor misturada ao prazer que sentia. Isso só aumentou sua combustão e movimentou-se ainda mais contra a mão dela que lhe pressionava e enlouquecia. Depois de mais um par e minutos naquele movimento incessante os gemidos de Liz ficaram mais fortes e deliciosos. Espasmos atravessaram seu corpo e ela finalmente atingiu o orgasmo.

 

Por alguns segundos a mão dela embaixo de Lia parou de se movimentar. Ela rolou o corpo para o lado e Lia finalmente pode ver a expressão de satisfação no rosto suado e avermelhado dela. A achava ainda mais linda daquela forma. Liz a fitou com olhos de satisfação e a abraçou.

 

— Puta que pariu! – exclamou satisfeita e começou a sorrir. — Isso foi intenso.

 

Lia apenas sorriu e a encarou, passando a mão em sua face. Se sentia muito feliz e satisfeita em conseguir satisfazê-la dessa forma e aquilo só aumentou sua própria vontade.

 

— Você está ainda mais safada, hoje.

 

— Você ainda não viu nada!

 

Liz foi para cima dela novamente e ficaram de frente uma para a outra. Beijaram-se por um longo tempo. Liz a estava provocando demais naquela noite, era um jogo frustrante, mas tinha que admitir que era delicioso. Precisava sentir aquela sensação maravilhosa do ápice e por isso pegou a mão dela levando ao seu sex*. Liz sorriu durante o beijo e afastou-se um pouco.

 

— Me diz o que você quer! Eu faço qualquer coisa...

 

— Eu quero a sua boca gostosa em mim. – respondeu com certa urgência. Estava pulsando demais, se sentia enlouquecida.

 

Sem mais delongas Liz se pôs entre suas pernas e começou a ch*pá-la com maestria. Foi tão intenso e tão gostoso o contato, ela a ch*pava e lambia com força e bastante vontade, podia-se dizer que a devorava completamente naquele momento. Seus gemidos tomaram conta do quarto e palavras desconexas saíam de sua boca sem controle. Aquela sensação de fogo e prazer a consumia avassaladora.

 

— Mais rápido, vai! — comandou com a respiração ofegante.

 

—Vem cá!

 

Liz exclamou e as fez trocar de posição, ficando deitada de costas sobre o colchão e com a cabeça ainda entre suas pernas. Apertou o seu bumbum e pressionou o sex* dela contra a sua boca quente, tomando-o com ainda mais urgência e intensidade. Foi impossível para Lia não mover o quadril contra a aquela língua gostosa. Queria mais e mais aumentar o contato dela em seu clit*ris.

 

— Me ch*pa! – ordenou entre gemidos.

 

Liz a abocanhou e ch*pou lentamente e com uma precisão tão grande que o prazer se aproximou ainda mais, sentiu seus pelos arrepiarem por todo o corpo.

 

— Ah... que gostoso, Liz. – empurrou ainda mais seu quadril contra ela que a tomava com vontade. — Hum...

 

Lia não conseguia mais conter os gemidos, ainda mais quando ela começou a arranhá-la pelas costas e nádegas, deixando um rastro de dor e prazer em sua pele sensível. Já estava sentindo os espasmos lhe tomarem com a pressão da língua frenética em si quando Liz a fez realmente gritar lhe presenteando com mais uma outra ch*pada forte e certeira. Naquele momento esvaiu-se em prazer como nunca antes.

 

Seu sex* pulsou deliciosamente e todo o ar pareceu fugir de seus pulmões. Aquele gemido alto que ouviu ecoar não parecia ser o seu, jamais iria reconhecer aquilo como sendo sua voz. O que Liz fazia com ela tinha certeza que nunca conseguiria sentir com mais ninguém. Sua sensibilidade e desejo aumentavam a cada vez que faziam amor e isso a deixava louca. Queria mais dela, sempre mais e nunca era o suficiente.

 

— Você é uma delícia, Liana.

 

Quando a olhou, viu como o seu rosto estava avermelhado e completamente molhado, tanto de suor quando de seu prazer. Ela tinha um olhar tão safado e satisfeito que fizeram suas entranhas pularem felizes. Seu coração batia acelerado e ainda tentava recuperar a sua respiração propriamente.

 

— Você ainda vai me matar sabia?

 

Lia retirou as pernas ao redor dela e foi descendo até conseguir deitar sobre seu corpo, pousando a cabeça em seu peito e a abraçando emocionada. Amava deitar sobre ela depois de momentos assim.

 

— Seria uma morte incrível, não é? — perguntou fazendo graça.

 

— Sim, seria.

 

Lia ergueu a cabeça, a pôs sobre a palma da mão e ficou olhando-a. Elas trocaram um sorriso cúmplice e genuíno. Ficaram se admirando enquanto Liz deslizava com as mãos por seu corpo molhado. Depois de certo tempo ela ficou com uma expressão séria e pensativa, mas ao mesmo tempo o seu olhar era meigo. Ela era sempre de poucas palavras, mas sempre parecia dizer tudo no olhar.

 

— O que foi? — sussurrou. — Está pensando o quê?

 

— Nada. — afagou sua face e sorriu. — Você é linda, sabia? Tudo é diferente com você.

 

— Tudo é diferente para mim também, mas você é mais linda.

 

— Agora vamos discutir quem é a mais linda. Bom, pelo menos eu já sei que bravinha você é até demais. Nunca vou esquecer isso.

 

— Eu não tenho culpa dessas piranhas se atirarem em você. Sempre foi assim?

 

Perguntou realmente curiosa. Não era a primeira vez e nem certamente a última que via essas meninas chegarem nela na maior. É claro que entendia o fascínio de todas elas, era o mesmo efeito que também sentia. Liz era muito linda. Aquele cabelo preto lisinho e comprido, a pele levemente bronzeada e suas feições delicadas... Nossa! Ela babava ainda mais levando em conta aquela face de menininha sapeca que contrastava demais com seu estilo rebelde e misterioso. Parecia tudo feito sobre medida para aguçar os sentidos.

 

— Na verdade sim. — admitiu baixinho. — Não posso negar. Sempre tive facilidade. E quando comecei a tocar violão então... nossa!

 

— Pois eu espero que a senhorita se comporte comigo. — Lia lhe deu um tapinha de leve no braço. — Eu não sabia, mas sou muito ciumenta.

 

— Eu se disso e adoro te ver irritadinha. — declarou sorrindo de ponta a ponta. — Mas sabe que não precisa se preocupar com isso. Eu não sinto a menor vontade de ficar com nenhuma delas.

 

Foi a vez de Lia sorrir e dessa vez a beijou carinhosamente. No entanto, quebrou o contato logo para não se distrair, queria saber mais sobre ela.

 

— Começou a tocar com quantos anos?

 

— Minha mãe me incentivou a vida inteira a aprender. — falou sorrindo com as lembranças. Era a primeira vez que não ficava triste ao falar da mãe. — Mas eu só me interessei mesmo em aprender quando eu tinha onze anos.

 

— Uau! Por isso você é tão boa. Começou novinha.

 

— Eu me dediquei muito. — continuou a falar parecendo distante. — A música me ajudou a superar certas coisas.

 

— Superar o quê? — tentou saber mais, iria aproveitar que ela estava falante.

 

— Não quero falar sobre isso.

 

A frase foi como um banho de água frio. Bastou admirar-se. Sempre quando achava que estava conseguindo ultrapassar aqueles muros ela subia a guarda novamente. Dessa vez iria insistir um pouco mais.

 

— Você disse que iria me contar.

 

— Eu sei que eu disse. — Liz agora estava séria e tinha os olhos triste em uma mudança brusca de expressões. — Eu peço paciência, por favor.

 

— Ok. Estarei sempre aqui para você, espero que saiba.

 

— Eu sei, minha linda. — Ela sorriu e lhe abraçou apertado. — Tudo tem sido diferente desde que estamos juntas. Eu consigo sentir uma esperança que nunca senti antes, apesar de tudo ainda me assustar muito.

 

— Eu preciso que confie em mim! — Colou a testa na dela e passou o nariz no seu.

 

— Eu confio.

 

Liz sabia desarma-la como ninguém. Aquela feição triste a fez mudar de assunto. Decidiram tomar um banho juntinhas. Na verdade, elas mais namoraram do que tomaram banho. Assim que o chuveiro foi ligado Liz logo a prensou contra a parede beijando-a e fazendo-a passar a perna por seu quadril. O fogo que as consumia estava longe de ser aplacado naquela noite. Já era madrugada alta e as duas se ensaboavam com sensualidade entre beijos e sorrisos alegres.

 

Ao voltarem para cama, se amaram mais uma vez e mais outra e outra... até que foram vencidas pelo cansaço e dormiram abraçadinhas e nuas como sempre.

 

No domingo Cris e Alberto as convidou para passarem o dia na praia com eles e dessa vez foi realmente um bom dia de sol e alegria. Claro que Liz levou o seu violão e entre beijos, banho no mar e até vôlei, todos se deliciavam com a voz linda e maravilhosa dela. Lia era toda sorrisos bobos e olhar encantado. Ficava feliz ao vê-la se dar tão bem com os seus melhores amigos. Estava tudo bom demais para ser verdade, parecia estar vivendo um sonho e se pudesse não acordaria dele nunca...

 

XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX

 

Na segunda depois da aula Lia, Vivi e Cris foram fazer a compra das bebidas no supermercado, iam aproveitar que Liz estava ensaiando a tarde toda com os meninos da banda e não iria desconfiar de nada.

 

Trataram de alinhar algumas coisas sobre a quarta feira. Os dias passaram rápidos, Lia se sentia super hiper ansiosa para fazer essa surpresa para sua roqueira linda e apaixonante. Parecia uma imbecil, mas ao mesmo tempo estava feliz com todo aquele clichê romântico. Já havia repreendido tantas pessoas por isso e ali estava ela, agindo feito uma panaca. Com certeza havia cuspido no próprio prato, mas por Liz tudo valia a pena.

 

Pela noite Liz foi até o seu apartamento e as duas jantaram juntas de Cris e logo depois se trancaram no quarto. Com a amiga bem no cômodo ao lado tiveram que fazer silêncio na hora do sex*. Estava cada vez mais difícil ficar longe dela e de seu corpo delicioso, sabia que devia estudar, mas as únicas matérias que pareciam entrar em sua cabeça naqueles dias eram anatomia e química. Não conseguia mesmo se controlar. Seu sex* e desejo clamavam pelo dela o tempo todo. Puta que pariu! Sexo era bom demais e sex* com ela, apenas ela. Se sentia cada vez mais solta e

 

Na terça Lia acordou com uma preocupação. Focara tanto na surpresa que havia esquecido do que comprar de presente para Liz, não tinha a mínima ideia do que dar a ela já que tinha tudo. Depois da aula ela carregou Cris até o shopping e as duas rodaram todas as lojas. Tivera a ideia de lhe dar uma jaqueta bem estilosa para quando ela fosse se apresentar com a banda.

 

Chegou até uma determinada loja que parecia ter bastante peças pretas e incrivelmente achou uma jaqueta personalizada incrível. Era a cara dela e não pensou duas vezes. Comprou-a mesmo com preço salgado. Já pensava até como iria entregar o presente. Algo que a envolvesse nua no quarto desfilando para ela apenas de jaqueta. Riu sozinha com o pensamento, ela iria adorar a surpresa.

 

Escondeu o presente pelo quarto para que ela não encontrasse quando chegasse à noite. Liz chegou no apartamento com dois fardos de Ice 51, dizendo que iriam começar a madrugada já comemorando juntas e bêbadas, e também com muita safadeza. Lia se animou mais ainda com a surpresa do dia seguinte já que ela parecia tão animada.

 

Começaram a beber na sala e pelo sofá se agarraram até Cris aparecer flagrando-as. O rosto de Lia ardeu de vergonha, Liz apenas ria com uma cara de menina sapeca. Meu Deus! Tudo era incrível ao lado dela, como poderia resistir a isso? Entre bebidas e amassos elas se assustaram quando o telefone de Liz começou a tocar. Liz rosnou em seu pescoço e pegou o telefone e assim que o viu sua expressão mudou completamente.

 

— Merda! – exclamou parecendo estressada e sentou-se na beirada da cama.

 

— O que foi? — Lia se aprumou e abraçou-a por trás. Viu por cima de seu ombro o nome "Tia Luísa" no identificador de chamadas. — Não vai atender?

 

— Não. — O telefone continuava a tocar insistentemente.

 

— Pode ser importante, Liz. — ponderou e deu um beijinho em sua orelha.

 

— Não vou. — pôs o telefone no silencioso e deixou-o de lado.

 

Lia ficava preocupada com essas coisas. Por que era tão difícil para ela atender a uma simples ligação? Não conseguia mesmo entender.

 

— Sua tia fez alguma coisa com você? — perguntou preocupada.

 

— Não, ela não fez nada. — Liz virou-se para encará-la. — É uma pessoa incrível na verdade. Está apenas enchendo o meu saco esses dias, só isso.

 

— Por conta do seu niver? Ela quer que você vá até ela?

 

— É, mas eu não vou. — Liz a abraçou pela cintura. — Vou ficar aqui com você, é tudo o que eu quero. Falando nisso eu vou pegar mais bebidas para nós.

 

Mudança de assunto repentina. Liz se mostrava abalada e no momento seguinte usava a sua máscara novamente. Como conseguiria acompanhar aquele ritmo? Estava preocupada e agora teria que deixar para lá, pois ela não iria querer falar. Suspirou pesadamente e disse:

 

— É melhor não bebermos muito. Amanhã ainda tem aula, senhorita.

 

— Mas amanhã eu não piso lá de jeito nenhum. — desceu da cama e andou porta a fora.

 

O celular dela ficou sobre a cama e foi quase irresistível, queria mexer e encontrar algo nele, mas antes que pudesse fazer isso, desistiu. Liz dissera que iria contar tudo um dia, iria confiar de que isso não demorasse muito. No entanto, essa situação toda era muito estranha e se preocupava com ela verdadeiramente. Já estava virando rotina vê-la com uma expressão triste na face, bem diferente daquela menina inconsequente que tinha conhecido.

 

Ela voltou com mais duas garrafas na mão. Porém, Lia não aceitou, ficou apenas vendo-a beber como se não houvesse amanhã e ir se soltando cada vez mais. Lembrou-se do que Vivi lhe dissera sobre ela sempre passar o dia do aniversário bebendo, parecia uma espécie de costume. Beber por zorra era uma coisa, mas ali naquela noite, ela parecia fazer isso para fugir de algo. Não iria interferir, pelo menos ela estava ali sob suas vistas, não queria afugentá-la e acabar afastando-a.

 

Alta, leve e extremamente safada Liz começou a agarrá-la e o sex* entre as duas naquela noite foi tão devasso quanto amoroso...

 

XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX

 

Lia acordou-se sentindo o peso do corpo quente dela contra o seu. Ela tinha a cabeça sobre seu peito, abraçando-a e com a perna sobre as suas. O telefone começou a despertar avisando que já era hora de levantar, mas Liz nem se mexeu, dormia pesadamente, claro que, levando em conta a quantidade que bebera na noite passada, era compreensível.

 

Desligou o alarme irritante e ficou apenas admirando-a dormir tão tranquilamente. Como sempre as duas estavam completamente nuas e Liz tinha a cabeça repousada perto de um de seus seios. Aquela sensação de tê-la tão perto de si era indescritível. Ainda não acreditava que aquela morena linda era só sua, problemática sim, mas apenas sua.

 

Quando se remexeu com cuidado tentando sair da cama, Liz a agarrou ainda mais pela cintura impedindo-a de sair dali.

 

— Para onde você vai? — falou toda manhosa, escondendo o rosto em seu pescoço.

 

— Eu preciso me trocar, Liz.

 

— Para quê? — perguntou grogue se aconchegando ainda mais ao seu corpo. — Está ótima assim.

 

— Eu preciso ir para a aula.

 

— Aula? — exclamou contrariada e a olhou. — Você não vai passar o dia comigo?

 

— Eu adoraria minha roqueira gostosa. — Lia a mimou e beijou sua face. — Mas não posso mesmo faltar. Estamos tendo conteúdo pesado para as primeiras provas.

 

Liz afastou-se do corpo dela a contragosto e jogou-se no colchão com preguiça.

 

— Que saco!

 

Lia sorriu de sua expressão emburrada, era difícil vê-la daquela forma e não se conteve. Abraçou-a e acariciou seu corpo bronzeado, macio e tentador.

 

— Desculpe! — sussurrou em seu ouvido. — Mais tarde você vai poder fazer o que quiser comigo. Prometo!

 

Liz a olhou sorrindo finalmente e a puxou para um abraço, fazendo-a ficar por cima e acariciando seu corpo completamente nu.

 

— Hum... vamos fazer amor agora! – declarou possessiva.

 

— Nossa! Que fogo. — Respondeu boba. Observou que ela pareceu dizer a frase sem receio daquela vez.

 

— Fogo por você é o que não me falta.

 

— Vou te levar para longe. Para um final de semana em um local bem isolado onde a gente não precise sair da cama.

 

Lia derreteu-se toda, já começava a mudar de ideia. Era tentador pensar em passar o dia todo em seus braços, mas iria compensar tudo pela noite, já tinha tudo planejado.

 

— Você tem ensaio hoje, não é?

 

— Tenho. Até às sete da noite.

 

— Ok. — Lia riu e tentou falar despretensiosamente para que ela não percebesse. — Você vai direto para o seu apartamento, não é?

 

— Vou sim, tomar um banho.

 

— Ótimo. — Lhe deu um selinho e sorriu. — Você me liga, então. Vamos fazer alguma coisa pela noite.

 

— Fazer o quê!? — Liz franziu o cenho e a olhou contrariada. — Eu não ligo para isso. Quero apenas ficar com você.

 

— Mas nós vamos ficar, não se preocupe. — Lhe deu um selinho. — Feliz aniversário.

 

— Obrigada! — respondeu melancólica.

 

— Pode ficar aqui e dormir mais. Você fecha a porta quando sair e deixa a chave na portaria, ok? Vou deixar um sanduíche pronto para você comer.

 

— Hum... — Liz exclamou com um sorriso sapeca e feliz. — Assim vou ficar mimada.

 

— Palhaça. — declarou sorrindo e lhe deu mais um beijinho, finalmente levantando-se e indo tomar banho.

 

XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX

 

Durante a aula Lia não conseguia se concentrar. Foi besteira forçar-se a ir já que não conseguia focar em mais nada. Estava ansiosa, eufórica e feliz. Sentia que seu relacionamento com Liz estava ficando mais forte e íntimo. Ela já estava começando a se abrir aos poucos e talvez por isso estivesse naquele estado de euforia. O que Liz tinha para lhe deixar daquela forma? Faria tudo por ela e tinha certeza disso. Qualquer coisa que a fizesse sentir bem e feliz como estava pela manhã.

 

No fim da aula que pareceu não chegar, ela e Cris foram almoçar e quando terminou ela ligou para Vivi que, como combinado, estava indo de encontro as duas para pegarem as bebidas para deixar no bar onde Tom as esperava. A chave dela já estava com o porteiro, sinal de que Liz já havia saído e a barra estava limpa.

 

Pegaram fardos e mais fardos de cerveja e colocaram no porta malas e as três se foram entre risos, conversas e planos até lá. Tom as recebeu simpaticamente e juntos, guardaram tudo no freezer imenso que havia lá. Depois decidiram em qual lugar mais reservado colocaria as mesas, por fim decidiram deixar perto da sinuca que Liz tanto gostava de jogar.

 

Tom lhes mostrou os aperitivos que havia mandando preparar para mais tarde. Queijos, batata frita, filé trinchado e camarão. Estava tudo de bom tamanho. Lia apenas sorria satisfeita junto das meninas, tudo havia corrido mais fácil do que imaginara. Depois de acertarem mais algumas questões, elas finalmente saíram lá pelas quatro da tarde. No carro, enquanto Vivi dirigia, Lia ligou para Jack confirmando o encontro mais tarde e depois começaram a conversar durante todo o caminho.

 

— Ainda não entendi como vamos fazer para levar ela até lá. — Cris disse curiosa.

 

— Verdade. — Lia confirmou e preocupou-se. — Nem pensamos nessa parte.

 

— Não se preocupem com isso. — Vivi respondeu achando graça. — Eu invento alguma coisa. Ela tem ensaio hoje, não é?

 

— Sim, até às sete ela me disse.

 

— Ótimo então, eu preciso fazer algumas coisas e é o tempo que ela chega em casa. Está mesmo marcado para as oito e meia da noite?

 

— Está sim. Oito e meia. Não pode ser mais tarde, afinal de contas é meio da semana ainda.

 

— Isso mesmo. — Cris concordou. — O horário está bom.

 

— Está bom sim. Então, eu vou esperar ela chegar e quando estivermos saindo com ela eu ligo avisando, ok?

 

— Ok. — Lia respondeu e escorou no banco do carro se sentindo um pouco menos preocupada. — Obrigada pela ajuda, Vivi.

 

— Não precisa agradecer, Lia. Eu estou até ansiosa para ver a cara de surpresa dela quando ver tudo.

 

— Eu também. — Cris concordou do banco de trás. — Estou ansiosa, parece até que é meu aniversário.

 

Vivi as deixou no apartamento e repassaram o combinado. Lia e Cris sentaram no sofá e ficaram a conversar um pouco durante a tarde. Tinham que estudar, mas as duas se sentiam eufóricas demais para se concentrarem.

 

— As coisas mudaram desde que Liz apareceu na sua vida. — Cris ponderou. — Sabia que faz quase um mês que não te vejo irritada com nada?

 

Lia revirou os olhos e bufou. Ao mesmo tempo lembrou da briga que quase comprara no dia do show e sorriu consigo mesma, só podia já estar bêbada naquela noite. Acabara esquecendo de contar o episódio para Cris que bolou de rir no sofá.

 

— Se não fossem os meninos da banda separando a briga ou eu teria apanhado muito ou teria dado na cara daquela safada.

 

— Caraca... eu pagaria qualquer coisa para ter visto isso. Você com ciúmes é um perigo mesmo.

 

— Mas eu já estava meio alta por conta da bebida. — tratou de disfarçar. — Foi muito descaramento daquela vadia. Ela me viu o show inteiro junto da Liz e depois tentou atacar.

 

— Ah Lia! — Cris a olhou e falou seriamente. — Acho bom você ir se acostumando com esse tipo de situação. Liz além de ser linda é extremamente envolvente e interessante. Eu imagino que as garotas devem mesmo cair em cima dela. E pensar que no começo do ano vocês se estranhavam. Eu jamais iria acreditar se alguém me dissesse.

 

— Eu também não. Ainda não acredito em como foi fácil me entregar assim a ela e a esse sentimento. Isso ainda vai me dar tanta dor de cabeça.

 

— Vai sim, mas vai valer a pena. Sempre vale. Tudo o que me importa é a sua felicidade minha amiga.

 

— Obrigada, Cris.

 

Seis da noite Lia mandou uma mensagem indecente para Liz e achou estranho quando viu apenas uma setinha indicando que ela não recebera. Estranhou, mas talvez ela só estivesse concentrada no ensaio ou até mesmo a bateria do celular dela tivesse acabado. Resolveu montar seu look da noite. Apenas queria ir com um estilo mais rock'n'roll que combinava tanto com Liz quanto com o próprio ambiente.

 

Já percebera que Liz adorava suas calcinhas de renda e decidiu usar uma preta junto de um belo sutiã também preto. Sorriu ao pensar nisso, também gostava muito das calcinhas boxers que ela usava. Sua boca aguou ao lembrar do corpo dela nu, iria caprichar naquela noite para agradá-la. Aliás, não era apenas para ela, para si própria, não poderia negar.

 

Tomou um bom banho, ajeitou-se e quando olhou para a tela do celular já marcava sete e meia da noite. Verificou também que Liz não havia lhe respondido nada. Abriu a conversa e viu que a mensagem ainda não havia sido recebida. Estranhou e resolveu ligar logo, mas o telefone apenas tocou até ir parar na caixa postal.

 

Uma sensação estranha tomou seu peito, mas tentou não se preocupar à toa. Talvez Vivi estivesse a apressando e tomando conta de tudo. Foi para a sala e ficou à espera de Cris que ainda se arrumava. Oito em ponto Alberto chegou e ficaram apenas esperando Cris aparecer e quando o fez, os surpreendeu com suas roupas mais negras e rebeldes. Ela apenas alegou que iria entrar na vibe da aniversariante. Lia fingiu um sorriso e eles finalmente saíram.

 

No carro ela olhava o telefone o tempo todo à espera de alguma resposta ou ligação de uma das duas, mas nada. Começou a ficar inquieta e preocupada. Talvez estivesse apenas ansiosa. Se algo tivesse acontecido Vivi teria ligado avisando, pelo menos assim pensava. O caminho até lá foi tortuoso e lento devido a sua ansiedade e quando se deu conta estava abraçada na jaqueta que daria de presente mais tarde.

 

Finalmente chegaram. O local sempre parecia ter um clima mágico pela noite com aquele letreiro vermelho luminoso. Assim que entraram o ambiente os acolheu muito bem.

 

— Uau! — Alberto exclamou. — É foda aqui, a Liz tem muito bom gosto.

 

— Verdade, ela tem mesmo. — Cris concordou com ele amorosamente. — Ela está com a Lia, afinal.

 

— O quê? — Lia perguntou. Estava tão distraída que não havia prestado atenção a nada.

 

— Lia, você está muito avoada. Tudo bem?

 

— Bom, vamos ver se está daqui a pouco.

 

— Não precisa ficar nervosa, Lia. — Alberto tentou tranquiliza-la. — A Liz vai gostar da surpresa, só tem galera dela aqui essa noite.

 

Tom os recebeu, Lia também o havia convidado já que ele tinha sido tão atencioso e simpático com elas.

 

Lia deu uma de fotógrafa para o casal apaixonado por longos minutos, depois ela mesma tirou várias com eles e com Cris. Pensando bem, não havia tirado fotos com Liz ali e nem em lugar nenhum. Elas precisavam ter aquelas lembranças reveladas e decidiu começar isso naquela noite. Já passava um pouco das nove e nada de notícias das duas. Estava mesmo com um pressentimento ruim e resolveu ligar para Vivi que também não a atendeu.

 

Novamente o seu peito apertou de ansiedade. Tinha certeza que havia algo errado, não era possível. Seu coração bateu ainda mais acelerado quando viu os meninos da banda chegarem. Todos se encaminharam para as mesas no fim do bar. Tom providenciou a primeira rodada de bebidas e petiscos enquanto esperavam a aniversariante com ansiedade e já conversavam entrosados entre si.

 

Quando deu nove e quarenta e nada das duas aparecerem, ligou novamente para Vivi que finalmente atendeu.

 

— Hey, cadê vocês? Aconteceu alguma coisa? — perguntou ansiosa e preocupada.

 

— Já estou encostando o carro. Pode vir aqui fora? — O tom de voz dela estava sério.

 

— Ok, estou indo.

 

Desligou o telefone com o coração na mão e levantou-se da mesa. Cris segurou seu braço, perguntando com o olhar se estava tudo bem. Apenas balançou a cabeça em negação e foi para fora, viu que a amiga a seguiu mesmo que não tivesse pedido. Assim que passou pela porta de vidro, viu que Vivi caminhava ao encontro delas e estava sozinha.

 

— Ela não quis vir, não foi? — Lia adiantou-se enquanto sentia um forte aperto no peito.

 

— Não é isso, Lia. — Vivi tinha uma expressão triste e preocupada ao mesmo tempo. — A verdade é que ela nem ao menos apareceu em casa, eu não sei dela. Ela sumiu. De novo.

 

Seu peito e estômagos deram um leve perto e as palavras lhe esmurraram como um baque súbito. Sumiu? Não podia ser. Agora fazia sentido a mensagem não recebida e as ligações não atendidas... Lia se recostou na parede enquanto sentia seus olhos arderem. Por que ela faria algo do tipo? Elas estavam tão bem pela manhã fazendo planos. Se segurou para não derrubar uma lágrima naquele momento.

 

— Caramba! — Ouviu Cris exclamar ao seu lado.

 

— Lia, você está bem? — ouviu a pergunta de Vivi muito ao longe. — Eu já procurei ela pela cidade onde ela poderia estar, mas nada. Ligo e ela não atende. Eu não sei onde ela se meteu dessa vez.

 

Um misto de raiva, vergonha e preocupação tomaram conta dela ao mesmo tempo. Como ela tinha coragem de sumir sem ao menos lhe dar uma satisfação? Agora não podia ficar nem puta porque estava preocupada se algo havia acontecido com ela. Seu peito se apertou em angústia lhe domando as emoções, só conseguia pensa no que poderia ter acontecido e onde ela estava agora. Se estava sozinha e bem.

 

E os convidados lá dentro? O que diria a eles? Sentiu suas bochechas arderem de vergonha. No fundo sabia que aquela ideia iria dar merd*, mas estava tão obstinada em agradar que fechou os olhos. Tinha verdadeiro pavor desses sumiços dela, ficava sempre tão apreensiva quando isso acontecia. Piscou os olhos tentando não chorar ao sentir-se tão diminuída com aquela atitude.

 

Onde estaria sua linda roqueira problemática?

Fim do capítulo

Notas finais:

Não me matem... rsrsrsrs

 

Desculpem mesmo a demora meninas, semana passada foi corrida e não pude escrever tanto quanto gostaria. Mas como recompensa, amanhã sairá um novo. Eu já comecei e vocês terão uma surpresinha.

 

Beijinhos


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Comentários para 20 - Capítulo 20 - Feliz aniversário?:
Kiss Potter
Kiss Potter Autora da história

Em: 21/10/2019

No Review

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Rosangela451
Rosangela451

Em: 19/08/2019

Cadê aquela autora que tinha medo de escrever hots? 

Menina que foi isso ? 

Lia tá se descobrindo...

Em relação a festa surpresa,sabia que ia dar merda.. Essas coisas nunca funcionam ... 

O suspense em volta da liz heim.  . 

Ela não gosta de aniversários. ... Só a tia que liga 

Eu acho que tem uma tragédia  no meio disso tudo 

Beijos Kiss 


Resposta do autor:

Olá RoRo

Rsrsrs... eu ainda estou aqui e continuo insegura com as cenas de Hot, mas enfim... é preciso, né!? kkkkk

Lia está mesmo me saindo uma bela de uma safadinha mesmo. Rsrsrs

Foi horrível bolar esse capítulo, fiquei com tanta peninha da Lia. Ella estava tão animadinha. Enfim. 

Beijinhos 

Responder

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Rosangela451
Rosangela451

Em: 19/08/2019

Cadê aquela autora que tinha medo de escrever hots? 

Menina que foi isso ? 

Lia tá se descobrindo...

Em relação a festa surpresa,sabia que ia dar merda.. Essas coisas nunca funcionam ... 

O suspense em volta da liz heim.  . 

Ela não gosta de aniversários. ... Só a tia que liga 

Eu acho que tem uma tragédia  no meio disso tudo 

Beijos Kiss 

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Elna Vale
Elna Vale

Em: 05/08/2019

Oi autora contra spoilers rs...

Capitulo intenso,bem ao seu estilo...mas como vc o termina deste jeito?

Onde a Liz foi parar?o q vc fez c ela?

Pedir spolier não vai adiantar né?

Cada capítulo q passa seu conto fica mais intrigante, emocionante, erotico rs...

Bjs


Resposta do autor:

Boa noite querida Elna.

Menina... corre para o capítulo 21 que lá tem novidade. Rsrsrs

Liz é um mistério, mas já está sendo revelado. No 21 você vai saber de algumas coisas.

Chega de enrolação. Kkkkk

Obrigada pelas lindas palavras, são mesmo muito importantes.

Bjs!

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Val Maria
Val Maria

Em: 04/08/2019

Oi autora!

É a cara da Liz sumir sem explicação,pois acho que ela sabe desta festa, não sei como,ou talvez  desconfie.

Coitada da Lia se ela não aparecer,mas acho que isso não vai acontecer.

Ela vai chegar nessa festa muito gata,e fazendo alegria de sua namorada,na verdade é a minha torcida.

 

Até  o próximo capítulo autora,fica com Deus.

Val Castro

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