Capítulo 25
Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 25
Cléo abaixou a cabeça diante daqueles olhos verdes, que brilhavam intensamente esperando a resposta. Sabia ele, que, mais dia menos dia, Alicia faria essa pergunta.
-- Eu segui você -- respondeu num fio de voz.
-- Como assim, me seguiu? -- ela ergueu as sobrancelhas, surpresa.
-- Eu estava no mesmo bar que a docteur. Fiquei observando-a falar sozinha, achei que não estava bem. Por isso a segui até o apartamento.
-- Hum, entendi -- Alicia lembrou do seu encontro com o Espírito sofredor de Samanta lemes -- E como estava aqui já foi entrando e ficando.
-- Eu sei que pode parecer mentira, mas eu me preocupei de verdade com a docteur. Não queria que mal algum lhe acontecesse e chegasse em casa em segurança. Essa cidade é muito violenta tem gente ruim para todos os lados, eu não sou o que a "Invocação do Mal" disse que eu era.
-- Quem? -- perguntou Alicia, sem entender.
-- Natália, a "Invocação do Mal".
-- Ah, tá -- Alicia balançou a cabeça.
-- Ela disse que somos interesseiros e vagabundos, isso não é verdade. Eu amo tanto a docteur, que se estivesse no Titanic afundando e só tivesse um colete salva vidas, eu sentiria muito a sua falta.
Alicia franziu a testa, tentando manter a seriedade. Olhou para ele, encostando-se na cadeira.
-- Você é uma pessoa altruísta! -- afirmou Alicia.
-- NÃO!!! -- Cléo deu um berro e jogou-se na cadeira -- Como ninguém percebeu isso antes? Como só agora, depois de velho alguém diagnosticou esse transtorno? Meu Deus! Por isso essa minha grande dificuldade para firmar relações sociais e afetivas. Por isso eu sempre quis viver em um mundo isolado. Sempre!!! -- Ahhh... agora eu sei porque nunca consegui me formar no ensino médio e todos afirmavam que eu apresentava atraso mental. Ahhh... Que dor profunda!
Fernanda ouviu os gritos e correu assustada até a cozinha.
-- O que está acontecendo? -- ela olhou para Alicia, que observava a cena estática, estarrecida -- Por que essa gritaria?
-- Sou altista - sua voz era de desespero -- A docteur acabou de me dar o diagnóstico. Ahhh... sempre fui predestinado as agruras da vida -- ele balançava para frente e para trás na cadeira -- Estão vendo? Sempre fiz esses movimentos típicos de altistas, como nunca percebiiii...
-- O único movimento que percebo em você são trejeitos e gestos exagerados com essas mãozinhas de alface. Bem típicos de gays.
-- Altista? -- Fernanda olhou séria para Alicia -- Por que falou isso para ele? Coitado. Não devia assustar as pessoas dessa forma.
Alicia revirou os olhos.
-- Não sei quem é mais louco, o Cléo por achar que é altista, ou você por acreditar que eu diria uma besteira dessas -- Alicia deu um tapa nele -- Seu exagerado! Precisa fazer todo esse escândalo?
-- Deixa ele, Alicia -- Fernanda passou a mão pelos cabelos castanho-escuros do rapaz -- Está ficando maldosa como a sua amiguinha -- comentou cheia de ironia.
Alicia colocou a caneca de lado e se levantou imediatamente, ficando frente a frente com Fernanda.
-- Me diz o que uma coisa tem a ver com a outra.
Fernanda olhou para ela, sem ar, quando ela se levantou, ela estava de tirar o fôlego.
-- Tudo a ver... -- ela pensou por alguns instantes sem saber o que responder -- Nunca ouviu dizer: "Diga-me com quem tu andas e eu te direi se vou junto ou não" -- ela olhou para Cléo -- É isso mesmo?
-- Como você é burra! -- disse Cléo, cheio de si -- É assim: "Diga-me com quem tu andas e eu te direi se tem veneno na jogada".
Alicia revirou os olhos e balançou a cabeça. Fernanda continuou:
-- Enfim, dá tudo na mesma -- ela ajeitou a bolsa no ombro e se afastou um pouco -- Você tem uma parcela de culpa nas loucuras da Natália. Fica arrumando desculpas para as atitudes e o apego excessivo dela, quando já deveria ter dado um basta a muito tempo.
-- De novo esse papo? -- irritada, Alicia não pôde conter a aspereza na voz -- Natália não é apenas a minha ex-namorada, ela é uma grande amiga, minha colega de trabalho e namorada da Cristina. Portanto, não vou cortar relações com ela.
Fernanda deu de ombros.
-- Nesse caso, boa sorte -- ela deu um passo, Alicia se aproximou e parou a sua frente impedindo sua passagem.
-- Vai sair? -- ela perguntou.
-- Vou -- Fernanda irritou-se com a atitude arrogante da médica e respondeu seca -- Algum problema?
-- Problema algum, mas vou levá-la -- Alicia se virou para buscar a chave do carro, mas Fernanda impediu que a médica se afastasse, segurando seu braço com firmeza.
-- Não precisa -- ela disse, decidida -- Por favor, não insista.
Alicia então se afastou para ela passar. Tinha a impressão de que sairia sempre perdendo se discutisse com aquela mulher. Mas era sua convidada, afinal. Talvez pudesse ser um pouco mais delicada e não a provocasse inutilmente. Havia, no entanto, alguma coisa nela que provocava sua irritação.
Cléo sorriu, maldoso.
-- Acho que ela tem um encontro -- comentou.
Alicia ficou pensativa analisando esse último comentário.
-- Não acredito.
-- Posso apostar que sim -- ele insistiu.
Alicia saiu rápido da cozinha, pegou a chave do carro e aproximou-se da porta.
-- Quer um conselho? -- perguntou Cléo.
-- Não!
-- Mesmo assim eu dou -- ele encostou-se na porta impedindo que ela abrisse -- A Fernanda vai ficar uma fera. Já deu pra perceber que ela é bem geniosa.
-- É né. Ela é bem capaz de querer ir embora daqui -- concluiu preocupada.
-- Também acho -- Cléo pegou a mochila e colocou sobre o ombro -- Vou comprar banana para fazer uma cuca.
-- Ei, ei, ei -- Alicia o segurou pela alça da mochila -- Está pensando que vai fugir da nossa conversa? Eu não engoli essa história de altista. Você ouviu muito bem que eu falei altruísta e não altista -- Alicia apontou para o sofá -- Vamos sentar.
Cléo tirou a mochila das costas. Em seguida, sentou-se ao lado dela no sofá.
-- Posso fazer uma pergunta, docteur?
-- Claro, pode fazer.
-- Altruísmo é uma doença?
Fernanda desceu as escadas para esperar Suelen na portaria do prédio. Era muito melhor do que esperá-la lá em cima e ouvir os comentários maldosos da Alicia.
O carro parou em frente ao prédio e para sua surpresa não foi Suelen quem saiu dele e sim uma moça ruiva e sorridente.
-- Olá, você deve ser a Fernanda -- ela se aproximou e a cumprimentou com três beijinhos no rosto -- Sou a Juliana, namorada da Suélen.
-- Oi Juliana, estava ansiosa para te conhecer.
-- Eu também, Fernanda. A Suelen está esperando a gente em frente ao hospital. Vamos!
Fernanda sorriu para ela enquanto entrava no carro.
Alicia não conseguiu disfarçar que fora surpreendida pela pergunta do rapaz.
-- Hã... Ah, altruísmo é um tipo de comportamento encontrado em seres humanos e outros seres vivos, em que as ações voluntárias de um indivíduo beneficiam outros. Entendeu?
-- Não entendi! -- disse Cléo após um momento.
-- Vejamos, se você é uma pessoa que incentiva os outros a alcançarem suas metas e sonhos e que encontra felicidade nisso, que leva em conta tanto os próprios desejos quanto os de outras pessoas na hora de agir, mesmo que coloquem em risco seu próprio bem-estar, é capaz de pensar em si mesmo e na satisfação de quem está à sua volta. Sente empatia, afetividade e sentimento de proteção em relação aos outros, você é uma pessoa altruísta.
-- Eu sou tudo isso? -- ele indagou, emocionado -- A docteur acha isso?
-- Se você se sente feliz com a felicidade do outro, sim, você é tudo isso --Alicia olhou séria para ele -- Me conta a sua história, Cléo. Onde você mora? Seus pais são vivos? Tem irmãos? -- indagou Alicia, inclinando-se para a frente.
Ele se remexeu no sofá.
-- Claro, eu moro com eles...
-- Fala a verdade, Cléo -- interrompeu Alicia, a impaciência evidente em sua voz -- Não esqueça que a verdade sempre aparece. E nesse dia, vou ficar muito chateada com você.
Cléo puxou a pontinha da orelha, num gesto teatral.
A paciência de Alicia começava a se esgotar. Cléo, sem pressa de contar, baixou os olhos e primeiro catou um pelo do Yuki que estava grudado em sua calça.
-- Com 18 anos, eu fui expulso de casa pelos meus pais por ser gay -- ele enfim, falou -- Eu sempre tive uma relação muito próxima com a minha mãe, mas com o meu pai sempre foi diferente -- contou ele, já com lágrimas nos olhos -- No mesmo momento em que contei para eles, meu pai, já me expulsou de casa.
-- Sua mãe não fez nada ao seu favor? -- ela quis saber, observando-o erguer a mão para passar pelo rosto molhado.
-- Minha mãe não concordou com a decisão do meu pai, mas também não teve coragem de enfrentá-lo. Sabe docteur, é difícil não sentir rancor.
-- Entendo -- disse Alicia em meio a um suspiro.
-- Acredita que eles chegaram a insistir para que eu me submetesse a sessões de terapia de reversão sexual na igreja que eles frequentam?
-- A tal da "cura gay" -- disse Alicia, com um sorriso de canto de boca.
-- Isso mesmo. Eles ficavam insistindo que eu deveria me tornar heterossexual, dizendo: ou vai fazer cura gay ou sai de casa.
-- Que absurdo! -- resmungou Alicia, franzindo levemente as sobrancelhas.
-- Eu tinha apenas 18 anos, não trabalhava, não tinha para onde ir, então, só me restou morar nas ruas da cidade. Aquela foi a fase mais difícil da minha vida. Foram tempos de uma dor constante de abandono, muitas lágrimas e revolta comigo mesmo por acreditar que eu poderia ser quem eu sou sem sofrer com as consequências dessa atitude. É tão difícil de compreender como alguém que você ama abre mão de você por não aceitar a sua orientação sexual.
-- Você não é o único, Cléo. Infelizmente, solidão e rejeição, é a dor que muitos sofrem ao serem expulsos de casa -- Alicia sentiu uma tristeza enorme.
-- Mas, no final das contas, eu aprendi algumas coisas. Aprendi que a minha família de verdade era formada por aquelas pessoas que estavam do meu lado naquele momento de crise.
-- As pessoas do Albergue?
Cléo levou um susto com aquela pergunta.
-- Então, você já sabe?
-- Desculpa, mas não resisti a curiosidade e tive que segui-lo.
-- Eu que devo me desculpar por ter omitido algo tão importante -- ele pareceu envergonhado -- Mas, se tivesse contado, teria me aceito em seu apartamento?
-- Não, não teria -- Alicia foi sincera -- Porém, teria cometido um grande erro se não tivesse -- ela sorriu, revelando covinhas encantadoras -- Quero te promover de catador de merd* de cachorro para o cargo de secretário de assuntos aleatórios. Também quero que se mude para o meu apartamento na rua João Lira. Ele é pequeno, mas é aconchegante e de frente para o mar.
Os olhos dele brilharam apreciando a proposta, mas a resposta foi surpreendente para Alicia.
-- Não posso aceitar, como vou abandonar a minha família? No abrigo tem idosos, jovens, pessoas que precisam de mim.
-- Entenda uma coisa, Cléo. Estando lá dentro com eles você é somente mais um morador de rua. Aceitando a minha proposta, você é mais um que através de sua coragem e persistência conseguiu sair das ruas e ajudar quem continua lá. Conheço dezenas de pessoas que deixam a cama quentinha, perdem noites de sono para estar pelas ruas distribuindo sopa e doações aos moradores de rua. Minha mãe é uma delas, o pessoal do Centro, também.
Cléo observava Alicia, encarando-a fixamente, sem piscar.
-- Alguém escreveu um dia: "Pense grande e os teus feitos crescerão. Pense pequeno e irás depressa ao chão". Eu quero que pense grande, Cléo. Deixe de levar sanduíches aqui de casa para alimentar meia dúzia e lute por algo que vai alimentar dezenas, centenas, quem sabe milhares de pessoas --Alicia se levantou olhando para ele -- O que você faz é lindo, maravilhoso, se quiser continuar assim, continue. Agora, se quiser ajudar ainda mais a sua família, é só me falar -- e, dizendo isso, Alicia saiu da sala.
Cléo ficou pensativo. Não sabia se tinha força e coragem o suficiente para lutar por algo maior. Roubar comida da despensa da docteur para distribuir entre os moradores de rua, era bem mais fácil.
-- Queria ser como a Barbie... -- ele falou para si mesmo -- Que é uma princesa, fada, sereia, super-heroína e quando tudo tá dando errado ela começa a girar, o vestido fica rosa brilhante e tudo dá certo de novo.
Fernanda saiu da sala do doutor Daniel, sorrindo. Imediatamente, Suelen e Juliana foram ao eu encontro.
-- Então? O que ele disse? -- perguntou Suelen, curiosa.
Fernanda abriu um sorriso divertido.
-- Calma, calma -- ela riu -- O doutor Daniel ficou surpreso com a minha recuperação. Ele disse que geralmente a recuperação é lenta e rigorosa, mas no meu caso chega a ser sobrenatural. Nem sinal de rejeição do coração transplantado.
-- Que bom, Nanda -- disse Juliana, com sinceridade.
-- É inacreditável que com tantas loucuras que você cometeu, esse seu coraçãozinho tenha suportado -- comentou Suelen.
-- Verdade! -- concordou Fernanda -- Foi emoção demais, estresse demais... Tudo culpa da doutora -- ela completou, demonstrando certa irritação.
-- Essa mulher precisa de um choque de 220V -- com as chaves que tirara da bolsa, Juliana desativou o alarme do carro.
-- Não sei, talvez eu esteja forçando a barra. Vai que o sentimento que Alicia tenha por mim seja apenas amizade?
-- Você vai ter que arrumar uma forma de descobrir -- disse Suelen, entrando no carro.
Juliana apoiou-se na porta do carro e olhou para Fernanda como se tivesse tido uma ideia.
-- Está disposta a descobrir o que ela realmente sente por você?
Fernanda desviou o olhar para Suelen, depois, voltou a olhar para Juliana.
-- E como faremos isso? -- perguntou Fernanda.
-- Que tal se você apresentasse a ela uma bela e apaixonada namorada?
Fernanda e Suelen se entreolharam e sorriram.
-- Será? -- indagou-se a psicóloga, pensativa.
Créditos:
https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-e-autismo-das-causas-aos-sinais-e-o-tratamento/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/altruista/
Fim do capítulo
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HelOliveira
Em: 05/08/2019
Alicia fez uma ótima proposta para Cléo e gostei do pensar grande muito válido.
Nanda vai arrumar confusão de novo parece que a Suelen apareceu com uma namorada mais louca que ela...
Quando será Alicia vai perceber quem.a Natália é de fato....
Boa semana bjos
Resposta do autor:
Olá HelOliveira!
Sim a proposta de Alicia foi muito boa, ela o insentiva a trabalhar, se esforçar para obter algo maior. O que é muito bom.
Não sei se ela vai arrumar confusão, mas que vai ser engraçado, ah, isso com certeza vai.
Beijo Hel.
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Mille
Em: 03/08/2019
Oi Vandinha
Cléo nem no momento serio deixa de fazer graça, uma pessoa altruísta é tão difícil de encontrar. Boa oferta da Alicia e creio que ela e Fernanda se junta na causa e juntos farão um mutirão para as pessoas necessitadas.
Quero só ver o queixo da Alicia quando a Nanda aparecer acompanhada da ruiva.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá Mille.
Que bom se fossemos todos altruístas, não é mesmo? Mas, é muito dificil, vivemos em um mundo onde cada vez mais o individualismo prevalece.
Vai ser cômico quando Juliana bater a porta do apartamento se apresentando como namorada da Fernanda. Alicia vai pegar tanto no pé dela que não se ela vai aguentar.
Beijos. Até mais.
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cris05
Em: 03/08/2019
Que capítulo gostoso! Me acabo de rir com o Cléo. Ele é muito figura, gente...rsrs.
Adorei a oferta da Alicia. Tomara que ele aceite.
Eita, o bicho vai pegar com essa história de namorada fake. Aguardando ansiosamente os próximos capítulos.
Resposta do autor:
Olá Cris05!
O bicho vai pegar mesmo! Ou você acha que a Alicia vai deixar a Juliana em paz? Vai ser bem engraçado. Acho que a Juliana não vai aguentar a pressão.
Beijos. Até mais.
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Keilaspm
Em: 03/08/2019
Ótimo cap Juliana é terrível mesmo será quem vai ser essa namorada fake da Nanda
Na minha opinião Cléo deveria acertar a proposta da Alice
Até beijão
Resposta do autor:
Oláaa...
Acredito que Cléo vai aceitar, apesar de ainda estar exitante.
A futura namorada da Fernanda não faz ideia do que a espera. Alicia vai infernizar a vida da moça. Aguarde.
Beijão! Até.
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Brescia
Em: 03/08/2019
Boa tarde mocinha.
Amo essa turma, um pouco menos a víbora, mas faz parte. O gostoso dessa aventura é o divertimento, estão sempre aprontando e a mesmice nem passou por aqui. Está de parabéns mocinha.
P.S: só pra vc não esquecer que quero a Cléo para mim, rs.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olááá...
Você ainda não viu nada, deixa a namorada da Fernanda aparecer. Alicia vai infernizar a vida dela. Quer viver verá!
Beijão! Até.
Ah, pode levar pra você. Quer embrulhado pra viagem? Kkkk...
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perolams
Em: 03/08/2019
Pensei que a namorada de Suelen seria a que colocaria juizo na cabeça desse povo todo, é mais uma pra turma kkkk. Se ela aparecer fingindo ser a namorada de Fernanda capaz de apanhar.
Não me aguento com os diálogos de Alícia e Fernanda ou Alícia e Cléo, os três juntos foi pra morrer de rir. Cléo é realmente um protetor, tomara que ele aceite a proposta da docteur.
Resposta do autor:
Olááá...
Esse povo é todo doido. Imagina o que a Alicia e o Cléo vão fazer com ela. Coitada, os dois vão infernizar tanto, que acho que ela não aguenta uma semana.
Beijão perolams, até mais querida.
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NovaAqui
Em: 03/08/2019
Além da Suelen, Juliana também é terrível. Já vão arrumar uma namorada fake para Nanda. Não sei porque, mas acho que vai dar merda isso sim kkk
Gostei da oferta da docteur e isso vai balançar Cléo!
Não consigo entender como uns país fazem isso com os filhos e colocá-los na rua.
A minha sorte foi que comecei a trabalhar muito cedo e com um salário razoável. Para você ter ideia com o primeiro salário eu comprei de presente para minha mãe uma TV Mitsubishi de 20" colorida à vista. Com isso infelizmente posso dizer que "comprei" o amor da minha mãe. Isso é um absurdo, mas às vezes é melhor fazer vista grossa para determinadas coisas. Quando tive vontade, fui morar sozinha. É a nossa realidade. Hoje temos uma boa convivência
Bom final de semana para você e seus amores
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Olá Nova Aqui.
Você fez o correto. Na minha opinião, antes de sair do "armário" deve-se preparar o terreno para que o sofrimento seja somente emocional. Um bom emprego, com um salário que dê para cobrir as despesas é essencial. Infelizmente, na maioria dos casos, não pode-se contar com a familia, então, vida que segue.
Beijão, querida.
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