• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre Você & Eu
  • Capítulo 11 – INFERNO ASTRAL: um período de tormentas

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Minha Deliciosa Secretaria Estagiária
    Minha Deliciosa Secretaria Estagiária
    Por rafaelmarcos10
  • Recomeçar
    Recomeçar
    Por preguicella

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 2145
Acessos: 1459   |  Postado em: 29/07/2019

Capítulo 11 – INFERNO ASTRAL: um período de tormentas

Capitulo 11 – Inferno Astral: um período de tormentas

A vida não cansa de nos surpreender. Ela nos dá a oportunidade de escolhermos o que plantar, mas é tão justa que só colhemos o que plantamos. Então, dependendo de nossas escolhas, passar por tempos turbulentos é normal, mesmo aqueles que parecem que jamais vão passar, e são acompanhados de artefatos como, o stress, a angústia, e... Já chega! Sabe aqueles dias em que você parece um vulcão que entrou em atividade e está prestes a explodir?! São tantas pressões e momentos sufocantes que fica difícil achar lições preciosas. E bom, na verdade é sempre tão mais rápido enxergar a culpa nos outros, que muitas vezes nem nos preocupamos em olhar no espelho de vez em quando, e como diria o filosofo francês Jean-Paul Sartre, “o inferno são os outros”, será?

— Como me achou aqui?!

— Isso importa?

— Tanto faz! — Dei de ombros.

— Sério isso?! Bebedeira e vandalismo, quantos anos você tem, Patrícia?!

— Pare de analisar o quarto e não me olhe assim, eu não preciso de babá, e você nem deveria estar aqui.

— Não é o que está parecendo, olhe pra você, estás deplorável!

— Que bom, assim podes ter noção do estado da minha alma!

— Ah, nossa! Pensei que não gostasses de pieguices! E nem adianta me olhar dessa forma, quer bater em alguém?! Dê na sua própria cara, para ver se cresces e aprendes a lidar com as coisas como uma pessoa adulta, só pra variar!

— Será que dá pra falar mais baixo, pra quê tanta gritaria?!

— Caso não tenha percebido, eu estou falando em um tom absolutamente normal, você é quem está ressacada e esse é o problema — ela bufou — então, porque você não entra naquele banheiro toma um banho ou lava esse rosto, enquanto eu negocio os prejuízos com o gerente do hotel?

— Não prec...

— Nem continua, depois falamos sobre valores, só vai, ok!

Nem rebati, e nem teria condições para tal, corri para o banheiro, pois o estômago revirou e quase despejei meus intestinos dentro da privada. Resolvi tomar um banho ou aquela inhaca de vômito não sairia de mim. Quando saí vestida num roupão Luna me esperava sentada sobre a cama, de pernas cruzadas ela me encarou com reprovação.

— Será que podes deixar o sermão para depois que eu tomar um analgésico? Minha cabeça está explodindo, e acho que deixei metade do meu fígado descer pela privada e meu estômago continua em festa.

Luna apenas revirou os olhos como de costume, mas a seriedade não abandonou seu rosto. Ela levantou-se e caminhou em direção a porta, suas pisadas eram duras. Parece que meu inferno astral estava apenas começando.

—Vista-se! — ela ordenou. — Te espero no carro.

Nossa como ela estava brava. Senti um arrepio quando ela atravessou o vão e bateu a porta atrás de si, foi quase como um tapa na cara e talvez eu merecesse. Eram quase 11h quando ela estacionou em frente ao meu prédio. Fizemos todo o trajeto caladas. Olhei-a primeiro de soslaio e depois virei o rosto vagarosamente para encara-la. Fiquei envergonhada no mesmo instante, seu olhar duro me atingiu e meu rosto ficou em chamas. Se os sermões de Luna eram fortes, o silêncio era muito pior.

— Tome — ela alcançou uma sacola no banco de trás e estendeu-me.

— O que é isso?

— Almoço!

— Você não vai subir?

— Não.

— Ué, achei que agora fosse aquele momento em que você diria: “Patrícia, onde você estava com a cabeça?!”.

Tentei sorrir, imitar a voz dela e seus trejeitos, mas sua feição não mudara um milímetro. Engoli em seco.

— Como você mesma disse, não precisas de babá e eu nem deveria estar aqui. Vou voltar para o aconchego de meu apartamento e terminar meu dia em paz! Tem uma boa tarde, Patrícia.

— Me desculpe, eu não quis ser grossa. É que...

— Não se preocupe e não precisas se desculpar, eu entendo, só toma um remédio, come e tenta descansar. Quando quiseres conversar sobre o que houve me procura, ok?!

Ela abriu o porta-luvas e me entregou uma cartela de analgésicos, beijou minha bochecha e se despediu não me deixando alternativa, a não ser sair do carro. É claro que minha falta de insistência também se devia a imensa vergonha que estava a sentir naquele momento. Desci do carro e nem me dei ao trabalho de lhe dar um tchau, pois no mesmo instante ela arrancou sem me lançar qualquer olhar. Essa constatação me deixou triste de um jeito que não conseguia entender, então associei tudo ao meu estado emocional devido aos últimos acontecimentos. Praticamente me arrastei pelo saguão do meu prédio, vi que seu Zé, o porteiro, acenou e gesticulou algo que não consegui compreender, mas resolvi assentir como se o tivesse compreendido, já que não estava com a mínima vontade de trocar palavras sobre qualquer que fosse o assunto, e foi apenas por isso que resolvi me apressar até o elevador.

Durante o trajeto do elevador minha cabeça explodia, tanto pela dor quanto pelos pensamentos que se confundiam e se chocavam numa velocidade impressionante. Toda aquela cena se repetia e repetia em minha mente, foi tudo tão doloroso, os sorrisos, o sim, o beijo, o olhar culpado. Comecei refletir sobre tudo tentando entender, achar uma explicação lógica, mas era como se tudo estivesse fora de lugar, ou na verdade eu é que não pertencia aquele mundo. Ao sair estava tão perdida em pensamentos que não notei a figura que dormia sentada ao chão e encostada à porta. Só então compreendi o que seu Zé havia tentado me dizer. Fios reluzentes, loiros e desgrenhados, maquiagem tão borrada, que era possível ver o caminho que as lagrimas e provavelmente suas tentativas frustradas de enxuga-las, haviam deixado.

Ressonava de olhos fechados, mas o semblante parecia angustiado, como se sonhasse com algo ruim. Vestia a mesma roupa da noite anterior, mas sem todo o glamour ou aquela aura de resplendor que parecia acompanha-la. Um vestido branco, agora completamente amassado e sem brilho. Tudo parecia apagado. O celular preso entre as mãos como um tesouro precioso e mesmo assim, tal cena não amenizava o sentimento sombrio dentro de mim, vê-la ali não me deixou nenhum pouco feliz, pelo contrário, a dor em meu peito apenas aumentava. Mas não poderia simplesmente ignora-la, até porque teria de passar por ela para entrar em meu doce e querido lar. Então respirei fundo e tentei me acalmar. Agachei-me ao seu lado e toquei seu rosto manchado numa carícia suave.

— Mariana! Mariana!

Sussurrei e ela abriu os olhos devagar. Lançou-me um sorriso fraco quando pareceu dar-se conta de que minha presença ali era real e em seguida me agarrou passando os braços pelo meu pescoço. Começou a soluçar e então senti suas lágrimas molharem meu ombro. Esse gesto causou-me uma revolta ainda maior, tê-la ali a derramar-se em lágrimas abraçada a mim me parecia tão falso. Senti uma repulsa como se não a conhecesse mais, como se a essência da garota por quem me apaixonei, há tantos anos atrás, houvesse desaparecido. Sei que existem mudanças, mas o imo do caráter de alguém não muda assim, não dessa forma. Eu não conseguia pensar direito ou chegar a qualquer conclusão. A única certeza naquele momento é que todas aquelas lágrimas não conseguiam me comover. Ao menos não por enquanto.

Ficamos naquela posição por longos minutos, uma eternidade para mim. Esperei que ela se acalmasse e puxei seus braços afastando nossos corpos bem devagar. Da forma mais gentil que consegui, pedi que ela não encostasse mais em mim e ela me olhou completamente chocada. O que ela esperava? Que eu voltasse correndo pros braços dela? Será que ela me achava tão fraca assim? Ficamos em suspenso por alguns segundos e o olhar dela mudou de chocado para magoado. Sério isso, produção?! A única pessoa que deveria estar magoada aqui era eu, e de fato eu estava.

— Não me olhe como se a culpa fosse minha! — Exclamei.

— Jamais diria isso, se existe alguém culpada aqui, essa sou eu!

Ela respondera com a voz embargada, mas nem assim eu conseguia acreditar, se o abraço já parecia superficial vê-la com o olhar de culpa e ouvir a voz chorosa era quase inaceitável, principalmente levando em consideração toda minha revolta com aquela situação. Virei-me para a porta e a abri, quando fiz menção de entrar, Mariana antecipou-se em obstruir meu caminho.

— Vai pra casa, Mariana!

— Não posso! Não sem antes conversar com você, por favor, Patrícia! Vamos conversar?!

— Minha cabeça está explodindo e não tenho a menor vontade de ouvir sua voz — fui dura.

— Eu sei, mas eu te imploro, estou aqui na sua porta desde ontem à noite!

— Deverias ter aproveitado a noite ao lado do príncipe!

Pus meu melhor sorriso sarcástico ao falar isso.

— Não fala assim comigo! — Ela choramingou.

— Você não está em posição de exigir nada! Agora será que posso entrar em minha própria casa?

— Não estou exigindo nada e é claro que podes entrar — respondeu saindo de meu caminho. — Só estou pedindo, pedindo não, implorando... Que me escute! E você me deve isso!

— Oi?! Eu te devo isso?! Você é inacreditável!

Neguei com a cabeça, revirei os olhos e fui entrando, ela veio logo atrás de mim. Mariana me acompanhou até a cozinha. Despejei em cima da mesa a sacola com o almoço que Luna havia providenciado. Luna! Suspirei. Abri a geladeira e senti um meio sorriso se formar em meus lábios só de pensar nela, até me senti acalmar por uns breves segundos, mas somente por uns breves segundos mesmo. Quando virei outra vez dei de cara com Mariana me olhando profundamente e lá a indignação retornou. Incrível como meu estado de espirito mudava em segundos, poderia até dizer que estava entre o céu — Luna — e o inferno — Mariana. E esta última era para mim, quase como o próprio diabo encarnado nesse momento da minha vida.

— Ok, você tem quinze minutos — deliberei.

— Será que eu posso tomar um banho antes? Já estou tempo demais com essa roupa!

— Estás abusando! — Disse irritada, porém resolvi acatar. Bufei antes de responder. — Mas sim, sabes onde fica tudo e tem roupas suas em meu guarda-roupa!

— Obrigada — ela sorriu amistosa e carinhosamente tentou se aproximar. Mas o sorriso dela me deixou ainda mais irritada. Afastei-me de forma brusca, então ela virou-se cabisbaixa. Não me arrependi, pelo contrário, não poderia suportar a ideia de que ela me achasse fraca a esse ponto. Se ela esperava facilidade, estava muito enganada. Eu não facilitaria.

Ajeitei o almoço e fui até o quarto para trocar de roupa. Quando estava apenas de sutiã e calcinha, senti-me ser abraçada por trás. Seus lábios tocaram meu ombro direito e meu corpo reagiu involuntariamente. Senti sua nudez em minha pele e novamente outro arrepio espalhou-se. Fechei os olhos quase a me entregar àquelas carícias. Os beijos se intensificaram e me deixei ser virada. Quando ela alcançou a boca, recobrei a consciência e parei seus movimentos instantaneamente. Dessa vez não, pensei. Retirei suas mãos de meu rosto e comecei a me vestir. Arquejei ao olhar novamente para uma Mariana perplexa e saí do quarto sem nada dizer. Voltei à cozinha e sentei-me a mesa para comer, não havia um pingo de vontade, mas não podia dar sorte ao azar com meu histórico de gastrite.

Minutos depois Mariana veio até mim e mesmo incomodada a convidei para comer. Ignorei seu olhar consternado e comemos em silêncio. Foi um momento constrangedor, quase mórbido eu diria. Era estranho demais, pois eu estava na frente da minha suposta namorada, que tinha um namorado e agora simplesmente queria conversar e talvez tentar me convencer de que tudo não passara de um mal entendido. E eu, bom, eu só queria ficar sozinha, deprimida e me lamentando, será que nem esse direito eu tinha? Outra ironia era estarmos novamente em minha cozinha prestes a termos uma daquelas conversas dramáticas que mudam nossos destinos, pelo menos não era eu quem estaria a pedir desculpas dessa vez. Senti uma enorme vontade de rir desse meu pensamento piegas e idiota. Eu sou besta demais. Acredito que meu rosto se suavizara, pois vi que Mariana me olhava um tanto confusa.

— Não pense que o fato de meu humor ter retornado que irei facilitar para você — soltei sem mais nem menos e percebi que ela engolira em seco. Nem deixei que levantasse para lavar a louça como ela queria, pedi apenas que fossemos direto ao fulcral do nosso assunto ali. Ela assentiu, mas angústia retornara ao seu rosto. A mim só restava escutar, já estava na chuva mesmo.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 11 - Capítulo 11 – INFERNO ASTRAL: um período de tormentas:
Brescia
Brescia

Em: 29/07/2019

         Boa tarde mocinha. 

 

É bem difícil perdoar, mas se formos inteligentes e racionais,  perdoamos,  mas é aí, como aceitar de volta alguém que te machucou? 

 

         Baci piccola .

 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 29/07/2019

Quero ver as explicações de Mariana.

To começando a pegar ranço por ela, Paty não merece isso..

volte logo 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rosangela451
Rosangela451

Em: 29/07/2019

Q alegria receber notificação sua....

 

Já falei que não gosto da Mariana? 

Pois então falo novamente.... Ohhh mulherzinha sonsa. 

Patricia não é lá  aquelas coisas ... mais merecer alguém melhor que Mariana .. Tipo uma Luna rsrsrrs

Não demore a postar ,adoro sua escrita  

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web