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  • Capítulo 10 – Paradoxon: opondo-se à razão

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Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 3

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Palavras: 1959
Acessos: 1420   |  Postado em: 06/07/2019

Capítulo 10 – Paradoxon: opondo-se à razão

Capitulo 10 – Paradoxon: opondo-se à razão

Dentro de todos nós habitam certos desejos e não raramente lutamos contra aqueles que racionalmente consideramos errados, e então fazemos uma escolha: resistir ou não. “O correto quero fazer, mas não faço e o errado que não quero, esse faço”, é uma citação bem a propósito, e isso não é diferente com ninguém. O que muda, talvez, sejam apenas os tipos de desejos. Estar entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, ou entre o coração e a razão, será sempre uma batalha onde muitas vezes só se ganha quando se perde. Por isso as escolhas fazem parte da vida, e todos, precisamos enfrenta-las, muitas nos colocam à prova e a pior sensação é quando nos auto reprovamos.

Já havia feito pelo menos cinco fotos horríveis, totalmente sem inspiração. Fiz uma pequena pausa e decidi deixar minhas angústias de lado e concentrar-me no trabalho e depois de algumas horas eu finalmente consegui concluir. Luna veio nos encontrar como havia prometido, mas não passou o restante do dia comigo, como já era costume. Achei melhor assim, pelo visto não era a única a querer fugir do assunto. No entanto, de meu amigo Diego não conseguir esconder-me.

— Quer conversar? — Ele perguntou enquanto carregávamos os equipamentos para o apartamento.

— Na verdade, não!

— Ah, qual é? Achas que não percebi a tensão sexual entre vocês? — Ele perguntou sério.

E o pior de tudo era ter que aguentá-lo mesmo a contra gosto, pelo menos até terminarmos de organizar o equipamento, e também deixar separado o que usaríamos no dia seguinte.

— Não quero conversar sobre o que não aconteceu e se não aconteceu, não tenho com o que me preocupar, certo?

— Na verdade, tem sim. O certo mesmo é que estás sendo covarde — ele rebateu de forma dura assim que entramos no elevador.

— Covarde, por quê?!

— Porque sabes que estás fugindo desses “não” acontecimentos, e só pra constar, não esqueça que toda escolha gera consequências.

— Uau! Tão filosófico! — debochei, mas nem eu sabia o que estava a sentir — Não existe nenhum acontecimento, ok! E não estou a fim de escutar filosofia de boteco.

Disse um pouco ríspida demais, já querendo me livrar daquele assunto.

— Você é quem sabe, mas sabes que no fundo tenho razão!

Ficamos em silêncio e eu achei melhor assim, terminamos e nos despedimos, no outro dia teríamos um book simples e assim foi. Dois dias se passaram desde a sarração em meu quarto e de lá pra cá, Luna e eu não trocamos mais que alguns “Bom Dia” e “Boa tarde”, também não nos encontramos pessoalmente. De certa forma era um alívio para mim, mas também algo incômodo. Aos poucos meus sentimentos iam-se acalmando e meu tempo sendo preenchido pelas ligações de Mariana. O sábado chegou e minha namorada já havia ligado umas trezentas vezes, pois eu estava atrasada, como sempre. Ao menos de acordo com o horário que ela combinara que fique bem claro, não para o filme. Encontrei-a já na fila da sala correspondente ao filme que ela escolhera, possessa, diga-se de passagem, tudo por conta do meu atraso, é claro.

— Quanta demora! — Ela me recebera com um beijo, que mais pareceu um leve roçar de lábios, de tão rápido que fora.

— Desculpe, mas o ônibus não passa apenas por conta de minha vontade!

— Eu disse que poderia te buscar, mas você é tão teimosa!

— Você sabe que não suporta me esperar e eu estava trabalhando nas fotos que fiz esses dois dias, pois eu também tenho prazos! Será que dá pra dar um desconto?!

— Você poderia conseguir um emprego de verdade! Ou pelo menos um que pagasse suas contas todo mês, só pra variar.

Ela foi sarcástica de uma maneira ofensiva e eu odiava quando ela fazia esse tipo suposição.

— Eu tenho um emprego que paga as minhas contas e amo o que eu faço, então agradeceria se apenas me respeitasse! — Bufei sem conseguir me conter.

— Tá, tá bem, vamos, a fila já vai andar!

Ela respondeu ríspida e virou-se como uma criança mimada. E eu? Apenas suspirei resignada. Ela estava emburrada pelo atraso e com razão, mas também não era para tanto. Resolvi ir comprar pipoca e refrigerante, uns dez minutos depois eu alcancei a fila novamente quando esta já estava andando. O clima pareceu se apaziguar outra vez e eu agradeci mentalmente, pois não estava com saco para briguinhas infantis. Entramos e sentamos nos lugares previamente escolhidos, na última fileira. O sorriso retornou ao rosto dela, que se aconchegou a mim com o balde de pipoca no colo, esperando o filme começar. Conversamos algumas amenidades a respeito do trabalho dela e ela se derretia falando sobre dança e as aulas, assim como se derretia falando sobre a grande oportunidade que o amigo grudento conseguira para ela, bom essa parte não me agradava muito e eu lutava contra a vontade incessante de revirar os olhos. Mas eu entendia o quanto a oportunidade que o Libélula Saltitante ofereceu era importante para ela, e só a menção de vê-la feliz me deixava contente. Sorri ao ver a felicidade estampada em seu rosto e isso fora suficiente para desanuviar o ciúme que senti.

O filme iniciou e ajeitamos os óculos 3D, alguns minutos se passaram até que senti a respiração de Mariana em meu pescoço, logo seus lábios entraram em contato com a minha pele. Engoli em seco e um arrepio espalhou-se eriçando meus pelinhos. Ela começou a beijar como se estivesse me beijando a boca, passando a língua por toda a extensão do pescoço. Mordi o lábio inferior sentindo meu ventre contrair-se, perdi todo meu interesse no filme. Levantei os óculos para o alto da cabeça e olhei ao redor, pelo visto ela havia escolhido os assentos próximos à parede estrategicamente, ao nosso lado tinham dois assentos vazios e só duas fileiras a frente é que tinham assentos ocupados, e todos pareciam concentrados no filme. Antes que eu terminasse a inspeção ela já pegou minha mão direita e levou para baixo da saia que usava, mas que safada. Já devia ter tudo planejado, ri do meu pensamento enquanto ataquei sua boca e ao mesmo tempo ultrapassei os limites do tecido da calcinha com meus dedos. Abafei com um beijo o gemido que ela soltara quando massageei seu clit*ris vagarosamente.

Após alguns minutos naquele beijo, ela grudou novamente a boca em meu pescoço e eu a penetrei, senti a força de seus dentes cravarem em minha pele e quase gemi, mordi o lábio inferior enquanto minha excitação escorria em minha calcinha. Movimentei meus dedos dentro dela ao passo que ela remexia-se vagarosamente aumentando o a profundidade da penetração, sua lubrificação escorria em minha mão e minha vontade era de gem*r. A adrenalina de saber que estávamos em lugar público elevava o tesão a níveis altíssimos. Quando ela apertou as pernas aumentei o ritmo da forma que a posição nos permitia, logo senti a contração de seu sex* pressionar meus dedos e o gozo veio acompanhado de uma nova mordida em meu ombro. Ainda continuei os movimentos até que a respiração dela voltasse ao normal ou quase. Retirei os dedos suavemente e senti o gosto característico quando os suguei, ela sorriu, me beijou e se aconchegou novamente para terminarmos o filme. Posso dizer que minha chateação passara de vez.

Depois disso passamos as próximas semanas em um love só, as brigas se resolviam todas na cama, e sei que o você deve estar pensando. Que isso não é muito sensato, porém de pronto estava a funcionar. Os dias passaram-se e a festa de aniversário de Mariana se aproximava, enquanto Luna cada dia se tornava mais distante. Por um bom tempo eu fingi que estava tudo bem e que não havia percebido toda essa situação, afinal por mais que eu jamais admitisse quanto mais distante eu ficava de Luna, mais eu conseguiria manter o meu namoro em segurança. As tardes alegres foram substituídas por saídas ao shopping, comigo apenas acompanhando Mariana em suas compras fúteis, não lembrava o quanto isso me era entediante, mas era a minha namorada, tinha mais que obrigação de acompanha-la.

Finalmente a festa de Mariana chegou e de certa forma esse acontecimento me deixara ansiosa e nem saberia dizer exatamente o por que. Mesmo e apesar da radiante felicidade que sentia, havia algo no ar como se fosse um pressentimento desconfortável. Eu fiquei muito feliz quando a vi descer as escadas da mansão dos Aland e me presentear com mais belo sorriso, só então é que pude me sentir uma pessoa de sorte. Mas todo o meu devaneio e expectativa foram quebrados quando vi o libélula saltitante se aproximar da escadaria com aquele sorriso enjoativo estampado no rosto e pior ele não estava sozinho, os pais de Mariana o acompanhavam como quem acompanha um príncipe de contos de fadas. Meu coração disparou e meu sorriso morrera ali mesmo. O olhar dela vagou entre mim e eles e era fácil ver o conflito em seus olhos. E quando ela chegou ao pé da escada, a dureza da coisa toda me atingira como nunca antes.

Ela me olhou de relance, mas sorriu para ele ao dar-lhe o braço como uma dama a um cavalheiro. Não pude evitar a tristeza que se apoderou de meu semblante, os segui com o olhar até o centro da grande sala onde havia um cenário com o bolo de aniversário. Tudo bem que sempre achei que os pais dela jamais viram com bons olhos o fato de a melhor amiga da filinha querida ser homossexual, mas eles nunca me hostilizaram, então havia uma pequena esperança, que se esvaiu em questão de segundos ao constatar o quanto eles estavam radiantes com a presença do galã, posando de príncipe de meia tigela ao lado de Mariana. Os parabéns foram cantados e já não havia em mim a menor vontade de continuar ali, mal sabia eu que tudo ainda poderia ficar pior.

E ficou. No momento em que ele a pediu em namoro em alto e bom tom diante de todos os ilustres convidados. Prendi a respiração durante os incômodos segundos em que ela levara para responder. Sim. A resposta viera como um soco na boca do estômago. Fiquei a deriva por alguns instantes até a realidade me trazer a tona outra vez, como em um chamamento mental nossos olhares se cruzaram e pude ver a culpa em seu rosto. Ainda tive que presenciar o beijo que trocaram e isso foi a gota d’água para aquela noite. Segui para o hotel onde havia reservado uma suíte para aquela noite, seria uma surpresa de aniversário para ela. Num excesso de fúria joguei ao chão todo o lençol de cama onde havia várias pétalas de rosas, chorei como uma criança que acaba de perder o doce e bebi todas as garrafas de champanhe que havia encomendado.

Recebi várias ligações dela e a cada chamda qe dispensava minha raiva aumentava, em outro acesso de fúria, joguei o aparelho na parede. Eu entendia o quanto ter uma família que não aceita sua condição era difícil, mas não conseguia conceber a ideia de que depois de tudo, Mariana se acovardaria daquele jeito, em ira quebrei algumas taças. Meu subconsciente gritava para que eu parasse, ou meu prejuízo seria altíssimo, mas eu duvidava que eu pudesse ter tanto autocontrole. Chorei ao pé da cama e adormeci de cansaço emocional. Despertei com batidas vigorosas que faziam minha cabeça latejar de dor. Levantei cambaleante e fui até a porta querendo xingar até a última geração do ser que ousava me acordar. Abri a porta e fiquei muda quando a vi parada ali.

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capítulo 10 – Paradoxon: opondo-se à razão:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 30/07/2025

Luna!

Credo, que capítulo emocionante e estressante. 


EriOli

EriOli Em: 16/09/2025 Autora da história
A Luna salvadora da pátria!
A vida é emocionante e estressante em vários capítulos. :)


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Brescia
Brescia

Em: 07/07/2019

          Boa tarde mocinha. 

 

Por essa eu não esperava,  pensei que a Mariana tivesse voltado para lutar pelo amor que diz sentir pela Paty,  mas pelo visto não superou o preconceito da sociedade. Essa machucou de verdade. 

 

         Baci piccola. 


Resposta do autor:

Bom dia, coração!

 

Pois é, mas não pensastes errado, talvez só não estejamos acostumadas a aceitar a forma como ela lutará por esse amor. E depois, quantas pessoas não se rendem todos os dias aos preconceitos da sociedade, é uma luta maior que todos nós, pois ela começa no interior de cada um. Nosso maior desafio sempre será vencer a nós mesmos! E é uma pena que tenhamos que machucar a quem amasmos nesse processo.

 

obrigada por comentar! ^-^

Há braços!

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zilla
zilla

Em: 07/07/2019

Até que fim saiu o cap né Reis!? Kkkk

Oh ódio que estou dessa Mariana viu man! 

Que dó da Patrícia, mas é bom pra ela largar de ser idiota!

Luna tá aí afim dela e ela preferiu ficar com essa corvade da Mariana Puff!

Ver se aparece logo pfv visse kkkkkk


Resposta do autor:

Então, até que enfim mesmo!! Já disse pra demitirem essa autora, demora demais pou! hahahaha

Ainda bem que tens paciência comigo lol Desde já peço desculpas pela demora, mas é tudo a seu tempo.

A Luna é uma linda mesmo! ^-^

Mas não seja tão dura com a Mariana, ela tem seus defeitos como qualquer pessoa, mas ama a Patrícia. E numa festança daquela, como ela poderia ir de encontro ao que todos esperavam dela? Ela praticamente não teve escolha!

Vou aparecer assim  que der! ;)

Beijinhos e há braços!

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