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Entre Você & Eu por EriOli

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Palavras: 3427
Acessos: 1673   |  Postado em: 05/06/2019

Capítulo 9 – Desejos e Prazeres

Capitulo 9 – Desejos e Prazeres

Sexo e amor não precisam, necessariamente, andarem juntos, certo? Acho uma ideia bastante razoável, até porque sex* é bom, seja como for e ter várias experiências sexuais é sempre uma delícia. Mas a verdade é que, quando pensamos assim, jamais poderíamos imaginar que amar, desejar e ter prazer com uma única pessoa por toda uma vida (piegas, eu sei), pode ser tão ou mais gostoso e prazeroso. Finalmente ter Mariana em meus braços a selar um compromisso de amor, estava a mudar minha maneira de pensar. Que grande ironia!

 Quando separamos as bocas novamente tive a impressão de que um sorriso bem boboca me esticava o rosto inteiro. Ela também sorria para mim. Só que no meio dessa nuvem de sorrisos, por milésimos de segundos foi como se as imagens de Mariana e Luna se confundissem diante de mim e eu imaginei Luna a sorrir para mim, com aquele sorriso tão estonteante quanto contagiante, como só ela tem. E foi apenas no momento em que Mariana puxou-me para outro beijo é que, aquela bolha de lembrança estourou e sumiu. “Por que diabos estou a pensar na Luna justamente agora?!”, pensei com meus botões e sacudi levemente a cabeça para afastar aquela imagem, e pensamentos voltando a dar atenção ao que eu estava fazendola naquele instante.

Voltei a beijar Mariana com ainda mais impetuosidade, como que para provar a mim mesma que era ali onde eu realmente queria estar, ela elevou a camiseta que eu estava jogando-a sobre o balcão da cozinha, me deixando apenas de shorts e top. Apertei-a ainda mais forte em meus braços, enquanto minha boca passeava em seu pescoço. Suas mãos se enfiaram em meus cabelos para depois deslizarem por minhas costas, arranhando e causando muito mais que uma faísca de desejo. Senti meu sex* se contrair enquanto ela lambia e mordia o lóbulo de minha orelha.

— Vamos para o quarto? — ela convidou-me e sua voz soou ligeiramente rouca. Na mesma hora senti um arrepio frio percorrer minha coluna, mas fora um tipo bom de arrepio.

São em horas como essa que descobrimos que poucas coisas na vida estão sob nosso controle, o desejo é uma dessas coisas que definitivamente, nunca estará sob nosso controle. E bom, o meu desejo por Mariana havia aumentado consideravelmente naqueles minutos. Dirigimo-nos ao quarto e logo ao entrarmos estendi as mãos puxando-a novamente para mim, a prensei na porta e ela agarrou-se a mim com as duas pernas em volta da minha cintura, ela usava um shortinho de malha super colado. Pude sentir a quentura e a umidade de seu sex* roçando em meu abdome. Gemi involuntariamente só de senti-la naquele estado.

— Já tão molhadinha assim? — sussurrei ao pé de seu ouvido gem*ndo ao final.

Ela esfregou-se ainda mais e me fez olhá-la a morder o lábio inferior antes de fechar os olhos e jogar a cabeça para trás movimentando o quadril freneticamente, sua excitação melava meu abdome cada vez mais enquanto a apoiava sobre a porta. Voltou a beijar-me e só então respondeu.

— Você me deixa assim sempre, completamente molhada, louca de tesão, Patrícia!

Sorri e nos beijamos novamente, desencostei da porta e ela desceu do meu colo próximo a cama, puxei sua blusa de uma forma que ela não esperava e por isso nos desequilibramos. Caí sentada em meu colo, rimos de nossa afobação, porém o riso logo morrera, dando lugar ao mesmo desejo desesperado de segundos atrás.

Olhei-a nos olhos e as íris amarelas estavam em brasas, instintivamente mordi meu lábio e foi o bastante para que ela avançasse sobre mim e tudo que eu poderia fazer e fiz, foi beijar aquela boca atrevida e convidativa novamente. A língua quente percorrendo meus lábios, dentes, enroscando-se na minha, ao passo que ora também investia a minha em sua boca, ora ch*pava a sua quando a recebia. Depois de uns minutos ela levantou-se e começou a se despir, peça por peça foi sendo tirada e hipnotizando-me ainda mais. Camiseta, sutiã e aquele short enlouquecedor. Os seios descobertos eram médios e arredondados, uma visão que fazia a excitação transbordar em meu sex*.

Nua, ela caminhou novamente até mim e depositou um beijo molhado em minha boca, aproveitei a posição para espalmar minhas mãos sobre os seios rijos, apertei-os como se minha vida dependesse daquele gesto, ela gem*u com meus toques e passou a puxar as peças de roupa que me sobraram. Entendi o recado e troquei de posição jogando-a sobre a cama, beijei-a intensamente antes de erguer meu corpo e retirar minhas próprias roupas. Igualmente nua, deitei sobre seu corpo vagarosamente, sentindo o calor e o suor que se espalhavam. Desenfreadamente nos beijávamos enquanto sentíamos nossas peles deslizarem uma na outra, as pernas se confundirem, os seios se esmagarem e os líquidos em nossos sex*s se derramarem. O tesão espalhava-se como uma crise alérgica fazendo meu corpo ferver em antecipação, algumas mechas loiras de seus cabelos já grudavam em sua testa suada, era só mais um detalhe, um combustível entre os gemidos que aos poucos se intensificavam. Depois de saborear cada parte de seu corpo no caminho que fizera até seu ponto mais sensível, abocanhei, e suguei seu sex* encharcado e ela gem*u, longa e profundamente.

Ter Mariana em meus braços novamente era como voltar a respirar, sentira uma falta tão grande de seu corpo, de suas feições de prazer, mais do quê simplesmente tesão, eu necessitava senti-la até que a saudade se aplacasse e desconfiava que ainda levaria um bom tempo para conseguir esse feito. Nossos corpos já tão íntimos se reconheciam em cada em cada resvalar de peles. Sentia seu sex* cada vez mais embebido em minha boca e seu gosto me levava ao delírio, seu corpo arqueava e suas mãos agarravam-se aos lençóis a cada ch*pada mais vigorosa. Por uns instantes ergui a cabeça e pude contemplá-la inebriada de prazer, por conta de minha súbita parada seus olhos me encararam e pareciam duas esferas de um amarelo vívido e intenso. Duas chamas de um fogo quase palpável, que me queimavam e atiçavam fazendo meu sex* pulsar em resposta.

— Vais ficar só olhando? — ofegante ela perguntou com a voz rouca de desejo e depois sorriu um sorriso safado e provocativo.

Tenho certeza que em meu rosto também se desenhara um sorriso tão cafajeste quanto os seus olhos escurecidos pelo tesão. Fui até sua boca e beijei com voracidade, com os dentes puxei seu lábio inferior e passei a esfregar meu sex* em sua coxa. Ela gem*u ainda mais alto ao sentir meu líquido espalhar-se em sua pele.

— Que delicia! — ela gemia tomada pelo prazer. Espalmou suas mãos em meu bumbum, arranhou, deu tapas, apertou tentando aumentar a fricção. Sentia meu clit*ris enrijecido deslizar e eu poderia goz*r a qualquer momento. Suas expressões de deleite me causavam uma vontade insana de possuí-la de todas as formas. Gemíamos juntas e a beijava sem parar os movimentos, desci minha mão até seu sex* e passei a fazer movimentos circulares em seu nervo duro, ameaçava penetrá-la e ela cravava ainda mais as unhas em minha pele gem*ndo ensandecida.

— Por favor, Patrícia, mete logo...ahhh...me come gostoso, come! — ela suplicou com a fala entrecortada, o rosto totalmente corado. Tão manhosamente safada que não aguentei e sem parar de esfregar-me, penetrei-a de uma vez. Um grito de prazer ecoou pelo quarto.

Com estocadas fortes ela contorcia-se cada vez mais, por vezes tirava os dedos apertava seu grelinh* e metia novamente. O calor aumentava na medida em que os minutos iam passando.

— Mais rápido! — ela exigiu após vários minutos, e eu a atendi de imediato, senti seu sex* contrair e apertar meus dedos e sem demora seu orgasmo veio acompanhado de um urro e uma mordida vigorosa em meu ombro, espasmos sacudiram seu corpo enquanto ela arranhava minhas costas, com a ardência causada por aquelas tão famélicas unhas eu gemi alto sentindo espasmos e meu próprio gozo derramar em sua coxa.

Amamo-nos durante toda a tarde e só saímos do quarto quando já era noite. Eu estava feliz e satisfeita. Pedimos comida, conversamos muito e namoramos mais um pouco até ela ter que voltar para casa, afinal ela teria que dar aulas pela manhã e depois da maratona sexual ela precisava descansar e se ela dormisse em meu apartamento eu desconfiava que a última coisa que faríamos era descansar. Ela estava num fogo só e eu idem. Acompanhei Mariana até o carro e nos despedíamos com um beijo apaixonado e ao mesmo tempo excitante.

— Hmmm...Patrícia...— ela gem*u em minha boca quando apertei sua bunda e a prensei contra a porta do carro, meu ventre contraiu-se em resposta. Com os braços em volta do meu pescoço ela me beijava e movimentava seu quadril causando-me uma sensação enlouquecedora. Meu sex* já pulsava e sentia minha calcinha molhar do tesão que escorria.

— Minha gostosa, como eu senti sua falta... — sussurrei enquanto dava leves mordidinhas em seu pescoço, era uma delícia ver sua pele arrepiar.

— Desse jeito não vou embora nunca...aaahhh... — ela gem*u tão gostosinha quando pressionei minha coxa contra seu sex*, que quase a tomei ali mesmo, no meio do estacionamento.

— Eu não reclamaria... — falei cinicamente entre os beijos, olhei-a e sorri cafajeste ao ver o tesão que dançava em seus olhos claros.

— Deixa de ser safada e para de me olhar assim... — ela falava dengosa e ofegante tentando controlar a vontade. Os lábios tão vermelhos da pressão dos beijos que trocamos e sua fala contrastando totalmente com o desejo refletido em seus olhos.

— Não tenho culpa se minha namorada é um tesão de tão gostosa! — Respondi abraçando-a pela cintura, beijando e passando a língua na curva entre ombro e o pescoço e ela gem*u involuntariamente com meus toques antes de responder.

— Namorada? Não me lembro de ter recebido nenhum pedido de namoro! — Ela disse arqueando uma de suas sobrancelhas e sorrindo zombeteira.

— Ah é?! Não seja por isso então, vou reparar este erro agora mesmo — soltei-me de seus braços e fiz uma mesura, peguei suas mãos entre as minhas e as beijei antes de voltar a falar — Mariana Nogueira Aland, eu aceito ser sua namorada! — Falei displicente.

— Hey! — ela me presenteou com dois tapinhas, um em cada braço, mas sorriu sem se conter — Tão engraçadinha!

— O quê?! — ergui as mãos perguntando despretensiosamente antes de continuar — Não lembras que me pediu em namoro durante aquele discurso pós-almoço?

Sorri goz*dora.

— Ah palhaça! Mas tens razão e se eu soubesse que ria ser tão fácil já teria pedido há muito mais tempo.

Ela piscou para mim e eu a agarrei outra vez enquanto falava.

— Agora vamos recuperar o tempo perdido! — sorri e beijei-a novamente. Quando o fôlego nos faltou ela afastou nossos rostos para olhar-me.

— Nos vemos amanhã? — ela perguntou.

— Na verdade tenho trabalho esses dois dias, dois books de casamento, mas que tal um cinema no sábado?

— Eu acho é ótimo! Me liga pra combinarmos o horário. Agora realmente eu preciso ir.

Ela dissera com uma carinha triste.

— Não por minha vontade! — falei cafajeste e ela riu gostosamente em alto e bom tom.

Nos beijamos novamente e fora quase impossível deixa-la partir, tamanha era a luxúria que nos consumia. Voltei para meu apartamento e comecei a arrumar a bagunça em que o havíamos deixado. Não pude evitar que um sorriso boboca me enfeitasse a cara toda, eu estava realmente feliz. Também não pude evitar pensar em Luna, devia a ela um agradecimento por suas palavras, como sempre ela estava com a razão. Já podia até enxerga-la a revirar os olhos, sorri com essa lembrança. Com toda a certeza conhecer Luna foi a única coisa boa que me aconteceu desde a viajem de Mariana. Pela manhã acordei em meu quarto quando senti um perfume marcante e já tão conhecido a invadir meus sentidos e involuntariamente sorri antes de abrir os olhos.

— Bom diaaaaa!!!! — Luna sorria para mim enquanto afundava o colchão ao meu lado logo após jogar-se sobre ele de qualquer jeito e eu apenas esticava-me sobre a cama.

— Bom dia flor do dia — respondi correspondendo seu sorriso.

— UAU! Quanta felicidade! Quase consigo ver a chuva de purpurina sobre você, tamanha é a luz em seu sorriso — ela falara irônica.

— Tipo Golden Shower?! — perguntei já prevendo sua reação.

— Eca! Claramente que não!!!

Ela revirou os olhos e eu ri alto da cara de nojo que ela fizera.

— Besta! — ela continuou — Desnecessária essa imagem em minha mente a essa hora da manhã!

Ela reclamou e eu só sabia rir.

— E por falar em hora, o que você faz aqui a essa hora da madrugada?

— Já são sete e meia e temos que sair as nove, o Diego deve estar a caminho e eu trouxe o café da manhã. Agora levanta dessa cama e... — ela inclinou-se em minha direção como quem tenta definir um odor — que cheiro é esse?

— Como assim?! — perguntei me cheirando e ela apenas fez cara de quem fizera uma grande descoberta e ignorou minha pergunta.

— Ah! Já sei, é cheiro de pós-sex*, aposto que trans*ram loucamente essa noite — ela dissera rindo da minha cara e subitamente levantou-se de um salto, me deixando sem entender até ela concluir. — Que droga! Não acredito que deitei nessa cama! Deve estar toda goz*da! Eca!

Ela ria bastante enquanto fazia cara de nojo me deixando enrubescida por um momento, mas não deixaria essa barato. Teria volta, ah se teria. Deixei minha vergonha de lado e estiquei-me novamente enquanto ela parava de rir, retirei o cobertor que me cobria boa parte do corpo e levantei esticando os braços acima da cabeça. Notei que Luna me inspecionara e mirou meu abdome despido antes de desviar os olhos parecendo embaraçada. Tentei segurar o riso e a olhei, mas ela virou-se repentinamente fugindo do meu olhar, então tive uma ideia. Tudo bem, que deixar Luna constrangida era um desafio, já que quase nada a deixava nessa situação, mas nesses meses de convivência eu havia aprendido algumas coisas e de uns tempos para cá, deixa-la vexada tornou-se um hobby. Sorri do meu pensamento e me aproximei.

Porém, nada me prepararia para o que viria a seguir. Ao me aproximar foi como se um campo magnético nos conectasse e quisesse nos unir de qualquer jeito, logo aquela aura de tensão nos envolveu como das outras vezes. Ela estava de costas para mim e foi humanamente impossível não olhá-la dos pés a cabeça. A bermuda colada ao corpo acompanhava perfeitamente a curva daquele bumbum delicioso e, meu deus, por que ela estava tão vestida?! Uma vontade gigante de vê-la nua invadiu-me e instantaneamente lembrei-me da noite de Ano Novo, tão logo a lembrança me atingira, a excitação passeou por meu corpo em forma de arrepio e senti-me molhar na mesma hora. Sem me conter, minhas mãos ganharam vida própria, com uma apertei sua cintura e com a outra tirei seus cabelos do caminho. Já não era mais o troco que eu queria, eu era só instintos e estava difícil de segurar.

— Gostou do que viu? — provoquei com a voz mais rouca que o necessário.

Ela assustou-se com o toque repentino e acabou derrubando o livro que folheava. Num impulso ela abaixou-se e tudo piorou consideravelmente, pois o tesão subiu-me a cabeça quando aquela bunda encaixou-se gostosamente em meu sex*. Com ainda mais rapidez do que se abaixara ela levantou-se e fora um movimento ainda pior do que o anterior, seu corpo colou-se mais ao meu, que não havia me afastado um milímetro sequer e, nossas respirações ficaram descompassadas. Ainda de costas ela virou o rosto em minha direção e não fui capaz de desviar o olhar, uma bolha invisível nos envolveu e minha razão gritava para que eu recuasse, mas meus músculos não se moviam. Entreabri a boca para pronunciar algo, mas não conseguia articular palavra alguma, o que deve ter parecido um claro convite para um beijo, pois vi aquelas íris muito mais escuras.

Quando finalmente consegui sucesso em movimentar-me, tudo o que obtive fora um roçar ainda maior em seu corpo, um novo arrepio se espalhou, percorreu minha pele, concentrou-se em meu baixo ventre e escorreu em minha calcinha. Involuntariamente passei a movimentar mais meu quadril e ela fechou os olhos inclinando a cabeça para trás mordendo o lábio inferior, aspirei seu pescoço e seu cheiro me inebriou, não conseguia pensar em mais nada além de, me livrar daquelas roupas que me impediam de plenamente sentir aquela pele morena e enlouquecedora, totalmente nua. Apertei novamente sua cintura sem parar os movimentos dos quadris, quando ela voltou a abrir os olhos, nossas bocas se atraíram como imãs, nossos lábios finalmente se encontrariam e quase pude sentir o gosto daquele beijo que eu já conhecia, no entanto, todo encanto fora quebrado pelo soar da campainha, que nos arrancou de súbito daquela insanidade que eu estava prestes a cometer.

Separamo-nos abruptamente e totalmente vexadas, a realidade nos atingindo de forma desleal.

— É... Eu... — tentei proferir alguma frase, porém eu não saberia realmente o que dizer.

— Eu vou abrir a porta — ela me interrompeu apressada — deve ser o Diego.

Concluiu e sem me olhar saiu em disparada. Eu agradeci mentalmente por isso, meu constrangimento só não era maior que a culpa que sentia, corri para o banheiro e me tranquei, um banho gelado era o que eu precisava naquele momento, meu corpo ainda queimava e ainda sentia todas as sensações de minutos atrás reverberarem em cada célula que existia em mim. Depois de alguns minutos saí do banho e tranquei a porta do quarto com medo de que Luna entrasse e nos ver outra vez em uma nova situação desconfortável. Eu sei que é ridículo, mas não dava mais pra confiar na minha força de vontade, não mesmo. Quando cheguei à cozinha trocamos um rápido olhar enviesado, respirei fundo e cumprimentei Diego. Além de estar no automático, eu estava monossilábica, já Luna, bom, incrivelmente calada, enquanto Diego tagarelava sem parar, geralmente os dois falavam pelos cotovelos e eu apenas ria e tecia comentários idiotas. Por isso, nosso comportamento logo chamou sua atenção.

— Ok, desembuchem — ele mudou a fala repentinamente. — Que caras são essas de quem fez besteirinhas? Se pegaram quando?!

Engasguei com a última pergunta e tossi várias vezes, Luna correu em meu socorro e quase gemi ao senti sua mão afagar minha nuca, arrepiei-me e não era possível que até depois de quase ficar sem respirar ainda sentisse todo esse efeito com um simples toque, isso definitivamente não era um bom sinal. Percebi que Diego nos analisava com um risinho zombador e acabei corando num nível extraordinário. Como eu sei disso? Bom, primeiro pelo fato de que sentia meu rosto em chamas e segundo, Diego fizera questão de pontuar esse detalhe em seu falso discurso de preocupação ao trazer-me um copo d’água. Estava dando mancada e isso era certo. Só depois de finalmente conseguir me recuperar é que encontrei os olhos de Luna outra vez, e aquele olhar parecia se dividir entre preocupação, vergonha e culpa. Ao menos na minha percepção, e este último causou-me um imenso peso em meu peito, não era justo fazê-la se sentir assim. Eu sou uma idiota mesmo.

Apressei-me em levantar e juntar os equipamentos, o problema era saber que nem poderia dispensar Luna, pois ela estava ali exatamente para me ajudar. Então tratei de ignorar tudo o que aconteceu, desconversei em relação às perguntas de Diego e saímos para o local onde eu faria um book de noivos. Luna adorava ir de assistente comigo, mas desta vez incrivelmente ela quis ficar no carro. Na verdade ela disse que iria resolver algumas coisas e voltaria para nos buscar, o que de certa forma foi um alívio para mim, nós mal conseguíamos nos encarar. E mesmo depois que Luna nos deixou o desconforto ainda persistia dentro de mim, uma confusão de pensamentos e sentimentos inundava meu cérebro e a concentração já estava sendo corrompida. Era fácil sentir-me a arrepiar apenas com o vislumbre de tê-la em meus braços e isso, não poderia estar acontecendo, não agora, quando acabo de me comprometer com meu amor da adolescência. Era muito azar me deixar levar pelo tesão, mas Luna estava conseguindo despertar vontades que nem imaginava sentir.

Fim do capítulo

Notas finais:

Sorry pela demora! Antes tarde do quê nunca! kkkkk


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Comentários para 9 - Capítulo 9 – Desejos e Prazeres:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 30/07/2025

Sim, mais vale tarde que nunca... Demorei 6 anos para ler este seu romance incrível e estou a gostar imenso. Beijoca.


EriOli

EriOli Em: 16/09/2025 Autora da história
Demorei 6 para terminá-lo, acho que estava a te esperar kkkkkkk


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