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Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 1

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Palavras: 3055
Acessos: 1670   |  Postado em: 20/04/2019

Capitulo 8 – PERCEPÇÃO: uma visão aberta e consciente

 

Capitulo 8 – PERCEPÇÃO: uma visão aberta e consciente

Dizem que para aprender a olhar precisamos de desprendimento, coragem e amor. Bom, quem disse isso certamente esqueceu-se de que o orgulho, a covardia e a paixão são muito mais fáceis de lidar. Luna enlouquecera de vez, ao invés de ficar ao meu lado, está a defender a sumida. Eu posso com isso?

— Pelo amor de Deus, Patrícia, não seja criança. Não achas que já está passando da hora de acertares com ela, de uma vez por todas, o que está pendente? Fui eu quem ouviu todos esses meses suas lamúrias de amor e agora que ela está de volta, você simplesmente se acovarda?!

— Também não precisa esculachar! — tentei me defender.

O olhar de Luna parecia indignado comigo, mas tudo o que eu conseguia realmente notar era o quanto ela ficava sexy com a sobrancelha direita arqueada. E bom, eu também não podia simplesmente dar razão pra ela. Mas Luna não desistiria fácil. E antes mesmo que eu pudesse retrucar ela continuou.

— Por que você não admite a si mesma que ainda é louca por ela? Deixe de besteira, deixe de lado essa negação, que é no mínimo ridícula, e vamos pensar nos fatos. E o fato é que... — ela suspirou um tanto desconfortável, parecendo vencida, eu acho ou talvez ela estivesse apenas cansada daquela história. — Você a ama! Ou então não fugiria tanto e eu sei que isso pode assustar alguém como você.

— Como assim, alguém como eu?!

Interrompi quase ofendida por aquela colocação.

— Não me leve a mau, mas você é como uma verdadeira “Casanova”, e nem tente se defender porque só tens romances de uma noite e seu maior orgulho é não se apegar, mesmo e apesar de você ter entrado em quarentena sexual durante quase nove meses, cansei de esbarrar com as “moças” com quem você dava uns amassos por aí mesmo sem conseguir ir além desses amassos. E tudo por quê? Porque não conseguias tirar a Mariana da cabeça, e um amor como esse não se esquece de uma hora para outra ou apenas em alguns meses. Até porque eu diria que, correndo o risco de parecer totalmente piegas agora, sabemos que o tão falado amor não precisa de mais que alguns segundos pra nascer, mas precisa de mais que uma eternidade para morrer. Então, o que você precisa é sentar e ter uma conversa honesta, com ela e com você mesma.

E foi assim que Luna falou, falou e falou. Como sempre, falava pelos cotovelos, um sermão digno de uma plateia. Falava como se fosse minha analista e eu nem tinha uma. Terminamos o almoço e nos despedimos, voltei para casa com a cabeça martelando a ideia de conversar com Mariana. Porém, não conversei com ela naquele dia e nem durante a semana, muito menos na semana seguinte. Em vez disso, marquei um encontro com a sommelière gata do restaurante italiano. Afinal eu precisava relaxar de alguma forma. Quando acordei a deusa dos vinhos ainda estava adormecida, não havia dúvidas: eu finalmente consegui sair da quarentena sexual como diria Luna, mas tecnicamente eu já havia saído dessa quarentena e fora com a Luna e minha mente ainda estava uma confusão.

Queria saber em que momento a vida tornou-me uma mulher neurótica e antiquada, porque era exatamente assim que estava a me sentir. Perturbada e querendo estar apenas com uma única pessoa e por mais linda que fosse não era a mulher deitada ao meu lado quem eu realmente queria. A noite havia sido bem movimentada, como qualquer noite de sex* bem feito poderia ser, no entanto, de repente pareceu tão errado estar ali apenas por estar. O que era impensável há algum tempo atrás, pois sempre achei muito mais sensato viver o momento sem deixar o coração se envolver com coisas ou pessoas. Nossa! Acho que Luna tem toda a razão de ter a percepção que tem a meu respeito.

Depois de algum tempo deixei essas conjecturas de lado e saí de mais um apartamento como sempre fizera, de fininho. Cheguei a casa e fui diretamente para o banheiro, estava com dor de cabeça, tomei taças de vinhos demais na noite passada. Depois do banho me arrastei até a cozinha para comer alguma coisa, sozinha. Era ridículo pensar que eu poderia continuar ali afogada em lamentações e me sentindo muito infeliz. Que saco! Será que isso nunca vai passar?! Tentei inutilmente reprimir esses pensamentos, mas a coisa estava difícil. “Você precisa sentar e ter uma conversa honesta, com ela e com você mesma”, as palavras de Luna reverberaram novamente como uma sirene, gritante e ensurdecedora, dentro da minha mente. Ela tinha razão. Concluí que deveria mesmo dar ouvidos a ela e colocar meus sentimentos e pensamentos de volta aos trilhos. Iria procurar Mariana, é isso!

Liguei para Mariana, mas só dava na caixa postal. Deixei passar uma hora e tentei novamente, outra vez na caixa postal, então me lembrei do número da casa dela, liguei. Depois de alguns minutos a voz de Dona Verônica – mãe dela – ecoou e eu quase fiquei muda, havia um bom tempo que eu não falava com ela.

— Dona Verônica, bom dia, aqui é a Patrícia. A Mariana está?

— Patrícia?! Meu Deus minha filha, quanto tempo! Pensei que havia nos esquecido, não veio mais nos visitar!

— Desculpe — eu disse sem graça — andei um pouco ocupada demais esses meses.

— Tudo bem, filha, eu sei como vocês jovens são, depois de um tempo só querem saber de suas vidas e esquecem-se dos mais velhos.

Ela parecia sorrir ao dizer isso, mas eu me sentia mal.

— Não é nada disso dona Verônica, eu realmente andei ocupada e com a Mariana viajando achei que quisessem um tempinho só para vocês. Mas jamais me esquecerei da senhora.

Ter que ser simpática nesse momento estava sendo difícil, mas o que eu poderia fazer? Dona Verônica era muito carente. Ri do meu pensamento.

— Tudo bem, minha querida, mas ainda bem que você ligou, quero convidá-la para o aniversário da Marizinha no próximo mês, você virá não é mesmo?

— Claro! Quando será?

— Vamos comemorar no dia 23, sábado, espero você aqui. E agora respondendo aquela sua primeira pergunta a Marizinha não está, ela deve estar dando aula.

— Como assim dando aula? — Perguntei um tanto espantada demais com aquela informação.

— Ela está dando aulas em uma Academia de Dança, nunca esteve tão animada e ela deve sair às 11h, por que você não passa lá?

— Claro obrigada pela ideia.

Falei sorrindo, ela me passou o endereço e desligamos. Fala sério, até dona Verônica dando palpite sobre o que eu deveria fazer?! Eu mereço! Enfim, era melhor ir resolver isso logo, com toda certeza não poderia piorar e de quebra poderia me deparar com algo muito melhor que a alto-piedade. Vesti-me com algo um pouco menos jogado do quê as roupas que eu estava naquele momento e partir ao encontro de Mariana. Já havia passado na frente daquele lugar diversas vezes, mas nunca me passou pela mente que um dia entraria lá, até porque a dança e eu somos inversamente proporcionais, muito menos imaginaria como era aquele lugar por dentro. Na verdade era um ambiente bem agradável, havia uma recepção, uma espécie de cantina e um pátio logo na entrada. E bom, estava repleto de jovens. Eu com minha simples camiseta, shorts e tênis surrados, destoava completamente daquele lugar, me senti atacando o senso de moda perto de tanta gente estilosa.

Informei-me com a recepcionista e fui à procura de Mariana, andei por um longo corredor até chegar a uma espécie de salão. Presumi que as aulas já haviam terminado, pois já passava das 11h, antes mesmo de chegar à porta ouvi a batida de uma música eletrônica. Quando finalmente atravessei o vão da porta, paralisei embasbacada, eu sabia que Mariana era uma ótima dançarina, já estive em várias de suas apresentações, mas aquilo era novo. “UAU!” Foi tudo o que consegui raciocinar em principio. Ela estava incrível deslizando por aqueles tecidos acrobáticos, dava um medinho também, pensar que ela poderia se estabacar no chão, afastei esse último pensamento e sorri. Durante os próximos minutos, fiquei apenas a observar sua desenvoltura. Era uma magnifica visão, era como se eu estivesse em um show feito apenas para mim. A música Latch (Disclosure), reconheci, rimbombava e parecia acompanhar a cadência de seus movimentos, a malha colada lhe caía bem demais e não deixava nada para a imaginação, eu estava fascinada por aquela mulher totalmente sexy. Bom, devo admitir que talvez estivesse começando a ficar bastante excitada também.

Sorrateiramente sentei-me em uma das cadeiras na parte escura dos fundos do salão, debrucei-me sobre o encosto da cadeira a frente, e fixei meus olhos nela. Ela estava sob as luzes e eu nas sombras, os holofotes refletiam a exuberância daquele corpo perfeito e moldado pela dança. Os movimentos iam de rápidos para suaves e vice-e-versa num ritmo enfeitiçante. Movimentos ao mesmo tempo elegantes, quentes e sensuais. Um arrepio subiu por meu corpo e explodiu no centro do meu baixo ventre quando em um movimento rápido, ela deslizou tecido abaixo ao mesmo tempo em que a música terminava. Não havia sido apenas uma performance bonita, na verdade havia sido linda e sensual, de um jeito quase irritante eu diria, pois em principio não estava ali para babar por ela.

Levantei-me quando percebi que ela ajeitava-se para sair e fiz menção de ir até lá, porém estaquei no mesmo lugar, pois do nada surgira um cara não sei de qual bueiro, todo saltitante pro lado dela, arg! Que cara de pau, foi logo abraçando e dando beijinhos, cheio de sorrisos e segundas intenções, que eram óbvias. Tentei inutilmente não chamar atenção, inutilmente porque desastrada como só eu sei ser, quando tentei voltar para a segurança das sombras acabei esbarrando em uma das cadeiras que, obviamente fez um estrondo fazendo com que todas as atenções se voltassem a mim. Ela pareceu surpresa a me ver e eu não pude e nem conseguiria fazer qualquer outra coisa que não fosse prender-me àquele olhar ligeiramente questionador, com uma das sobrancelhas erguidas, além de um leve sorriso lateral que surgira naquele rosto tão angelical quanto sacana, sério. Acenei para ela e me dirigi até a porta, enfiei as mãos nos bolsos traseiros esperando. Ela logo se despediu daquele encosto, mas havia sido difícil porque o cara parecia não querer desgrudar de jeito nenhum.

— Finalmente!

Falei assim que ela se aproximou.

— Oi pra você também!

— Desculpe, mas parecia que ele nunca ia te deixar em paz, todo cheio de dedos!!

Reclamei e me arrependi no mesmo instante, eu estava com ciúmes? É isso mesmo, produção?!

— Olha quem fala!

Mariana respondeu, mas não entendi de imediato.

— Como assim? O que você quer dizer?

— Nada, só que desde que essa tal de Luna apareceu que ela não tira as mãos de você! São tantas fotos no Facebook e no Instagram das duas, que olha vocês ficam lindas juntas! — ela dissera com um tom de sarcasmos que, percebi, tinha um pouco de ciúmes.

— Fala sério! O que a Luna tem a ver com isso?

Ela iria responder, mas resolvi cortá-la ou brigaríamos mais uma vez e eu não fui até lá para isso.

— Ok, vamos esquecer a Luna e esse Libélula saltitante — revirei os olhos sem conseguir me conter. — Eu vim até aqui porque precisamos ter aquela conversa, espero que ainda queiras conversar.

— Levastes duas semanas pra esfriar a cabeça?!

Mariana perguntou e eu revirei os olhos, estava a pegar a mania de Luna, céus!

— Não começa! Quer ir almoçar em minha casa?

Ela me olhou séria e abriu um sorriso antes de responder.

— Achei que nunca ias perguntar!

— E precisava de todo esse suspense? — perguntei.

— Na verdade não, mas tudo fica melhor com emoção.

Mariana respondeu rindo da minha cara. Seguimos para a rua e instantaneamente já virei em direção ao ponto de ônibus, foi quando Mariana puxou-me pelo braço e anunciou que o carro estava no estacionamento do outro lado da rua e isso foi uma surpresa para mim, até onde eu sabia, ela não tinha carro. Ela percebeu minha confusão e explicou.

— Lembra que meu pai me prometeu se eu conseguisse emprego na área de dança? Então, agora que sou professora ele cumpriu.

Meneei a cabeça em consentimento e nos dirigimos até um sedan prata, era bonitinho e bem menininha mesmo, assim como ela, ri do meu pensamento. Chegamos a casa e eu comecei a reparar algo rápido e fácil. O almoço ficou pronto em 40 mim, nesse interim ela já havia tomado banho e nesse momento jazia sentada de frente para mim.

— Então, o que houve com o plano de dois anos? — eu perguntei com um pouco de ironia.

— Planos mudam, minha querida! Encontrei um antigo amigo na fila das inscrições que disse que teria um emprego pra mim no começo desse ano e acabou me convencendo a fazer um curso intensivo e mais curto, por isso voltei mais cedo.

Ela respondeu piscando para mim. Servi o almoço e continuamos a conversar, primeiro de forma leve, bem superficial. Mas não tardou para que entrássemos no assunto principal daquele dia. Tentei disfarçar meu incômodo com o que estava por vir, mas diante de tudo o que já rolara desde que ela retornou, eu sabia que não iria colar.

— Eu não quero que tantos anos de convivência e cumplicidade — ela começou depois de uns segundos em que um silêncio constrangedor se instaurou entre nós, pois os assuntos banais se extinguiram — se percam e se tornem imensos vazios educados. Nós não éramos assim, e nove meses não podem mudar isso tão profundamente. Então quero começar pedindo desculpas. Desculpa por ter partido, porém, hoje eu entendo que foi melhor assim. Não me leve a mal, mas nós duas aprendemos com essa distância e conquistamos coisas novas. Talvez eu não devesse ter partido da forma que fiz, mas já agora não há o que se possa fazer para voltar atrás. Quero pedir desculpas pelas brigas que tivemos desde que cheguei, eu não deveria ter falado certas coisas e nem forçado a barra para que me aceitasse de volta como se nada tivesse acontecido. Depois de tudo o que passamos nessa vida, posso dizer que entre nós já não há margens para hipocrisias, então vou dizer-te tudo o que venho guardando todo esse tempo aqui — ela apontou para o próprio peito — desde que éramos adolescentes. Você sempre esteve em meus pensamentos, mesmo e apesar de apenas ter dado o braço a torcer quando já estávamos na faculdade. Perguntava-me mil vezes como faria pra que você me notasse, afinal você toda atraente, inteligente, espirituosa e solteira, com um monte de garotas que corriam atrás de você veria numa garota tão sem graça como eu, além da amizade!? Até que finalmente nós ficamos pela primeira vez e mesmo assim nós duas resolvemos fugir desses sentimentos o que só piorou a situação pra mim, que sempre tive que esconder e engoli tudo quanto é garota que dormia com você, enquanto eu só queria exclusividade. Só queria que você fosse somente minha. Mas nunca tinha coragem de dizer. Aceitei ser apenas mais uma em sua cama, como todas as outras só pra não ter que ficar sem sentir você de todas as formas, assim os anos foram passando e nada mudou entre nós, mas eu havia sufocado, já não aguentava mais dividi-la com quem quer que fosse. Então decidi que precisava te esquecer. Foi então que a ideia da viagem surgiu. Fui com o plano de passar dois anos fora daqui, mas nem tudo que planejamos corre como se quereria. E cá estou ainda mais apaixonada, com imensa saudade, desejando mais que tudo uma oportunidade de finalmente te ter só pra mim. Sim, eu quero que você seja minha namorada e de mais ninguém, espero que me perdoes pelas circunstâncias, sei que te fiz sofrer. Mas leve em consideração que foi tão difícil pra mim quanto pra você, pois já sofro por ti há vários anos.

Engoli em seco depois que Mariana terminou. Ficamos caladas, olhávamos uma para outra, por mais que quisesse, naquele momento não saberia o que dizer, sua última frase havia me impactado bastante. Levantei-me e tomei um grande gole de água e a encarei novamente.

— Não vais dizer nada? — ela voltou a falar. Se bem que o silêncio também é uma forma de resposta.

Ela parecia refletir consigo mesma. Ela ainda sentada enquanto eu continuava de pé. Em um ato mudo estendi a mão para ela em uma espécie de chamamento, ela levantou-se e caminhou em minha direção. Puxei-a para mim e a abracei sem nada dizer ou conseguir pensar, apenas senti quando lentamente nossos rostos se aproximaram. Eu a abracei pela cintura e senti a maciez de seus lábios esmagarem os meus. Deus! Como eu precisava daquele beijo. Andei alguns passos pela cozinha até encontrar a coluna atrás de nós. Encostei-a contra superfície dura e colei ainda mais meu corpo no dela. Separamos as bocas e ofegante falei tudo o que veio a minha mente naquele momento, tudo o que transparecia os meus sentimentos.

— O incrível do que sinto por você, do que sentimos uma pela outra é que você nunca se importou em permanecer ao meu lado. Eu me lembro de você, da sua presença em todos os melhores e piores momentos da minha vida. Foi você quem me ajudou a segurar a barra quando perdi meus pais e, UAU! Como eu poderia esquecer tudo isso?! Até porque quem eu sou, ou melhor, quem eu fui. Porque desde que você partiu, eu nunca mais fui a mesma, está sempre faltando esse pedaço do meu coração!

Ela sorriu um sorriso esplendoroso e emocionado.

— Eu sei, estou muito brega. Efeito do que você faz comigo.

Ela riu gostosamente e nós nos enroscamos outra vez. Face com face, seios com seios, pedaço por pedaço, mergulhei em sua boca e ela me recebeu com a língua quente, úmida, sagaz, meu corpo esmagando o seu desesperado por mais toques.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capitulo 8 – PERCEPÇÃO: uma visão aberta e consciente:
Rosangela451
Rosangela451

Em: 05/06/2019

Ok... Paty tá brega e eu confusa .

E a Luna? 


Resposta do autor:

Tá brega mesmo!!! Kkkkkkkkkkk

Bom, sobre Luna, ela é uma boa pessoa, quer ver a Paty feliz!

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