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  • Capítulo 7 - REFLEXO NO ESPELHO: você de volta pra você

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Entre Você & Eu por EriOli

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Palavras: 2163
Acessos: 1769   |  Postado em: 15/03/2019

Capítulo 7 - REFLEXO NO ESPELHO: você de volta pra você

Capítulo 7 – REFLEXO NO ESPELHO: você de volta pra você

Às vezes o coração pode ser como um espelho, uma face fria e superficial com o qual você recepciona quem se aproxima e que apenas mostra o que se ambiciona ver. E quem se atreve a olhar-se por ele encontrará apenas traços de si próprio, porque ele exclusivamente reflete você de volta para você e nada além. Isso pode ser um bom negócio por um tempo, você agrada a todos, faz com que os que se aproximam se sintam especiais, mas ao mesmo tempo não se compromete e não se envolve. E principalmente não deixa que te vejam como você é. O único problema é que nem você consegue se definir, percebe somente o grande vazio que fica, mesmo depois daquela festinha com os amigos, ou daquela conversa super agradável ou ainda, mesmo depois daquela trans* memorável. É aí que você percebe que a realidade é uma grande porcaria. No entanto, é exatamente quando você se dá conta disso, que verdadeiramente começa a enxergar os que te rodeiam e quem sabe descobrir pessoas realmente maravilhosas. Foi assim que percebi a Luna.

Atendi o celular hesitante, afinal quando ela saiu daqui o clima havia ficado estranho.

— Oi, Lu.

— Oi Patty. — Ela pareceu normal, o que era um alívio de certa forma. — Como você está? E o tornozelo? Melhorou?

— Então, que bom que ligou, não morres cedo, estava pensando em ti nesse instante — sorri tentando aliviar a tensão — e respondendo suas perguntas, eu estou bem, mas poderia estar melhor se o meu tornozelo não estivesse me matando.

Gracejei e ela acabou dando uma risada.

— Você não leva nada a sério mesmo, não é? Mas, diga-me, porque estavas a pensar em mim? Pensei que estivesses bem acompanhada, com o pensamento em outras coisas e com uma enfermeira de tempo integral.

Achei que ela foi um tanto irônica, mas resolvi ignorar.

— Bom, estava aqui me lembrando de que você é uma ótima ouvinte e que, enfim, eu queria conversar com alguém sobre o que aconteceu aqui depois que você saiu.

Falei sem graça, afinal, a última coisa que queria era magoar Luna e levando em consideração o fato de que eu não sabia exatamente o que se passava pela cabeça dela depois que trans*mos aliado a confusão em minha cabeça com o clima que nos envolveu até Mariana nos cortar, novamente eu diria, e pelas minhas contas já era a segunda vez que isso acontecia em menos de vinte e quatro horas, já estava ficando recorrente. Enfim, mesmo que Luna não fosse a pessoa ideal para esta conversa, pois ela fazia parte dos fatos, acabei concluindo que não havia problema nenhum. Eu sei sou uma tosca.

— Patrícia! — assustei-me ao ouvir a voz de Luna a gritar me tirando do devaneio — Ainda estás aí?

Ela perguntou.

— Ah, oi, desculpa, Luna. Sim, eu estou aqui.

— E então? O que acha?

— Eu? O que acho do quê?!

Pude ouvi-la bufar antes de responder.

— Mas, será possível que não podes tirar essa tal Mariana da cabeça nem por um segundo e prestar atenção ao que eu falo?!

Foi uma pergunta retórica, então continuei calada e ela voltou a falar depois de uma pausa e uma grande lufada de ar. Ela estava brava.

— Eu perguntei se você poderia almoçar comigo amanhã para conversarmos sobre esses seus lapsos de sanidade, você está mais aluada que o normal! Caramba, Paty!

— Desculpa vai e eu não estava pensando em ninguém, porém eu adoraria conversar e relatar o que me aconteceu. Onde almoçamos?

— Podemos nos encontrar naquele restaurante perto do fórum?

— Puta merd*, Luna! Aquele restaurante é caro pra cacete, você sabe que eu sou dura. Meu bolso está igual propaganda de shampoo pós-química, liso extremo e duradouro!

Ri da minha própria piada, ela não. Ainda estava brava. Droga.

— Eu não acredito que você gastou toda sua grana nessa festinha de fim de ano, Patrícia? Mas o que você tem na cabeça? Deus! Nem vou me estressar com isso. Por hora. Agora presta atenção, se estou convidando é porque vou pagar, deixa de frescura. Espero-te lá por volta de 12h15min. Tudo bem?

— Está bem, vou estar lá. Agora para de ficar brava comigo!

Falei dengosa. Pude até imaginá-la a revirar os olhos. Ela ficava linda quando fazia isso. Sorri idiota.

— Não estou brava, apenas me desagrada quando estou a falar e tu te perdes no “Fantástico Mundo de Bob”. Isso me irrita, sabes disso.

— Ok! Ok! Desculpe, prometo não sair de órbita tanto assim.

— Como se você conseguisse cumprir alguma promessa. Acho até graça.

— Oxi, por quem me tomas? Quem ouve pode pensar até que sou uma irresponsável!

— Não disse que és irresponsável, mas a verdade é que não consegues cumprir promessas. E não tens como negar, mas não vamos discutir por causa disso.

Ela respondeu tentando esconder suas risadas.

— Eu estou ouvindo seus risos abafados, dona Maria Luna, tão engraçadinha.

Falei emburrada. E ao invés de se desculpar ela soltou uma sonora gargalhada.

— Não sei qual foi a piada!

Ela riu ainda mais antes de voltar a falar.

— Desculpa, mas é que você fica brava quando falo verdades sobre você. Assim como você fica brava quando digo que você ronca e mesmo assim, você não acredita. Fica toda vermelhinha de raiva.

Ela continuou a rir da minha cara. Aff!

— Tá bom, tá bom, Luna. Não enche! Vou me deitar, pois meu tornozelo tá doendo, amanhã nos falamos. Beijo!

Desliguei sem nem esperar pela resposta, Luna me deixou irritada. Com certeza vai continuar rindo até o próximo século. Fui dormir, pois era a única coisa que me restava. Acordei e a madrugada já ia à meio, só pra variar despertei com uma baita fome e meu pé parecia pesar uma tonelada, então fui até a cozinha fazer um lanche e aproveitei para pegar a bolsa térmica que estava no congelador. Apoiei o pé envolvido com a bolsa enquanto comia e voltei a pensar em minha vida/bagunçada/amorosa/sem dinheiro. “Acho que nasci do lado avesso, só pode”, pensei em voz alta. Nem sorte no jogo, muito menos no amor.

Já pela manhã levantei por volta das 9h, meu tornozelo ainda doía, mas não tanto quanto no dia anterior, graças à bolsa térmica. Fui cuidar da vida até chegar a hora de sair para encontrar Luna. Deixei o tempo passar e quase perdi o ônibus, se o perdesse o próximo só iria passar no outro século. Demorei 1h para chegar até o centro e dentro daquela lata velha que chamavam de transporte coletivo, tentava não me estressar com o transito de cão que era o horário do almoço tirando algumas fotos da paisagem urbana.

Afinal qual a graça de ser fotógrafa e não ter uma máquina a tiracolo? E de qualquer jeito não tinha nada melhor pra fazer mesmo, era isso ou fritar meus neurônios pensando nas coisas que Mariana me dissera. Melhor a primeira opção. Algumas partes da cidade pintavam um contraste tão grande e isso sempre me chamava a atenção, casas humildes e espremidas entre os altos e pomposos prédios, ou em algumas avenidas de um lado o “progresso” e do outro a periferia com todos os seus problemas de saneamento, um cenário que certamente dava para fazer uma analogia da minha vida no momento, só que eu estava na parte da ralé, ri do meu pensamento.

Desci do ônibus e caminhei por um quarteirão até chegar ao ‘chicoso’ restaurante que Luna adorava, diga-se de passagem. Entrei e pedi uma mesa para dois, faltava uns 15 minutos para que Luna aparecesse. Depois de uns 5 minutos a sommelière veio me apresentar à carta de vinhos, estava distraída e quando ela me abordou quase me engasguei em minha própria baba, sim, porque não tinha como não babar por aquela mulher. A última vez que estive naquele restaurante com a Luna havia UM sommelier, e agora aquela deusa. O sorriso que ela me lançou foi bem sugestivo e com toda a certeza ela estava me oferecendo muito mais que o melhor vinho. Algo que realmente eu faria questão beber. Elogiei-a com o meu melhor sorriso e expliquei que preferia esperar minha companhia para escolher as bebidas.

Ela não insistiu, mas gentilmente anotou algo em um pequeno pedaço de papel e me entregou prolongando o contato entre nossas mãos e eu? Eu retribuí com meu melhor sorriso cafajeste enquanto acariciava sua mão de forma gentil, neste exato momento ouvi atrás de mim um pigarro e um bater de pé frenético contra o chão, não era nenhuma surpresa saber que Luna havia chegado, agradeci a moça e virei meu rosto com a cara de paisagem mais deslavada do mundo, sorri e me levantei para cumprimenta-la. Fiz questão de puxar a cadeira para que ela sentasse.

— Acho inacreditável você dizer que o negócio do “gaydar” não funciona contigo, mas sempre arranjas algum rabo de saia aonde chegas!

Foi a primeira coisa que Luna dissera ao sentar, enquanto me olhava com reprovação.

— O quê? Que rabo de saia?

Perguntei inocente.

— Não se faça de besta, vai me dizer que nesse pedaço de papel tem o quê? O nome da uva da última estação?

— Eu não tive culpa alguma, ela veio me atender e me deu o número dela, o que eu posso fazer? Eu não faço nada que as garotas não queiram, nunca sei se são do babado até me darem mole, daí já não posso mais fazer nada, apenas correr pro abraço!

Respondi e tentei abafar minha risada, Luna por sua vez, fez aquela coisa fofinha que ela sempre faz quando é contrariada. Revirou os olhos, entediada, e eu ri mais ainda para o seu total desagrado.

— Sei, falou a santa! E então já escolhestes o que vais querer? E nem ouses dizer que não quer incomodar, porque já disse que é por minha conta.

— Aff! Você não tem jeito! — Disse fazendo uma pequena careta.

— A culpa é sua, não entendo como você conseguiu gastar toda a grana que ganhastes entre novembro e dezembro! Acho que vou te matricular em curso de matemática financeira pra ver se consegues sair desta “menstruação” eterna, só vives no vermelho!

— Já acabou, Jéssica? Bom, boa parte da grana eu usei pra comprar aquela câmera que já estava a namorar um bom tempo, sabes disso, pois te enchi o saco falando dela, outra parte eu usei pra por em dia os três meses de atraso do condomínio, luz, telefone e o restante, bem eu não poderia passar a virada sem a minha famosa festinha. Aí acabou. Fiz meu dever de casa e confesso que sempre fui péssima em Matemática, mas nunca reprovei! Já é alguma coisa.

Ri e ela revirou os olhos novamente, mas acabou me acompanhando na risada.

— E eras boa em que matéria na escola? Galinhês?

Ergui uma das sobrancelhas antes de responder com um sorriso bem cafajeste.

— Não! Charme, na verdade!

— Idiota! — Ela jogou o guardanapo em mim. — Nem sei por que ainda te dou ouvidos!

— Pesquisas apontam que você me ama, tá aí a explicação.

— Tua bunda!

Ela falou sem emitir som algum, apenas para que eu fizesse a leitura de seus lábios e eu comecei a rir.

— Vai muito bem, obrigada. Mas então, vou querer esse fettuccine com molho branco cheio desses trecos.

Disse dando de ombros enquanto ela revirava os olhos outra vez, não sei por que ela repetia tanto esse gesto quando estava em minha companhia.

— Mas esse é o mais barato!

— É o que eu poderia pagar se eu tivesse algum tostão, porém... antes que retruques, também é o que eu mais conheço, não vou comer uma gororoba desconhecida. Fora de questão, a não ser que você queira pedir uma pizza, mas conhecendo você como eu conheço isso é que está fora de cogitação.

Ela me olhou perplexa antes de responder.

— A advogada aqui sou eu e você é quem está me passando a perna. Tudo bem, vamos fazer os pedidos e aí falamos do que realmente nos trouxe aqui.

— Se vamos falar do transporte público, temos que levar em consideração...

— Não se faça de besta — ela me interrompeu — sei o que estás tentando fazer, mas chega de rodeios já falamos baboseiras demais.

— Está bem!

Disse vencida e comecei a relatar toda a discussão que tive com Mariana após a saída dela do meu apartamento, omitindo é claro as partes em que eu neguei veementemente nossa trans* e meus pensamentos a esse respeito. Luna ouviu tudo com muita atenção e quando voltou a falar ela simplesmente me deixou, sei lá, decepcionada?

— É exatamente isso que você ouviu. Você precisa ir lá e conversar com ela, precisa reconquistá-la.

— Oi?! Ficou louca?

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capítulo 7 - REFLEXO NO ESPELHO: você de volta pra você:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 30/07/2025

"Ando louco, tão louco, louco por ti." música de João Pedro País... Não sei porque razão me lembrei dela mas pronto, o que posso dizer. Estou a adorar a história da Mariana, da Paty e da Luna (por razões óbvias, torço por ela). Beijoca. ????


EriOli

EriOli Em: 16/09/2025 Autora da história
"Selamos segredos... Por vezes dão que falar", diz outro trecho, talvez seja essa a loucura. :D
(Pois, a Luna teve mesmo grande torcida!)

Beijo. (desculpe a demora, mas antes tarde do quê nunca kkkkkk)


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