• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre Você & Eu
  • Capítulo 6 - MEIAS VERDADES: vivendo de verdades incompletas

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Tudo de Nós
    Tudo de Nós
    Por Leticia Petra
  • Cleaning your heart.
    Cleaning your heart.
    Por Lena

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2076
Acessos: 1950   |  Postado em: 01/03/2019

Capítulo 6 - MEIAS VERDADES: vivendo de verdades incompletas

Capítulo 6 – MEIAS VERDADES: vivendo de verdades incompletas

O silêncio entre nós estava mais longo que o cabelo da Rapunzel e os segundos antes que qualquer uma pudesse abrir a boca pareceram intermináveis. Formas de nos tirar daquele momento perturbador, nasciam em minha mente e morriam com a mesma velocidade com que apareciam.

— Desculpa, Paty. Eu não sabia que tinha visita.

Finalmente Mariana quebrou o silêncio constrangedor, mas foi Luna quem deu continuidade ao diálogo.

— Ah, não se preocupe eu já estava de saída — disse ela soltando seu braço de minhas mãos de forma gentil.

Eu por outro lado não soube o que dizer e assim ela partiu. Não demorou nada para que Mariana interrompesse o silêncio novamente.

— Espero não ter atrapalhado o teu encontro com mais de seus rabos de saia — disse ela sarcástica.

— Ciúmes?

Fui mais sarcástica ainda e sorri debochada, se ela queria me provocar iria ter volta.

— Ah, por favor, ainda não virei “Patricentrista”!

Respondeu com a indignação a fazendo ficar vermelha.

— Essa palavra nem existe! — retruquei como uma criança birrenta.

— Ainda bem que sabes, por isso mesmo também deves saber que Patrícia Góes não é o centro do universo.

— Até parece que sou egocêntrica, disso não podes me acusar. E depois, sei bem que não és “PATRICENTRISTA”, como disseste, pois se tivesses o mínimo de consideração não terias sumido por oito meses! E acho bom você respeitar a Luna, porque ela não é uma qualquer pra você sair chamando-a de rabo de saia.

— Ah, tá, só porque passei alguns meses fora sou obrigada a respeitar as garotas que você come?! Me poupe!

— Desde quando você ficou tão idiota, Mariana?! Quem você pensa que é? Você nem a conhece, Luna é a melhor pessoa do mundo. Você não pode simplesmente chegar aqui, depois de ter me excluído de sua vida, como se nada tivesse acontecido. É muita cara de pau, até pra você. E saiba que Luna e eu somos apenas amigas, então respeite minhas amizades, até porque foi ela quem esteve presente, quando você simplesmente me descartou como a um pano velho, ela foi alguém que me escutou, limpou minhas lágrimas, me pôs pra cima, uma amiga de verdade e talvez ela tenha sido muito mais em quase nove meses do que você foi em dezoito anos!

Falei exaltada colocando para fora toda a minha indignação e revolta, e pude ver o olhar de espanto que logo se tornou um olhar decepcionado a brilhar com as lágrimas que quiseram se formar. Mariana limpou os olhos antes que as lágrimas rolassem rosto abaixo. Encarou-me perdida, magoada. Eu sei, estava exagerando. Afinal, dezoito anos de convivência e cumplicidade não se apagam em alguns meses, tudo o que já passamos juntas foi muito mais que amizade e minha consciência gritava pra que eu me desculpasse. O problema é que o grito do meu coração partido ou de despeito era muito maior. Eu estava irada. Irada por Mariana ter me abandonado, irada por ter estragado as coisas com Luna e sim, eu queria ver Mariana machucada. Tão machucada quanto ela me fez sentir, tão machucada quanto eu estava me sentindo agora.

Quando Mariana voltou a falar suas lágrimas já não eram mais visíveis, no entanto, seu semblante transmitia uma dor que reverberou em mim como um soco na boca do estômago. Fiquei sem ar por uns breves segundos, mas o tom raivoso e debochado que ela usara para me retrucar me surpreendera de certa forma.

— Uau! Luna, então esse é o nome dela. A trepada deve ter sido muito boa mesmo pra você desmerecer nossa amizade como se fosse nada.

Ok, eu admito, deixei-a realmente irritada. Ainda assim ela não tinha o direito de falar daquele modo.

— Pelo amor de deus, não seja uma escrota, Mariana. Não houve trepada e nem meia trepada, não seja ridícula. Não que você mereça alguma explicação depois deste nível de babaquice, mas somos apenas amigas e nada mais. E você... você não tem o direito, nós — apontei de mim para ela — não temos nada pra você vir aqui e dar uma de namorada chiliquenta ainda mais fazendo uma ceninha de ciúmes. Por favor!

— Tens razão, não temos nada mesmo, nem sei por que ainda estou aqui desde a madrugada me humilhando como uma cachorrinha sem dono, correndo atrás de você e implorando por qualquer migalha de atenção. E sabes o que é pior? Acabo de descobrir que somos duas completas estranhas, afinal o que são dezoito anos, não é mesmo?

— Ah, qual é! O que você quer afinal? O que você quer de mim, Mariana? Eu já abri meu coração pra você naquele dia e mesmo assim você... Você decidiu partir, pegou meu coração e fez questão de amassar e jogar fora, então não me julgue se não consigo te entender.

— Pois é, parece que foi mesmo a decisão mais acertada.

— O quê?! Sério isso?

— Olha só, estamos de cabeça quente, cansadas e você até machucada está, então vamos parar essa discussão por aqui, porque não vamos chegar a lugar nenhum, ok. Eu vou embora e quando você esfriar a cabeça me procura, você sabe onde me encontrar.

Eu não disse mais nada, apenas observei a movimentação de Mariana pela casa para não muito tempo depois sair sem mais nada dizer. Novamente me encontrava sozinha, mas desta vez o vazio parecia muito maior. Eu havia me superado, o nível de burradas estava ultrapassando todos os limites possíveis. Eu gostaria de conversar com alguém como a Luna sobre o que acabou de acontecer, mas ela também está inclusa nas minhas burradas. Além disso, eu simplesmente não entendia a necessidade de repetir tantas vezes para Mariana que, Luna e eu éramos apenas amigas, no fundo, bem lá no fundo mesmo, eu sabia que isso não era totalmente verdade, o problema era que eu estava tentando convencer a mim mesma disso.

— “Uau, Luna, você faz uma falta!”, falei em voz alta e foi inevitável pensar em todos esses meses longe da Mariana e com isso quero dizer, todos esses meses ao lado de Luna.

Os primeiros dias longe da Mariana foram péssimos, ainda mais tendo que trocar o curativo no supercílio, uma lembrança dolorosa e visível do dia que ela me abandonara. Eu sei dramático demais, porém era exatamente assim que me sentia totalmente abandonada. Lembro muito bem do dia em que, fazendo uma limpa pelo quarto, encontrei o cartão de visitas da Luna, a linda advogada que me atropelou.

O peguei como se acabasse de achar um grande tesouro, na verdade foi até engraçado, lembrei-me do olhar de pérola negra e do quanto ela era falante, sorri de forma boba e me senti mais boba ainda ao tentar decidir-me se ligaria ou não. Quando liguei a primeira vez desliguei logo em seguida e me achei ridícula, afinal o que estava acontecendo comigo? Eu não era assim, definitivamente não estava me reconhecendo. Na segunda vez esperei, mas quando ouvi a voz levemente rouca e tão melodiosa quanto eu me lembrava, emudeci de tal forma que eu mesma queria me estapear para que eu acordasse daquela maldita parvoíce. Somente quando ela pronunciou meu nome é que acordei da minha palermice momentânea. Ela sabia exatamente que era eu, isso significava que ela havia salvado meu número. E não sei por qual razão isto me deixara feliz.

— Ooi — finalmente balbuciei pateticamente.

— Oi, Patrícia!

— Apenas Paty, por favor!

— Ok, Paty, você está precisando de algo? Não me diga que sofreu outro acidente?

Ela sorria ao falar e a mim só restou também sorrir antes de responder, ela estava fazendo piada de mim, mas não de um jeito debochado e eu? Eu gostei disso.

— Tá legal, eu mereço! Mas não, apesar de que se você quiser ser minha enfermeira, não iria reclamar, afinal nunca tive uma enfermeira que além de gata é advogada.

Eita! Meu lado cafajeste finalmente deu as caras e do outro lado da linha tudo o que eu obtive foi o silêncio, cheguei a pensar que ela me xingaria. Mas nada me prepararia para o que veio a seguir.

— Beleza, na minha casa ou na sua?

Tudo bem que eu meio que dei em cima dela, mas de certa forma também era apenas uma brincadeira, ou será que não? Nossa, ela me deixou confusa.

— Oi?! Sério?! Tá falando sério?!

— Ué, não é uma trans* o que você quer?

Os sorrisos haviam desaparecido.

— É... — eu estava sem palavras — ...eu não quis ofende-la, foi apenas uma brincadeira, eu realmente...é...não que eu não te ache gata, é só que...enfim...me desculpa, me desculpa mesmo.

Novo silêncio. O que não durou muito, pois logo uma gargalhada espontânea tornou-se perfeitamente audível. Percebi naquele instante que eu era a piada e se ela pudesse me ver, veria o quanto eu estava vermelha e eu nem imaginava que pudesse corar nesse nível. E bom, eu merecia. Admito. A risada contagiou-me e acabei aos risos também.

— Eu queria ter visto a sua cara, aposto que essas “tiradinhas” horríveis sempre funcionam, não é?

 — Ah, qual é! Também não esculacha, e sério, nem era a minha intensão.

— Hum, agora estou curiosa sobre qual seria sua intenção.

Eu gargalhei outra vez.

— Não começa. Sou uma boa moça quando quero.

— Não duvido.

Foi a vez de ela gargalhar.

— Sabes que essa nossa conversa está se tornando dúbia, não sabes?

— Mais uma razão para terminarmos ela em um lugar mais agradável, não achas?

O tom de voz que ela usou, foi tão sexy que até senti um frisson se espalhar por meu corpo e reverberar em meus pelinhos do braço, todos eriçados. Ela estava me trollando outra vez, ou ao menos foi no que quis acreditar. Mas eu não iria cair novamente.

— Tá legal, eu não vou cair nessa novamente, senhorita advogada, então pare de me tentar.

Ela pigarreou antes de voltar a falar, o que foi um pouco estranho e se não fosse pela resposta que ela me dera, eu diria que ela pareceu um pouco constrangida.

— Ah, poxa! Mas que estraga prazeres.

— Engraçadinha, ainda tenho tempo de processá-la por me atropelar.

— Claro, desde que você consiga provar que no local do acidente existia uma faixa de pedestres e que eu não a respeitei. Isso tudo levando em consideração meu excelentíssimo histórico no trânsito.

— Touché!

Rimos outra vez e eu senti-me realmente bem em falar com ela. Exatamente como no hospital quando a conheci.

— Agora é sério, eu queria mesmo convidá-la pra sei lá...

— “Sei lá” me parece um programa realmente bom — ela me interrompeu zombeteira, arrancando-me um novo sorriso.

— Boba. Tô falando sério, poderíamos tomar um café, ou almoçar, comer um lanche talvez, um jantar quem sabe...

— Um jantar parece ótimo pra mim, me passa teu endereço, passo pra te pegar as oito.

— Nossa você é rápida. Vou te mandar uma mensagem com meu endereço.

— Bom, desculpe, às vezes não consigo me desligar das respostas práticas. E sou muito mandona. É um defeito.

— Defeito nenhum. Adoro mulheres que prezam pela praticidade.

— Ótimo, então nos vemos a noite e...

— Espera, só mais uma pergunta.

— Pergunte, então.

— Você é gay?

Uma nova gargalhada se seguiu antes que ela respondesse.

— Eu achei que tivesses percebido já que você deu em cima de mim descaradamente.

Ela disse e eu me senti idiota novamente.

— Bom, na verdade eu não percebi coisa alguma, mas você é gata o que eu posso fazer? O tal do ‘gaydar’ não funciona bem comigo.

Outra gargalhada, mas agora nós duas ríamos.

— Mais tarde conversaremos sobre isso, agora eu realmente preciso ir. Beijo.

Desligamos.

E eu ainda sorria feito uma boba. Na verdade a cada palavra trocada com Luna meu sorriso vinha fácil. E daquele jantar vieram outros jantares, cafés da manhã, caminhadas, lugares preferidos, cinema, filmes em casa, conversas bobas, inteligentes, concordâncias, discordâncias.

Enfim, nos tornamos inseparáveis. Tão inseparáveis que muitas pessoas até achavam que éramos namoradas. E na verdade intimamente algumas vezes eu fantasiava isso. Ainda estava perdida nessas lembranças quando meu celular começou a tocar e a foto de Luna surgiu no visor. Eu mesma havia tirado essa foto em um de seus momentos de distração, ela estava tão espontaneamente linda.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 6 - Capítulo 6 - MEIAS VERDADES: vivendo de verdades incompletas:
Rosangela451
Rosangela451

Em: 05/06/2019

Entãoooooo ...Eu já disse que não gosto da Mariana ... Pois bem vou repetir não gosto..

Bichinha mais sem noção.. 

Foi relendo já que minha autora querida anda demorando muito a postar ... 

 

Bjim 


Resposta do autor:

Ok, já ficou claro que não gostas da Mari.... coitadinha kkkkk

 

Oxi, toda perfeição tem seu limite, ser perfeita seria um exagero kkkkkkkk

Bj, Rorô!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web