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Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 5

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Palavras: 2100
Acessos: 2104   |  Postado em: 25/01/2019

Notas iniciais:

Capítulo inédito êêêêêê.....

Capítulo 5 - EOS: deusa do amanhecer

Capítulo 5 – EOS: deusa do amanhecer

Se tem uma coisa com a qual me identifico com a deusa Eos é com o seu caráter, uma jovem volúvel, talvez, mas principalmente desatenta. E a cereja do bolo: que vive amores intensos e efêmeros, tão eu. Um brinde a nós! Fora isso, dizem que ela é responsável por despertar as pessoas e criaturas dos mais profundos sonhos e bom, eu precisava exatamente de uma coisa assim naquele momento. Porque era bem provável que eu estivesse totalmente fora da realidade. Sentindo-me ser abraçada e beijada por Mariana no meio da minha sala, no entanto sem mover um músculo sequer do meu corpo, fora de órbita total.

Sim, é verdade eu sonhei e imaginei esse acontecimento, várias e várias vezes. Só que nada estava acontecendo do jeito que eu esperava, e não estava me sentindo como eu achava que estaria, na verdade eu sentia um gosto amargo na boca. Era como se eu estivesse fazendo algo muito, muito errado mesmo. Despertei daquele lapso quando alguém chamara Mariana e ao focar o olhar só pude ver resquício da silhueta de Luna atravessando a porta de saída.

— Só um segundo, ok!

Pedi e corri pra alcançar o elevador, mas com o vai-e-vem de pessoas por todo corredor não cheguei a tempo.

“Escadas aqui vamos nós.”

Juntei minha coragem e desci as escadas o mais rápido que pude, por que eu moro no décimo andar de um prédio que só tem um elevador mesmo? Porque eu sou mesquinha demais para vender a única herança que meus pais me deixaram. Cheguei ao térreo botando os bofes para fora corri em direção a saída, perguntei ao porteiro e nada, nem sinal da Luna.

“Puta merd*!”

Me perguntei por que que eu não tinha uma carro nessas horas, ah lembrei, sou dura demais para ter um. Ser fotógrafa alternativa mal dá pra pagar as contas e o resto, bom, gasto tudo com mulheres ou com festas como essa de hoje, admito. Decidi ligar.

“Mas que merd*! Esqueci o celular no apartamento.”

É dona Patrícia, dessa vez você se superou. Cometeu a burrada do século e como desgraça pouca é bobagem, fez logo no primeiro dia do ano. Eu praguejei a mim mesma por infinitos segundos até ser interrompida por Mariana que deu de cara comigo enquanto eu esperava o elevador, porque eu não enfrentaria aquelas escadas novamente nem morta.

— Eu já ia subir...

— Desculpa aparecer assim, do nada — ela me interrompeu.

— Tudo bem — respondi batendo o pé direito freneticamente. — Você tá de carro?!

— Não, vim de uber, por quê?

— Nada, só precisava de uma carona.

Respondi rapidamente no mesmo instante em que o elevador reapareceu, entrei e Mariana veio no meu encalço, o silêncio entre nós era bastante desarranjado e estranho. Eu queria sim estar com Mariana, conversar e fazer todas as perguntas entaladas desde o momento em que ela abriu a porta do meu apartamento naquela noite, mas por outro lado havia uma vontade insana de sair correndo atrás de Luna onde quer que ela esteja. Meu espirito estava agitadíssimo. Entrei no apartamento como um furacão, corri para o quarto e catei o celular de cima da cômoda e liguei, liguei e liguei. Várias vezes mesmo. Caixa postal e caixa postal.

“Que droga, onde você se meteu?!”

Mariana continuava a me observar e eu nada falava, decidi que eu iria atrás da Luna, sei lá. Peguei algum dinheiro, coloquei no bolso dos shorts e saí. Fui ao apartamento dela, liguei para o irmão dela, para ela novamente e chamava, chamava infinitas vezes até cair na maldita caixa postal, deixei vários recados. Fui a todos os lugares que conhecíamos e costumávamos ir, falei com amigos e nada.

— Será que você pode ao menos dizer-me quem estamos procurando? — Mariana me perguntou quando saímos de um Pub que Luna amava ir.

— Não pedi pra você vir comigo. A propósito o que você está fazendo aqui mesmo? — Perguntei a ela que a esta altura andava feito uma sombra atrás de mim e até agora não entendi por que cargas d’água veio comigo!

— Nossa! Um tempinho longe de você e já esquecestes a educação?

Revirei os olhos impaciente, mas resolvi reconsiderar.

— Me desculpe, não quis ser grossa.

— Tudo bem e só pra constar, eu jamais deixaria você sair perambulando sozinha por aí no estado de agitação em que você está.

— Ah, que lindo resolveu se preocupar comigo agora? Só pra constar, você está oito meses atrasada.

Respondi com sarcasmo e foi a vez dela de revirar os olhos.

— Olha só, não vamos iniciar essa discussão agora, ok?

— Que seja!

Respondi e segui com minha busca. Depois de muita peregrinação acabei na orla enchendo a cara com um espumante barato que eu consegui comprar em um dos quiosques. Comprei umas três garrafas, queria muito anestesiar minha frustração. Estava tão chateada querendo descontar em alguma coisa que ao tentar chutar uma tampinha de garrafa, acabei por chutar o chão.

“Porr*!!!”

Gritei na mesma hora. Que beleza, não consegui achar a Luna, mas consegui um entorse desgraçado. Como essa merd* doía, Mariana correu pra me ajudar e bêbada como estava a empurrei.

— Isso tudo é culpa sua!

Acusei. Mas no mesmo instante já não conseguia mais andar, aquela porr* doía mais que um soco na cara, Mariana se aproximou novamente e desta vez aceitei sua ajuda, caminhamos até um dos bancos e ela sentou-me com cuidado e saiu dizendo que ia atrás de gelo. Tirei os tênis e pude ver o inchaço instantâneo que se fizera em meu tornozelo. “Merda! Parabéns, Patrícia!” A dor era terrível, mas estava tão bêbada que me deitei ali no banco mesmo e caí no sono. Acordei com a cara amassada das marcas do banco, a cabeça parecia pesar toneladas e o sol já ia alto, olhei em volta e vi um casaco sobre mim. Quando sentei tudo girou e mesmo de estômago vazio sentia que iria colocar meus intestinos para fora a qualquer segundo.

— Que bom que a bela adormecida resolveu acordar.

Ela cantarolou e eu reclamei.

— Será que dá pra falar um pouco mais baixo?

— Tá bem... — ela sussurrou com ironia e depois sorriu. O sorriso de sempre, aquele da qual jamais esqueceria, nem em mil anos daria pra esquecer.

— Foi você quem me cobriu?

Perguntei apertando as têmporas.

— Claro, quem mais cuidaria de você? Mesmo depois de quase nove meses ainda sou tua amiga e jamais me perdoaria se algo acontecesse a você.

Ela sorriu novamente e me entregou um copo descartável com café puro. E eu? Eu não disse nada. Voltamos para o meu apartamento já passava das 11h da manhã. Encontrei um completo caos onde eu chamava de lar, mas eu já esperava por isso, o problema era o incômodo no tornozelo que não me deixava pisar direito. Então arrumar a bagunça seria a última coisa que eu faria naquele dia. Passei direto para o banheiro, não precisava de um banho, precisava dO BANHO! Pena que a água não lava a alma também, ainda sentia o mesmo bolo na garganta por não ter encontrado Luna. Depois de me sentir realmente limpa fui até a cozinha e dei de cara com Mariana novamente, havia até esquecido que ela ainda estava a me esperar e parece que havia preparado algo pra curar o meu porre e acabar com minha fome, meu estômago já estava mesmo a reclamar. No entanto, ainda era bem embaraçoso tê-la a me encarar.

— Aqui tem um analgésico e um chá pra ajudar a curar esse porre. E coisas leves que eu consegui juntar por aí pra você comer. Será que eu posso tomar um banho ou já vais me expulsar daqui?

— Depois dessa trabalheira toda? É acho que posso expulsá-la daqui a uns cinco minutos. Vai logo!

Finalmente conseguimos sorrir uma para outra.

— Tem calcinhas na gaveta de baixo, toalhas limpas no lugar de sempre e pode pegar qualquer roupa minha.

— Valeu! — Ela sorriu, veio até mim e beijou-me o rosto rapidamente, apressou-se em sair antes que eu falasse qualquer coisa.

Depois de me alimentar fui mancando até a sala, pra tentar tirar um pouco do lixo espalhado, porém era uma tarefa muito complicada, tanto pelo tornozelo quanto pela cabeça cheia. Ainda tentava juntar alguns copos que jaziam ao lado do sofá, quando Luna apareceu de repente. Gritei de susto e de dor.

— Porr*, Luna!

— É uma recepção e tanto, mas ainda prefiro bom dia, ou boa tarde, no caso.

Ela sorria zombeteira.

— Por que eu dei uma chave pra você mesmo?

— Porque você me ama e me quer sempre por perto.

Ela cantarolou dando de ombros e vindo ao meu encontro.

— Ai! — Gritei novamente quando os tênis dela bateram levemente de encontro ao meu pé direito.

— O que foi?! — disse ela assustada e preocupada ao mesmo tempo.

— Caramba, isso dói pra porr* — sentei-me no sofá esfregando o local que ainda se mostrava com inchaço e reclamei novamente antes de respondê-la. — Eu ferrei meu tornozelo durante a madrugada.

— Como assim?! O que houve?!

— Então é uma longa história, mas te conto depois.

— Espera, deixa-me ver isso — ela abaixou na minha frente e pegou meu pé entre as mãos. — Nossa! O que você aprontou hein, isso tá bem inchado. Não queres ir ao hospital pra ver isso?

Ela perguntou com o semblante preocupado. A olhei com ternura e sorri antes de responder.

— Não precisa, foi só uma entorse, estou bem, juro — pisquei. Agora o que eu quero mesmo saber é onde você se enfiou na madrugada, te procurei feito uma louca, você sabe como eu sou, até fantasiei besteiras na minha mente de “O Fantástico Mundo de Bob”, poxa como você some daquele jeito? Pensei que — engasguei-me — que as coisas tinham ficado, sei lá, estranhas, depois que a gente, cê sabe... fez aquilo...

— Transou? É o que queres dizer?

Ela perguntou arqueando uma das sobrancelhas.

— É... isso... eu só queria que as coisas não ficassem estranhas, entende? Tipo, a gente tem uma amizade tão bacana e, eu não queria estragar tudo, não com você.

Cocei a cabeça envergonhada e ela sorriu de canto, o que só confirmava o quanto eu estava sendo babaca colocando o que aconteceu entre nós em xeque.

— Certo — ela balançou a cabeça parecendo um pouco decepcionada ou era apenas impressão minha. Depois de um ou dois segundos ela caminhou até a poltrona oposta à minha e acomodou-se antes de voltar a falar. — Eu avisei a você que estava de saída, mas pelo visto, você não me ouviu, então, me deixa explicar agora. Meu irmão teve um porre daqueles e foi parar no hospital, e foi lá que eu estive o tempo todo. Agora sobre o outro assunto, desencana, foi só uma trans* como as muitas que você já teve. Nada demais.

Fiquei mais envergonhada ainda, na verdade eu estava no nível além da minha capacidade de envergonhamento e isso era novo pra mim.

— E teu irmão está bem?

— Foi só um susto, ele já está bem e fazendo promessas de não beber pelos próximos 364 dias.

Sorrimos.

— Que bom que ele está bem e me desculpe por não ter prestado atenção.

— Tudo bem, eu vi como você ficou ocupada.

Eu a olhei intrigada e ela desviou o olhar.

— Espera, você está bolada, mas não é nada disso que você tá pensando. Eu juro que não...

— Nem continua — ela me interrompeu se levantando. — Já disse que não foi nada demais, esquece ok. Eu tenho que ir, preciso ver o Lucas. Passei aqui somente pra saber como você estava, já que me ligou muitas vezes — ela disse já se virando em direção a porta.

— Luna, espera — andei o mais rápido que pude ignorando o tornozelo dolorido e segurei o braço dela. O clima mudou, um arrepio percorreu minha coluna e uma aura de tensão nos envolveu. Meus sentimentos estavam agitados e a vontade de beijá-la novamente veio com uma força descomunal, mas como geralmente acontece na minha vida, os bons momentos acabam sempre arruinados de alguma forma.

— Ô Paty, onde tá o se...ca...dor — Mariana surgiu esfregando uma toalha nos cabelos molhados, a surpresa tanto de uma quanto da outra era surreal e o clima voltou a ficar tenso, mas não de um jeito bom.

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 5 - EOS: deusa do amanhecer:
Brescia
Brescia

Em: 18/05/2020

        Oi de novo.

 

É sempre bom ler mais vezes, não para relembrar, mas para perceber coisas novas,, assim que eu faço para estudar.:). Continuando o que estava dizendo,  a Mariana teve um comportamento de amiga , se preocupando com a Paty.

 

       Baci piccola.

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viinha
viinha

Em: 11/02/2019

Kde a cont anjo ???” parou na melhor parte !!!!!


Resposta do autor:

Parei não, juro, sou apenas procrastinadora kkkkkkk, mas tenha fé! Um dia terminarei kkkkkkkkk

BBj

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viinha
viinha

Em: 02/02/2019

Nossa eu vou ter um treco,parabens pelo conto com sempre perfeito ????


Resposta do autor:

Tu és uma linda, sabia?! Mas não tenha um treco! Kkkkk Só me desculpe a demora!

Bjs minha linda!

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Cristrg2706
Cristrg2706

Em: 27/01/2019

Eita.. agr só uma conversa entre ambas para saber a visita da Mariana depois te deletar os contatos e não dar notícias por 8 meses.. na espera do próximo.. bjosss.. 


Resposta do autor:

Oiê, Cris, e aí, já cansou de esperar?! Hahaha levando em consideração o nosso histórico, deves estar acostumada a me esperar, não é? Kkkkk. Já a Patrícia meio que cansou, mas todos merecemos mesmo uma segunda chance e realmente, as vezes é apenas uma questão de dialogar!

Bjos mi amor!

Responder

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zilla
zilla

Em: 25/01/2019

Poxa Eri tu tinhas que trazer a Mariana de volta, logo agora que já sou #TeamLuPa??? Puff 

Então já vai ter outro capítulo hj de novo!??? Kkkk

volte logo visse! Bjs


Resposta do autor:

Oi Zilla, menina estou tão sem tempo que só posto e saio correndo kkkkkkkkkkk Sempre voltarei, assim que possível, será que ainda vais continuar a torcer por LuPa?! Poxa a Mariana sempre foi apaixonada pela amiga, merece uma chance a coitadinha kkkkk!

Bjs linda

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