Interligadas por millah
Capítulo 86 Um jantar nada romantico
Entediada no sofá Anna fazia companhia a dupla que se agarrava, beijava e se bolinava ao seu lado. Nem os sons dos estalos do beijo de Xena e Gabrielle ou os contidos gemidos desviavam sua atenção para o sumiço repentino de Olivia.
Sua paciência estava acabando e ficar ali de pernas e braços cruzados encarando a peça de Hades sobre sua mesinha de centro não era a melhor escolha para controla sua paciência.
Anna—Cadê a Olivia??!—perguntou ela com um tom de voz irritado, porém controlado.
Xena—Saiu.—respondera ela simplesmente recebendo beijos no pescoço que muito a agradava.
Anna—Para onde??—retrucou Anna curiosa.
Xena—Ela saiu! O que mais você quer ouvir?
Anna—Eu tô morrendo de fome! Como ela pôde fazer isto comigo!?!—dissera ela levantando-se subitamente.
Xena e Gabrielle lançaram olhares desacreditados a garota.
Gabrielle—ah e nós não sentimos fome?—perguntou a barda recebendo um olhar culpado.
Anna—(rs) foi mal. Corrigindo, como ela pode fazer isto a nós!!?
Gabrielle—Ela foi ajudar Catherine com uma permissão de saída para Bio.
Anna—O que isto importa??já não bastou o estrago que tive que pagar para a Libra quando permitiram que aquela clone saísse uma vez e destruísse todo praia de Santa Mônica?!
Xena—(rs) foi divertido...naquele dia. Deveríamos pular mais taxis.
Anna—Não foi divertido pra mim!
Xena—Que seja. Ela foi e já deve estar voltando. Seu chilique é inútil. Ou vai nos dizer que esta com ciúmes de Bio?
Anna--...e depois ainda me pergunta porque prefiro Calli.
Xena—(rs) eu te disse Gabby. É inveja! Ela tá sentindo falta da amiguinha Catherine.—sarcástica Xena falou erguendo-se e apertando a bochecha de Anna para raiva dela que a repeliu.
Anna—(rs) não é! Só que é loucura deixar esse clone a solta por ai.
Gabrielle—aham Anna. você se importa muito com a sociedade e o que Bio pode fazer a ela.—irônica Gabrielle falou. Todos sabiam que Anna Miller preferia pular em um vulcão a fazer as pazes com a sociedade atual.
Anna—Ela vai cagar a minha vida!
Xena--ok garota da vida cagada já deu uma olhada nessa peça?
Anna moveu seu olhar a peça sobre a mesinha que agora parecia não desgrudar delas. Seria ótimo se essa coisa estivesse bem guardada em um cofre ou aos cuidados de Charlie mas estava bem ali como enfeite da casa. Gabrielle olhava para aquela coisa fascinada e ela tinha sua razão.
Anna—Você gostou dessa coisa??—perguntou Anna desacreditada com os olhares da barda a peça.
Gabrielle—Passei horas tentando descobrir a historia por trás disto mas não saí da primeira parte, onde a escrita grega revela sobre a imagem de gigantes caindo do céu, ilustrando como os deuses gregos derrotaram os titãs na titanomaquia, que foi a queda do seu reinado mas o resto...
Anna—São ilustrações desconexas..mas descrevem muitas lendas gregas.—reparou Anna.
Gabrielle—Sim..é grego mas algo que conseguiria ler, para meus olhos é uma língua totalmente impronunciável e ilegível. Nunca vi isso.
Xena—É feitiçaria.—disse a guerreira tentando sequer manter contato visual com a peça.
Anna—Ou apenas uma charada.
Gabrielle—Xena tem razão Anna..essas coisas nunca são apenas uma charada. É a peça de Hades, provavelmente deve ter algum feitiço.
Anna—Só preciso me concentrar.—pegando a peça Eve a examinou.
Xena—(rs) depois de tudo que já vimos ainda pensa com seu cérebro de cientista antes de tudo.
Anna—Logica nunca é demais. Vou levar ao laboratório e depois de vocês...terminarem de afiar as tesouras me visitem lá.
Anna as deixou partindo para o laboratório sorridente com a peça em mãos enquanto que Xena mesmo pela vontade de esgana-la pela piada nem percebera a cara confusa de Gabrielle ao seu lado.
Gabrielle—Afiar tesouras??—perguntou ela a guerreira que a fitou desacreditada.
*****
Passaram-se não só minutos dos quais Xena e Gabrielle aproveitaram fielmente mas sim quase meia hora e Anna não deu sinais de vida dentro daquele laboratório.
Xena—Acha que ela morreu?
Gabrielle—(rs) a “charada” deve ter acabado com ela.
Assim que passaram pela porta do laboratório encontraram Anna esgotada sobre o teclado de seu computador, e diante das telas virtuais com inúmeros textos em português, inglês, alemão, japonês e grego a dupla reconheceu seu esforço e teimosia. Seu cabelo estava ate bagunçado preso em um coque mal feito de tanto pensar.
Xena—Vai Anna assuma, é feitiçaria!(rs)
Anna—Não é!!—levantou ela a cabeça ainda firme em sua teoria.--tem que ter alguma pista aqui para seguirmos!!
Xena—sua teoria foi destruída.
Anna—Não foi!!!
Xena—Você ate prendeu o cabelo no coque para resolver esta charada.(rs)
Anna—Olha ela Gabrielle!!ta me irritando!!
Gabrielle—Essa língua não foi escrita por mortais.
Anna—É obvio que não. Mas quando olhamos para elas temos uma ideia do que seja mas simplesmente não sai da nossa boca!!é frustrante!
Logo a porta do laboratório se abriu novamente e Olivia se admirou com tanta bagunça.
Olivia—Um furacão passou aqui??—dissera ela entrando e tomando cuidado com os livros jogados no chão.
Anna—Nem Charlie conseguiu dizer o que essas palavras de fake grego diziam.
Gabrielle—Existia um conto que diz que os deuses gregos inventaram um alfabeto que se perdeu no tempo. Foi dele que um mortal que um dia testou sua coragem e invadiu o monte Olimpo descobriu a escrita em uma parede de prata e ouro brilhante. Dizem que dos poucos minutos se tornaram uma eternidade de conhecimento para ele, e quando voltou a terra e entregou o alfabeto aos mortais, ele descobriu que seu conhecimento era tão avançado sobre o alfabeto que muitas pessoas não entenderam, dizem que ele fez modificações para os leigos que não tinham sua capacidade de aprendizado milenar pudessem entender. Dai o nosso grego atual.
Anna—É uma bonita historia Gabby mas não podemos dar o próximo passo se não entendermos ISTO!
Xena—Que tal sua anjinho da guarda?.(rs) se os mortais não são capazes de compreender esta língua porque não Calli que vive no meio de tanta gente interessante.(rs) soube que o tempo dos anjos não é o mesmo que o da gente.
Todas lançaram seus olhares surpreendidos a guerreira que de braços cruzados foi pega de surpresa por elas.
Xena—O que foi?
Anna—Você pensando em pedir ajuda da Calli?(rs)
Xena—Foi uma piada.
Gabrielle—Andou mesmo estudando sobre ela??
Xena--...um pouquinho.
Anna—Acho que talvez eu consiga resolver tudo isso sozinha. Isso quer dizer sem Calli.
Olivia—Deixa de ser teimosa.so precisa chama-la não é.
Anna—E-eu não vou chamar!
Olivia se aproximou e segurando a boca de Anna tentou faze-la falar.
Olivia—vai, não é difícil. Acabe com esse orgulho e chame ela. Tipo assim “Calli precisamos de você.”
Xena—Mesmo eu não gostando.
Anna—Tá bom!!eu..a chamo...Calli!!(rs)..preciso de sua ajuda.—incrédula Eve a chamou e todas olharam para o teto como se esperassem ela cair do céu.
--O que vocês acham que sou o google tradutor?—uma voz surgira entre a bagunça do laboratório e sentada em uma das cadeiras Calli ergueu-se e se aproximou. Ela parecia ótima como sempre.
Anna—pode traduzir isto?eu digo que é uma charada mas essas duas e Olivia teimam em dizer que é feitiçaria.
Gabrielle pegou a peça e estendeu o objeto em sua mão na direção de Calli mas vira a mulher se afastar. Uma atitude estranha para ela.
Calli—Se estão falando da peça de Hades não posso me envolver. E nem se pudesse..não sou uma deusa, quero dizer não mais. Sou um meio anjo e esses objetos tem energia demais acumulada e fora do controle de alguém como eu..posso me descontrolar.
Olivia—Então como Cicatriz encontrou a primeira peça? Como ele sabia exatamente que as peças de Hades existia e estava onde estava??
Anna—Talvez um nazista velho, contou pra outro nazista velho e outro nazista velho fofocou pra ele. Pronto.
Calli—Como se as coisas fossem assim..por mais irônico que isto seja devem tomar cuidado. O estranho é que sinto uma presença desconfortavelmente irritante aqui...andaram se encontrando com mais alguém além de nazistas?
Uma olhou para outra e mesmo que o olhar de Calli estava fixo em Anna, nenhuma delas disse algo.
Calli—Fala sério. Não vão me dizer? Terei que morder a garota para descobrir?—Calli puxara Anna e esticara seu braço e mesmo a garota não ligando ela a ameaçava com uma boa mordida.
Xena--...Alti.—dissera Xena sem animo. Parecia que a surra ainda lhe remetia péssimas lembranças
Gabrielle—Já faz tempo!...tempo ate demais.
Calli—É por isso que você tem esse cheiro Anna. Ate desisto da mordida.
Anna—que cheiro??—Anna a perguntou e ate verificou seu próprio cheiro e como ela ninguém sentia nada de anormal.
Calli—Espero que esteja bem apesar disso.
Olivia—Pare de falar em enigmas.de que cheiro esta falando?
Anna—Ela esta falando daquela bruxa velha que em Roma me ferrou. não importa o que diga, eu estou bem.
Calli—Eu vejo...tomem conta dela por mim, e sobre as peças vou ver o que posso fazer por vocês.eu aconselharia ficarem de olho nessa Alti.sei que ela esta presa no universo da Conquistadora mas pelo que eu me lembre nada consegue parar aquela mulher quando ela quer algo.
Gabrielle—Então poderia ser feitiçaria??
Calli—poderia.—Xena conteve o riso como se ele dissesse eu te avisei a Anna.
As palavras de Calli foram uma lâmpada se acendendo sobre a cabeça de Anna.
Anna—Xena, poderia Alti se comunicar com pessoas daqui ou de outros universos? Ou de outro tempo?
Xena—Ela é uma sacerdotisa poderosa. Não me surpreenderia se conseguisse.
Anna—Certo..estou pensando que poderíamos fazer como antes. Deixamos os newnazis mostrar o caminho.se algo ou alguém os guia ate as peças saberemos. Eles vão sair do buraco onde se escondem.
Gabrielle—Só vamos precisar nos certificar de pegar a peça antes deles.
Olivia—(rs) quase não saímos vivas do fundo do mar e esse é seu plano? Nem sabemos onde estão.
Anna—Nós não mas a Libra sim. Ele tem olhos em todo o globo. Charlie, comunique ao tenente que temos trabalho a fazer. Eles acharam antes uma peça, vão encontrar as outras. Avise o tenente para ficar de olho em cada movimento deles e quero que nos avise.
Gabrielle—(rs) essa é a nossa garota.
Em meio a sorrisos satisfeitos um ronco vindo do interior do estomago de Anna chamou a atenção de todas.
Olivia—Que tal um jantar?
*****
Subindo o zíper do vestido nas costas de Bio Rachel nunca vira a clone tão linda. Uma perfeita beleza escondida que agora em frente ao espelho revelava-se ate mesmo a própria.
Rachel—Você gostou?--perguntou a doutora sem tirar os olhos do espelho.
Bio--...(rs) demais. Da ultima vez que vesti roupas de verdade foram as de Anna e aquele tom sombrio não combina comigo.
Rachel—Ela é a rebelde do grupo. Tem que fazer seu papel.
Bio—Eu nem acredito que o próprio tenente me deixou sair para um ENCONTRO!(rs) com a garota mais legal do mundo!
Rachel—A mais legal?
Bio—(rs) depois de você, é claro.
Rachel—Não sei por que mas não acredito mais nessa Bio.pelo visto meu cargo de melhor amiga já foi preenchido. (rs) Você esta linda e eu estou super orgulhosa. Espero que tenha uma noite incrível.
Bio—E você? O que vai fazer hoje?
Rachel—Bem..todos estão ocupados investigando o paradeiro das próximas peças isso também me inclui mas..isso também quer dizer que vou ficar um bom tempo com Nick e isso realmente me deixa feliz..e ansiosa. Nervosa também mas a questão é..
Bio—Que vocês estão se dando bem.
Rachel—Isso..eu vou ficar bem.
*****
Chegando ao restaurante e logo após de contar tudo que descobriram a Olivia a dupla de casais ficaram frente a frente ao recepcionista com seu paletó apertado e seu sorriso forçado.
Anna e Olivia eram pura aparência. Tutora e tutelada indo jantar despreocupadas enquanto que o casal ao lado, Gabrielle e Xena eram apenas duas acompanhantes comuns e disfarçadas passavam despercebidas pelo recepcionista e por qualquer um.
Olivia—Reservei duas mesas e espero que estejam mesmo reservadas.
O homem as fitou e pareceu hesitar ao notar Anna antes de sorrir falsamente e cumprimentar o grupo.
--Ohh mais é claro senhorita Carter. Aqui no Craft La ninguém sai arrependido. Suas mesas estão prontas e a espera.—dissera ele com seu nariz empinado a abrir a porta principal.
O quarteto entrou e percebera que poucas mesas estavam desocupadas. De trinta mesas apenas seis espalhadas pelo local eram visíveis a elas vazias. As luzes alaranjadas penduradas no teto tornavam o clima romântico e aconchegante. As mesas redondas com suas toalhas brancas e os inúmeros talheres e pratos sobre estas tornavam o lugar elegante ao som de um distante blues, e as flores e plantas colocadas em locais estratégicos eram o toque final na decoração.
Gabrielle—É incrível!—disse Gabrielle deslumbrada.
Xena—É bonito mesmo.
Olivia—(rs) não tem problema ficarmos separadas não é? Reservei duas mesas. achei que iriam gostar..de um pouco de privacidade.
Xena—(rs) claro que não, agradeço pra falar verdade. Já não aguento mais comer olhando pra cara da Anna, Faz tempo que não temos um momento juntas..não é barda?(rs)
Separando-se, Anna e Olivia seguiram a mesa que escolheram e Xena e Gabrielle fizeram o mesmo. Estavam confortáveis em seus disfarces e ansiosas para o que comeriam por isso já buscaram o cardápio sobre a mesa.
Gabrielle—(rs) eu tô tão empolgada. O que será que eles têm?—a barda era apenas sorrisos ao abrir o cardápio e encantar-se com cada prato que lia.
Xena—Qualquer coisa já estará bom pra mim.—Xena fizera o mesmo porem não tão empolgada algo nítido a Gabrielle.
Gabrielle—Fala sério. Essa é a nossa chance de comer essas comidas bestas de rico.(rs) e realmente eu tô muito afim de fingir que sou granfina hoje.
Xena—E no final você vai gritar e dizer “Anna me passa a grana”. Deveríamos ter um cartão de crédito, eu sempre falo isto e ninguém me ouve.
Gabrielle—(rs) o que fez com sua mesada? eu ainda tenho a minha.
Xena—O que??!..pff a que ponto chegamos??(rs) mesada? Eu que deveria dar mesada a elas e também umas boas palmadas por nos colocar nessa submissão.
Gabrielle—eu falei pra você não confiar nessas compras pela internet.eu sabia que aquele equipamento de treino não chegaria tão facilmente da China.
Xena—E-elas só não chegaram! Foi isto! O equipamento atrasou mas vai vir.
*****
Acomodadas a mesa Anna tirou sua atenção do cardápio e fitou Olivia. Sua tutora permanecia concentrada nos nomes difíceis dos pratos e quase sua risadinha passou despercebida por ela.
Olivia—o que foi?—perguntou ela ao notar Anna sorrir.
Anna—acha seguro ficarmos aqui..com elas?
Olivia—elas estão bem.(rs) como duas crianças no parque e sei que esta faminta Anna.
Anna—posso ate estar..mas sabe o que penso sobre esses lugares..sobre essas pessoas.Aquele almofadinha me encarou torto..
Olivia—você tem que parar de pensar que todo mundo te olha assim. Não vejo você reclamando das pessoas que salva em nossas aventuras.
Anna—elas não me conhecem..não como essas.
Olivia—não vejo ninguém se importando com sua presença. Fica tranquila Anna Miller,sua tutora vai te proteger.
Anna—Você é bonita demais pra mim.(rs)
Olivia—(rs) eu sei.eu sou demais para o seu caminhãozinho mas desde que me salvou da primeira, da segunda e de todas as vezes...seus pontos comigo aumentaram. E apesar de antes pensar em você como pretenciosa, arrogante, mimada,(rs) nem vou comentar sua grande boca suja..—com tudo aquilo Anna quase se sentiu mal mas permaneceu em silêncio. Tinha que ter algo bom no fim disto e pelo sorriso de Olivia parecia que tinha.--(rs) nem soube como tive coragem de te pedir em casamento. Eu estava tão nervosa. Pensei que você iria rir de mim mas me surpreendi novamente..você me trouxe um anel..e assim como eu queria o mesmo.
Anna—Oown me beija.(rs)—Anna brincou e Olivia riu envergonhada.
Olivia—Nem pense nisso Anna,não aqui.
Anna—Só um beijinho?—brincou Anna já se debruçando sobre a mesa.
Olivia—Para (rs) tem que entender que isto é sério. Sou sua tutora e você tem que me respeitar. Ou coloco você no castigo sem seu laboratório.
Anna--....—Anna nada falou e a cada palavra que saia da boca de Olivia sua tutora podia perceber a alteração de um sorriso agradável para um semblante fechado e desacreditado.
Não poderia ter se irritado apenas com aquela brincadeira pensou ela e isso preocupou Olivia.
Olivia—Anna?—com uma respiração pesada Anna levou a mão ao rosto para perturbação de Olivia. Era seriedade demais do nada.
Anna—Diz que não é real.—disse ela perturbada com algo.
Olivia—Sabe que eu tava brincando né.
Logo Olivia percebeu que o olhar de Anna não era para ela e sim para a mesa poucos metros atrás de onde estavam.
Foi ali que Olivia as encontrou.
Deliciando-se com seu prato Bio era incrivelmente observada por Catherine em cada garfada que dava.
Não eram os modos perfeitos a mesa e a boa postura mas sim o semblante calmo e totalmente interessado nela que enchiam o coração de Catherine. Era tudo que queria e não conseguia parar de exibir em seu rosto seu sorriso satisfeito.
Cath—Esta gostando??sei que não é o melhor restaurante da cidade mas era o mais próximo de casa.
Bio—Eu..(rs) nem sei o que dizer..poderíamos ter ficado na sua casa que já me seria bom o suficiente.
Cath—o-o que??na minha casa??!só..eu e você??—tremeu Catherine só de pensar.
Bio—Sim!(rs)
Cath—e-eu não poderia Bio.
Bio--..por que não?
Cath—(rs) você realmente não entende não é?
Bio—Entendo. Ama ela..e meu rosto não te ajuda muito a se concentrar.
Cath—Eu e você sozinhas não seria bem uma boa ideia.(rs)
Bio—Por quê?
Cath—(rs) certamente..eu não me controlaria. Sem falar que ainda tem a Rachel.
Bio—Rachel é minha amiga.
Cath—Como essa palavra me atormenta.(rs) sabe bem o que sinto..
Bio—E sei bem o que a doutora Rachel esta começando a sentir por Nick..(rs) por isso quero que faça..comigo.mesmo se..você pensa em Anna eu quero ser sua substituta!
Por fora Catherine estava plenamente calma mas por dentro sabia o efeito ANNA/BIO fazia a seu corpo. Ele estava quente e pronto porém uma visão o fez tremer. Anna Miller e Olivia Carter vindas do nada em sua direção e a todo pique. estava ferrada e sabia disso.
Anna—Será que podemos conversar??—perguntou Anna a Cath e mesmo que Bio tenha tentado erguer-se de sua cadeira Anna fez questão de senta-la novamente. Não queria brigar com sua clone, apenas uma conversa civilizada com sua amiga e logo deixou claro isto quando a pegou pelo braço e a levantou da cadeira.
Cath—Qual é Anna?!vai estragar meu encontro?!—perguntou ela irritada e baixinho a respeitar as mesas vizinhas.
Anna—Pensei que fosse mais inteligente Catherine.—retrucou Anna no mesmo tom mas dava para sentir entre todas elas a irritabilidade que a jovem sentia.—agora entendi o porque do metido na recepção ter me olhado torto! Ele já me viu aqui antes!!
Olivia—Anna aqui não.—interferiu Olivia contendo a raiva de Anna.--as pessoas vão notar..leve-a ao banheiro, eu tomo de conta da sua figurinha repetida.
Cath—contanto que não aja beijinhos e nem flores.
Catherine e Anna tomaram o caminho ao toalete enquanto que Olivia ficou com Bio.pudera ver bem o momento que o metre percebera uma movimentação suspeita e ate o momento não entendera o que vira, o que era um alivio. Ate Xena e Gabrielle notaram a bagunça mas não era como ver duas “Annas” no salão.Bio estava diferente de uma maneira que Anna odiava ficar.Xena ate engasgou-se com a comida diante a visão de Bio em um vestido.
Bio—Por que fez isso?—perguntou o clone aborrecido a Olivia que provava da taça de vinho de Cath.
Olivia—Não fiz nada. O problema aqui é que Cath perde alguns neurônios quando a questão é a Anna.—disse ela a sentar-se a mesa.
Bio—Não me confunda com ela.
Olivia—(rs)
Bio—Ela é arrogante, intrometida e acha que todos a odeia!..nem sei o que Catherine viu nela.
Olivia—Eu sei mas acredite, o que estão fazendo é arriscado demais. Estão não pondo apenas a Libra em perigo mas a nós. Trabalhamos juntas e temos nazistas malucos no nosso pé..precisam ser mais espertas do que isso se querem continuar a brincar fora do playground.eu te ajudei com este encontro para ficar com ela e bem longe de Anna.
Bio—Eu não sabia que estariam aqui!
Olivia—Poderia ter ido para casa dela.
Bio—É, poderíamos..
****
Cath—Antes que me venha reclamar saiba que Olivia me ajudou nessa.
Anna—Ah ajudou??que ótimo saber.ai você traz ela para um restaurante lotado mesmo sabendo que eu e ela temos a mesma fuça? As vezes você supera minha inteligência Cath.
Cath—nisso você tem toda a razão Anna Miller.eu reservei este restaurante muito antes de Olivia aparecer. Todas as pessoas que estão lá no salão são empregados das indústrias Kirk. Meus empregados agora.(rs) eles eram fieis a meu pai e nunca disseram uma palavra do ocorrido na Time Tech em relação a você e sua companhia de guerreiras..não vi o porque deixar tantas mesas vazias enquanto tínhamos um encontro.eu queria algo realista para ela.
Anna—Hmm finalmente esta usando seu poder de influência e riqueza contra mim.impressionante.se parece muito com seu pai agora.
Cath—Vai ficar com raiva agora?(rs)
Anna—Mesmo sabendo que estaríamos aqui você decidiu continuar!
Cath—Porque se ela pirasse como antes e resolvesse fugir de novo eu sabia que poderia contar com vocês.
Anna—Apenas isso?
Cath—É..por que??(rs)...achou mesmo que era pra fazer ciúmes a você?(rs)
Anna—ter duas de mim no mesmo espaço é assustador para todo mundo.
Cath—admita, está com ciúmes.
Anna corou envergonhada não tendo mais palavras e Catherine inevitavelmente riu.
Anna gostava de ser admirada por Cath mas desde que Bio surgiu sua amiga havia perdido sua essência e proximidade.
Ciúmes??pensou Anna..elas pareciam se divertir na mesa enquanto as observava e com tantas preocupações em sua cabeça sobre nazistas malucos e planos de casamento Anna admitia, sentia falta daquilo, de sua bela amizade mas admitir isto era outra historia.
Anna—(rs) ainda não me acostumei ver vocês juntas..
Cath—Qual é?!
Anna--É estranho ok.
Cath—(rs) dizer que sente a minha falta vai te matar? Além do mais eu ainda vou te levar a loja de vestidos de casamento. Você querendo ou não. E não se preocupe com Bio.ela tá muito bem disfarçada!
Anna—É, de Anna Miller de vestidinho! Isso é muita maldade.
Cath—Ficou linda!
Anna—Não acho.
Cath—Eu não ligo e ninguém notou.
Anna--As pessoas tem olhos sabia!?o metre com toda certeza!
Cath—Não tem uma peça do inferno pra vigiar e me deixar em paz?!
Anna—Ela esta bem..em segurança no melhor lugar que poderia estar.
Cath—Onde??
Anna—Com Gabrielle! Sob os olhos de Xena e de sua descendente Anna que por acaso sou eu.nós duas damos conta.
Catherine riu debochadamente e Anna tentou não se estressar ou se doer por isto.
Cath—Credo, deveria ter deixado isso em um cofre, de preferência na Libra.
Anna—Pff fala como se eles fossem nos explodir.
Ao rir Anna nada mais ouvira além da forte explosão e o peso de duros escombros cair sobre seu corpo e de Catherine. Seu instinto fora certeiro e protegeu sua amiga de ter seu corpo amassado pela placa do teto do banheiro que caíra sobre seus corpos caídos ao chão. Suas mãos seguravam o peso que as imprensavam contra o chão e seu corpo ardia e sua audição mal entendia o que Cath dizia devido a forte explosão inicial. A fumaça tomava conta do banheiro entrando em suas narinas e dificultando mais ainda a situação para ambas.
Era nítido ver sua apreensão como também sua coragem, Catherine mesmo presa ao lado de Anna ao chão tentava trazer a atenção de Anna ao perigo que corriam.
Cath—Anna!!rápido levanta!!—sentindo que mesmo com os esforços de Anna os escombros do teto pesavam sobre seu corpo Catherine quase gritou e Anna não precisou de mais.
Com os olhos a mudar e brilharem Anna segurou firme o grande bloco de escombros sobre seu corpo e o empurrando devagar conseguiu abrir espaço para Cath sair.
Anna—afasta.—com seu pedido Anna viu Cath dar alguns passos para trás e com isto empurrou com toda sua força os escombros que chocaram-se contra a parede para longe dela porém caso não saísse do piso o teto retornaria com o dobro do peso sobre Anna e foi isto que fizera e com uma cambalhota ela escapou de ser esmagada.
Cath—Você tá bem??—perguntou Cath estranhando Anna segurar o braço direito com uma cara cheia de dor.
Anna—Acho que desloquei meu braço.—controlando seus poderes Anna voltou aos olhos castanhos porém antes que respirasse aliviada e cheia de dores pela sua fuga ela viu Cath se posicionar ao lado do seu braço deslocado e o examina-lo.
Cath—Posso ajeita-lo.
Anna—O que?
Com um puxão Cath fez Anna chiar. Foi dolorido porém, efetivo. Conseguia mexe-lo agora.
Anna—O que será que esta acontecendo?
Cath—Eu não sei, só espero que não seja o fim do mundo.
Voltando ao salão principal Anna e Cath encontraram-se no meio de um tiroteio e chamas para todos os lados.
Poucas eram as pessoas que ainda permaneciam ali vivas dentre os mortos e dentre elas eram Xena e Gabrielle, protegidas dos disparos por usar uma mesa como defesa e Bio com os olhos atentos a entrada da cozinha onde muitas pessoas entravam para se esconder.
Cath—Bio..—avançando seus passos Cath correu antes que Anna pudesse segura-la em meio ao tiroteio.
Anna—Catherine..—Anna a seguiu e viu um dos atiradores focar na direção delas. Ele ia atirar.
Rápida Bio tomou folego e correndo de uma vez derrubou Cath ao piso a livrando de bons buracos no corpo o que não aconteceu o mesmo a Anna e a chuva de balas que lhe atingia antes de se abaixar e proteger.
infelizmente Bio percebera em seu braço que abriu-se um rasgo de um tiro.
Catherine paralisou com Bio sobre ela.
Cath—Seu braço..
Bio—Foi..de raspão.
Anna sentiu três furos de balas lhe perfurar mas utilizando seus poderes facilmente se livrou das capsulas em seu corpo enfiando seus dedos para retirá-las de sua barriga e de seu ombro e com seu rápido poder de cura ela respirou fundo livrando-se das dores e concentrou-se.
Xena—Temos que deter os atiradores no carro!—com seu olhar rápido Xena encontrou dois atiradores com suas M4A1 e risadas atrás de uma BMW preta.
Sem suas armas a guerreira precisava improvisar mas com tantas pessoas na rua a gritar amedrontadas sua mente tentou facilitar o trabalho.
Xena—Me ajuda a chegar lá fora.
Gabrielle—Só um minutinho.—tirando sua atenção dos tiros para a peça de Hades em sua bolsa Gabrielle causou uma surpresa a guerreira.
Xena—Por que esta preocupada com essa coisa logo agora??guarda isso!
Gabrielle—Não posso deixa-la cair!!
Xena—Em casa! Era o lugar perfeito para ela Gabrielle!Charlie iria deixar essa coisa bem longe de nós.
Gabrielle—Não me diga que esta com medo desta peça.(rs)
Xena—Ah eu sei lá será porque foi feita por um deus da morte e não sabemos direito para o que se presta!?
Gabrielle—Ela estará segura com a gente! Acredite.
Xena--Que seja. Temos esses malditos para combater então presta atenção.—pegando uma das facas que a minutos antes estava cortando seu bife Xena avançou sorrateira abaixada junto a barda utilizando as mesas para fugir dos tiros.
Anna vendo isto apenas procurou por Olivia já que Bio correu sem pensar ate Cath e já não era mais sua preocupação, sabia que as guerreiras se virariam e Olivia agora era seu maior temor. Tinha que acha-la.
Caminhando no meio do salão ou que restou dele Anna viu bem Xena e Gabrielle a chamarem mas sua preocupação com Olivia e seu sumiço a desnortearam.
Os tiros que destruíam o interior do salão sequer eram sua preocupação, passavam rasgando suas roupas, cortando os fios de seu cabelo, raspando por sua pele mas nada a abalava em sua procura porém com Cath gritar seu nome e atrair a atenção de Anna a garota finalmente se deu conta de sua posição.
Anna—Tenho que achar Olivia!!—gritou ela a Catherine.
Cath—Não vai conseguir se ficar cheia de buracos!
Bio—Ela reuniu os clientes na cozinha!
Xena—Anna!!—vendo a garota seguir para a cozinha manchada de sangue e bem desatenta a guerreira viu que teria que terminar todo trabalho duro acompanhada da barda apenas.
--vamos Gabrielle temos que distrair esses idiotas!
Gabrielle—mas antes...—rasgando tiras do tecido das cortinas brancas da janela Gabrielle e Xena cobriram metade de seus rostos encobrindo suas identidades.
A guerreira pegou uma pedra e enquanto Gabrielle esgueirava-se para a saída do restaurante Xena aproveitou o momento e lançou o pedregulho pela janela do restaurante atingindo no rosto do atirador no teto do carro. Ele parou de atirar e desorientado dera a chance da barda de se aproximar e com uma brava corrida subir no carro e com um agarrão em sua cintura derruba-lo do outro lado do carro no asfalto.
O barulho dos pulmões daquele homem deu a certeza que ele tinha sentido o impacto.
Logo Xena lançou seu olhar ao segundo atirador na rua alguns metros atormentando a todos ao redor com seus tiros. Seria moleza pega-lo se não fosse pelas inúmeras pessoas que poderiam filma-la, preocupou-se com a barda porem ela estava livre dos olhares devido ao engarrafamento de carros e a rápida ação.
Era sua vez.
Entrando na cozinha Anna deu de cara com Olivia para seu alivio junto a inúmeros clientes que se escondiam em um canto.
Anna—Ollie.—engolindo seu nervosismo Anna a abraçou.
Olivia—Hey..eu tô bem..(rs).—Olivia se separou de Anna e por um momento se deparou com uma menina temendo pela amada.
--você esta?—reparando no sangue que não vinha de nenhum ferimento e os rasgos em sua roupa Olivia tinha uma ideia da confusão do lado de fora daquela cozinha.
Antes de Anna falar tiros foram ouvidos e de repente um ataque vindo de um dos clientes aglomerados em grupo.
Anna fora rápida para desviar da lamina da faca de cozinha que ele segurava e da qual demonstrou destreza em manuseá-la e cada vez que ele se aproximava ela desviava de seus golpes, contudo, ela o desarmou e Olivia fez questão de cuidar dele com um mata leão rápido e indolor, fazendo o homem de paletó desmaiar por enquanto para espanto dos refugiados no fundo da cozinha.
Olivia—Ele não morreu..(rs)—dissera ela para acalmar a todos surpreendidos.
Anna—E esse sangue não é meu..nem matei ninguém!.ainda bem que ela faz ginástica nos tempos livres.(rs)—fora a pior desculpa que Olivia ouvira mas pelo visto acalmou os ânimos de todos no momento.
Escapando dos tiros Xena e Gabrielle permaneciam protegidas ao lado do carro dos atiradores já que a rajada de tiros impossibilitava as duas de continuar a espera pelo melhor momento.
Xena—Esses desgraçados..acabaram com nosso jantar.—juntando-se a barda, Xena mantinha a concentração em primeiro lugar.
Gabrielle--Creio que eles não se importem.
Xena—Mas eu sim. Olha vamos correr ate eles, somos dois alvos e ele hesitará. As pessoas vão nos ver e isso pode ser problemático para Anna mais tarde e do jeito que ela nos ignorou..
Gabrielle—Olivia moments já devia esta acostumada.
Notando o silêncio e fim dos disparos Xena ergueu-se encontrando o atirador procurando mais um pente de balas para recarregar sua arma. Ela correu em sua direção.
O medo tomou conta dele e esquecendo o pente ele tentou acerta-la com a arma usando-a como um bastão mas a guerreira com uma cambalhota esquivou do ataque e contra-atacando ela usou de sua faca para cortar seu tendão do pé.
--Sua vadia..—caindo de joelhos ao chão ele encontrou o corte impossibilitando de levantar.—devolvam o que é nosso!!DEVOLVAM O QUE É NOSSO!!—gritou ele enquanto virava-se para Xena a se aproximar.
Xena--..o que disse??
--Este mundo nos pertence.(rs) e pessoas como vocês...não merecem permanecer nele!—ditou ele a rir.
Xena—Seu desgraçado, maldito soldado newnazi não é?!!
Antes que pudesse chegar a ele Xena viu o homem tomar um comprimido e veio seu ultimo sorriso antes de cair duro a babar no chão.
Gabrielle ao perceber que algumas pessoas da rua apesar dos estragos e lojas arruinadas voltavam procurando entender o que acontecia tratou de assobiar e Xena correra de volta ao interior do restaurante junto a ela encontrando Bio e Catherine.
Xena—Precisamos ir.
Anna e Olivia ajudando os clientes a saírem da cozinha se reencontraram com o resto grupo aliviadas.
Anna—Pegamos um deles na cozinha. E vocês??
Xena—Dois lá fora.um deles...acho que esta morto.—disse ela procurando uma saída nos fundos enquanto todas a seguiam.
Olivia—Você o matou??
Gabrielle—Não gente ela..ele tomou algo.eu vi bem!
Cath—Cianeto só pode. Era comum durante...a guerra.—todas lançaram um olhar a Cath.
--Eles se matavam para não serem torturados e entregar planos aos inimigos.
Bio—Eu só sei que se não saímos daqui rapidinho vamos estar nos jornais amanha.
Anna—Uma ideia que concordamos. Vamos.
Antes de pegarem o carro o grupo vira a rápida ação dos agentes da Libra em cercarem a rua com seus carros.
Logo de um deles desceu o tenente e Nick. Eles as avistaram e com um sinal para partirem elas deixaram o local. Sabiam que eles cuidariam daqueles homens da maneira correta.
Xena—Vamos embora.—entrando no carro Xena arrancou do rosto o pano que cobria sua identidade sendo seguida por Gabrielle.
Cath—Espera e meu carro?!
Procurando seu carro Catherine o encontrou destruído no estacionamento, os destroços da parede do restaurante haviam amassado todo o teto afundando o carro. Possivelmente por ter sido atingido por uma das bombas da bazuca que lhes surpreendera mais cedo.
Anna—Acho melhor você e Bio virem com a gente.
Bio—Por que te convém não é?
Anna—Não.agghr não é nada disso. Vocês podem se comer depois.
Cath--..somos seis..
Olivia—Senta no colo dela.(rs) sei que vai adorar.—sentando no banco do motorista Olivia riu da carinha envergonhada de Catherine com sua sugestão.
Seguiram para a Mansão Miller,cada uma no seu acento e Cath no colo de Bio mais do que envergonhada elas partiram do restaurante e infelizmente por todo o caminho viram os estragos que surgiam a frente.
Cath—Parece que um furacão passou na cidade.
Anna—Tem pichações de símbolos nazistas em todas os prédios..(rs) Cicatriz esta pagando bem para o marketing dos newnazis.
Olivia—Isso não é brincadeira Anna!esses protestos..pessoas se machucam, morrem..sem contar os estragos! O tenente deve estar aflito com tudo isto. Parece que toda cidade foi prejudicada..—desviando o carro de alguns pneus em chamas Olivia dirigiu o mais cuidadosa possível.
Gabrielle—Falando em Ethan acho melhor ele voltar com boas noticias.se os Newnazis nos encontraram lá é porque estão aprontando. Todo esse estrago não é a toa.
Anna—(rs) nos encontrar é pouco. Havia gente que sabia que estaríamos lá e inclusive o cara que nos atacou na cozinha trabalha para Cath não é? Ele só podia ser um deles.
Cath--..não me culpe!eu não sabia que ele era um deles.
Olivia—Pois devia tomar cuidado com quem contrata. Maldito nazista.
Xena—Tudo isso é uma distração..as pessoas tem preço Anna..—pensativa a guerreira concluiu enquanto contemplava a janela ao seu lado.
Gabrielle—Como assim?
Xena—A essa altura ele deve nos conhecer mais do que a nos mesmas..sabia que nos preocuparíamos com as pessoas e os estragos..
Anna—ainda somos as heroínas por aqui não é?(rs) é claro que faríamos isto.
Xena—ele quer tempo. Deve estar procurando a próxima peça.
Bio—foi a distração perfeita mas se deixarmos do jeito que se encontra logo não haverá mais cidade alguma.
Chegando em casa Anna correu para o laboratório assim como boa parte do grupo. Já Catherine e Bio preferiram o sofá e depois de muito insistir Cath resolveu tratar o ferimento de Bio.
Cath—prontinho. Enfaixada e tratada.
Bio—obrigada..sei que vou levar um esporro da Rachel por isso.
Cath—(rs) pode dizer a ela que me protegeu..o que você realmente fez.
Bio--..queria poder fazer mais. Por todas nós
Cath—o quarteto ai sabe o que esta fazendo..mas também não nego. também quero ajudar e saber que um desses bastardos estava trabalhando pra mim na minha empresa e tão perto ao ponto de ser convidado para aquele restaurante me dá calafrios..só mostra que ninguém esta livre deles. Essa noite deveria ter sido diferente.
Bio—você diz..para todas nós ou..para mim e você?
Catherine focou naqueles olhos castanhos a lhe admirar. Pareciam esperançosos por sua resposta e ela esperançosa por sua boca se unir a de Bio. esquecera as palavras que viria a falar e antes que alguém aparecesse ela a beijou. Uma surpresa grande o bastante para impactar Bio que sem jeito recebera o beijo paralisada.
Os lábios de Catherine tinham um sabor do qual Bio nunca sentira e queria sentir de novo mas ao ver uma lagrima correr pelo rosto de Cath seu sorriso diminuíra ao pensar que poderia estar fazendo isto errado.
Ela se erguera do sofá assim como Bio
Bio—diga..que não fiz errado..por favor.
Cath—(rs)...não..não fez.(rs) me surpreende ate saber beijar..
Bio—(rs) Rachel me ensinou! Quero dizer..desculpa. eu tenho que aprender a controlar essa minha língua.
Cath--..gosto da sua sinceridade...
Bio—gosto da estar com você. Não foi a toa que levei um tiro para te proteger.(rs)
Cath—quero agradecer.hoje..vem comigo para minha casa?
Fim do capítulo
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