Oi gente voltei! Obrigado à cada um que leu, e quem comentou, to fleiz de verdade.
É engraçado porque, essa foi minha primeira fanfic e está postada no Spirit fanfics, mas depois de ecrever mais algumas percebi como ela estav rasa e os capítulos curtos. Cogitei várias vezes em reescrevê-la, editar a his´toria mas como lá já estava finalizada não fazia muito sentido.
Provavelmente farei isso aqui, e bom críticas são bem vindas.
novamente obrigado e vamos lá!
Meu bote salva vidas.
— Minha cabeça vai rachar! Deuses, como o capitão gosta de falar. – Reclamei massageando as têmporas. – Isso não foi um relatório, foi a versão atualizada da bíblia!
Dante riu.
— Sam gosta disso, ainda mais que... – Ele se interrompeu, o sorriso sumindo de seus lábios.
— Que...?
Um vinco de preocupação apareceu em sua testa.
— Estamos caçando um leão faminto, Sopihie. Estamos correndo riscos.
— Sempre estamos correndo riscos. – Falei dando palmadinhas em suas costas.
Pensei um pouco nisso enquanto entrávamos no meu carro. O que seria da vida sem um pouco de emoção? Viver correndo de assassinos, a vida em risco e etecétera.
Liguei o motor e dei a partida.
— Mesmo lugar de sempre? – Perguntei enquanto já fazia o percurso.
Ele suspirou.
— Depois de hoje, estamos precisando – Falou tenso.
O lugar de sempre era em frente ao bar Sun, na quinta avenida. Apenas entrávamos para comprar bebida e ficávamos sentados no capô do meu carro. Não ficávamos lá dentro porque:
A) Era sempre muito cheio
B) O dono, que também trabalhava como bartender, Jake, era muito liberal e sempre estava cheio de colegiais. Como bons policiais que somos, não víamos nada e pagávamos 5 dólares por um engradado de Budweiser ao invés de um fígado e uma perna.
Como eu disse, amo meu trabalho.
Em silêncio estacionei o carro, e Dante desceu e entrou no Sun para buscar nossos consolos daquela noite.
Saí do carro e encostei no capô. Acendi um cigarro.
Já dizia o ditado: Mente vazia, o capeta faz a festa.
Ou seria, mente vazia o diabo conserta carros?
Tinha algo sobre uma oficina talvez...
Certo, a essência é o que importa.
E como todas as vezes em que, me permitia ficar distraída, todos os sentimentos e lembranças vinham como um turbilhão. Dois anos se passaram, e a sensação de perda e vazio nunca mudam. O buraco no meu peito latejou.
Ashley.
Seu rosto, seu cheiro, seu corpo...
Era impossível não se lembrar de seu sorriso caloroso. Da sua voz rouca ao pé do meu ouvido ou apenas me dizendo que a janta estava pronta. Eu tentei de diversas formas olhar para os lados, ser atingida pela maldita flecha daquele anjinho gordo com fraldas. Tentei, de todo e qualquer jeito, mas no final, ela era a razão pela qual eu sempre fechava os olhos.
Sacudi a cabeça. Chega.
Uma lágrima teimosa escorreu, insistiu em escorrer e descer pelo meu queixo. Sequei-a com raiva, mordendo os lábios com força.
— Ei, Phie? – Dan chegou, abriu uma garrafa e me entregou preocupado. – Chorando de novo? – Perguntou brandamente.
Esse apelido sempre me irritava. Eu repetia mil e uma vezes que não havia sentido tirar o, P e o, O de meu nome apenas porquê ele tinha preguiça de dizê-lo inteiro. Mas Dante, aos treze anos riu da minha cara, e ignorou todo o meu discurso. Mesmo contra minha vontade, até que achava um pouco bonitinho.
Permaneci em silêncio.Trago o cigarro. Solto a fumaça. Bebo um gole. Repito esse mantra três vezes antes de responder.
— Não estou chorando – Retruquei com a voz rouca. Limpei o rosto.
Ele respirou fundo.
— Olha, já fazem dois anos sabe... Tá na hora de esquecê-la.
Eu ri debochada.
— Falar é fácil. – Resmunguei. – E Raphael, como vai? – Falei mudando de assunto bruscamente.
— Ótimo. Deve estar saindo da faculdade agora. – Respondeu com um sorriso bobo. Bebeu mais um gole.
Sorriso bobo. Eca!
— Ele te dá muitas aulas de anatomia, Grace? – Alfinetei.
Ele me socou no braço.
— Cala a boca, sapatão.
— Viado.
Virei a garrafa em um gole, peguei outra e acendi outro cigarro.
Ele me olhou preocupado.
— Olha Sophie, somos amigos desde o colégio. Todos nós. Quando ela fez isso com você... Sabe, ninguém mais teve notícias dela...
— A culpa não foi dela...- Murmurei soltando a fumaça.
— Droga, Sophie! Para com isso! Nada justifica uma traição! Você tem que viver, diabos, merece isso! Como acha que eu me sinto!? Wendy é a minha irmã! MERDA! – Ele socou o capô do meu carro.
— Opa! Meu carro não!
Ele riu com desdém.
— Olha você é linda. Merece alguém que cuide desse coração.
— Ele vai bem, obrigada,
Ficamos em silêncio. Bebemos uma, duas, cinco, oito garrafas cada. Eu já estava um pouco alta.
Foi quando ela passou.
Morena, os cabelos repicados presos em uma trança frouxa. Uma pena caindo de lado, vestia uma calça jeans e botas de caminhada com uma jaqueta de esqui caindo por cima da blusa branca lisa que marcavam muito bem seus seios fartos. Era o tipo de garota que não precisava de maquiagem, ou algo do tipo para ser bonita. Ela simplesmente o era, e tentava esconder isso. Parecia não querer chamar atenção.
Carregava uma bolsa de couro pequena de onde tirou a carteira e mostrou algo ao segurança.
Por um momento, ela olhou para onde estávamos.
Por um momento, seus olhos me encararam.
Por um momento, ela sorriu docemente.
Por um momento, o mundo rodou.
Por um momento, meu coração voltou a bater.
Fim do capítulo
E por hoje é só pessoal!
PS: Uma hora a fonte bugou mas sou burra e não sei mexer aqui ainda me perdoem
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