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A Prova de Fogo por Bia Ramos

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1729
Acessos: 2467   |  Postado em: 22/07/2019

Cap. 49 – Juh – Dias difíceis

Júlia

– Amor?

– Na cozinha! – fechei a porta e segui na direção da voz dela, sorri ao vê-la de avental perguntando:

– O que está fazendo?

– Um bolo, peguei a receita com sua mãe. – me aproximei beijando seu rosto e passando os dedos em um tupperware com massa levando aos lábios experimentando, mas ela deu um tapa em minha mão quando o fiz novamente, dizendo: – Nada disso, espere ficar pronto.

– Sim senhora. – sorri me sentando a mesa, quando ela colocou a forma no forno se virou em minha direção perguntando:

– Onde esteve?

– Resolvendo algo muito importante.

– Sério? – deu a volta na mesa se sentando em meu colo, beijou meus lábios, sorrindo perguntou sussurrando: – O que por exemplo?

– Achei um jeito do Faísca não ficar de fora de nosso casamento.

– Amor, tínhamos concordado que ele vai estar lá, mas não dá forma que queríamos.

– Eu sei, mas fiquei com dó dele. – fiz bico e ela sorriu balançando a cabeça, continuei: – Bom, não vai ser como planejamos, mas ele vai levar nossas alianças.

– Como? – sorriu levantando.

– Dessa vez ele não vai conseguir destruir o objeto. – o chamei e lá vinha ele correndo e latindo, chegou nos pés dela e começou a pular, sorri dizendo: – Mandei fazer algumas gravatinhas para ele, e nessas em especial. – o peguei no colo mostrando para ela: – Olha, vem com uma bolsinha escondida, assim podemos colocar as alianças e ao mesmo tempo ele estar a caráter para o nosso casamento.

Ela olhou dele para mim e jogou a cabeça para trás gargalhando, percebi que havia gostado da ideia, me abraçou e ele começou a nos lamber. Resumindo, a ideia era dele levar as alianças em uma cestinha enfeitada, como víamos em alguns casamentos na TV, mas sempre que tentávamos fazer com que ele fizesse o que queríamos, ele acabava saindo da rota e destruía o objeto.

Acabávamos jogadas no sofá, com várias cestinhas destruídas pela casa e ele latindo e mostrando a língua na nossa frente, no final de quinze dias resolvemos deixa-lo junto com Frodo, e desistir. Já tínhamos até conversado sobre, mas ao sair de casa naquele dia para levá-lo ao Pet Shop para o banho semanal, tive a ideia quando a moça me entregou ele com uma gravatinha.

Passei em uma costureira no caminho de casa e perguntei a ela se era possível fazer algo naquele sentindo e ela teve uma ideia melhor. Roupinha ele já tinha, faltava a gravata para combinar, e eis que a ideia surgiu. Agora só tínhamos que acostumá-lo pelos próximos quinze dias e pronto, estará presente no dia mais especial de nossas vidas.

O casamento seria na quadra atrás da sede dos bombeiros, ideia do meu sogro, claro. A cerimonia seria fechada, com a presença de amigos, familiares e algumas autoridades da cidade, isso daria em torno de sessenta pessoas, mais ou menos. Minha mãe e dona Laura se encarregaram dos preparativos, Edu e meu sogro do restante.

Concordamos de entrarmos juntas na sala, saindo um pouco do habitual, Layla com um vestido belíssimo com calda, quando o viu ela o amou, e eu com minha farda, isso não foi escolha minha, segundo Layla, foi me vendo assim que ela acabou se apaixonando, e eu sou louca por essa mulher, queria fazer de tudo para ela ter o casamento dos sonhos.

Fugimos de todas as regras que um “casamento normal” teria e partimos para realizar o nosso em especial, e eis que faltava uma semana para o grande dia. Um tanto nervosa, quando cheguei na CBM nem vi quando o caminhão ABT estava saindo da base para um chamado urgente do outro lado da cidade. Diego que chegava também me puxou sorrindo:

– Hei, tentando suicídio antes do casamento? – sorri olhando para ele dizendo apenas:

– Claro que não, estou nervosa apenas.

– Certo, caso mude de ideia e queira fugir, eu sou bom em pilotagem de fuga. – sorri empurrando-o pelo ombro:

– Deixa de ser bobo, espero por esse dia a minha vida inteira, porque iria desistir?

– Sei lá néh. – ele gargalhava, entramos ainda conversando sobre.

Aquela manhã foi tranquila, mas por volta do horário do almoço um vazamento de gás em um dos mercados da cidade acabou explodindo todo o local. Seguimos nos dois caminhões e quando chegamos vimos os estragos. Fogo para todos os lados, ameaçando pegar um posto de gasolina bem próximo.

Um risco eminente para todos, policiais isolavam o local dos curiosos de plantão. Chegamos com as mangueiras atacando as labaredas maiores, logo as ambulâncias foram encostando e fomos tirando os feridos e depois de quase duas horas conseguimos acalmar o incêndio. Infelizmente perdemos algumas pessoas, três no local e duas que foram seriamente feridas para o hospital, não aguentara os ferimentos. Ainda restava chamas a serem apagadas, dessa vez longe do posto e sem risco visíveis.

Diego e eu tivemos alguns ferimentos, nada graves, mas que inspiravam cuidados, nosso Tenente-Coronel estava no local, e assim que nos viu e percebeu os ferimentos ordenou que fossemos para o hospital, o pessoal que ficaria, finalizaria. Seguimos na ambulância que chegou em seguida, ele com pequenos ferimentos no pescoço e pernas. Eu nos braços, e um corte que tive no supercílio, provavelmente levaria alguns pontos. Quando chegamos Júlio veio ao nosso socorro perguntando:

– Tudo bem com vocês?

– Estamos bem, apesar das perdas que tivemos e do estrago no mercado.

– Infelizmente a última vítima que chegou, veio a óbito na mesa de cirurgia. – ele disse triste.

– Meus Deus! – coloquei a mão na cabeça me encostando na ambulância passando a mão no rosto, era um adolescente, melhor amigo do Jonas.

Diego me abraçou igualmente triste, não pudemos fazer muito pelo garoto, estava na flor da idade e começando a vida ainda. Deixei-me abater e acabei chorando nos ombros de meu amigo. Minutos depois senti os braços de Layla me envolverem, acabei não suportando e solucei ouvindo palavras carinhosas e que aos poucos me confortavam.

Seguimos para a sala de curativo, ainda em silêncio via a enfermeira suturar meu supercilio, e a outra cuidar do Diego, Layla conversava com o Júlio na porta. A mãe do menino chegou e entrou em desespero, nós não calculávamos a dor que ela estava sentindo naquele momento, assim que me viu saindo da sala se jogou em meus braços chorando e gritando desesperada.

Levou algum tempo para ela conseguir se acalmar, em partes, porque duvidava muito que ela conseguisse superar o que aconteceu. Me pediu para ir com ela ver o garoto, concordei e fomos, na sala em silêncio, minhas lágrimas banhavam meu rosto ao ver aquela mãe gritando em cima do filho morto, me aproximei quase meia hora depois tentando dizer algo:

– Sandra, eu sinto muito pela sua perda. – consegui que ela saísse de cima do filho e a aconcheguei em meus braços, dizendo ainda sussurrando: – Sei que é doloroso, mas precisamos sair um pouco.

Praticamente desmaiou em meus braços, chamei uma enfermeira que passava e trouxeram a maca onde a colocaram e a levaram para um quarto. Joguei as mãos em volta da cabeça triste, Layla apareceu do outro lado do corredor e veio em minha direção, se aproximou tocando meu rosto perguntando carinhosa:

– Você está bem?

– Estou sim, abalada com tudo o que aconteceu.

– Eu nunca te vi desse jeito amor, nem quando sofremos aquele acidente.

– Eu estou muito emotiva esses dias, e vi esse garoto nascer praticamente... – abaixei, balançando a cabeça. – Como vou dizer para meu irmão que o melhor amigo dele morreu?

– Oh meu amor, não fique assim. – me abraçou forte e me levou para fora do hospital, eu não sei o que estava acontecendo comigo, sinceramente não sei.

Ela precisava atender seus paciente e eu e Diego voltamos para a CBM, lá todos estavam bem, embora abatidos. Chegamos e nos reunimos, sorri ao centro dizendo:

– Vocês estão de parabéns pessoal, mais uma vez me orgulho de estar à frente do comando de vocês. – todos bateram palmas, inspirei fundo e continuei: – Embora tenhamos tido perdas significantes hoje, depois de quase três anos sem perdemos ninguém. – fiz uma pausa sentida, continuei: – Mas, fizemos o que estava ao nosso alcance, uma salva de palmas a todos vocês.

Diego e eu cumprimentamos cada um, no fim nossos superiores chegaram. Fizeram o discurso deles também parabenizando a equipe, organizamos tudo e saímos. Layla estava à minha espera lá fora, cumprimentou o pai e resolvi que eu mesma falaria com meu irmão. O pegamos na escola onde estava treinando e seguimos para uma sorveteria próximo. Foi difícil, ele chorou e me abraçou e chorou de novo, estava desconsolado, Layla me ajudou muito com ele, dando forças e quando ele estava mais calmo, pediu para ir embora.

Quando chegamos em casa que minha mãe ficou sabendo, chorou também. Aquele sem dúvidas, foi um dia triste para nós, pior ainda para a família da Sandra. Minha mãe e Jonas ficaram o tempo todo na casa deles, o funeral seria no dia seguinte, então Layla e eu seguimos no horário. Aquele clima de perda, meu irmão abraçado a mim dando o último adeus ao melhor amigo.

Quando voltamos para casa de minha mãe, ele se trancou no quarto e lá ficou o restante da semana, saindo apenas para se alimentar. Domingo, finalzinho da tarde bati na porta do quarto dele, chamando-o para jogar uma partida de basquete comigo. Entramos a noite jogando, apesar do silêncio, sabia que ele estava mais calmo, quando acabamos nos abraçamos e ficamos algum tempo conversando sentados no gramado.

Minha família era tudo para mim, sinceramente, não sei o que faria se perdesse qualquer um deles, me policiaria mais a partir daquele momento, passaria mais tempo com meus irmãos e mãe. No fim, descobri que estava abalada por que não estava presente quando meu pai nos deixou, e tão próxima ao casamento sabia que ele não estaria lá comigo, sentia falta dele, agora mais do que tudo.

Me despedi de minha mãe e segui para casa, lá contei a Layla sobre os meus pensamentos e carinhosamente ela me ouviu e me aconchegou em seus braços, onde deixei minhas lágrimas caírem até adormecer.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas, boa tarde!!

Demorei para postar, esse caps foi meio intenso e senti que precisava escrever algo do tipo... A emoção presente todas as vezes que pequei nele para terminar...

Gostaria de deixar aqui, o meu respeito por esses profissionais maravilhosos, muitas vezes não reconhecido pelo seu trabalho... Mas, essenciais em nossa vida! Parabéns a todos!!

 

Algo parecido aconteceu na cidade vizinha de onde moro, infelizmente um rapaz morreu, na ocasião evitando que mais pessoas se ferissem... Não era da equipe de socorro, mas ele também foi um herói...

O que levamos a crer, que nem todo super herói usa máscara ou uma capa!

 

Satisfação enorme de poder colocar em minha escrita a admiração por essas pessoas!!

 

Espero que tenham gostado... E nos encontramos na próxima...

Bjs

 

Bia


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Comentários para 49 - Cap. 49 – Juh – Dias difíceis :
Cacavit
Cacavit

Em: 28/04/2020

Minha admiração e gratidão!!!!

 


Resposta do autor:

Olá Caca, tudo bem?

Agradeço o comentário... Espero não ter chegado tarde com a resposta... rs

Bjs, se cuida

Bia

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 31/07/2019

Apesar de triste foi muito lindo, e nos levar a pensar tantas coisas sobre a vida, ser mais presente na vida de quem amamos e dar mais valor a esses profissionais que se arrisca para salvar pessoas que nem conhecem.

Parabéns moça


Resposta do autor:

Oi Hel... Tarde!

Esse caps foi meio tenso mesmo... Mas é a nossa realidade, temos que conviver com ela, néh?

E você está certa, temos que aproveitar cada minuto de nossa vida... Ela é curta d++ para não o fazermos... S2

Obrigada pelo carinho

Bjão... se cuida

Bia

Responder

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Pires
Pires

Em: 25/07/2019

Mais um lindo capítulo! Parabéns novamente, pois além da leitura, a autora nos leva a refletir sobre alguns quesitos q vivenciamos diariamente e q muitas vezes n damos a devida atenção. Obrigada Bia. 

Forte abraço!!!


Resposta do autor:

Olá de novo.. hehe

Obrigada moça... adorei o carinho em suas palavras... quando escrevemos com coração, recebemos o retorno maravilhos de vocês... S2

Bjão... se cuida

Bia

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