Cap. 48 – Layla – Aprendendo a pedalar
Layla
Já tinha participado de vários partos em todos os anos de carreira, mas nem de longe foram tão emocionante como esse, não sei se por ser da família, mas a felicidade que senti de pegar aqueles bebês no colo assim que nasceram, era inexplicável. Voltamos para a casa de minha sogra onde todos brindaram a chegada dos gêmeos, e horas mais tarde nos despedimos de todos e seguimos para casa.
A Juh era só sorrisos, daqueles que me faziam suspirar de tão lindos que eram, sou uma boba apaixonada mesmo. Quando entramos em casa o Faísca fez festa correndo de um lado para o outro, lá fora uma brisa suave bateu trazendo chuva para brindar aquele final de noite, olhei em volta e a Juh dizia algo que não entendi, sorriu se aproximando e tocando meu rosto dizendo:
– Hei senhorita, estou falando contigo. – beijou meus lábios e sorri me desculpando:
– Desculpa amor, estava divagando aqui, ainda repassando o que aconteceu hoje.
– Maravilhoso, não foi? – sorri com a alegria contagiante dela, seguimos para o sofá perguntando:
– O que estava me dizendo mesmo?
– Hum... – me aconcheguei em seus braços e ela disse quase sussurrando em meus ouvidos: – O que vamos comprar para os gêmeos?
– Não sei meu bem, roupinhas talvez?
– Sim, alguma coisa do tipo “Eu sou da titia!” – olha a animação, quando a olhei estava rindo, me coloquei por cima dela beijando de leve seus lábios, ainda dizendo: – Que tal ursinhos, eu amo pelúcias?
– Unhum... – minhas mãos alcançaram os botões de sua camiseta e enquanto a beijava, fui abrindo lentamente.
Quando coloquei minha mão sobre seus seios, ela gem*u em meus lábios, sorri no instante em que nossos olhos cruzaram, sua língua entrou procurando a minha enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas levantando meu vestido e apertando minhas coxas. Agora quem estava gem*ndo em seus lábios era eu, ousada apertava minha bunda com uma das mãos e a outra segurando meu rosto adentrando meus cabelos.
Comecei a movimentar meu quadril sobre ela, com uma das minhas pernas encaixando entre as dela sentindo o calor que emanava de seu sex*. Sem esperar deslizei minha mão pela barriga, até encontrar o cos de seu shorts encaixando meus dedos no sex* já úmido dela e comecei a provocá-la, afastei meus lábios dos dela que soltou um gemido quase inaudível, jogou a cabeça para trás e intensifiquei mais o contato de meus dedos, agora entrando dentro dela.
Fiquei massageando seu clit*ris com o polegar, intensificando o contato com minha perna que ainda massageava pelo lado de fora. Aproximei meus lábios dos dela que mordiscou carinhosamente os meus, sussurrando:
– Está me enlouquecendo assim, sabia?
– Estou? – intensifiquei o contato e ela gem*u deliciosamente concordando, sussurrei ainda em seus lábios: – Quer que eu pare?
– Não... – sua voz quase não saía, naquele sussurrar rouco, beijei seus lábios dizendo sedutoramente:
– Goz* pra mim? – seus olhos entraram dentro dos meus, tomou meus lábios e em segundos ela se derramou em um delicioso orgasmo.
Naquele frenesi todo meu corpo se espasmou por cima dela e g*zei em seguida com ela engolindo meu gemido, ainda me beijando. Com minha respiração falhando, tirei meus dedos de dentro dela e trouxe para meus lábios ch*pando-os olhando nos olhos dela, que gem*u baixinho sorrindo, me abraçou forte e ficamos assim por algum tempo. Senti ela inspirar forte e beijar meus cabelos sussurrando:
– Vamos para o quarto? – levantei a cabeça e sorri, vendo que ela sorria também concordei.
Rapidamente levantamos e seguimos para o quarto, quando chegamos na cama estávamos completamente nuas com a Juh beijando meu corpo inteiro que estava entregue. Começamos a nos amar ali e finalizamos em um delicioso banho, aquela noite estava fria, me aconcheguei em seus braços e como sempre adormeci assim que fechei os olhos.
Duas semanas se passaram e finalmente os gêmeos foram liberados para irem embora. A nossa rotina impedia de ficarmos o tempo todo babando os pequenos, a Juh nem se fala, seus olhos brilhavam quando pegava as crianças, e mais ainda quando embalava o pequeno Carlos e o fazia dormir cantarolando cantigas de ninar que aprendeu com dona Helena, vó coruja.
Naquele sábado mais cedo, fui trabalhar e a Juh foi para a casa de Anny, saí do hospital e peguei carona com o Júlio, sabendo que ela estava lá. Passava um pouco das seis quando saímos da casa de minha cunhada, a Juh tinha ido de bike mais cedo, para minha surpresa sugeriu que voltássemos naquele “pesadelo” de duas rodas, como morávamos a duas quadra não me importei tanto.
Ela jogou os braços em volta de meu ombro e seguimos conversando, no meio do caminho paramos em uma lanchonete, comer alguma coisa e seguimos para casa. Estávamos a uma quadra de chegar quando a Juh parou perguntando:
– Amor, lembra a primeira vez que saímos de bike? – olhei para ela montando na bicicleta, e concordei dizendo:
– Quando me fez ver que teria que dividir você com isso? – apontei e sorri, ela deu risada também.
– Não sei o que você tem contra a minha companheira de tantos anos.
– Nada tenho contra ela, apenas não sou muito fã. – sorriu divertida.
– Pois, me lembro bem que naquele dia eu disse que ainda faria você pedalar comigo.
– Disso eu não lembro. – sorri jogando os cabelos para trás, amarrando ele em um coque, me aproximei perguntando: – Onde quer chegar?
– Hoje você não escapa, vai me carregar de volta pra casa. – sentou atrás no bagageiro e bateu com a mão no banco dizendo: – Eu vou equilibrando ela aqui de trás e você pedala.
– O que te faz pensar que farei isso?
– Disse que confiava em mim. – sorriu arqueando a sobrancelha em sinal de desafio.
– Mas eu cofio meu amor. – olhei paralisada para a onde ela estava e quase sussurrei ao me aproximar: – Isso não é justo.
– Tenta pelo menos, se não se sentir segura, prometo que nunca mais faremos isso, tudo bem?
Cogitei bem o que ela disse e apenas concordei, pegou minha bolsa e sentei a frente da bicicleta, atrás ela ia dizendo:
– Segure o guidão e mantenha equilibrado, os braços serão seu guia. – fiz o que ela comandava, mas acabei me distraindo com ela deslizando os dedos em meus braços, no fim depositou sua mão em meu quadril me desconcentrando, sorri e ela perguntou: – Porque o sorriso?
– Quase nem prestei atenção no que dizia amor, seus dedos me desconcentraram. – ela caiu na risada e seguimos.
Com os pés no chão foi me guiando, estava pedalando pela primeira vez em anos. Aliás, tentando néh. Mas vi que a Juh tinha razão, o tempo todo me mostrando o que fazer e equilibrando a bike com seu corpo. A minha sorte é que a avenida naquele momento estava vazia, apenas com crianças correndo e brincando.
Uma ótima professora, no fim acabei gostando e ela ansiosa por isso, marcamos de no dia seguinte irmos novamente. Passaram quatro finais de semanas, eu estava pedalando. Claro que ainda com muita dificuldade, e em uma bicicleta menor que ela me deu de presente. Muito fofa a minha namorada.
Agora, todos os domingos pela manhã pedalávamos, Faísca nos acompanhava claro, as vezes correndo, noutras caminhando ao nosso lado. A Juh tinha razão, a sensação de ter o vento e a brisa batendo em seu rosto quando se pedala é libertador, além disso, as vezes fazia com que ela me levasse, apenas para sentir seu corpo me acolher e tê-la sussurrando em meu ouvido.
Fim do capítulo
Olá meninas, tudo bem??
Espero que tenham curtido... Obrigada sempre pela compainha...
PS: Demorei a postar, porque na semana passada eu perdi minha fiel escudeira de anos... E isso me deixou abalada por uns dias... Mas, o importante é que as coisas estão voltando ao normal...
Bjs a todas, se cuidem
Bia
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HelOliveira
Em: 12/07/2019
Como sempre capítulo super gostoso não tem como não gostar....
Bjos
Resposta do autor:
Olá Hel, tudo bem?
Obrigada pelo carinho.... Fico feliz por estar acompanhado e curtindo minhas hostórias...
Bjão... se cuida
Bia
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