Sou mesmo seu amor? – Lari 28
Meu nome é Luana, tenho 19 anos, estou no segundo ano do curso de administração. Hoje moro com minha mãe e meu padrasto, o qual não me dou muito bem. Meu dia se resume em ir pra faculdade pela manhã, Melissa, trabalhar à tarde na empresa do pai da Melissa, mais um pouco de Melissa e a noite encontrar Melissa, ou falar com ela pelo telefone.
Sim, durante todo o meu dia tem um pouco de Melissa e sabem quem é essa?
Ela é a pessoa que ocupa o primeiro lugar da lista dos amores da minha vida... é claro que ela divide esse lugar com minha mãe. Melissa é minha melhor amiga, para todos inclusive pra ela somos só amigas, mas desde quando éramos crianças eu sinto algo além da amizade por ela, mas sempre guardei esse sentimento apenas comigo.
Ela é a garota mais linda que eu já conheci na minha vida, minha paixão platônica. Sempre tão gentil, sorridente e inteligente, não é atoa que sempre foi muito conhecida na escola e agora na faculdade, todos a queriam por perto. As garotas queriam ser suas amigas e os rapazes seus namorados. Seus pais são amigos dos meus, foi daí que nos conhecemos, meu pai se formou junto com o pai da Mel, desde então sempre mantiveram contato, favorecendo minha amizade com ela. Quando meus pais se separaram foi muito difícil pra mim, mas eu entendi que as brigas entre eles precisavam ter um fim e isso foi graças a ajuda da Melissa e dos seus pais, os quais eu tenho como família também.
Pois bem, já que conheceram um pouco sobre mim, vamos a mais um dia da minha vida, mas agora sem ser apenas pelos meus olhos.
‘’ Ô dengo, se tu prometer ficar
Te canto todos os dias
Todas as alegrias
Que você me presentear
Juro café da manhã preparar
Dar-te mil beijos pra te acordar
Me deixa cumprir
É só não ir ‘’
Essa era a música tocada quando Melissa ligava para Luana.
— Alô - a voz era sonolenta.
— Bom dia, Lua meu amor. – Melissa parecia animada.
— Nossa quanta animação para essa hora da manhã. – Luana sorria com a empolgação da amiga.
— É claro né, estou ansiosa para os jogos da faculdade.
— Quem vê até pensa que você é uma grande fã de esportes.
— kkkk eu sou fã da bagunça dos jogos Mel, isso sim. – Luana conseguia ouvir a risada rouca que tanto adorava no celular.
— E como eu sei disso... mas falando sério, por que me ligou a essa hora.
— Ué não vai pra aula, ia te oferecer carona?!
— Quantas horas?
— 6:30h.
— Nossa. – se levantou da cama correndo. — Meu despertador não tocou, merd*, vou chegar atrasada, até eu pegar o ônibus, merd*, merd* mil vezes merd*. – dizia sem parar.
— LUUUUUHHH. – gritou para a amiga prestar atenção. — você ouviu o que eu disse?
— Ahh, não, o que você disse?
— Que vou te dar carona amiga, você não vai se atrasar.
— Mas minha casa fica do lado oposto da faculdade Mel, não precisa. – disse sem graça. Era sempre assim, Melissa sempre lhe oferecia carona, as vezes aceitava, mas as vezes preferia ir de ônibus, não queria parecer interesseira, mesmo que fossem amigas a anos, tinha medo de qualquer possível briga com Melissa.
— Que isso né Lu, pensei que já tinha parado com isso, somos praticamente irmãs, pra mim é melhor ir com você do que ir sozinha, a não ser que não queira minha companhia. – Dizia com a voz triste.
— Não é isso Mel, eu só não quero abusar de você.
— Já disse que eu gosto de estar com você. – Dizia sincera, não sabendo o turbilhão de sentimento que causava na amiga por dizer isso. — Daqui uns 10 minutos chego ai, beijo.
— Beijo e obrigada. – Luana adorava quando sua amiga dizia que gostava dela, que queria estar por perto, ou qualquer demonstração de atenção e carinho.
— Por nada amiga.
Logo a loira parou seu carro em frente a casa da morena. Ela desceu do carro e fez o que sempre fazia, pulou no colo de Luana, lhe dando um beijo no rosto.
— Bom dia pretinha.
— Bom dia branquela. – Luana aproveitava para enfiar seu rosto no pescoço da amiga, se sentindo inebriada com aquele perfume que tanto amava, era um cheiro suave, mas ao mesmo tempo marcante: cheiro de mulher.
Depois de se cumprimentarem as duas seguiram juntas para faculdade, chegando lá era normal que quase todas as pessoas acenassem para Melissa, ela era uma garota conhecida, bonita e inteligente, normal que todos quisessem ter algum contado com ela. Mas com Luana era diferente, não que não fosse conhecida e querida, mas essa era mais calada, mais contida, preferia se manter perto dos amigos de verdade.
Melissa fazia direito e Luana administração, nos cursos tinham algumas matérias em comum, fazendo ambas assistirem algumas aulas juntas, por um tempo isso era considerado ótimo por Luana, mas depois passou a incomoda lá, pois assistia de camarote os flertes da amiga Melissa com outros caras.
Luana sempre foi uma menina doce e sensível, era filha única. Não tinha muitos primos e por ser tímida tinha poucos amigos, o que acabou a fazendo se apegar bastante em Melissa. Esta era forte, decidida, sempre demonstrou um amor fraterno pela morena, que por ver isso, sempre se manteve em silêncio sobre seus sentimentos, preferia ter Melissa como amiga do que não tê-la de maneira alguma.
— Lua. – corria atrás da amiga pelo pátio da faculdade. — Espera tá fugindo de quem mulher?
— Eu estou com pressa pra chegar na empresa. – Dizia chateada, pois tinha acabado de ver sua amiga beijando um rapaz.
— Eu te levo Lua.
— Não precisa. – voltou a andar.
— Ei. – segurou Luana pelo braço. — O que foi, ta brava comigo, fiz alguma coisa?
— Não, só estou com pressa, vou perder o ônibus.
— Já disse que te levo Luana, eu preciso mesmo falar com meu pai.
Luana suspirou vencida, não queria brigar com Melissa, mas precisava de um tempo para pensar. Era sempre assim, ver a amiga com outra pessoa a machucava, tinha ciúmes, mas o que poderia fazer: iria lá brigar com ela, dizer que ela não podia se envolver com ninguém?!
— Tudo bem Melissa.
As duas fizeram todo o caminho em silencio, o que agradou Luana, ao contrario de Melissa, que estava incomodada com esse comportamento distante da outra. Foi assim até que a loira parou o carro no estacionamento.
Luana já ia abrir a porta do carro quando seu braço foi novamente segurado pela mão da Mel.
— O que foi Lua? – olhou triste para ela, a amava, não queria brigar com sua melhor amiga. — Não adianta dizer que não é nada, você fica desse jeito distante e seco comigo só quando algo te incomoda, me fala o que é, você esta bem, posso te ajudar em alguma coisa?
— Só estou cansada Melissa, essa rotina faculdade e trabalho não é fácil. – Isso não era mentira, mas não era a real verdade por trás daquele comportamento.
— Eu entendo amiga, mas logo vai acabar, vou conversar com meu pai, pedir para te dar folga um dia dessa semana.
— Não Melissa, você não pode fazer isso.
— Por que não? Quero você bem Lua, nós podemos aproveitar esse dia pra ficarmos juntas, fazer o que você quiser, o que acha?
— Seria ótimo Mel, mas eu não posso ter privilégios na empresa porque seu pai é dono, os outros funcionários iriam reclamar e com direito.
— Deixem reclamar, você é como uma filha para os meus pais.
— Eu sei, mas ainda sim sou um funcionaria na empresa, devo ser tratada como tal. – disse tentando fazer a amiga tirar aquela ideia da cabeça. — Eu vou melhorar, nos finais de semana eu descanso.
— Tudo bem, não vou interferir, mas se eu ver você triste de novo, peço meu pai um mês de férias pra você e vamos nos duas viajar juntas.
Seria um sonho viajar com a sua amiga, era sempre bom quando estavam juntas, Luana aproveitava ao máximo da companhia da outra, mesmo que não tivessem uma relação amorosa a companhia bastava, o carinho, os abraços.
Luana viu uma movimentação estranha ao se aproximar da saída da faculdade, alguns gritos e risadas, foi se aproximando do círculo que algumas pessoas faziam e quando viu o que era se desesperou.
Duas jovens seguravam Melissa pelos braços enquanto uma loira lhe dava tapas no rosto dela, a jogaram no chão, quando a loira foi para lhe chutar o abdômen Luana a empurrou.
— Que porr* é essa aqui? – Luana se abaixou para ver como a Melissa estava.
— Saia da frente, vou acabar com essa vagabunda. – A loira estava vermelha de raiva. — Vou ensinar ela dar em cima de namorado alheio.
— Antes de acabar com ela você vai ter que passar por cima de mim. – Luana se levantou, não gostava de briga, mas por Melissa seria capaz de enfrentar um exército.
— Não seja por isso. – A loira foi até a morena que não recuou e lhe acertou em cheio o seu rosto que na hora começou a sangrar.
— Sua puta. – A mulher tentava conter o sangue no nariz.
— Quem é a próxima? – Olhou ao redor para os olhos assustados. — Hããã... quem vai encarar? Se eu ver alguém tocar na Melissa vai se ver comigo, eu acabo com qualquer um que tentar, espero que não duvidem, porque eu não tenho nada a perder. – dizia em tom ameaçador, alguns jovens a olhavam com ironia, mas não ousavam desafia-la.
O pai de Luana tinha medo que alguma coisa acontecesse com sua filha, por isso a colocou numa escola de luta, para que ela soubesse se defender se fosse preciso. Luana praticou algumas lutas até antes de entrar na universidade, não queria parar, mas sua rotina era intensa, fazendo com que ela não tivesse tempo.
— Mel. – Melissa se assustou, estava sentada no chão com a cabeça abaixada. — Sou eu, calma, vem vamos sair daqui. – Luana com cuidado levantou a amiga, fazendo ela se apoiar em seu ombro.
— Aí... – Mel gem*u de dor.
— Calma devagar. – Olhava preocupada para amiga. — Espera. – Luana se abaixou e pegou Melissa no seu colo.
— Lua... – Tentava dizer algo, mas seu rosto doía.
— Fica quietinha, nós vamos pra casa.
— Não ... me leva... pra minha casa ... assim... meu pai.
— Tudo bem, vamos pra minha. – Luana foi até o carro da amiga, com muito esforço conseguiu coloca lá dentro do carro, antes de fechar a porta lhe beijou no rosto. — Vou cuidar de você.
Luana não tinha carteira, mas sabia dirigir graças as aulas que Melissa tinha lhe dado, então foi dirigindo devagar até sua casa, para evitar um acidente. Sempre que uma das duas não sabia algo, a outra ensinava, era assim desde quando se conheceram, uma cuidava da outra e hoje não foi diferente.
Na casa de Luana não tinha ninguém, todos estavam trabalhando, o que era bom, assim ninguém veria a situação de Melissa.
— Deixa eu ver esses machucados. – Luana estava ajoelhada entre as pernas de Mel que estava sentada na cama. — Nossa vai ser difícil esconder isso Mel.
— Eu não fiz nada Lua. – Começou a chorar, sendo abraçada pela morena. — Ele que deu em cima de mim Lua, você sabe que eu curto um rolo, mas com cara solteiro.
— Ei não precisa me explicar nada, independente da situação, elas não podiam ter te batido. – Melissa olhava para as mãos da morena, uma delas estava machucada pelo murro que havia dado na outra mulher.
— Desculpa por isso. – Olhou para ela triste.
— Você não tem culpa, não se preocupe, enfrentaria um dragão por você meu amor. — Ao dizer aquilo Luana viu a loira sorrir, um sorriso carinhoso, a amava com toda sua alma, não deixaria ninguém feri-la novamente.
— Eu te amo Luana. – Melissa disse olhando nos olhos da outra.
— Eu te amo também Mel.
Depois disso a amizade de ambas se fortaleceu mais, Melissa realmente não tinha culpa pelo o que aconteceu, não havia dado em cima do rapaz, ele sim tinha demonstrado interesse, o que foi ignorado pela loira.
Finalmente os jogos da faculdade haviam chegado, as competições seriam em uma cidade vizinha. Melissa e Luana preferiam ficar em um hotel simples, achavam desorganizados os acampamentos direcionados aos universitários.
— Luana eu não gostei daquela garota se esfregando em você. – Melissa estava cada dia mais ciumenta com a amiga.
— Mel que isso, não foi assim, futebol a gente tromba no outro mesmo. – Segurava para não rir.
— Trombar é passar a mão assim Luana? – Imitava o gesto da outra jogadora.
— Ai, ta fazendo cócegas mel. – Fazia charme.
— Luana não me irrita... ahhh... – A morena não estava se aguentando com aquela situação, não resistiu e pegou a amiga no colo a jogando na cama e caindo por cima. — sua doida kkkkk. – ria pelas cócegas que a outra estava fazendo.
— Diz que me ama vai. – Sorria em cima da outra.
— Nãaooooooo. – se segurava para não fazer xixi na roupa.
— Diz.
— Eu te amo chata.
— Muito bem. – parou com as cócegas caindo sobre o corpo da outra.
Nesse momento Melissa abraçou a morena e ambas afundaram seus rostos no pescoço uma da outra. Isso se tornava rotineiro, o perfume da outra se tornava vício e a distância era perturbadora.
— Eu também te amo.
Ficaram assim por um tempo até dormirem juntas na mesma cama, os jogos duraram o dia todo, ambas estavam cansadas.
O som estava alto na quadra, era difícil ouvir o que o outro falava.
— Você namora? – Uma garota chegou em Luana.
— Não. – Luana sorriu simpática.
Quem não estava gostando nada daquilo era uma loira que estava do lado tentando ouvir a conversa. Melissa não sabia o que estava acontecendo, sempre gostou da companhia de Luana, ela era sua melhor amiga, mas depois que ela lhe defendeu na faculdade e cuidou dos seus ferimentos por dias, lhe acompanhando até o banheiro por medo de alguém lhe atacar de novo, passou a enxergar a amiga de outra maneira, se sentia cuidada, protegida, ao lado da morena não sentia falta de nada, se sentia completa. Pensou em todas as vezes que ela foi sua ouvinte, sua companheira, sua protetora, sem a Luana se sentia sozinha, vazia. Também pensou na liberdade que tinha para ficar com quem quisesse nos vários namorados que teve, nesse momento se lembrou que a única pessoa que esteve ao seu lado em qualquer momento era sua amiga. Tinha medo de perde-la para qualquer pessoa que fosse.
A conversa parecia estar caminhando bem, Luana e a outra garota sorriam uma para a outra, o que incomodou Melissa.
— Luana vamos embora, tô cansada já. – Puxou seu braço levemente tentando interromper a conversa.
— Nossa Mel, agora que a festa ficou legal.
— Pra você né?! – olhou brava. — Se você não for eu vou.
— Espera mais um pouco. – olhava da menina para a amiga.
Melissa estava nervosa, virou as costas e saiu sem dizer nada. Tinha entendido que ali estava rolando algo, sabia que Luana ficava com mulheres e isso nunca lhe incomodou, até brincava dizendo que assim sua amiga não lhe roubava os namorados sendo linda daquele jeito.
A loira estava com tanta raiva que não percebeu que um cara lhe seguia, só foi perceber quando chegava em uma área mais escura do acampamento.
— Oi gatinha. – Tinha a voz arrastada.
— Ai que susto cara. – Olhou assustada, pois ele era maior que era.
— Não estou tão feio assim. – Tentava chegar perto, foi ai que Mel sentiu o odor que o rapaz exalava de suor misturado com álcool. — Você tá sozinha.
— Não, tô com uma amiga. – Tentava se afastar, mas o cara chegava cada vez mais perto tentando encurrala lá.
— Não vi ela. – olhava ao redor. — Queria um beijo seu, o que acha.
— Não tô a fim, preciso encontrar minha amiga. – tentou se afastar, mas o rapaz segurou seu braço.
— Depois você procura, me da um beijo primeiro.
— Me solta. – Estava desesperada, pois o rapaz lhe segurava firme pelos braços e tentava beija-la a força.
— Só um beijo. – Ele sentiu uma pancada em suas costas fazendo o gem*r de dor.
— Solta ela idiota. – Luana deu uma paulada nas costas do rapaz. — Corre Mel. – Segurou na mão da amiga e saíram correndo, se virando apenas para ver o rapaz tentando colocar as mãos nas costas com expressão de dor.
As duas correram até a saída do local, logo encontraram um táxi, já que tinham vários na porta do local.
— Você tá doida de sair assim sozinha?
— Eu queria ir embora. – Falava emburrada.
— Eu sei, esperasse um pouco.
— Não iria esperar você beijar aquela garota Luana.
— Por que não hein? – o taxista olhava calado a situação. — Eu já te esperei varias vezes pegar milhares de caras, por que não podia esperar eu ficar com ela.
— kkkkk você tá brincando né? – olhou desacreditada. — Desculpa te fazer esperar, eu ficar com os milhares caras Luana, isso não vai mais acontecer, se quiser voltar e ficar com a moça, pode ir, ficarei segura no hotel. – Falou descendo do taxi, pois já haviam chegado em frente ao local, já que era perto da quadra.
— Melissa espera. – Entregou o dinheiro para o taxista e depois correu até a loira.
Ao entrar no quarto não encontrou a loira de imediato, depois ouviu barulho no banheiro, foi até lá e entrou sem bater na porta, encontrando sua amiga chorando.
— Ei. – Seu coração doeu por vê-la chorar, tinha pegado pesado. — Me desculpa Mel, por favor não queria ter falado daquela maneira com você.
— Tudo Bem Luana. – Tentou limpar o rosto, mas teve suas mãos seguradas pela morena.
— Eu não quis te magoar, é sério. – Se sentia a pior pessoa do mundo.
— Você deve me achar uma vagabunda né.
— Não meu anjo, eu não acho isso, eu te acho incrível, te acho linda, inteligente, não tenho palavras pra dizer o que eu acho de você meu amor.
— Eu sou seu amor? – Perguntou de repente.
Luana estranhou aquela pergunta, mas resolveu não negar.
— Sim, você é meu amor, minha razão. – Caiu uma lágrima dos seus olhos.
Melissa não soube dizer o que sentiu naquele momento, teve apenas a vontade de seguir seus instintos.
— Desculpa por isso. – Aproximou seu rosto do de Luana. — Mas eu quero sentir isso.
Luana estava em choque, não acreditou no que estava para acontecer.
Melissa encostou seus lábios no da morena e quando fez isso sentiu ser corpo inteiro entrar em choque, foi a melhor sensação que já sentiu em sua vida. Luana segurou Mel pela cintura, aproximando a mesma do seu corpo, fazendo ambas sentirem o calor dos corpos. As bocas se abriram, dando passagem para as línguas se tocarem e quando isso aconteceu, foi inevitável ambas gem*rem. Luana tinha uma mão na nuca da loira, intensificando mais o beijo.
— Diz que eu não tô sonhando. — A morena encostou sua testa na de Melissa.
— rsrsrs não é um sonho sua boba, eu beijo bem assim mesmo. – Brincou arrancando risadas da outra.
As duas foram se beijando até a cama. Luana estava sobre o corpo de Melissa, as duas trocavam um beijo quente, intenso. A loira tentou tirar a blusa da Luana.
— Mel, você quer... – Não sabia como falar.
— Eu quero fazer amor com você Lua. – Olhava nos olhos da outra. — Eu quero sentir como é ser amada por você.
— Eu amo você Mel. – Luana não conseguiu conter a emoção por sentir aquilo.
— Eu amo você Lua. – Dizia com carinho para a outra.
Melissa conseguiu tirar a blusa e o restante da roupa de Luana, tendo a sua também tirada.
As duas se amaram por toda noite, de diversas maneiras, se conheceram de outra maneira, como mulher uma da outra. Os corpos suaram, se cansaram, qualquer afastamento dos corpos dava saudade, qualquer toque dava tesão, ali tinha amor, paixão.
Fim
Fim do capítulo
O Grupo Conexão Literária Agradece a Participação da Autora e informa que a mesma autorizou o compartilhamento do seu texto.
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rhina
Em: 10/08/2019
Oie
Boa tarde
Duas pessoas convivem. ....tem suas rotinas interligadas.....São constantes uma na vida da outra ......então um único gesto faz.a total mudanças.......os véus são retirados. ....e o que sempre esteve ali finalmente é visto.
Gostei muito......
Rhina
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