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Psicótica por trovadora

Ver comentários: 5

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Palavras: 1403
Acessos: 1028   |  Postado em: 09/07/2019

Capítulo 22 - Contratempo

 

Elise vinha em minha direção. Olhava pra pequena menina sorrindo bastante. Num impulso me joguei no banco do passageiro e acabei acertando o zíper da bolsa que estava no banco com muita força, senti uma leve ardência na testa, soltei um xingamento abafado mas me mantive firme e forte naquela posição. Ouvi a voz de Elise e da menininha, elas conversavam a respeito da professora da garota.

-Droga… Droga - Me encolhi no banco e ouvi elas passarem, quando tive certeza que elas já tinham passado, me levantei e olhei no retrovisor, Elise gesticulava exageradamente, e fazia a menina rir.

-Bem gingantão! - Escutei ela gritar com os braços pra cima e a garota deu uma risada sonora. Eu estava extasiada. Esse definitivamente era um lado que eu nunca tinha visto de Elise, ela estava tão leve… A atmosfera de tensão que ela sempre carregava, agora parecia apenas algumas nuvens brancas.

Aquela visão me quebrou. Eu tinha perdido. Desde quando eu tinha começado a jogar? Elise sempre era uma certeza, aquele fantasma do passado que sempre estava lá de alguma forma. Era um medo recorrente… um medo? O que eu temia? 

 

Me sentia sufocando, Elise com os braços em torno de mim.

-Eu te amo, Vic. Eu preciso de você.

 

Era intenso demais, eu não queria isso pra mim, não queria ter uma pessoa tão dependente de mim, eu tinha minha vida, meus pais, minha escola. O que eu tenho agora? Quem eu tenho agora, quem eu sou agora? Eu estou feliz? O que eu estou fazendo aqui?

 

Eu não conseguia sair do lugar, as lágrimas caiam do rosto, molhando a calça jeans. Olhei meu rosto no retrovisor uma gotinha de sangue descia da minha testa, que ainda ardia.

 

-Como você é patética, Victoria! VOCÊ É UM LIXO! UM LIXO! - gritei e bati minha testa forte no volante, a buzina fez um apito rápido. Fiquei alguns minutos daquele jeito, não sabia o que fazer naquele momento, quando ouvi três batidas no vidro da janela e levantei a cabeça.

-Com licença, moça - Uma mulher loira estava do lado de fora. AQUELA mulher loira - Você está perdida? - O sangue fugiu do meu corpo. Ela fez uma careta e fez sinal pra que eu abaixasse o vidro, o que eu me neguei de imediato, minha vontade era sair correndo dali. Meu Deus, o que estou fazendo?! ela nem me conhece! Abaixei o vidro e ela percebeu o sangue na minha testa. - Você tá legal?

-Tá, tá tudo legal, eu só tô esperando minha amiga, aqui dessa casa. - ela semicerrou os olhos, numa expressão de descrença. DROGA... DROGA.

-Moça, não mora ninguém nessa casa. Essa vizinhança é bem pequena, a gente conhece todo mundo. Acho que o lugar que você está procurando não é este. - Ela enfatizou as últimas palavras.

-Desculpe - dei um sorriso sem graça pra disfarçar - Acho que realmente estou perdida. - Liguei o carro.

-Falo pra sua segurança, tenho vizinhos aqui que não pensariam duas vezes em ligar pra polícia ao ver um carro estranho parado aqui na rua. - engatei a marcha.

-Obrigada, moça - ela cruzou os braços e eu saí dali, ela me observou por alguns minutos ainda antes de sair da rua. Dirigi sem destino, não conhecia aquelas bandas e meu coração estava acelerado.

-Merda! Merda - Será que ela me conhecia? Depois daquela reação tão hostil eu não duvidava que conhecia sim, mas ainda não tinha certeza, ela não foi clara. - Ai, meu Deus. - Minha cabeça começava a latejar e eu de fato não sabia o que fazer, não tinha pra onde ir, eu não sabia onde estava. Eu precisava parar. Liguei o GPS, eu precisava voltar pra casa.

 

X.X

 

Me joguei na cama, parecia que eu tinha um coração na têmpora esquerda, estava morrendo de enxaqueca, a claridade da janela estava me matando, levantei com os olhos fechados e com dificuldade fechei as persianas.

-dor dos infernos - balbuciei sozinha, me direcionando pra cama e me jogando novamente. O quarto estava girando levemente, e por mais que eu tentasse não conseguia dormir, a dor era excruciante. O celular iluminou a tela e começou a vibrar bem ao lado da minha bochecha - mas que porr*… -  olhei a tela.

 

Carol ligando

 

-Merda - deslizei o botão verde - Oi, Carol.

-Hei, sua maluca, não vai me dizer nem que chegou? Como estão as coisas aí nos states? - Falou ela com tom brincalhão e em português.

-Ia te avisar sim, mas eu tava resolvendo umas coisas - na verdade eu tinha esquecido completamente da existência de Carol esses dias, ela riu.

- Sua casa pegou fogo, mas já apaguei.

-É o que?! - levantei da cama num susto.

-Tô brincando, sua boba, tá tudo inteiro aqui.

-Porr* Carol, eu tô com uma enxaqueca fodida e você faz uma brincadeira dessas?!

-Desculpa amiga, eu não sabia. Aconteceu alguma coisa?

-Não, nada… - falei fechando os olhos, ouvi a respiração dela.

-Victoria, você não fez nenhuma besteira… Fez?

-Não, não ainda.

-Amiga - continuou ela. - Acho que tá na hora de deixar ir, você só vai se machucar, e o pior é que você sabe disso.

-Eu sei... - Falei reticente - Mas eu não sei por onde recomeçar.

-Por que você não liga pra Chris? Você ficou muito mexida com ela, eu sei disso.

-Você sabe muito bem porque isso aconteceu… Ela era a versão brasileira de Elise.

-E o que isso importa? Quer saber?! Vou agora mesmo falar com ela. - deu uma risada de escárnio.

-Como você vai fazer isso, ô engraçadinha?

-Eu vejo ela direto naquele bar, ela não sai de lá. - revirei os olhos esquecendo que Carol não via minhas expressões -  Tá sempre sozinha, como se estivesse esperando alguma coisa ou alguém… tipo você, não sei.

-Carol, Enough! - Falei meio que rindo, meio que séria.

-Não adianta falar nada, está decidido.

-Eu preciso de um tempo… - falei bem devagar e pausadamente. - Eu realmente preciso de um momento com Elise.  Eu preciso resolver isso, porque tá tudo um furacão aqui dentro.

-Eu sei… Eu sei bem, maluquinha, vem logo. Já comecei sentir sua falta. - Ri involuntariamente. 

-Preciso dormir.

-Não tá tipo cedo ai?

-Tá sim, mas minha cabeça tá horrível.

-Ah sim, então vou te deixar dormir.

-Obrigada, Carol, beijos.

-Beijinhos… - ouvi o barulho da ligação desligar. E depois mais nada.

Estava muito frio… e o silêncio era sepulcral.

-Merda, Merda - o sentimento de solidão se apossou de mim de uma forma primordial. Umas lágrimas quentes esquentaram meu rosto. Fechei os olhos e adormeci.

 

X.X

 

Estava na frente do Kindergarten, era uma escola que no Brasil se equipara com o jardim de infância, já era o quarto dia que eu fazia o mesmo percurso. Ia cedo até a esquina da casa de Elise, esperava ela sair e acompanhava até onde ela deixava a menininha, dali ela pegava o táxi e ia direto para a agência de modelos do Marc Jacobs, ela saia antes das 3 p.m e voltava pro kindergarten buscar a garota, ela esperava uns 10 minutos do lado de fora, sempre com o celular na mão, rindo sozinha com algo engraçado do celular e tirando foto das coisas ao redor. A menininha saia e dali elas iam num parque brincar ou tomar sorvete e depois iam pra casa. 

Eu estava mais uma vez criando coragem pra descer e falar com ela… Eu precisava terminar aquilo de alguma forma, estancar esse sentimento, esse vazio que fazia eco, e esse mar de confusão que era meu coração.

 

Precisava ser rápida, já tinha se passado dois minutos desde que Elise tinha se encostado na mureta de entrada.

-Porr*, o que estou fazendo? - abri a porta e saí do carro, fechei a porta e travei o carro, ela parecia mais séria hoje, estava naquele terninho azul, regata branca folgada e calça jeans, meu Deus, ela é maravilhosa, senti borboletas no estômago. Caminhei em passos meio incertos até ela, ela estava concentrada no celular. Cheguei a uma distância curta, em sua frente.

-Oi - minha voz saiu fraca - seus olhos subiram até encontrar os meus… olhos claros de uma loba faminta, eram puro fogo, parecia que ela já sabia que eu iria procurá-la.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Por favor comentem. Preciso saber que ainda estão aqui.


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Comentários para 23 - Capítulo 22 - Contratempo:
Val Maria
Val Maria

Em: 17/07/2019

Oi autora,tudo bem?

Porque as autoras são tão má,sempre acabam a história na melhor parte.

Por favor,próximo capítulo.

Quero o andar desse capítulo.

Beijos

Val Castro


Resposta do autor:

As autoras não são más, hahah eu que gosto de ser sádica mesmo, rs

Responder

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Tonsdemarsala
Tonsdemarsala

Em: 10/07/2019

E agora? Ja estou ansiosa pelos proximos capítulos.


Resposta do autor:

Logo logo :D

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gabrielamscvb
gabrielamscvb

Em: 10/07/2019

Apesar de ser minha noiva, te odeio qndo termina a historia assim... poxa dava pra pelo menos ter deixado Elise responder o OI ? 
Fiquem calmas leitoras, ela nao vai largar mais esse conto. E de nada por ela ter voltado, foram 2 anos de insistencia diaria !
Com amor seu BB


Resposta do autor:

Rs besta. Eu sei que nunca me deixaria em paz até terminar isso. Te amo

Responder

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Fernanda Santos
Fernanda Santos

Em: 09/07/2019

A Elise e a vic já sofreram demais, merece a felicidade 


Resposta do autor:

Concordo mesmo Fernanda, que bom que você voltou ^^ espero que no fim, elas tenham sua felicidade. rs abraços :D

Responder

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Nath D
Nath D

Em: 09/07/2019

Eu ainda não acredito que você tinha que terminar esse capítulo na melhor parte, na mais esperada (#chateada kkkk).

Tô muito dividida. Por um lado acho que a Victoria deve sim sofrer o mesmo que a fofa da Elisa sofreu, e olha que não foi pouco... Mas também quero muito vê essas duas juntas, são um casal lindo.

Amando a história aqui e desde já ansiosa pelo próximo capítulo. Não vá sumir!


Resposta do autor:

hahahah eu juro que ia fazer isso, mas eu fiquei ansiosa demais pra postar logo e não pude terminar. Estou escrevendo nas horas vagas do emprego, meio que escondido. o que é proibido é mais gostoso. hahhaah

Responder

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