Capítulo 16
Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 16
Salomão estava desconfiado e desiludido. Desde a cirurgia a noiva estava agindo de forma estranha. Não parecia a mesma Fernanda atenciosa e apaixonada de antes. Ela não tinha mais aquele brilho no olhar.
-- Não gosto de como você vem se comportando ultimamente, Fernanda. Correu para esse celular como se estivesse esperando a confirmação de que ganhou na Mega Sena. Sou o seu noivo, mereço no mínimo respeito -- Salomão lançou a noiva seu melhor olhar especulativo.
-- Eu já falei para você que era a Doutora Cristina -- disse ela de modo abrupto, exageradamente abrupto -- Faço o melhor que posso. O que mais quer de mim?!
Para desgosto de Salomão, lágrimas brotaram nos olhos de Fernanda.
-- Queria apenas entender essa sua falta de interesse por mim e por minhas atividades diárias. Não estou nem falando de sex*, estou falando de coisas simples na vida de um casal. Qual foi a última vez que você perguntou como foi o meu dia no trabalho? Você sempre perguntava como estão os meus pais e ultimamente parece que eles nem existem mais. As mãos dadas, abraços, paparicos e demonstrações de afeto não prejudicam o seu restabelecimento -- ele jogou tudo de modo tenso -- Sabe o que parece? Que nós dois, já não temos mais nada o que dizer um para o outro -- Salomão consultou seu relógio e afirmou cansado: -- Preciso dormir, tenho que acordar cedo para ir trabalhar -- Em seguida, ele se curvou para beijar a face da noiva.
Fernanda apenas deu um meneio de cabeça. O ambiente estava tão pesado que ela decidiu permanecer em silêncio. No mau humor em que ele se encontrava, falar só pioraria a situação. Como psicóloga entendia muito bem o quanto é frustrante para uma pessoa que se dedica a um relacionamento e de repente, já não tem mais a certeza se o companheiro ou companheira ainda o ama. Vem na cabeça um monte de emoções negativas nesse momento. Insegurança, frustração e sentimento de desesperança são os mais comuns durante essa situação, mas infelizmente esses sentimentos nunca trazem o amor de volta.
-- Não posso continuar dessa forma. Salomão não merece todo esse sofrimento. Vou me encontrar com a doutora e tirar todas as dúvidas. Eu sei que não a amo, não sou lésbica. Como disse Suélen, é apenas uma falta de dialogo entre o cérebro e o coração.
Fernanda abriu a porta do quarto e espiou para ter certeza que Salomão já estava deitado. Depois, pegou o celular e ligou para Suélen. Ela não atendeu na primeira vez, então, tentou mais uma vez e não obteve resposta.
-- Droga Suélen, onde você está?
Alicia acordou com um barulho estranho no chão. O piso do quarto parecia estar se abrindo. Olhou ao redor, embaixo da cama e nada. Quando voltou a deitar, sentiu algo ou alguém deitar ao seu lado na cama. O que quer que fosse, era real, pois sentiu o frio na pele do braço assim que aquilo encostou nela. Era como o contato de outra pele, mas gelada e muito pegajosa.
De repente, o quarto foi invadido por um cheiro pútrido fortíssimo. Apesar de familiarizada com a aparição de espíritos, Alicia ficou com muito medo e não teve coragem de olhar para o lado. Essa era uma situação bem estranha.
-- Thais, é você? -- ela apertou os olhos com força -- É você, amor?
Naquela noite, Alicia havia deixado a porta do quarto entreaberta para que Yuki pudessem circular. Ele gostava de perambular pelos cômodos à noite e às vezes até brincar enquanto Alicia dormia. Por isso, ela suspirou aliviada quando sentiu algo pesar sobre seus pés. Imaginou que fosse ele e seguiu dormindo despreocupada.
-- Aproveite bem essa noite, amanhã você vai dormir na sua cama! -- disse ela, com voz sonolenta -- Seu cagão!
Mas, de repente, Yuki começou a latir no chão. Naquele momento, Alicia abriu os olhos e mirou na direção dos seus pés. Havia uma menina de uns 6 anos de idade sentada ali. Tinha os cabelos pretos cobrindo o rosto e chorava muito.
-- Ahhh... -- Alicia deu um berro de susto, sentou na cama e começou a orar em voz alta -- Senhor, dá-me forças para suportar com paciência e resignação esta prova. Jesus, mostre a esse espírito o caminho da luz, a compreensão de seu real estado. Alicia orava, mas, a menina não parava de chorar e Yuki de latir -- Tá bom, tá bom. Vamos parar com essa bagunça -- ela se levantou da cama, pegou a garota pela mão e a foi levando em direção à porta da sala -- Agora, pare de chorar e vai embora do meu apartamento -- Chegando à sala, passou pelo espelho enorme que tinha na parede e viu o seu reflexo. Do seu lado, a menina continuava chorando e segurando a sua mão, mas o reflexo dela não aparecia no espelho. Alicia ajoelhou-se diante dela e segurou as suas mãos -- Por que você está chorando? Fala pra mim.
-- Eu quero a minha mãe -- ela respondeu, aos prantos.
Em sua infância, Alicia sabia que era uma criança diferente das outras. Desde bebê, ela enxergava espíritos. Ignorava totalmente a razão pela qual ela dispunha desse portal único para o outro lado. À medida que foi crescendo, descobriu que ninguém mais via o que ela via, e que precisava lidar sozinha com aquele segredo. Não foi nada fácil para uma menininha que queria ser igual aos outros. Com 15 anos foi levada, por sua mãe, ao primeiro Centro Espirita. Foi lá que descobriu que, assim como as pessoas, alguns espíritos eram assustadores e outros, bem simpáticos.
-- Onde está a sua mãe?
-- Eu não sei, eu me perdi dela.
-- Hum, e como é o seu nome? Para encontrar a sua mãe preciso saber o seu nome completo.
-- Me chamo Samanta lemes.
-- Tá certo, Samanta. Prometo que vou encontrar a sua mãe. Agora vá embora.
A menina deu alguns passos e atravessou a porta.
-- Agora, além do Vinícius, tenho essa Samanta para ajudar -- Alicia olhou para cima e fez um gesto de enfado -- Vamos dormir, Yuki.
Fernanda estava desanimada. Suélen não havia retornado as ligações e ela não sabia mais o que fazer. Abrindo a geladeira, tirou uma jarra com suco de laranja, encheu um copo e sentou-se a mesa, frustrada. Passou a última hora olhando incessantemente para a tela do celular, esperando que ela ligasse de volta. Foram ao todo nove ligações, todas caindo na caixa postal.
O telefone interrompeu seus pensamentos. Ela levantou-se num salto e foi atendê-lo na sala.
-- Alô?
-- Alô, Fernanda. O que aconteceu? Devem ter umas vinte ligações suas para o meu celular.
-- Foram nove ligações. Onde você estava que não me atendeu?
Suélen gargalhou.
-- Sabia que eu tenho uma vida fora da nossa amizade? Estava trans*ndo...e por falar nisso, desse jeito, perderei a minha namorada.
-- Se quiser, eu falo com ela.
-- Melhor não -- ela disse, rindo -- Então, o que é tão importante?
-- A doutora Cristina ligou -- ela não conseguiu disfarçar a ansiedade -- Preciso que você me empreste a sua cachorra.
Tudo ficou em silêncio, do outro lado da linha, como se Suélen tivesse perdido a voz. Por fim, ela falou:
-- Não posso! Maju não é uma cachorra qualquer, Maju é a nossa filha.
-- Hum.
-- Você emprestaria a sua filha? -- ela perguntou, indignada.
-- Não, claro que não. Mas, nesse caso você estará junto, Suélen. O que poderá acontecer de ruim com ela?
-- Não sei, Fernanda. Se a minha namorada descobrir, perco as duas.
-- Ela não vai descobrir.
-- Mas, afinal de contas, o que a Maju tem a ver com a ligação da doutora Cristina?
-- Amanhã as 8 horas, a Alicia vai sair para passear com o cachorro dela. E eu, linda e maravilhosa, coincidentemente, também passearei com a minha cachorra, linda e maravilhosa, na mesma pracinha que ela. Entendeu?
-- Meu Deus! Onde é que fui amarrar meu bode! Não seria mais fácil você chegar nela como um ser humano normal e dizer: Gata, pare de brincar de esconde-esconde, e vamos logo pro pega-pega.
-- Não -- Fernanda respondeu, de forma breve e firme -- Tem que ser um encontro casual.
-- Tá, então o que quer que eu faça? -- ela perguntou, dando um bufar de exasperação.
-- Preciso que venha até o meu apartamento. Poderia estar aqui, lá pelas sete? E traga a Maju.
-- Está bem, eu vou -- Suélen concordou e desligou o telefone.
Alicia acordou com um sobressalto, ao ouvir a porta da sala sendo aberta e fechada devagar. Por alguns segundos, foi tomada por uma sensação estranha, até que o ambiente voltasse a lhe parecer familiar. Olhou no relógio do celular e se assustou. Já passava das sete horas, o sol infiltrava-se através das cortinas semicerradas, iluminando seu quarto.
Ela afastou o edredom e saiu da cama. Então, pisou em um bichinho do Yuki jogado no chão e praguejou.
Mancando, correu para o banheiro e ligou a ducha. Permaneceu debaixo do chuveiro por um bom tempo, deliciando-se com a sensação da água morna sobre o corpo. Afinal de contas, não estava com pressa.
Quando saiu do boxe, o banheiro estava tão enfumaçado que não podia enxergar nada.
-- Bem-vinda ao primeiro dia de folga -- murmurou para o seu reflexo e saiu do banheiro cantarolando -- Se algum dia eu morrer dormindo, digam que morri fazendo o que mais gostava -- disse, sorrindo.
Cléo a esperava na porta da cozinha. De shorts curto e blusa colorida ele parecia a própria bandeira LGBT.
-- Tá bonita, hoje -- brincou, Alicia -- Vai a Parada gay?
-- Hoje não estou pra Parada, estou pra muito movimento. O sol está brilhando e eu quero aproveitar pra lavar uns paninhos.
-- Que paninho?
-- Sei lá, minha mãe é que falava isso -- Cléo rodopiou umas duas vezes antes de apontar para a bela mesa, posta para o café -- Diga nada menos que magnifique.
-- Spectaculaire -- Alicia sentou-se a mesa com os olhos presos ao bolo de fubá e ao cappuccino caprichado -- Esse bolo me lembra da vovó.
-- Sua vó tinha cara de bolo?
-- Idiota! -- Alicia fechou a cara -- Não me provoque, não estou muito bem hoje. Tive uma péssima noite. Recebi a visita de um Espirito infantil chorão.
Cléo mudou de cor. A calma em seu rosto foi substituída por uma expressão de pavor e pânico.
-- Espi...pi...rito? In...fan...til? Aqui no apartamento? Aiiiiii...Acho que vou desmaiar -- ele levou a mão a testa e espatifou-se no chão.
Fernanda seguira o conselho de Suélen e prendera os cabelos num rabo-de-cavalo, deixando o rosto à mostra. Seus olhos faiscavam, e as mãos, cerradas, chegavam a doer. Arrependeu-se. Não deveria ter aceito. No entanto, não havia tempo para desmarcar e, então, arrumou-se, colocou uma calça jeans bem justa, uma blusinha de alcinhas e foi ao encontro da amiga na sala.
Suélen chegou alguns minutos depois das sete. Sentou-se no sofá ao lado da poltrona de Salomão, próximo o suficiente para falar sem precisar levantar a voz.
-- Suélen, você precisa me contar o que está acontecendo com Fernanda -- disse Salomão, chamando a atenção de Suélen, que desviou o olhar -- Ela anda agindo de modo estranho desde que passou pela cirurgia de transplante do coração.
-- Tá, e você acha que eu sei o motivo. Me poupe né Salomão! -- ela resmungou, franzindo a testa.
-- Estou pronta! -- Fernanda chegou na sala, sorridente.
-- Finalmente! -- Suélen se remexeu no sofá. A presença do noivo da amiga a deixava desconfortável.
-- Você está linda -- Salomão fez um carinho nas costas da noiva -- Sua roupa combinou muito bem. Você tem bom gosto.
-- De alguma coisa serviu ficar tanto tempo no armário -- cutucou a enfermeira.
-- O que disse? -- Salomão franziu o senho.
Fernanda arregalou os olhos para a amiga.
-- Nada não, esquece -- Suélen disfarçou olhando para o teto.
-- Vou deixar vocês duas em paz. Preciso ir trabalhar -- disse ele, e afastou a mão das costas da noiva, deu um beijo rápido e saiu.
Fernanda fitou a amiga e sorriu nervosamente.
-- Vamos?
Alicia tentava sair do apartamento, mas Cléo a impedia bloqueando a porta com o corpo.
-- Não me deixe sozinho, por favor!
-- Não se preocupe, nesse momento não tem nenhum espírito por perto -- Alicia deu um empurrão nele e abriu a porta -- E mesmo que tivesse não faria mal algum a você.
-- Meu cérebro não processa a palavra "NÃO".
-- Já percebi -- Alicia segurou a guia com uma das mãos -- Vamos Yuki e você, seu covarde, fique em casa e não venha atrapalhar o meu primeiro passeio.
Cléo balançou a cabeça, concordando. Alicia saiu do apartamento tentando colocar em prática tudo o que aprendeu sobre como segurar a guia, nunca deixar o cão andar na sua frente, sempre segurar a guia levemente e sem tensão e outras coisas mais.
Apertou o botão do elevador e quando se virou deu de cara com Cléo.
-- Não consegui. Vai que a infantil apareça novamente? -- ele deu um pulinho para dentro do elevador -- Prometo ficar de longe. Bem longe.
Fernanda inspirou fundo e soltou o ar dos pulmões devagar, os olhos fixos na mulher que acabara de sair do prédio e começara a caminhar, casualmente, na direção da pracinha. Distante alguns metros, ela e Suélen disfarçavam conversando encostadas ao carro, enquanto não a perdiam de vista um segundo sequer.
-- Olha o tamanho do cachorro dela, vai esmagar a minha filhinha.
-- Deixa de ser chata, Suélen.
-- Essa é a última vez, se quiser continuar com a encenação, tenha a sua própria filha.
Fernanda suspirou fundo. Como se já não bastasse o nervosismo do encontro, ainda tinha que aguentar os ataques de xexeca de Suélen. Ela esfregou as palmas úmidas das mãos contra a roupa e piscou, tentando sair do encantamento em que se encontrava e retornar à realidade. Uma deusa. Ela andava como uma deusa.
-- Ela é uma gata, né -- comentou Suélen -- Ela parece ter saído de uma página de revista.
-- Hum, hum -- Fernanda concordou com um aceno de cabeça. Pela primeira vez na vida, ela sentiu-se desconfortável com sua aparência -- Você acha que estou bem? Meu cabelo, minha roupa.
-- Você está linda, confie em mim que de mulher eu entendo -- Suélen, então, sorriu de modo tão resplandecente que só podia ser sincero.
-- Tá bom. Lá vou eu.
-- Boa sorte! -- desejou a amiga.
Fernanda olhou para Alicia e seu cachorro, inspirou, expirou e começou a caminhar em sua direção.
-- Vai logo! -- incentivou, Suélen -- Mas, segura a guia com cuidado.
Fernanda se virou para ela.
-- O que disse? Ahhh...
Maju começou a correr em direção a Yuki. Yuki quando viu a bela Yorkshire terrier, partiu numa corrida desenfreada na direção da cachorrinha, arrastando Alicia pela guia.
O encontro foi violento e a queda inevitável. As guias se enroscaram, Fernanda apoiou-se nos ombros de Alicia e as duas foram ao chão. Alicia amaciou a queda de Fernanda com o próprio corpo, e depois, olhou-a nos olhos, assustada.
Caída por cima da médica, Fernanda não esboçou reação alguma. Ficou muda, enfeitiçada por aqueles olhos verdes, cujo brilho era atenuado pelos cabelos prateados. Ela mal podia respirar e isso era, com certeza, porque seu cérebro não estava funcionando direito. A mão macia de Alicia tocando seu ombro nu, queimava como brasa.
Houve um momento de silêncio. Olhos curiosos examinaram o rosto de Fernanda, estudando com interesse o tom avermelhado que o constrangimento colocou nas faces, da moça. O corpo dela parecia chamas queimando a pele de Alicia. A médica aspirou profundamente o perfume suave e feminino que vinha daquele corpo junto ao seu e cerrou delicadamente os olhos. O mesmo perfume que Thais usava e que ela amava.
-- Love in white? -- murmurou ela, com uma voz doce.
-- Amor em Branco? -- Fernanda perguntou, sem entender. Seus olhos brilhavam como se quisessem falar algo que apenas seu coração conseguiria expressar.
-- Seu perfume é tão... tão, gostoso! -- Alicia passou o dedo indicador sobre o nariz bem-feito e feminino de Fernanda -- Ele tem cheiro de amor.
Elas sorriram. Para Fernanda, o tempo pareceu parar. Para Alicia, ele pareceu voltar.
Fim do capítulo
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perolams
Em: 04/07/2019
O encontro das duas não poderia ser mais perfeito.
Imaginando a cara de Suelen com a filha enroscada no cachorro depois de tanta recomendação, kkkk. Me pergunto de onde vem a aversão da enfermeira com Salomão, alguma coisa tem aí, não deve ser apenas o fato dele ser o noivo de Fernanda e ela shipar a psicóloga com a médica.
Minha cabeça tá dando um nó com todas essas aparições, fico ansiosa querendo logo os detalhes.
Resposta do autor:
Bom dia perolams
Apartir do próximo capítulo, Alicia vai começar a pesquisar sobre a vida desses espíritos, com isso vamos ficar sabendo sobre a história de cada um e o que os atormentam a ponto de mante-los presos a terra.
Beijos. Até.
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brunafinzicontini
Em: 04/07/2019
"Elas sorriram. Para Fernanda, o tempo pareceu parar. Para Alicia, ele pareceu voltar."
Que final maravilhoso!
Imagino como será o momento em que Alícia descobrir que ali, no peito daquela garota linda, bate o coração de sua amada!
Bruna
Resposta do autor:
Bom dia!
Essa parte talvez demore mais para acontecer. Porém, outros pequenos detalhes não passarão despercebidos por Alicia.
Beijos. Até.
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brunafinzicontini
Em: 04/07/2019
Ai... meu coração! O encontro tinha que ser assim, né? Uma verdadeira trombada! Inesperado e impactante!
Agora, falando dos espíritos, Vandinha: já ouvi dizer que há pessoas com sensibilidade extrema, capazes de enxergar espíritos. Mas - uma dúvida - essa visão é tão nítida que leva a pessoa a considerar o espírito como um ser real? Sempre pensei que a visão seria algo etérea.
O Love in white já envolveu as duas... Ansiosíssima para ver a continuação desse encontro!
Beijos,
Bruna
Resposta do autor:
Bom Dia!
Boa pergunta. Acredito que deve ser a duvida de muitas leitoras. Chamei a Alicia para responder e ela ficou de explicar no próximo capítulo. Então, fica ligada que a sua resposta estará lá.
Beijos. Espero mais perguntas.
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Mille
Em: 04/07/2019
Olá Vandinha
Imaginei que iria dar tombada esse encontro delas. Duas iniciantes com cães.
Cleo é um medroso, mais se fosse eu também não ficaria sozinha numa casa com espíritos.
Acho que depois deste capítulo a Nanda ira conversar com o Salomão.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Bom dia.
Sim Mille. A Fernanda vai conversar com o Salomão, mas será que ele vai aceitar? É muito dificil esse momento para quem ama. Parece que o mundo desabou, não gosto nem de pensar.
Beijão. Até mais.
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HelOliveira
Em: 04/07/2019
Isso que chamo de um encontro chocante....kkkk Nanda usa e abusa de ser desastrada. Finalmente aconteceu e vamos esperar para ver como será daqui pra frente.
Alicia fazendo coleção de espírito ainda bem que está preparada para não sair correndo rs
Cleo nada escandalosa né com direito a cair e tudo rs.
Tô pagando para ver a cara da Suélen vendo esse encontrão
Adorei o capítulo
Obrigada pelo carinho e atenção e mesmo na correria arruma tempo para nós responder.
Bjos
Resposta do autor:
Oi minha garota!
O prazer é todo meu de respoder a vocês, faço isso com o maior carinho. Continue comigo!
Beijos. Até mais.
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Brescia
Em: 04/07/2019
Boa tarde mocinha.
Amei tudo!!! Está super legal a amizade da Fê com a Su, parece que se conhecem a anos, São divertidas. Não conheci muito da Thaís, mas pelo jeito ela que trazia em si toda a felicidade e alegria que a Fê não tem,pelo menos até agora.:)
Quanto ao encontro, não poderia ter sido melhor!!!
Baci piccola .
Resposta do autor:
Bom dia Brescia.
Existem amigas, que conhecemos a pouco tempo, mas nos apegamos tão facilmente, que parece que, nunca estiveram em outro lugar, senão em nossos corações.
É o caso dessas duas, irmãs por opção.
Beijos. Até mais.
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NovaAqui
Em: 04/07/2019
Não seria normal o encontro das duas. Teria que ter emoção para elas. Espero que os cachorros não tenham fugido.
Mais um espírito para pedir ajuda. A segunda criança
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Bom dia, meu anjo!
Verdade, tinha que ser assim.
Beijos. Até mais.
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