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Diálogo com os Espíritos por Vandinha

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 1779
Acessos: 2934   |  Postado em: 24/06/2019

Capítulo 13

 

Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 13 

 

Quarta-feira   13:00 

 

Fernanda desdobrou o papel, passando a mão sobre a folha para esticá-la.  

-- Mas, aqui tem duas Doutora Alicia! 

-- Sinta-se agradecida por ela se chamar Alicia, se fosse Maria, teriam milhares. 

-- Pensando por esse lado. 

-- Caramba, que mulher difícil! Não tem Facebook, Instagram, Twitter... tive que apelar para as minhas amigas enfermeiras. 

-- Não vai ser difícil, tem uma no Hospital da Baixada e outra no Hospital da Barra. 

-- Você vai chegar nela e dizer: Ei, lembra de mim? Eu sou peladona do Hospital do Coração. 

Fernanda deu um tapa de leve no ombro dela. 

-- Lógico que não, sua boba. Vamos fazer um bom plano de ação. O ponto de partida será definir a missão, o objetivo, os riscos e o objetivo final. 

-- Nós vamos nos aproximar da doutora ou abrir uma empresa? 

-- Cala a boca, Suelen! -- Fernanda passou o braço ao redor dos ombros de Suelen e juntas caminharam até a porta -- Vai pensando desde já em como vai se aproximar dela. 

-- Eu, Nanda? -- ela se desvencilhou do braço da amiga -- Nos momentos perigosos é nós. Duvido que na hora que estiver no bem bom com a doutora, vai dizer, nós queremos goz*r! 

-- Como você é chata, Suelen! Reclama de tudo -- Fernanda abriu os braços e Suelen saltou neles. Ambas ficaram abraçadas por um bom tempo, até que se desvencilharam -- Você não imagina o quanto a sua amizade me fez bem. Me ajudou a amenizar a angustia e o sofrimento pelo qual eu estava passando -- falou Fernanda. 

-- Mas já passou, amiga. Não pense mais em tristeza, agora é bola pra frente. Tem um mundo novo lá fora esperando por você. 

-- Eu sei, e não vou ser covarde. Quero viver as coisas simples do dia a dia com intensidade e amor. Chega de ficar dando ouvidos o tempo todo para críticas. Só vou dar ouvidos a quem me ama e quer o meu bem. 

-- É isso aí. E não esqueça da doutora dos olhos verdes. 

Fernanda sorriu com doçura. 

-- Como se fosse possível esquecê-la -- aquele indiscutível desejo que a acometera fora suficiente para convencê-la de que Alicia era a sua alma gêmea. Mas, ainda assim, não sabia qual seria a sua relação com ela -- Preciso descobrir por que aquela mulher me atrai tanto. 

 

 

15:10 

 

Alicia sentou-se em frente ao balcão da lanchonete, segurando com todo o cuidado um copo de suco de uva com limão, enquanto olhava disfarçadamente para a jovem sentada na mesa do canto, que a encarava descaradamente.  

-- Quer mais suco? -- indagou, o garçom, parando em frente a ela com a jarra na mão. 

-- Sim, obrigada -- murmurou Alicia, e voltou sua atenção para a mesa do canto -- Você conhece aquela garota? -- apontou com a cabeça sem se importar com o fato dela olhar. 

-- Que garota? -- ele olhou para o lugar indicado pela médica e voltou a olhar para ela -- Não tem ninguém lá -- resmungou -- Tem gente que fica bêbada até com suco de uva. Credo! 

Uma garota! Era só o que me faltava, pensou Alicia, agradecendo o suco com um sinal de cabeça. Pegou o celular e começou a procurar por Pet Shops que tivessem filhotes de Sharpei para vender. 

-- Hum, esse é bem bonito... 

-- Olá doutora! 

-- Ai, meu Deus! -- Alicia quase caiu do banco, tal foi o susto que levou -- Tá louca é?  

-- Bebendo suco, doutora? Isso é coisa para menininha -- a moça encostou-se ao balcão ao lado de Alicia -- Deveria beber um uísque para relaxar. A vida anda bem ruim, não é mesmo? 

-- Eu não bebo -- respondeu, irritada. 

-- Nem socialmente, doutora? Que tal um vinho, sei que você gosta. Uma boa dose do componente resveratrol melhora o rendimento físico, a função cardíaca e a força muscular, por isso uma taça de vinho tinto por dia pode chegar a equivaler a uma hora de exercício. Sabia disso? 

Alicia levantou as sobrancelhas, admirada. 

-- Poxa, está quase me convencendo. Como sabe de tudo isso? 

-- Peça uma bebida e eu te contarei. 

Alicia fitou a moça por alguns instantes. Ela até que era bem bonita apesar, daqueles enormes olhos, que a faziam parecer uma coruja. Ela possuía um belo rosto, não havia dúvida, cabelos castanhos lhe caía sobre os ombros e o nariz bem-feito e delicado. 

-- Garçom, uma garrafa de vinho, por favor. 

O sorriso da mulher se alargou de canto a canto. 

-- Assim que se fala doutora. Beber moderadamente não faz mal a ninguém. 

-- Claro que não -- ela empurrou o copo de suco para longe, alargou o braço para alcançar a taça de vinho em cima do balcão, inclinou-a sobre sua boca e bebeu longamente -- Posso lhe oferecer uma taça? -- perguntou, pousando a mão sobre a banqueta perto dela -- Isto é, se você não estiver com pressa? 

-- Não, obrigada -- ela hesitou, mas recusou, o que não surpreendeu Alicia. A mulher lançou um olhar ganancioso para a taça de vinho, passou a língua pelos lábios e suspirou de prazer quando Alicia apreciou calmamente a bebida. 

-- Como se chama?  

-- Meu nome é Sara Reis -- respondeu a mulher, sem desviar o olhar do líquido tinto que dançava na taça. 

-- É nova aqui, na lanchonete? -- indagou Alicia -- Na cidade? No mundo... Sei lá...  

-- Sempre morei aqui no Leblon. Trabalhava na universidade, era professora de matemática. 

-- Professora de matemática, hein? -- espantou-se a médica -- Eu sempre odiei matemática -- uma expressão malandra brincou em seus olhos -- Se você tivesse sido a minha professora, quem sabe... -- deixou a voz morrer e lançou um olhar envergonha à moça -- Desculpa, acho que o álcool fez efeito.  

-- Não se desculpe. Sei o que você quer dizer -- caçoou Sara olhando para os lábios vermelhos de Alicia.  

O garçom pegou a garrafa de vinho e colocou para baixo do balcão. 

-- A doutora já bebeu demais. Se acontecer alguma coisa, a doutora Natalia vai colocar a culpa em mim.  

-- Não! -- berrou o espirito de Sara -- Não leve a garrafa -- estava inconformada. Com a mão trêmula, ela tentou pegar a garrafa. Com o movimento, o frasco escapou da mão do rapaz e se espatifou no chão. 

-- Desculpa, doutora Alicia! -- disse ele, num murmúrio, se abaixando para juntar os cacos de vidro -- Nunca quebrei sequer um copo, não sei o que me aconteceu. 

A mulher recuou um passo, depois se virou silenciosamente e foi embora. Alicia jogou o dinheiro da conta sobre a mesa e se levantou para sair. Sabia que mais cedo ou mais tarde, iria reencontrá-la. 

 

16:00 

 

Salomão abriu a porta do quarto para Fernanda entrar. Depois, ficou observando a sua reação com ansiedade. 

-- Então, o que achou? Comprei o jogo de quarto que você tanto queria. 

-- Que lindo, Salomão! Amei a surpresa -- ela deu um beijo carinhoso no rosto dele, entrou no banheiro e trancou a porta. Abaixou os olhos rapidamente ao sentir o calor das lágrimas que não deixou cair. 

-- Eu devia estar fora do meu juízo perfeito quando aceitei vir para o apartamento com Salomão! -- disse para a sua própria imagem no espelho. Ela engoliu as emoções reprimidas e ligou o chuveiro -- Oh! Aqueles olhos verdes! -- exclamou Fernanda, enquanto deixava a água morna acariciar seu corpo. Sabia reconhecer de imediato uma pessoa gentil e boa. A doutora é assim, uma excelente pessoa. Eu tenho certeza disso.  Pensou, animada. 

Minutos depois, Fernanda abriu a porta e seu olhar encontrou os olhos escuros de Salomão.  

-- Algum problema? -- ela perguntou. 

Dava para ver a tensão no rosto dele.  

-- Estava esperando que você me dissesse. 

Fernanda levantou os braços e cruzou as mãos por trás do pescoço dele. 

-- Desculpa -- ela disse, mansamente -- Estou passando por um momento impar em minha vida, não é fácil carregar no peito um coração que pertencia a outra pessoa. É tudo tão estranho -- aquilo a fez chorar e ele ficou profundamente emocionado. 

Fernanda se sentou na cama, Salomão olhou para ela, arrependido. 

-- Eu é quem devo me desculpar, meu amor. Sou uma besta, insensível -- ele se aproximou sorrindo e abraçou-a -- Prometo que daqui pra frente serei mais compreensivo.  

-- Obrigada! -- os olhos dela se encheram de lágrimas. 

 

 

20:00 

 

Alicia tentava, sem sucesso, enfiar a chave no buraco da fechadura. Estava tonta e enjoada. 

-- Mas que droga, esse buraco não para quieto. 

Alicia ouviu passos se aproximando. Curvou-se para enxergar melhor o buraco da fechado e deu um pulo, quando a tocaram no ombro. Virou-se e viu um par de olhos azul-escuros que a fitavam de cima. E pareciam divertir-se. Será que ele achava engraçado pregar-lhe um susto? Ou teria notado que ela estava um pouco embriagada? 

-- Quer uma ajudinha? -- ele afastou-a, curvou-se, pegou a chave da mão dela e enfiou tranquilamente no buraco. 

-- Pronto, querida! Problemas com buraco, é só me chamar -- falou em voz afeminada, rodopiando os quadris e alisando a própria cintura com as mãos. 

-- Não enche o saco! -- Alicia se levantou, abriu a porta e entrou. 

-- Nervosa você, né! -- ele disse, com sua voz "característica" -- Magra também. 

O rapaz entrou atrás dela no apartamento. Alicia quase pôde sentir a respiração dele em sua nuca. 

-- Contudo, é bonitinha -- ele comentou -- E tem olhos lindos. Precisa só engordar um pouco. Eu, pessoalmente, gosto de mulheres mais cheias. 

-- Você gosta de mulheres mais cheias? -- Alicia resmungou -- Pensei que mulheres não fossem, digamos... 

-- Gostar, querida. Não disse amar. 

-- Hum. 

Alicia entrou no quarto, tirou a roupa, colocou um pijama e voltou para a cozinha. 

-- Sabe preparar café?  

-- Ahhhhhh... -- ele deu um gritinho histérico. 

Alicia encolheu-se. 

-- O que foi? 

-- Falou com a pessoa certa -- ele rodopiou, novamente e foi até a cafeteira -- Sou praticamente um especialista. Café expresso, café com leite, média, pingado, capuccino, mocha. São tantas variações que sei preparar, que ficará até difícil escolher a mais saborosa. E se você está achando muito, querida, então fique sabendo que ainda tem mais. O Café Latte, café Breve, o Macchiato, café com Panna, café com Chantilly... 

-- Um espirito gay, especialista em café! Cheguei no fundo do poço. 

Houve um momento de silêncio. O rapaz levou a mão na cintura e olhou para ela, surpreso. 

-- Já me chamaram de tudo, mas de espirito gay, é a primeira vez.  

Alicia corou, mortificada. 

-- Você não é um espirito? 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capítulo 13:
rhina
rhina

Em: 11/08/2019

 

Kkkllkkkkkk......tive que rir com este final de capítulo .....

Cara é cada espírito visitando Alicia!

Mas este último ......será 

Boa tarde.

Rhina

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 29/06/2019

       Oi mocinha. 

 

A Alícia está mesmo perdida,  já não distingue o que é real e por culpa sua,  muito teimosinha. A Fernanda está sentindo as emoções da Thaís e a está deixando confusa  com os seus próprios sentimentos. 

 

       Baci piccola. 

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 24/06/2019

Sera que esse último era mesmo um espírito Alice precisa d ajuda vai acabar caindo em algum problema agora deu pra beber ao ponto de nem conseguir abrir a porta vixi 


Resposta do autor:

Boa terde Keilaspm.

Imaginemos a pessoa que levou a existência na base da bebida alcoólica, ou que bebia socialmente, fazendo disso um hábito. Desencarnada, essa pessoa continuará com as sensações do vício, mas sem poder encontrar a bebida do outro lado da vida. Então ela vai procurar influenciar um encarnado para que este beba, pois assim o espírito viciado conseguirá sorver as emanações fluídicas, energéticas, da bebida. Isso é o vampirismo, que faz parte da chamada obsessão.

Esse é o caso de Sara Reis, o espírito do bar.

Beijão. Até.    

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 24/06/2019

Alicia está se complicando. Deveria logo procurar ajuda

Fernanda também está se complicando com Salomão

Todo tipo de espírito influenciando Alicia. Acho que ela ainda vai ser colocada em alguma enrascada.

Abraços fraternos procês aí


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

Alicia pessoazinha teimosa. Fernanda insegura e covarde.

Paz e Luz, amiguinha.

Responder

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Mille
Mille

Em: 24/06/2019

Oi Vandinha 

Kkkkkkk gostei do texto ri horrores 

A vida da Alicia só da espírito e quando ela encontra outra pessoa que não conhece já imagina que é espírito. Kkkkkm espírito gay.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Oi Mille.

Apareceu o palhaço da história.

Beijos. Até

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 24/06/2019

Eita que tá difícil para Alicia, quem é espírito ou não rs.

E a Nanda o que vai fazer com o Salomão...

Bom o capítulo, mas tô ansiosa pelo novo encontro da Nanda com Alícia.


Resposta do autor:

Boa tarde HelOliveira

Também estou, minha querida. Até agora preparei o caminho para o encontro delas, já com Fernanda fora do hospital. A partir do próximos capítulos vamos começar a sentir o clima entre elas. Vai ser legal, prometo.

Beijos. Até.

Responder

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