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Diálogo com os Espíritos por Vandinha

Ver comentários: 1

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Palavras: 1421
Acessos: 2915   |  Postado em: 20/06/2019

Capítulo 11

 

Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 11 

 

Terça-feira   19:00 

 

Fernanda se encolheu sob a coberta, com as pernas encolhidas junto ao peito. Intrigado, Salomão sacudiu a cabeça de cabelos ralos. 

-- Saia daí, Nanda! -- disse, com firmeza -- Precisamos conversar. 

-- Não quero! -- sua voz saiu num sussurro sufocado. 

-- Não me faça perder a paciência, Nanda -- disse ele em um tom de voz irritado -- Sai logo. 

Fernanda colocou a cabeça para fora e sorriu para ele. 

-- Feliz dia dos namorados! -- disse, ela ainda sem encará-lo. 

-- Nanda, Nanda, olhe para mim! -- e quando ela levantou os olhos, ele disse, lenta e pausadamente, como se estivesse falando com uma criança -- Não foi nada engraçado o que você fez. 

-- Sinto muito -- disse Fernanda, bruscamente, sentando-se na cama -- Creio que exagerei. 

Ele a olhou, esperando que continuasse. 

-- Por favor, me perdoe, Salomão. 

Ele se sentou ao lado dela e lhe deu o presente.  

-- Feliz dia dos namorados -- o rapaz inclinou a cabeça e beijou-a na boca com ternura e suavidade. No início o beijo foi terno, mas à medida que a emoção tomava conta de Salomão o beijo foi ficando mais intenso, mais ardente. Fernanda tentava corresponder, mas algo a impedia de se entregar. Era uma sensação estranha que não conhecia e que a deixava totalmente desconfortável nos braços dele. 

-- Eu não sabia que o perfume era tão caro -- disse Fernanda, bruscamente, afastando-o de si -- Queria usar um perfume bem gostoso só para você. 

O rosto sério de Salomão desmanchou-se subitamente num sorriso 

-- Sério? -- ele ainda estava segurando a mão dela e apertou suavemente. Estavam bem perto um do outro, os corpos quase se encostando. Fernanda sentiu remorso, mas era a única forma que ela encontrou para amenizar a situação. 

-- Sim. Só para você, meu amor. 

-- Que fofa! -- falou de forma emocionada -- Pena que, para comprar o perfume, tive que usar o dinheiro que tínhamos reservado para comprar a geladeira. 

Ela arregalou os olhos, indignada e puxou o folego antes de explodir. 

-- O que?  

 

20:00 

 

Cristina, que caminhava à frente de Alicia, parou e se virou para falar com ela. 

-- Essa mulher chegou com uma conversa muito esquisita sobre o filho falecido. Aquele que morreu no acidente de moto. Lembra? -- Cristina voltou a andar, mas Alicia puxou-a pelo braço para que ela ficasse de frente para ela. 

-- Espera, espera -- ela engoliu em seco, os lindos olhos verdes fixos na amiga, que esperava nervosamente -- Estamos falando da mãe do Vinícius Ferrari? 

-- Sim. Por que? Você conheceu ele? -- ela perguntou, curiosa. 

Alicia sentiu vontade de dizer: Sim, acabei de conversar com ele na sala de emergência, mas ela preferiu omitir o fato de que o espírito de Vinícius ainda vagava pelo hospital. Qual seria a reação da amiga? Era tudo muito louco e, Alicia sabia disso.  

-- Não! Apenas me lembro que você falou sobre o acidente, de como é triste a morte de um jovem e da dificuldade que tem de conversar com os familiares. 

-- Ah, pois é -- Cristina segurou a mão de Alicia e levou-a até a porta da sala de acolhimento -- Conversa com ela, Alicia. Você tem mais jeito pra falar com os familiares do que eu. Faz isso por mim, vai! 

Alicia ergueu uma sobrancelha, com a expressão de quem parecia hesitar. Sabia que estava em terreno perigoso. Estava se envolvendo com um espírito sofredor que parecia saber tudo a seu respeito, de suas fraquezas, medos. Não podia cair nas artimanhas dos obsessores. Queria conversar com Thais, não com espíritos sofredores e necessitados. Já tinha problemas demais para resolver. 

-- Não, Cris. Me perdoe, mas estou fragilizada demais, tirando forças não sei de onde pra poder continuar. Como poderei ajudar essa mãe desesperada? 

-- Entendo. Desculpa... 

A porta se abriu e apareceu uma mulher muito magra, com o semblante abatido e com um copo de água na mão. 

-- Doutora, Alicia! -- o copo partiu-se no chão e a água molhou a sapatilha que ela usava. 

As duas amigas entreolharam-se. 

-- A senhora me conhece? 

 

21:00 

-- Não acredito que o Salomão usou o dinheiro que era pra comprar a minha geladeira -- disse Fernanda, ainda revoltada. 

Suélen caiu na gargalhada e precisou se sentar na cama para se recompor. 

-- E você queria o que? Que ele fizesse um consignado? 

-- Ele podia tirar do dinheiro da festa que não me importaria. 

Suélen ficou séria na hora. 

-- Não! Da festa, não. Casamento Gay ou Hétero, o que importa é o Buffet. 

-- Nem sei mais se quero me casar -- disse baixinho, sacudindo a cabeça, em seguida, escondeu o rosto com as mãos -- Aquela mulher não sai de meus pensamentos e eu mal posso esperar para vê-la novamente. 

Suélen olhou para cima, tomada de surpresa, mas logo se recobrou e disse, meio impaciente: 

-- É sério? -- a enfermeira olhou-a nos olhos e ergueu as sobrancelhas com aquele jeito de quem está pasma e esperou uma resposta. 

Fernanda jogou os cabelos para trás e olhou para ela com uma expressão engraçada, misto de desespero e entusiasmo. Tentou controlar a voz quando falou. 

-- É sério -- sua voz era firme e ansiosa -- E preciso que você me ajude a encontrar a doutora dos olhos verdes -- sorriu com ar de desafio -- E então, você é capaz disso? -- provocou.  

 

 

21:30 

 

-- Sente-se melhor, dona Joana? -- perguntou Cristina. 

-- Acho que sim -- ela respondeu, esticando as pernas -- Não estou mais tonta -- Levantou-se para andar pela sala. 

-- Acho melhor a senhora permanecer sentada. Não faça esforço -- aconselhou, a ortopedista. 

-- Estou bem, doutora Alicia -- ela apressou-se em dizer. 

-- Como sabe o meu nome? -- quis saber, a médica. 

-- Está bordado no bolso do seu jaleco. 

-- Ah, tá -- Alicia sentiu-se ridícula. 

Dona Joana sorriu de leve, baixou a cabeça e sussurrou: 

-- Eu não aguento mais. Está tão difícil se conformar com a perda de meu filho. Os sonhos destruídos, uma vida interrompida de forma tão violenta. É cruel demais! 

-- Eu entendo perfeitamente -- sua expressão era séria, e não julgadora. Alicia conhecia muito bem aquela dor. Perder alguém que amamos é uma das piores provações que passamos na vida. 

-- Por que ficou tão transtornada, quando viu a Alicia? -- Cristina aproximou-se da senhora, fitando-a com curiosidade. 

-- Vocês podem achar que estou ficando louca, mas na manhã seguinte da morte do meu filho, o nome Alicia estava escrito no espelho do banheiro. E isso se repetiu em todas as manhãs seguintes. Estou com muito medo. 

Cristina ficou sem saber o que dizer, os lábios trêmulos, morta de medo. Alicia enfiou as mãos nos bolsos do jaleco e sentou na beirada da mesa. 

-- O espírito do seu filho me procurou -- disse Alicia e, ficou esperando pela reação de dona Joana. 

Num impulso, a senhora foi até ela e segurou-a pelos ombros, com gentileza. Ela esboçou um sorriso triste e percorreu as mãos pelos cabelos da médica. 

-- Pelo amor de Deus, me diga o que Vinícius falou. Ele mandou alguma mensagem para mim?  

Alicia a fitou, sorridente, mas em seguida desviou o olhar, e seu semblante tornou-se de repente sério.  

-- Precisamos conversar em um outro local -- disse, tentando dar um tom normal à voz -- Seu filho está precisando de ajuda e nós vamos tentar ajudá-lo. 

 

 

Quarta-feira   07:00 

 

Uma leve batida na porta do quarto e Doutor Daniel, entrou, com sua prancheta na mão. 

-- Bom dia, Fernanda! 

A psicóloga levantou a cabeça do travesseiro, atendendo ao chamado do cardiologista. 

-- Bom dia, doutor -- respondeu, sonolenta. 

-- Um ótimo dia, creio eu -- o sorriso dele se abriu -- Tenho uma excelente notícia para você. 

Fernanda sentou-se na cama. Passou a mão pelos cabelos despenteados e ergueu a cabeça.  

-- A única notícia que considero excelente é... -- ela olhou para o médico com os olhos brilhando -- É isso? 

-- Não sei, diga você mesma -- ele falou em tom divertido. 

-- Vou para casa! -- exclamou com um ar de felicidade estampado no rosto -- É isso mesmo? Eu vou para casa? -- era tão maravilhoso que nem parecia verdade. Lágrimas inundaram os olhos dela -- Finalmente, depois de tanto tempo vou voltar a viver! Obrigada, meu Deus! Obrigada, minha querida doadora! 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
patty-321
patty-321

Em: 20/06/2019

Muito interessante.  


Resposta do autor:

Olá patty!

Um FDS maravilhoso.

Beijos.

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