Lindxs, boa noite.
Primeiramente, mals pelo atraso, estou em semana de prova da facul, aí tudo atrasa.
Secundamente, posto hoje o capitulo FINAL da nossa historia. Digo nossa pois cada uma das leitoras foi importante. Após cada capitulo eu fico em uma mega ansiedade para ver se houve acesso ou comentarios, acreditem muitas ideias dessa historia vieram de voces.
Semana que vem ou na proxima vai rolar um Epilogo, depois de 5 anos. Acho que vai ser importante para fecharmos com o " E depois?"
Para aquelas que comentam para eu não deixar de escrever, fiquem tranquilas, daqui a pouco eu começo a postar uma nova historia pra nós.
De verdade, obrigada por cada acesso, comentario ou ideia. Me senti super acolhida e incentivada nessa loucura que foi conseguir mostrar pra voces como eu escrevo.
Super beijo a todas!
CapÃtulo 60
Capítulo 60 - Fernanda
Passamos o dia na praia das Falésias, não chega a ser uma praia particular, mas acaba que praticamente ninguém fora do hotel entra na praia, então acaba sendo privativa. Entre nosso quarto e a praia era uma grande caminhada de uns 3 a 5 minutos, primeiro andar pelo gramado do resort, até chegar a escada de acesso a praia, o hotel fica em cima da escarpa e a praia obviamente em um nível abaixo.
Quando passamos pela escada de acesso, a Carol continuou andando reto, até a ponta da escarpa. Eu entendi e dei o tempo que ela precisava. Sei que pra ela praia lembra a infância, familia, a mae dela e considerando o ano de cão que minha menina teve, melhor dar um tempo a ela. Ela acabou sentando na terra mesmo, bem na beiradinha, mas com uma boa margem de segurança. Me mantive a uma certa distância, mas pude perceber que ela olhava para o horizonte, em um momento único de paz espiritual, procurando seu equilíbrio. Deixei ela e segui em direção a praia, procurando um lugar para ficarmos sentadas.
Por ser a praia do hotel, tem várias esteiras para sentarmos, acompanhado de diversos garçons do próprio resort. Eu me acomodei em uma delas, tirei a “saída de banho” e coloquei na do lado, guardando lugar para a gineco.
Cara, eu entendo ela, deve ter sido ano foda. Sair do Brasil, terminar o casamento, trocar de país, namorar uma doida, vulgo eu, que tinha uma ex mais doida ainda, ex que mandou sequestrar, passar por um sequestro, assumir um cargo foda. Se foi um ano bem pesado pra mim, imagina pra ela. Quando eu soube que a Milena tinha se matado no presídio, não queria contar pra Carol. Eu estava me sentindo tão culpada por isso, que meu medo era ela achar que eu estava mais do lado da Mi que do dela, mas a sensação era que eu tinha causado a morte da Almanço. Sabe, fui eu que bati nela e entreguei-a para a polícia. Depois que a gineco descobriu eu consegui lidar melhor com a minha culpa, não me sentindo mais tão responsável por uma escolha da própria Milena.
- Ei, eu te amo! - eu fiquei tão concentrada olhando para o horizonte azul daquela puta praia que eu nem percebi a Caroline chegando perto. Ela olhou pra mim intensamente enquanto puxava a saída de banho para ficar apenas com o biquíni. Eu me controlo bem, mas juro que a minha vontade era colocar uma burca nela. Sabe, ela chama bem a atenção, não só porque sou apaixonada por ela, mas porque ela realmente é linda.
A ideia é que hoje precisa ser um dia muito especial, essa viagem toda na verdade. Eu não quero queimar o sex* agora cedo, quero algo mais intenso. Isso é bem engraçado, como neguei fogo a meia hora atrás mais ou menos, ela está fazendo de tudo para me provocar. Biquini curto, se trocar na minha frente, falar no ouvido, além de realmente estar me provocando, eu estou adorando essa volatilidade dela.
- O que você quer beber? - perguntei pra gineco, bem sei que ela adora uma cerveja gelada.
- Mas esses garçons são do hotel?
- São do hotel, você pode pedir o que quiser, fica como serviço de quarto.
- Você vai entrar no mar?
- Não pretendia.
- Então pede uma cerveja quebrando pra mim, você sabe qual eu gosto. - falou isso levantando da esteira e arrumando o biquíni - eu vou entrar na água. - Me olhou com aquele sorriso molha calcinha que ela tem e saiu, em direção ao mar, rebol*ndo mais do que conseguia.
Passamos a tarde exatamente assim, uma provocação aqui, uma ali. Ela tomou algumas cervejas, eu algumas bebidas. Eu nem entrei na água, mas ver a Carol foi um tesão, eu sabia que ela gostava de praia, mas não tinha ideia de que era tanto assim. Entrou e saiu da água uma dez vezes, sempre sorrindo, encantada com o mar. Sério, não dá pra pensar que é a mesma pessoa que hoje cedo estava operando um útero colado no intestino. Ela está leve, calma, sorridente. Trocaria Urros pela praia só para ver essa carinha de felicidade todos os dias.
Ficamos na praia da Falésia até o sol começar a se pôr e o céu ficar cada vez mais laranja. Um pouco antes da noite cair, consegui convencer a gineco a voltar para o hotel, mas depois de umas quatro tentativas. Eu realmente consigo imaginar a Caroline sentada, brincando de castelo de areia com dois filhos, um comendo a areia e o outro pendurado nas costas dela. O caminho de volta para o hotel, estava todo iluminado por luzes, uma coisa linda contrastado com a noite caindo. Estou gastando uma nota com essa viagem, mas vale o acalmar dos olhos.
- Fer, nós vamos jantar no restaurante? Não quer pedir aqui?
- Sem chance Carol, eu fiz uma reserva pra gente. Toma um banho e vamos descer. - ela olhou pra mim, esbravejando mentalmente, mas eu não vou perder a reserva que eu fiz. O hotel tem dois restaurantes, um normalzão e um outro, com estrelas Michelin, elegante, eu reservei uma noite nesse. Ela foi primeiro pro banho, saiu com o cabelo molhado e enrolada em uma toalha, antes que ela começasse o show do “vou te testar” eu entrei rápido no banho.
Não consigo ser super elegante, mas comprei uma roupa um pouco mais arrumada para esse jantar. Uma calça preta, com a barra larga, que ficava um pouco acima do tornozelo, uma blusa branca acho que de seda ou algum tecido parecido. Coloquei a blusa por dentro da calça, segundo a moça da loja iria ficar mais elegante. Quando eu sai do banheiro sentei na cama para colocar o salto que comprei. Eu sou um desastre de salto, então coloquei uma sandália com o salto mais largo, não muito alto, no máximo uns 5 cm, só para não ir de bota ou tênis. O cabelo eu prendi em um coque solto, sabe aqueles que amarra o cabelo no próprio cabelo, com a franja de lado, como a Carol ama.
Enquanto eu me arrumava a gineco estava na sacada do quarto, mais uma vez encantada com a vista para o mar. Eu deixei ela lá, não quis incomodar e eu sou um desastre me arrumando, melhor ela não estar por perto. Abri minha mala, que aprendi a fazer de modo organizado, peguei meu perfume e espirrei dois ou três jatos. Olhei rapidamente no espelho, gostei do que vi, mas faltava alguma maquiagem, algo leve apenas para realçar. Não costumo usar, mas por desencargo trouxe minha bolsinha de maquiagem, delicadamente passei um lápis preto nos olhos, acho que foi o suficiente para completar os detalhes.
Olhei rápido, a Carol estava bem entretida com a paisagem, aproveitei esse momento, agachei e mexi na minha bolsa. Abaixo de todas as roupas, enfi*do entre as últimas peças eu deixei uma caixinha, dessas de jóias, peguei ela rapidamente e coloquei no bolso da minha calça. Preciso esperar o momento certo.
Estando finalmente pronta, eu olhei para a sacada do quarto e não tive como não me apaixonar mais uma vez. A Caroline estava debruçada na grade de proteção, os cabelos castanhos que estavam ainda molhados do banho começavam a voar e ficar bagunçado com a brisa do mar. Eu ajudei ela a comprar o vestido para hoje, mas vê-la vestindo foi sensacional, era um vestido até pouco acima do joelho, com a parte de cima branca e da cintura pra baixo azul, com flores, bem verão, soltinho. Ela, elegante, colocou um salto de cor clara, meio que creme, também não tão alto. Com a minha proximidade da porta automática, ela abriu e a minha namorada virou pra mim, quase que num susto. De frente o vestido era decotado, em V, mas nada abusivo, não chegava a dar pra ver os seios. Ela estava com a franjona ondulada, bagunçada pelo vento, apenas com um rímel nos olhos e um batom, vermelho, mas leve, delicado. Cacete incrivelmente linda, sei que estou sendo redundante nisso, mas sou apaixonada por essa mulher.
- Pronto Fer? Quer descer? - ela falou leve, calma, sorrindo. Eu retribui abrindo os lábios, serena. Estiquei a mão esquerda pra ela, chamando-a para irmos. A Carol se aproximou de mim, passou os braços por cima dos meus ombros e me abraçou, com calma, carinho, amor, encostou seus lábios no meu pescoço e ficou assim por alguns segundos, quando finalmente falou - Amor, obrigada. Eu amei esse lugar, é lindo.
- Não precisa me agradecer, só quero que aproveite. Você merece tudo de mais especial no mundo Carol. - Esse breve momento foi fechado com um selinho apertado, consideravelmente demorado e cheio de carinho. Mais uma vez, eu amo essa mulher. É estranho eu querer ficar repetindo isso, mas é que é tão grande essa sensação, esse sentimento, que a minha vontade é gritar para todos, falar mil vezes, fazer uma placa pra ela ver.
Descemos de mãos dadas para o restaurante, conversando sobre tudo e qualquer coisa. Vou dizer que estávamos lindas, um casalzão. Quando chegamos a porta do restaurante, um do rapazes da recepção me abordou:
- Boa noite senhora, reserva em nome de?
- Fernanda Ganate.
- Ótimo senhora. Podem me acompanhar? - Seguimos o rapaz até a mesa que estava em nosso nome. Na verdade eu havia pedido uma mesa encostado a janela, com vista para a piscina magnífica do hotel, então fui seguindo o rapaz, mas conferindo se estávamos indo na direção que eu havia pedido. Assim que sentamos na mesa, a Carol deu uma olhada em volta, como se explorasse cada quina daquele restaurante e cada segundo dessa experiência.
- Fer, você escolheu a mesa também? - perguntou esticando a mão para que eu segurasse.
- Tudo milimetricamente calculado princesa, do hotel a mesa. - ela sorriu com a frase, dava para sentir o quanto ela estava encantada com o cuidado que eu tive. E vou dizer é uma delícia proporcionar isso a ela.
- Eu adorei. Amanhã vamos vir nessa piscina?.
- Tudo que você quiser. Podemos vir a tarde, para a parte da manhã eu programei um passeio em uma praia aqui perto.
- Em que momento você programou essa viagem com tantos detalhes.
- Enquanto você operava. Ora pois - não deixa de ser verdade.
- Senhoritas, gostariam de ver o menu?
- Claro, pode deixar. Quer beber algo para começar amor?
- Um dry martini por favor - pediu educadamente para o garçom. Já eu pedi uma caipirinha. A Carol não aguentou meu pedido e começou a rir. - Em um restaurante português, pedindo uma bebida brasileira!
- Princesa, eu pediria uma feijoada se tivesse no “meni”- falei fazendo bico e brincando com a sonoridade da palavra
- Fer, como pede? Eu já fui a restaurantes chiques, mas nada como esse.
- Eu também não amor. Quem vai nessas coisas pra mim é o Thomas, que cuida do azeite Ganate, eu vou naqueles botecos na frente do hospital. Vê o que você acha bonito no cardápio e a gente pedi, o garçom vai acabar guiando a gente. eu acho pelo menos. - E assim ele realmente fez eu acabei pedindo uma salada de entrada seguida de um peixe e a Carol pediu um caldo de entrada e carne. A sobremesa ficou para pedirmos depois, quando ao vinho o garçom também nos ajudou a escolher.
- Fer, quanto vai sair tudo isso? Bem caro pelo visto. Fico desconfortável com você gastando tudo isso.
- Gineco, eu nunca gastei dinheiro comigo, dinheiro do Ganate, no sentido de me divertir, proporcionar algo a alguém. Mas é o mínimo que tenho direito. Ver a maneira como você sorriu hoje ao olhar pro mar, ver como está feliz nesse momento, vale usar desse dinheiro para isso. Sem contar que mantive a fazenda, fiz o dinheiro crescer. Finalmente me sinto no direito de usar, de te proporcionar tudo que você tem direito.
- Desculpa Fer, é que sei lá, acho errado você gastar essa grana comigo.
- Amor, vou gastar com quem se meu mundo é você?
- Que gay Fer. Cadê aquela ranzinza toda?
- Ishi.. isso é coisa do passado, agora eu só sou apaixonada mesmo. Ah, e louca por te ver de roupa cirúrgica. Caraca, como gosto disso. - A comida chegou, paramos alguns segundos a conversa, enquanto era servido - Gente, que pratão bonito. Se o sabor for igual a beleza eu vou adorar.
- Hoje a noite você vai continuar com sua greve?
- Direta você hein? Caraca princesa.
- Desde que chegamos estou tentando tirar sua roupa.
- Tenta. Quem sabe você não consegue. - ela me olhou levantando a sobrancelha como se deixasse super claro “ vou tentar”. Jantamos em um clima delicioso, jogando conversa fora, falando sobre tudo e mais um pouco. Por baixo da mesa nossas pernas se tocaram a todo tempo, fazendo carinho e ganhando espaço no que prometia ser nossa noite.
Depois de terminarmos de comer, ainda ficamos no restaurante mais um tempo. Ela pediu para dois os três Dry martini e eu rodei entre tequila, caipirinha e uma cerveja. A conversa entre nós duas parece simpolesmente nunca ter fim, nunca faltar assunto ou nunca ser monótona, posso passar a vida assim com ela, em uma mesa de um restaurante, conversando. Quando terminamos o jantar, nenhuma das duas queria voltar para o quarto a noite estava deliciosa, fresquinha e com as mesas ao ar livre, não tinha como subir para o quarto. Resolvemos então passear um pouco pelo jardim do resort.
O hotel é gigante, contemplando um campo de golfe, algumas piscinas, áreas de exercício e outras de lazer. Não fomos muito longe não, mas fomos novamente para uma das áreas de escarpa, onde dava para ficar parada sentindo o vento e o cheiro de mar. Fomos até esse espaço de mãos dadas, calmas, sem peso social ou pressa, apenas aproveitando. A Carol encostou na grade de proteção da escarpa e eu a abracei por trás, apesar da leve diferença de altura, deu para eu abraçar ela. É engraçado como ela consegue ser tão firme, decidida e ativa na cama e fora da cama ser essa doçura que precisa de cafuné, carinho e muito muito beijo.
Ficamos um tempo considerável na grade da escarpa, em silêncio. Eu encostada no ombro dela, sentindo seu cheiro e ela encravada entre meus braços, se esquentando de um calor que nem eu tinha. Talvez esse seja um bom momento, sabe, para eu dar um presente pra ela.
- Amor, vira aqui um pouquinho. Te trouxe uma coisa - falei isso no ouvido dela. De alguma maneira senti o corpo todo dela endurecendo. Acho que ela tem o mesmo medo que eu. Dei um passo para trás, dando espaço para que ela se virasse. Quando eu enfiei a mão no bolso da calça, ela ficou travada, olhando para o meu rosto, presa em seu próprio mundo.
- Você vai fazer isso mesmo?
- Se você não surtar eu vou. Então por favor, não surta. Eu comprei um presente pra você - eu fui bem dramática com a caixinha de joias preta na mão - você me pediu há algum tempo atrás, foi bem difícil de achar o certo, perfeito, mas finalmente eu achei. - Respirei fundo, agitada, e abri a caixinha. A pedra praticamente brilhava lá dentro, brilhando, polida, nova, linda.
- Um colar? - a cara de espanto dela era quase bizarra e eu queria rir por dentro como se não houvesse amanhã. Claro que estava pensando que eu iria pedir ela em casamento, enganei ela direitinho.
- O que pensou que seria? Eu estou te devendo um colar do vale do Douro, como aquele que te roubaram. Foi difícil achar uma pedra que encaixasse exatamente nos seus olhos e mais ainda o momento perfeito de te entregar ele.
- É lindo, encantador - ela falou travada, sem olhar pra mim, tentando esconder sua decepção e raiva.
- Vira, deixa eu colocar ele em você. Fiz um bem melhor que aquele que os sequestradores roubaram. Eu estava te devendo um, mas é sério, muito complicado achar no garimpo do Douro uma pedra mel, acastanhada, que combinem com seus olhos lindos.
- Realmente é muito lindo amor. Obrigada. - Ela me abraçou, mas sem calor. Sério eu estava morrendo de rir por dentro, quase exteriorizando em uma gargalhada.
- Porque parece que você está um pouco decepcionada? Sei lá, esperava outra coisa?
- Achei que você fosse me pedir em casamento.
- Hahahah, achou? Carol…
- Ah Fernanda! Você me trouxe num puta hotel desses, ficou toda hora falando que era pra ser algo especial, tá escondendo essa caixa a um mês, nem deixa eu olhar na sua mala. Achei que ia me pedir em casamento. Ai, desculpa amor, tô parecendo uma doida. O colar é lindo, eu amei, mas pensei que seria outra coisa.
- Princesa, é nossas primeiras férias juntas, tinha que ser especial mesmo. Não queria que descobrisse do colar, desculpa.
- Não, relaxa. Eu que dei uma surtada aqui.
- Mas te pedir seria um problema? Sei lá posso programar para as próximas férias?
- Não, esqueci isso. Eu que fiquei imaginando. Achei que depois desse tempo morando juntas iria ter um próximo passo, mas é uma expectativa minha só. Não tem que se programar para as próximas férias, esqueci isso. Adorei o colar, sério. É muito lindo mesmo. Você super acertou. Obrigada.
- E combina com essa sua roupa de hoje. Tudo milimetricamente pensado.
- Sério eu adorei o colar, mesmo. Obrigada por me dar um novo. O primeiro que você me deu teve um significado muito lindo, me doeu ter perdido ele no sequestro. Vai ser muito bom ter algo que me ligue a você, que eu possa usar o dia todo.
- Posso te emprestar uma calcinha minha, vai te ligar a mim o dia todo.
- Fer?! Que bobagem.
- Amor, aqui no hotel tem uma baladinha, como uma matinê. Quer dar uma passada lá pra se distrair um pouco? Ou prefere subir pro quarto?
- Ah, vamos pedir mais uma bebida e ficar mais um tempo aqui fora. Está uma delícia essa brisa, a noite. Pode ser?
- Claro, mais um martini?
- Não. Pede uma tequila e uma cerveja. Pega uma tequila pra você também, vamos virar juntas?
- Desde quando eu dispenso uma bebida? - Voltei ao bar do hotel, claro que lentamente por causa do salto, pedi a bebida. O garçom ficou de levar lá nas cadeiras que estávamos. - Logo o garçom traz.
- Obrigada. Eu achei lindo esse lugar, moraria na praia se eu pudesse.
- Eu percebi que você gosta mesmo. Vamos programar as próximas viagens todas para cidades próximas ao mar, onde você possa colocar as frieiras na areia.
- Não tenho frieiras.
- Não? Eu vi uma ontem. - Eu estava brincando com ela, tentando fazer ela se soltar de novo. Não iria pedir em casamento agora, percebi que ela deu uma leve murchada depois disso.
O garçom trouxe a bebida e viramos juntas a tequila. Assim que o álcool desceu na minha garganta ela sentou no meu colo e me puxou para um beijo, com gosto de limão e sal, quente.
- Vamos subir, aqui está frio demais para você ficar sem roupa. - eu entendi o recado. Sorri para ela com desejo, porque eu realmente estava. Dei um leve tapinha na perna da Carol, com o claro sinal de “sai de cima de mim, vamos”. A cerveja que estava intacta na mesa eu rodei pro lado, abrindo o lacre. Virei um gole grande e entreguei a ela, que foi bebendo aos poucos até chegarmos no quarto. Puxei do meu bolso o cartão de acesso, sobre o olhar faminto e atento da Carol, quase fazendo minhas mãos errassem o lugar.
Educadamente abri a porta e ofereci o espaço para que ela entrasse. Logo em seguida eu entrei, novamente sobre o olhar atento da Caroline, que assim que fechei a porta se colocou na minha frente, me prendendo entre seus dois braços apoiados na porta. O olhar dela mostrava o desejo que ela estava. Fiquei encostada na porta, como era sua vontade, mas passei minhas mãos pela cintura dela e puxei-a para perto, mudando a posição. Com a Carol encostada na porta, eu teria mais “poder”. A mão subiu por baixo do cabelo, aberta, enquanto os dois corpos se colaram, não só na pele como no beijo também.
Uma das mãos da Carol desceu para os meus glúteos, primeiro parada, só passando por cima, sem apertar. A outra mão foi para o meu rosto, que fez carinho leve e delicado enquanto nos beijávamos. Começamos um beijo calmo, leve, carinhoso, explorando os pedacinhos da pele. Uma das minhas mãos ficou na coxa dela, por baixo do vestido, também apenas por cima, sem apertar. A Caroline não consegue ficar muito tempo sem comandar nada, então pouquinho tempo depois, sem me soltar, começou a andar, me empurrando em direção a cama. Mas eu não deitei, virei o corpo e empurrei ela, entendam que sem machucar, claro.
Ela ficou me olhando como se esperasse algo como eu deitar em cima dela, mas não fiz isso. Sentei na cama calmamente, e tirei minhas sandálias. Depois, sem tirar os olhos dela, tirei os saltos creme. Me apoiei e dei um beijinho rápido, levantei e fui mexer na minha bolsa. Eu comprei algumas coisinhas para usarmos hoje, como disse, tem que ser um momento especial. A expressão de curiosidade da Carol era deliciosa.
- Fer, o que tem nessa sacola aí? “To” curiosa.
- Tudo ao seu tempo princesa. - Peguei um óleo de massagem e levei de volta para a cama. Ela ficou me olhando e pelo sorriso safado que deu, deve ter adorado a ideia. Ela estava sentada, empurrei com a mão para que deitasse. Comecei beijando-a a partir dos pés e fui subindo, encostando os lábios ou passando a língua cada centímetro da pele vermelha de sol. Passei pela coxa, e levantei o vestido, apenas a parte de baixo, fiquei encantada pela lingerie que ela estava usando, claro que foi premeditado, preta, bem colada, sexy. Só me pergunto onde ela consegue comprar essas coisas em Urros, aquele lugar não tem nada. Por cima da calcinha, dei vários pequenos beijos.
O resto do acesso dependia da saída do vestido, para isso ela levantou rapidamente a pelve e arrancou a peça única que separava os meus lábios da pele dela. Assim que tirou o vestido colocou a mão em mim, puxando minha blusa elegante para fora da calça, mas a reação foi diferente da que a Caroline esperava, ao invés de eu tirar a blusa, falei rapidamente.
- Tira a mão amor. Mãos lá em cima, só vai me tocar se eu deixar. - e coloquei os dois braços dela lá em cima, enquanto ela ganhou dois selinhos.
- Não Fer, deixa! Quero ver você sem a blusa.
- Lá em cima Caroline. Hoje eu mando aqui. - posso dizer que com essa frase os olhos dela queimaram, só faltaram ficar vermelho. No decorrer desse um ano, acabei aprendendo que ela tem gostos sexuais relacionados a essa submissão. Nunca quis entrar em detalhes, não quero saber da vida dela com aquela louca da ex mulher, mas ela já me deu alguns sinais de que gosta, por que não testar. - Se encostar em mim tem punição. Só vai encostar se eu mandar gostosa.
- Deu até uma apertadinha aqui. Falar eu posso?
- Pode.
- Ok. Sim senhora. - Voltei para onde eu havia parado, depois que o vestido saiu eu subi mais um pouco, a barriga ganhou mordidas e lambidas, um pouco mais forte que o resto do corpo. Não encostei nos seios, não agora, deixei ele dentro do sutiã preto de renda, decotado, que deixava metade do peito de fora. Caraca, nunca vou me cansar de como essa mulher pode ser deliciosa. Subi para o pescoço, mordendo levemente, passando a língua. A cada gemid* ou mexida de corpo que ela dava, meu desejo subia muito mais.
- Vira!
- Oi?!
- Vira de costas. - Sem novas palavras ela virou o corpo, mantendo as mãos lá no alto, sem tocar em mim, mas com o rosto de lado olhando, ansiosa, curiosa, esperando o que eu iria fazer. Confesso que pra mim é um pouco estranho isso tudo, por mais que eu tenha super programado. Depois que conheci a Carol me descobri super passiva, o que é bem estranho, já que isso só aconteceu com ela, não sei, talvez eu me sinta melhor sentindo o desejo dela. Assim que a carol deitou de bruços eu voltei a beijá-la, começando pelos pés e subindo. Nos glúteos eu perdi um tempo produtivo, entre novos beijos e algumas mordidas. Subi pelas costas, onde finalmente soltei o feixe do sutiã preto e joguei ele longe, enlouquecendo o senso de organização da gineco. Me deitei em cima do corpo e enquanto enchia a nuca de beijos, minhas mãos apertavam forte os seios dela, claro que isso tudo sendo respondido por sussurros e gemid*s, incluindo prioritariamente o “Aperta mais forte amor”.
Sai de cima da Caroline e peguei o óleo que eu havia comprado, é daqueles que esfriam e depois esquentam ou vice versa. Pinguei algumas gotas dele nas costas da minha namorada, que respondeu com uma leve contraída no corpo, acompanhado do “Que delicia Fer”, vou dizer que de todos os modos como ela me chama o Fer é o que acho mais fofinho, único.
- Não se mexe princesa. - Levantei rapidamente da cama e tirei minha roupa, ficando completamente sem nada. Me inclinei sobre ela e puxei a calcinha que ela vestia. Passei uma das pernas por cima dela e sentei em seu corpo. As gotas do óleo já estavam em contato com a pele e eu apenas espalhei um pouco. Fui delicadamente passando em cada pedaço das costas da Caroline, esperando que o tal produto fizesse efeito, cara, me sinto tão virgem nisso.
- Fer, precisa esfregar para esquentar ou esfriar, com velocidade.
- Ah, claro amor. Óbvio que eu sabia disso. - ai que vergonha. Voltei então a passar o óleo, esfregando a mão rapidamente, causando fricção. Nas minhas próprias mãos comecei a sentir esquentar. Pinguei mais algumas gotas do óleo, agora mais pra baixo, próximo aos glúteos e comecei a friccionar, apertando o bumbum dela. Um louco impulso me veio e eu dei um tapa, forte. Dei esperando uma bronca, mas o que recebi foi um gemid* delicioso, acompanhado de uma empinada, mostrando que ela gostou. Continuei com o gel, coloquei mais algumas gotas, mas dessa vez fui passando por dentro, procurando contato com a pele quente dos grandes e pequenos lábios.
- Vira amor, quero ver seus olhos - A Carol virou rapidamente, olhando fixo nos meus olhos, como se não houvesse mais nada nesse mundo a não ser esse momento nosso. Automaticamente passou as pernas pela minha cintura, me enlaçando no corpo dela. Eu sorri, apaixonada por esse momento nosso. Desci até sua boca e encontrei calor e paixão, mesmo eu tendo mandado ela colocar as mãos lá em cima, não seguindo as regras, enquanto eu procurava espaço na boca quente dela, meu cabelo era bagunçado e minhas costas arranhadas.
Em um lapso de segundo para respirar coloquei novamente as mãos dela lá em cima e olhei fundo naqueles olhos mel, dizendo “ não é pra encostar”. Desci mais um pouco no corpo, sem piscar, sem sair do olhar. Os seios dela estavam acessos, duros, sensíveis. O da esquerda recebeu uma aperto, forte, enquanto o outro o toque macio dos meus lábios, ch*pando forte seguido de lambidas, alternando. A todo momento ela deixou claro o quanto estava gostando disso, não só em gemid*s, mas na maneira como mexeu o corpo. Apesar de toda a calma e carinho, quando soltei os peitos dela, dei uma mordida na barriga dela. Vou dizer que vai ficar roxo amanhã, mas a esticada de pescoço que ela deu, por prazer, foi estímulo para eu morder outras duas ou três vezes, sempre descendo.
Morder a virilha foi completamente delicioso, sei o quanto é um pedaço sensível do corpo dela, causando um misto de prazer com aflição. Alternei entre morder e passar a língua, não fiz muitas vezes, mas o suficiente para atiça-la. Voltei a barriga, dando beijinhos enquanto minha mão esquerda desceu para a área de lazer. Primeiro passei os dedos nos grandes lábios, quase que massageando, explorando. Depois procurei os pequenos lábios, em nenhum momento desviei meu olhar dela. A Caroline estava molhada, quente, viva. Ela tinha o rosto apreensivo, como se desejasse muito. Passei o dedo em volta da v*gin*, bem na entrada, provocando, explorando. As vezes subia um pouco mais, passando sob o clitoris, levando ela a contraidas rapidas, mais de expectativa.
- Fer, isso é maldade.
- Oi?! Não entendi - enquanto provocava mais algumas vezes, apenas passando por cima, leve, excitando.
- Eu quero! Por favor.
- Quer o que Caroline? Tem que falar, eu sou lenta.
- Fernanda! Isso é maldade amor - falou com a voz fininha, mas completamente contraída.
- Fala pra mim! Aqui no meu ouvido, o que você quer?
- Me come! Por favor. - Ela falou de um jeito tão sofrido que não esperei mais. Desci rápido para a pelve dela, de boca literalmente. E posso dizer que dediquei minha alma a esse momento. Primeiro um dedo dentro, quando as contrações começaram a ficar mais intensas coloquei o segundo, em um frenético entra e sai, enquanto minha língua ora dura e ora leve passeavam sobre o clitoris rigido da minha namorada.
Minha língua aguentou aquela velocidade pouco tempo e quando efetivamente cansei continuei com o dedão, pra cima e pra baixo, girando. Os gemid*s e contrações da Carol foram o meu guia, direcionando para onde ela estava gostando ou não. Continuei firme o entra e sai, forte, penet*ando ela com os dedos quando a própria Carol quis assumir e se tocar, claro que eu deixei, hoje é um dia especial, a minha meta é ver ela satisfeita. Enquanto ela regia a velocidade como queria ser massageada eu acelerei o entra e sai, delicioso, estimulando ela a continuar.
- Não para, continua Carol. Vamos! Na minha mão, rebol* vai! Goz* pra mim.
- Ai Fer, Ai!
- Só vai parar quando eu mandar. Continua! - Nossa sintonia é perfeita, quando senti que ela estava entrando no auge voltei a ch*pa-la, forte, intenso. Deu para sentir o corpo dela ardente, contraído, rígido. Pude sentir o gosto da Carol quando finalmente relaxou, depois de garrotear meus dedos com a contração.
Devagar e com cuidado puxei os meus dois dedos que estavam nela, mas não sem antes passar duas ou três vezes a lingua no clitoris, apenas de maldade, para ver ela contraindo, ouvir ela gem*r.
- Calma amor, respira, calma. - a respiração dela chegava a fazer barulho, ruidosa. Subi para mais perto do dela e puxei-a para deitar no meu corpo. Quente define a temperatura que estava. Coloquei a Carol com o rosto entre os meus seios e fiquei ali fazendo cafuné nela, até que o ar voltasse ao corpo da minha namorada.
- Caraca Fernanda. O que foi isso?
- Relaxa, vem cá!
- Muito bom! Sério, muito bom amor.
- Estou aqui para te proporcionar isso, sempre que quiser,
- Você estava inspirada hoje. Perfeito sério amor.
- Princesa, só quero isso, te amar e te fazer feliz, sempre. Eu te amo muito Carol, como eu nunca amei ninguém.
- Eu também te amo Ganate.
- Ganate?! Que brega! Pra você eu sou a mozi. Nada de sobrenome.
- Eu sei linda. Vem cá, quero mais beijo. Quero mais você - ela ainda se mantinha com o corpo fervendo, acelerado, quente. Com ela encostada no meu peito, respirando ainda ofegante, encostei meus lábios no dela, em um beijo calmo, leve, apenas intenso nos sentimentos que ali estavam.
- Amor, pega um refrigerante pra mim, por favor.
- Agora?
- É princesa, estou com sede. Por favorzinho - e fiz um sorriso de cachorro pidão. Ela sorriu de volta e levantou para pegar o refrigerante. Enquanto ela estava de costas, peguei rápido o meu celular, abri o aplicativo de mensagem e mandei um “Estamos prontas, agora” para um dos meus contatos no hotel. Agora é apenas esperar a mágica ser feita, estou tremendo de ansiedade.
- Amor, tem soda e coca. Qual você quer? Tem cerveja, vodka e ice. Qual?
- Humm, um cerveja então. Bebe comigo?
- Claro. Bebo sim. Vou levar aí. - Pegou 2 cervejas e veio em direção a cama, sentou e ficou me olhando, enquanto eu estava em pé, mexendo na minha mala, procurando um pijama. Na verdade, eu estava tentando esconder dela todo meu nervosismo. - “Tá” tudo bem Fer? Vem cá, volta aqui pra cama.
- Tudo amor, só queria uma roupa.
- Pra que roupa? Vai passar a noite toda sem mesmo - e me sorriu com a expressão de quero mais que apenas ela tem. Eu iria tentar mudar de assunto, mas finalmente tinha começado.
Do lado de fora do quarto, começou um barulhinho de pessoas falando, conversando. Mas o som das vozes estava ficando perceptível. A Caroline olhou duas ou três vezes para a direção da sacada do quarto, enquanto bebi a cerveja dela.
- O que está acontecendo? Estou curiosa.
- Não deve ser nada não.
- Ah, deve ser sim. Vou lá olhar. - isso amor, vai lá fora olhar. A essa altura eu já tinha colocado meu pijama bonitinho, mas meu nervosismo não dava pra esconder.
- Coloca uma roupa né princesa, um roupão pelo menos.
- Só vou na sacada Fer.
- Um roupão Caroline! - ela colocou o roupão claramente a contragosto, desejando ir sem roupa. Enquanto ela andava em direção a sacada do quarto, eu abri rapidamente a minha mala, onde estava a minha bolsinha de maquiagem. Esse foi o único lugar que a Caroline, nunca iria mexer e jamais procurar um anel de noivado. Peguei rapidinho o anel, tirei da caixinha e segurei na mão. Fiquei apenas olhando.
- Fer!! Vem cá amor. Olha que lindo. Alguém está pedindo alguém em casamento. Vem cá ver, corre! - eu fui até a sacada, fingindo calma. Me inclinei um pouquinho na sacada do quarto e pude ver como ficou lindo, muito melhor do que eu imaginava. Nosso quarto é no primeiro andar do hotel, exatamente acima de um dos gramados. Lá embaixo estava escrito com lanternas “Casa comigo?”, todas acesas, contrastando com o escuro da noite. Havia várias pessoas em volta, olhando, bisbilhotando. Ficou lindo!
- Que lindo amor. Fofo não é?! - joguei um verde, bem bobo. Ela não entendeu que é pra ela.
- Muito lindo Fer. Cadê a noiva? Deve ser aqui do quarto do lado, está bem entre o nosso quarto e o deles - ela se pendurou na grade, procurando a tal noiva. - Será que ela aceitou?
- Me diz aí você princesa, aceita?
- Aceita o que Fer? - não entendendo e ainda olhando em volta, procurando a noiva.
- Caroline, para! Olha pra mim - estiquei minha mão com o anel em cima dela - Aceita casar comigo?
Essa é uma cena que eu nunca vou esquecer na minha vida, o mundo em volta parou, meu coração estava saltando pela boca, procurando adrenalina para conseguir bater mais rápido e me enfartar. A Carol travou na minha frente, parada, com os olhos começando a ficar mais brilhosos pela lágrima que queria cair. Ela colocou as mãos na boca, em expressão de surpresa.
- Jura Fer, está me pedindo em casamento?
- Claro que eu estou meu amor! Tudo milimetricamente calculado - eu sorria de alegria, de medo dela falar não, de emoção - Só não faz eu ajoelhar, que o joelho já é velho. Você aceita?
- Claro que sim Fer! Claro que aceito! - ela veio em minha direção, quase que em um pulo. Em um ano eu nunca vi a Carol tão emocionada como nesse momento, com um sorriso de felicidade que cobria o rosto todo, com os olhos brilhosos de choro. Me abraçou apertado, mas sem conseguir ficar parada no abraço, gesticulava as mãos, colocava no rosto, depois se pendurou na grade, voltou e me abraçou de novo. Praticamente se pendurou na grade para gritar para as pessoas que estavam ao lado das lanternas - Gente, eu aceitei!! Aceitei!!
Com ela ainda pendurada na grade gritando para quem estava lá embaixo, eu me pendurei também e abracei minha noiva. Dei alguns beijos no pescoço dela e desci da grade. Ela estava com os cabelos bagunçados pela festa toda e pelo vento do mar que batia. Agora que ela estava levemente mais calma e eu não mais infartando, segurei a mão da Carol e falei:
- Amor, toda essa viagem foi calculada para te pedir em casamento. Não sou mais capaz de morar com você e saber que não sou sua mulher, que não somos algo único. Me apaixonei por você quando chegou na base, com uma cara de assustada, sem saber o que iria acontecer da vida. ALi eu soube que havia muito mais em você que uma simples médica, você é a única pessoa capaz de me acalmar e testar todos os meus limites. A única que me faz melhor e sempre feliz. Caroline Braga, é sério, topa juntar suas calcinhas com as minhas? Juro deixar tudo organizado.
Ela abriu um sorriso gigante de felicidade e de que minha piada foi engraçada. Segurou meu rosto com as duas mãos, encostou a testa dela na minha.
- Claro que eu aceito meu amor. Claro Fer, Pra toda a vida! - soltou meu rosto e se afastou meio passo - Sou apaixonada por você, não foi assim de primeira, mas você me mostrou a pessoa linda que é e como sou feliz ao seu lado. Aceito, mil vezes aceito. - Eu estiquei um pouquinho o braço dela e coloquei o anel, na mão direita. Um anel delicado, de esmeralda, prata e com alguns detalhes de dourado. Não soltei a mão dela, pelo contrário, puxei para mais perto, onde finalmente nossos lábios se encontraram, em um momento apenas nosso, um momento que sela nosso companheirismo, nossa história e acima de tudo nossa paixão.
Fim do capítulo
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Ellen Mateus
Em: 26/06/2019
História perfeita.
Amei.
Parabéns.
Beijos.
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Brescia
Em: 11/06/2019
Oi mocinha.
Lindo o capítulo final, parece que vc colocou a sua alma. Não sei como a Fer conseguiu ficar calma e com uma paz, fiquei como a Carol, boiando, rs. As surpresas foram emocionantes e o pedido? Uau!!! foi romântico ,delicado e inesquecível. Amei.
P.S: espero que a escritrice que existe em vc, continue a nos fazer sonhar.
Baci piccola e Grazie.
Rosy.
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Aleckstranmor
Em: 11/06/2019
Depois da garrafinha que a Milena mostrou atrás do que ela queria terminar em um suicídio? Não gostei desse final para ela, mas enfim... A história foi incrível, não pare de escrever mesmo não. Já dizia GL "que pena que acabou uouou".
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Socorro de Souza
Em: 11/06/2019
Parabéns Autora,
Gostei muito de tudo, que venha o epílogo..
Dona Fernanda mto fofa com a Carol ..Elas mereciam!!
bjs
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Dolly Loca
Em: 11/06/2019
Parabéns!!!!
Que história linda e bem escrita.
Continue nos brindando com mais histórias emocionantes e personagens apaixonantes.
Bjos
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preguicella
Em: 10/06/2019
Ai, que lindo!
Amei a história do inÃcio ao fim, eu sei que vai ter epÃlogo, mas já amei tudo, minto, quis matar Milena e Cristiane muitas vezes. hahaha
Vc arrasou na escrita, viu! Então manda ver que a gente vai acompanhar, com certeza!
Bjãooo
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