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  • Segunda chance para amar - parte 1 por Elna Vale
  • Capítulo 5:Adriana

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Segunda chance para amar - parte 1 por Elna Vale por Elna Vale

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Palavras: 5574
Acessos: 2439   |  Postado em: 04/06/2019

Capítulo 5:Adriana

Me chamo Adriana Santos, tenho 29 anos. Venho de uma família humilde, que com muito esforço regada a muita determinação e persistência tanto de minha parte como de meus pais, consegui realizar um dos meus sonhos: cursar engenharia. Minha mãe era diarista e meu pai porteiro de um prédio, nunca neguei minhas raízes, muito pelo contrário, tenho orgulho de onde vim, tenho muito orgulho dos meus pais, que mesmo ambos sendo assalariados davam um duro danado para me darem uma boa educação, fiz meu 1º grau e 2º grau em colégios públicos e a faculdade não foi diferente. Sou formada em engenharia pela UFPA ( universidade federal do Pará). Ruiva, tenho algumas sardas por todo meu corpo, 1.65m, cabelos no meio das costas...na época da faculdade, cheguei a me envolver com algumas meninas. Mas nunca tinha me apaixonado de verdade por ninguém até o dia em que conheci Laura.

Descobrir minha homossexualidade quando estava na faculdade. Sempre tive amigos gays, tenho amizade com todo tipo de pessoa..sou o que o povo rótula de: uma pessoa dada...rs(no bom sentido).

  Nas noites de lua cheia, o grêmio promovia festas na beira da Baía do Guajará, essas festas eram conhecidas como “a noite do vadião”...sempre regadas a bebidas, boa música e como não podia faltar o grupinho dos que faziam sua festa “particular” com maconha.tinha amigos que usavam...chegaram a me oferecer, recusei...o fato de serem usuários não afetava em nada nossa amizade, mas como recusei nunca mais me ofereceram. Tentarei explicar como funciona as festa no vadião da universidade: como uma parte da universidade fica na beira da baía e tem muitas árvores, os casais depois das festas iam “passear” um pouco, outro ficavam na beira da baía a contemplar a bela lua cheia...outros dançavam, as pessoas eram livres para fazerem o que desejassem...em noites de luas cheias, dava a impressão de que céu e as águas da baía no horizonte se encontravam...e foi em uma dessas festas que beijei pela primeira vez uma menina..lembro-me como foi.

Ela se chamava Paula, cursava medicina...tínhamos amigos em comum...uma das nossa amigas em comum Beatriz chegou perto de mim e comentou que uma pessoa queria me conhecer...topei, não via problema algum em fazer novas amizades...

-Dri tem uma pessoa que gostaria de lhe conhecer, topa? é minha amiga, gente boa! 

-sem problemas, é sempre bom fazer novas amizades...

Beatriz saiu e fiquei conversando e ouvindo o pessoal tocar...a música estava tão boa que nem reparei para que direção Bia seguiu..depois de alguns tempo, percebi Bia voltava e com ela uma menina..até ai não percebi nada..Sabia que Bia era gay, uma vez me confidenciou...não sou de discriminar ninguém...até aquele momento estava muito bem resolvida quanto a minha opção...estava há uns 3 meses solteira...tinha terminado um relacionamento de 3 anos com Fabrício...motivo: ciúmes...tava demais, ele deixou de ser meu namorado e tornara-se minha sombra, o amor que ele dizia sentir por mim transformou-se em obsessão...ninguém merece...estava perdida em meus pensamentos e nem dei conta que Bia estava em pé parada a meu lado me chamando...

-mulher?! acorda! estás dormindo de olhos abertos! ?! virou coruja?! 

-como?!  -levanta ae..aqui esta a pessoa que falei que gostaria de lhe conhecer...e apontou para o lado  Levantei...nos afastamos um pouco da roda...e Bia fez as devidas apresentações...

-Dri esta é a Paula...minha amiga -esta é a Dri, a menina que você gostaria de conhecer... -prazer... -o prazer é todo meu...

Trocamos dois beijinhos no rosto...nesta momento estavam chamando Bia que fazia parte do grêmio para ajudar a diminuir os ânimos de um grupinho de alunos que começaram uma briga...

-meninas...agora que já se conhecem...vocês me dão licença..o dever me chama...depois volto foi saindo nos deixando sozinhas.

  Eu e Paula balançamos a cabeça em sinal de positivo. Bia foi dar uma de juíza e eu e Paula ficamos a conversar. Paula tinha 18, acabará de entrar para a faculdade, como eu também era de família humilde, lutará muito para ingressar na faculdade, se dependesse de seu pai a idéia de fazer faculdade jamais se tornaria real. Mas foi sua mãe que com braços de ferro tomou partido da filha e a ajudou a realizar seu sonho que era cursar medicina.

Conversamos por horas, Paula tinha um papo agradável, descobrimos inúmeras afinidades, entre elas adorávamos cinema, nos comprometemos que muito em breve marcaríamos uma ida ao cinema. Estava ficando tarde, precisava ir embora, Paula se ofereceu para fazer-me companhia até o ponto de ônibus, .aceitei, tinha adorado a companhia dela. De repente Paula pará na minha frente.

-Dri..o que você pensa sobre envolvimento entre mulheres? 

-nada contra...para quem gostar, por que? 

-o que você faria se lhe beijasse agora?-falou me olhando nos olhos e depois abaixou a cabeça..

-você está de brincadeira comigo,né?! olha...por muito pouco você não- nem consegui terminar a frase...

Paula segurou-me pela cintura, roçou seus lábios nos meus e falou bem baixinho -Adriana, me apaixonei por você quando lhe vi outro dia na universidade, descobrir a pouco tempo que temos uma amizade em comum com a Bia, hoje quando lhe vi na festa praticamente implorei para que a Bia nos apresentasse...é mais forte que eu o que estou sentindo por você!

Tentei me desvencilhar de seus braços, terminou de falar e me beijou. No início senti um certo nojo, nunca me passou pela cabeça a idéia de beijar ou ficar com meninas, era hetero. Mas aos poucos fui me entregando aquela sensação, nova para mim e me deixei seduzir pelos doces lábios de Paula.

Não sei quanto tempo nos beijamos. Mas sei que não queria sair daquele contato, foi quando uma voz dentro da minha cabeça falou, que o que havia terminado de acontecer era errado, a empurrei e sai correndo, não olhei para trás.Sai sem rumo, detalhe de onde era a festa até o ponto de ônibus existia uma certa distância e estava tudo muito escuro devido as inúmeras árvores. O ponto de ônibus era dentro da universidade, quando avistei o ônibus, praticamente me joguei dentro dele, queria sumir dali o mais rápido possível.

Como era sexta, passaria o fim de semana sem ter que cruzar com Paula, já que os centros de engenharia e medicina eram praticamente próximos um do outro.

Chegou a segunda e com ela meu medo de encontrar Paula, apesar da universidade ser enorme, um dia teria que encontrá-la, seria algo inevitável. Graças a Deus a semana passou rápido, Bia não comentou nada comigo, creio que Paula não lhe contou nada, mas por via das dúvidas preferir não jogar verde para saber se Bia sabia de algo.

Na semana seguinte, aconteceria a feira de anatomia do curso de medicina, era tradicional para os estudantes de medicina.

Era uma espécie de prova, aberta ao público em geral. Os futuros universitários freqüentavam a feira a fim de obterem informações sobre o curso.

Durante a aula, Bia passou um bilhetinho  convidando  para irmos a tal feira.

-mulher, vamos depois da aula na feira de anatomia? 

-hum...você sabe que quando sair da aula, só tenho tempo de comer algo rápido e seguir para o estágio...acho melhor deixarmos esta visita para outro dia!

Dava tempo de ir a feira, almoçar e depois seguir para o estágio. Mas estava fugindo de encontrar uma certa pessoa: Paula. Por dias estava fugindo de encontrá-la, estava muito confusa, não tinha com quem conversar a respeito. Tudo bem que tinha Bia que era gay, mas sabia que não me levaria a sério, muito pelo contrário, daria um jeito de que eu e Paula ficássemos, precisava colocar minhas idéias em ordem...conclusão, fugir tanto de ir a tal feira que acho que Bia foi sozinha.

Os meses passaram, minha rotina se resumia  em estudava pela manhã e à tarde estágio  em uma das melhores empresas de engenharia a FontesEngenharia. A empresa tinha parceria com a faculdade, os concorrentes às vagas seriam avaliados por meio da aplicação de uma prova, nossas notas eram avaliadas, passei por entrevista e pro fim fui selecionada. Além de ganhar meu dinheiro, já que o estágio era remunerado ainda estaria estagiando em uma das melhores empresas do ramo os melhores estagiários, tinham grandes chance de após formados serem contratados. Fui contratada, logo após formada.

Por muito tempo, fiquei em uma confusão de sensações quanto ao ocorrido com Paula. Por um lado tinha adorado...pelo outro, achava tudo um erro. Por meses evitei Paula, fiquei sabendo por Bia que tinha conseguido um emprego e em função disso precisou mudar de horário, o que foi um alívio para mim, nunca toquei sobre o ocorrido com Bia. Durante meu período na faculdade, conheci algumas meninas, me envolvi com algumas, mas nada muito sério.

Descobri com o tempo que era e é as meninas que me satisfazem, me encantam. Me formei em engenharia e após formada fiz especialização em engenharia elétrica, já estava trabalhando a 3 anos na FontesEngenharia. Nunca me imaginei formada em outra coisa que não fosse a engenharia, .como cuidava da parte elétrica, não tinha muito contato com os engenheiros da parte civil. Mas eis que um dia fiquei até tarde na empresa analisando alguns projetos elétrico, fui solicitada com urgência em uma obra que apresentava problemas elétricos e a mesma seria entregue no dia seguinte, portanto precisava ir a obra a fim de averiguar qual ou quais seriam os problemas e resolvê-los a tempo. Era correr contra o tempo, visto que não era a engenheira responsável pelo projeto elétrico.

Passei na recepção, peguei o endereço do prédio, antes de sair da empresa uma das recepcionistas falou que Laura, a filha do todo poderoso, estava na obra, já que o prédio era seu projeto. Fiquei uma pilha de nervos, apesar de não trabalharmos nos mesmo departamento, sempre nos encontrávamos pelos corredores da empresa. Lembro do dia que a via pela primeira vez, ela passará por mim correndo, acho que estava atrasada para algum compromisso, mas pude perceber o quanto era encantadora, linda por sinal, senti uma sensação difícil de explicar, minhas mãos suavam, as pernas ficaram bambas,coração acelerados. Precisei ir ao banheiro jogar uma água no rosto- .ri do meu pensamento. Parecia que tinha sido ontem que a tinha conhecido, até então ninguém havia mexido tanto comigo como Laura. Estava perdida em meus pensamentos e nem me toquei que o elevador havia parado, foi uma das recepcionista que me fez voltar a realidade.

-Dona Adriana?

  -sim?! pois não?! 

-Aqui está o endereço da obra, a Dona Laura está lá averiguando a obra e comprovou que existem inúmeros problemas que devem ser resolvidos para ontem..pois a inauguração do prédio será amanhã. A mulher está uma fera! 

-obrigado.!- peguei o papel das mãos da recepcionista, .respirei fundo e sair da empresa. O projeto não era meu, mas como era a única que se encontrava na empresa e era a filha do todo poderoso quem era a responsável pela obra, não tinha como pensar em uma desculpa e não ir.

Dentro de alguns minutos, parei na frente do prédio. Lindo por sinal, fora construído na área nobre da cidade, uma fachada bem imponente, seria uma prédio empresarial...Ilha de Celta...Cheguei na guarita onde tinha um porteiro e me identifiquei como a engenheira elétrica da empresa.

-Boa noite, sou a engenheira elétrica da empresa Fontes

-Boa noite senhorita, dona Laura está a sua espera! 

O educado senhor, abriu a porta para que entrasse, como a fiação elétrica estava com problemas...afinal tinha ido lá para resolver este probleminha...teria que ir de escadas...

-Senhorita...Dona Laura está no 10º andar, reunida com os empregados..

-como é que é? então terei que subir de escadas? 

-infelizmente sim, senhorita...e olhe, antes de entrar na sala onde estam reunidos faça o sinal da cruz, porque do jeito que ela está uma fera cabeças vão rolar hoje!

Dei um sorriso amarelo para o senhor. Mas no fundo estava morrendo de medo. Ela tinha a fama de ser durona, amava o que fazia, mas se não saísse do jeito que tinha que ser, virava uma onça. Não tirava a razão dela, afinal a empresa era muito conceituada no ramo da construção civil, tinha um nome a ser zelado e ela era uma das herdeiras da FontesEngenharis&Ltda.

Com muito custo, subi os vários lances de escada, afinal não tinha outro jeito. -juro que vou me matricular em uma academia, assim terei fôlego para subir tantos lances de escada- ri dos meus pensamentos...até porque nunca fui fã de esporte muito menos academia.

Quando estava no penúltimo lance de escada, ouço vozes. Dei graças a Deus que faltava pouco para chegar no 10º andar, .estava suada que precisei tirar o casaquinho que usava, minha blusa que era branca estava a essa altura transparente, subi mais um lance de escada. Enfim estava no 10º andar.

Abri minha bolsa e fiquei assustada com meu reflexo no espelho, estava pingando de suor

-Meus Deus?! quem é esta?...me olhava neste momento no espelho, preciso da uma jeito nisso!..senão vão achar que sou um dos operários e não uma engenheira.

Abri minha bolsa, tirei um saquinho de lenços umedecidos, limpei meu rosto...tentei ajeitar os cabelos...passei um batom e seguindo as recomendações do porteiro fiz o sinal da cruz...seria a primeira vez que estaria frente a frente com Laura.

As vozes, serviram de guia. Me deparei com uma enorme sala, havia várias cadeiras. Todos os empregados da obra estavam sentados. A frente deles tinha uma mesa e por trás dela uma figura feminina que identifiquei sendo Laura.Ela estava a conversar com um homem. Seu jeito denunciava que estava nervosa. Adentrei a sala.

-Boa noite, sou a engenheira Adriana...foi solicitada minha visita para resolver alguns problemas da fiação. Foi sincronizado...todos se voltaram para mim...inclusive Laura.- Gelei.

-Boa noite, por favor se aproxime!- fez sinal para que chegasse mais perto Andei até onde Laura se encontrava...estiquei a mão...

-Boa Noite, Dona Laura! Fui informada que o prédio está apresentando problemas na parte elétrica e mesmo não sendo a responsável pelo projeto estou aqui para ajudar a solucionar o problema...vim o mais rápido que pude! Laura olhou para mim e cordialmente apertou minha mão.

-Muito prazer Adriana sei que você não é a responsável pelo desenvolvimento do projeto elétrico, estarei a sua disposição para lhe passar todas as informações necessárias, espero que juntas possamos solucionar este problema, pois acho que você já foi informada que a inauguração do prédio será amanhã, logo temos pouco tempo, até porque dentro de algumas horas o pessoal que foi contratado para fazer a ornamentação do prédio para o evento estará chegando e tudo tem que esta funcionando!

Falou tudo isso ainda segurando minha mão, quando se deu conta, de forma delicada a soltou...uma pena!- lamentei-me

-Me desculpe me empolguei falando- deu um sorriso tímido.

O homem que estava a seu lado, minutos após fui apresentada a ele, se chamava João o mestre de obras. Laura pediu para que todos os empregados se retirassem, inclusive o mestre de obra, pois queria apenas a mim dentro da sala. Sem dizer uma só palavra, aos pouco todos atenderam seu pedido.

-Peço a atenção de todos, por favor, gostaria que esperassem fora da sala, preciso conversar com a engenheira Adriana, colocá-la a par do que está acontecendo,quando tivermos uma solução chamarei a todos!

Assim que todos saíram, Laura puxou uma cadeira e ficou a meu lado, pude sentir o seu cheiro, sem que percebesse tentei inalar o seu perfume, depois de um tempo, descobri qual era era seu perfume favorito. Queria guardá-lo na memória, claro que não deixei que ela percebesse, afinal estamos falando da minha chefa. Já tinha ouvido alguns boatos na empresa de que ela era lésbica, se era verdade ou não, quem seria eu para julgá-lá...se era, era muito discreta.

Ficamos por horas analisando o projeto. Laura aos pouco ia me inteirando da situação, fomos analisando tudo, não apenas o projeto como as notas fiscais de compras de todos os materiais que foram usados na obra Tínhamos que correr contra tempo. Descobrimos que para economizar nos gastos, o engenheiro responsável pela parte elétrica, comprou a custos mais baixo material  de péssima qualidade e de um fornecedor desconhecido para empresa, sendo que os fornecedores tanto dos equipamentos como do material usado nas obras eram sempre dos mesmos fornecedores. Juntas descobrimos o problema, agora tinha outro a ser resolvido: entrar em contato com o fornecedor que era credenciado da empresa e torcer para que ele tivesse em estoque a quantidade de material suficiente para que toda a fiação elétrica do prédio fosse substituída a tempo.

-Bingo!..encontramos o “x” da questão. Adriana você é muito boa, percebendo o que havia falado...corou na hora e pediu desculpas...Desculpa Adriana, quis dizer que você é inteligente, por favor não me leve a mal...jamais passou pela cabeça a idéia de analisar as notas fiscais dos equipamentos- deu um sorriso tímido...aquele engenheirozinho de meia tigela economizou nos gastos e comprou material sabe Deus de quem, juro que hoje mesmo ele será demitido!...são de pessoas como essas que parecessem comprar o diploma que encontramos aos montes no mercado.

-Dona Laura, o mérito não é apenas meu, é seu também...então nós duas estamos de parabéns- sorri para ela

-hum...está certo Adriana! antes que esqueça, não me chame de dona, apenas Laura. Do contrário terei que trata-la da mesma forma...dona Adriana- sorriu.

-tudo bem, será apenas Laura-  sorri de volta...como ela tinha o sorriso lindo- pensei

Laura estava indignada com a “gafe” cometida pelo engenheiro, pegou o celular, discou alguns números, em segundos o mestre de obras voltou a sala...

-chamou dona Laura?  -sim...o chamei…

Lembram que ela pediu para que não a chamasse de “dona”...percebi que o mestre de obras a tratava como ela havia pedido que eu não a tratasse...deixa quieto…

Seu João...junto com Adriana encontramos o problema para nenhuma tomada deste prédio funcionar- falou de forma irritada..

 -e qual é o problema?!

 -muito simples, analisamos todo o projeto, passando pela parte de compras dos materiais usados na obra e constatamos que aquele engenheirozinho de meia tigela, comprou todo o material elétrico de um fornecedor totalmente desconhecido para nós, ou seja, o barato nos sairá MUITO caro...deu ênfase ao “muito”...

O senhor fez uma cara de espanto, visto que o tal engenheiro estava há anos na empresa, não era a primeira obra que o tal engenheiro era o responsável pela parte elétrica, conhecia os procedimentos de comprar dos materiais, .uma coisa era certa, em Belém ele não conseguiria mais fazer nem que fosse um puxadinho.- pensei

-e o que faremos agora? dentro de pouco tempo, o pessoal que vai preparar a ornamentação de inauguração do evento estará chegando e nada está funcionando, dona Laura...devo avisar seu pai? informá-lo do que está acontecendo? 

-meu pai?! por que seu João?  -horas...devemos entrar em contato com o fornecedor de sempre afim de sabermos se tem em estoque a quantidade suficiente de material e seu pai tem todos os contatos dos fornecedores!

-Seu João, preste muita atenção no que lhe direi: meu pai, esta na filial da empresa em Brasília cuidando das obras que estão sendo realizadas por la, antes de viajar com Roberto, deixou bem claro que enquanto estivessem fora EU ficaria responsável pela empresa, me dando carta branca para resolver qualquer “pepino”- falou de forma clara, porém autoritária.

A essa altura do campeonato, estava sentada apenas observando a conversa dos dois.

-Desculpe-me, Dona Laura!...tudo que a senhora falou, seu pai falou-me antes de viajar- abaixou os olhos...estou a sua disposição para receber suas ordens e repassá-las aos operários!

-Ótimo! muito bom que o senhor tenha entendido tudo espero que não precise repetir uma vírgula do que falei, somos uma equipe e estamos juntos neste empreendimento, não concorda?! 

-Concordo! Também depois do que Laura havia falado ao seu João, até eu estava concordando com tudo- ri em pensamento. Conversaram mais algum tempo e depois o senhor se retirou para repassar aos outros empregados as ordens de Laura.

O horário de trabalho já tinha terminado a tempos, pela legislação os empregados da construção civil trabalham de 7: 00 às 17: 00 horas, mas em função do ocorrido, Laura deixou livre quem quisesse ir embora e quem quisesse ficar, garantindo que quem fosse embora continuaria empregado, não sofreria retaliações. Mas quem decidisse ficar além de ter muito trabalho receberia um adicional, informou sua decisão ao mestre de obras, pedindo que o mesmo informasse aos empregados sua decisão, enquanto nós duas entramos em contato com o fornecedor do material elétrico Já tinha ouvido muitas histórias a respeito de Laura e diante daquela situação, pude perceber que todas quanto ao seu amor pela empresa como pela profissão eram verdadeiras. Laura não era mulher de meias palavras, o que falasse colocava em prática, dava o sangue pela empresa se preciso fosse.

Seu João saiu da sala a fim de repassar aos operários a decisão de Laura. -Estou aqui para trazer um aviso importante da Dona Laura...fez uma pausa...O horário de trabalho de vocês terminou a bastante tempo...olhos no relógio..que marcava 19: 00 hrs, mas todos estam cientes que estamos com problemas a serem resolver na obra. Se virou e mostrou o imponente prédio que estava atrás, quem desejar ou precisar ir embora sinta-se a vontade. Dona Laura deu sua palavra que ninguém será mandado embora...porém... Nesta hora alguns empregados já haviam se dispersado, seguindo o rumo de suas casas.

Seu João continuou a falar...

-Quem ficar, terá muito trabalho a ser feito, afinal estamos falando de um prédio de 15 andares, teremos que trocar toda a fiação elétrica do prédio, porém Dona Laura deu sua palavra que aqueles empregados que ficarem serão muito bem recompensados Então, quem fica e quem vai embora?! quem ficar por favor dê um passo a frente!

Seu João ficou a olhar os empregados, muitos já trabalhavam na empresa a bastante tempo, alguns chamam Laura de Laurinha. Os mais antigos a viram crescer. Pois seu pai a levava quando pequena as obras, alguns a conheciam quando esta era apenas mais uma das tantas estagiárias que todos os anos passavam pela empresa. A diferença era que ela é não apenas a filha do senhor Fernando Fontes como também é uma das herdeiras daquele império. Após a saída de seu João, .eu e Laura nos colocamos a ligar para o fornecedor, estávamos correndo contra tempo, pois em função da falta de luz, alguns serviços não poderiam ser realizados. A quantidade de material elétrico que precisávamos era muito grande e o fornecedor não dispunha naquele momento...Laura entrou em pânico.

-Gostaria de falar com seu Antônio? diga que é Laura, filha do seu Fernando da FontesEmpreendimentos&Ltda... Percebi que ela estava tensa...fez um silêncio

-Laurinha minha filha, quanto tempo?! como estas, menina? e seu pai, ainda não se aposentou?

 -Oi para o senhor também, quanto às perguntas, sim para todas...preciso de sua ajuda, estou com um abacaxi nas mãos e só o senhor para me ajudar!

Laura contou em detalhes do que se tratava o abacaxi que tinha em mãos...

-Menina Laura...a quantidade que você precisa não disponho no galpão, daria para chegar no máximo até o 12º andar...fez-se um silêncio...

-Hum...hum...tudo bem, serve...melhor do que nada...conversarei com os empresários que nos contrataram e explicarei o ocorrido agora tem um detalhe: quando posso passar no galpão para pegar todo material? 

-Pode ser a hora que você quiser, minha filha! 

-Estou saindo agora daqui e nos encontramos no galpão, pode ser? 

-Claro que sim...estarei a sua espera!

Laura encerrou a ligação e erguendo o braço fez sinal para que a seguisse. Respirou fundo e depois de muita tensão...deu um sorriso...conforme íamos caminhando Laura contou-me sobre o que conversava com o fornecedor.

Nesta hora estávamos em pé, uma de frente para outra .

-Bom...agora deixe-me contar a novidade...antes de mais nada, gostaria de lhe agradecer por ter vindo até aqui e ficado comigo para resolver este problemão, obrigado...como você pode observar conseguir entrar em contato com o fornecedor do material elétrico, além de termos negócios com a empresa dele, ele é um grande amigo de meu pai, eles se formaram juntos. Mas a quantidade de que precisamos ele não tem no momento, só vai dar para resolver parcialmente “o problema”até o 12º andar. Estou de saída, para o galpão, para trazer o material e encomendar a quantidade que falta o mais breve possível...você vem comigo? se quiser ir embora, esteja a vontade, você já fez muito vindo até aqui ainda mais que estava fora do seu horário de trabalho...ficou a me olhar..

-Não precisa agradecer, Laura!...amo minha profissão e devo muito a empresa se hoje sou uma renomada engenheira não vim aqui pelo dinheiro, acredite- fiz um silêncio...irei com você, caso permita e meu trabalho só terminará quando toda a parte elétrica do prédio estiver em perfeito estado! Ela me deu o mais belo sorriso, seu sorriso dela já valia a pena, foi o melhor pagamento. Dinheiro nenhum pagaria aquele momento.

Descemos os lances de escadas, detalhe já era noite e o prédio estava totalmente escuro, parecia mais um castelo mal assombrado...ri dos meus pensamentos e Laura percebeu...vale lembrar que morro de medo de escuro.

-Vamos?! temos que correr! 

-claro, mas tem algo que preciso lhe contar...

Neste momento se formou uma ruga de interrogação na testa de Laura...

-Estou lhe ouvindo, conte-me!- ficou de frente para mim

-Tenho medo de escuro!! pronto...falei...agora era esperar que ela risse de mim-pensei

-Era o que tinha para me contar? 

-Sim

-Não seja por isso...permite-me que pegue sua mão?  Fui pega de surpresa pela atitude dela e apenas concordei com a cabeça.

Após ter concordado, Laura entrelaçou suas mãos as minhas.

-Você me ajudou a resolver o problema da fiação elétrica, irei tomar conta de você, prometo que se aparecer algum bicho papão defenderei sua honra com unhas e dentes- sorriu

Mais uma vez ela me deixou tão sem ação,  fiquei sem palavras, apenas sorri. Assim descemos os 10 lances de escadas, de mãos dadas, alguém já reparou que para subir demora mais do que para descer? enquanto descíamos, pude pensar a respeito, rs...alguém se habilita a tirar minha dúvida?!

Enfim chegamos ao hall do prédio e antes de sair Laura deu me passagem...

-Por favor...primeiro as damas! 

-Obrigado...fiquei vermelha na hora...como ela conseguia ser tão fofa?- pensei comigo...

Laura chamou seu Antônio e lhe informou que havia conseguido uma boa parte do material e que juntamente comigo estávamos seguindo para o galpão

-Sabia que a senhora conseguiria resolver este problema...

-Aham...sei que pensou isso!- falou de forma tão irônica que deixou o homem muito sem graça.

-Bom, prepare o maior caminhão que temos, pegue uns homens...nesta hora percebeu que todos os operários não haviam ido embora...fez uma pausa...eu e a Adriana, falou olhando para mim...vamos pegar o material.

-Reunirei alguns homens...posso também ir como vocês? posso dirigir o caminhão..

-claro que pode...o senhor não me deixar molhar o bico...outra vez ela deixava o homem envergonhado...

Depois de reunir alguns operários, pegamos o caminhão e seguimos rumo ao galpão. Chegando no local, encontramos um senhor de cabelos grisalhos, ao ver Laura descer do caminhão, abriu um largo sorriso.

-Só assim para nos encontrarmos pessoalmente, não é menina Laura?!

-Como vai o senhor? 

-Estou muito bem, obrigada!

-Sinto por falarmos apenas por telefone e em situações como a de agora, tenho trabalhado muito ultimamente!

-Você puxou a seu pai, menina...pense mais em você...a empresa continuará com ou sem você!

Ambos se abraçaram...seu Antônio cumprimentou João e Laura me apresentou ao senhor de cabelos grisalhos.

-Seu Antônio, está é Adriana...a engenheira que descobriu o problema que lhe contei ao telefone!

-Muito prazer, moça!..estendeu a mão para mim

-Satisfação em conhecê-lo, seu Antônio!

Após as apresentações, adentramos ao galpão. Seu Antônio como havia chego antes de nós, já tinha separado o material que precisávamos. Indicou o local a seu João que prontamente chamou os homens para começarem a carregar os fios para o caminhão. Laura aproveitou para encomendar a quantidade que faltavam para que todas a fiação elétrica estivesse completa. Depois dos empregados terem carregados o material,para o caminhão, nos despedimos de seu Antônio que prometeu encomendar o mais rápido possível o restante do material. Parte do problema estava para ser solucionado. Durante todo o trajeto ninguém falou nada. Finalmente dentro de pouco tempo, chegamos a obra.

O mestre de obras, orientou os empregados que haviam nos acompanhado até o galpão para descarregar o material. Eu e Laura apenas ficamos observando, como eram muitos a ajudarem, rapidamente descarregaram todo material.

-Bom..Mas uma vez boa noite, estou observando que ninguém foi embora, fico feliz, que poderei contar com a ajuda de todos, prometo recompensá-los, dei minha palavra e vou cumpri-la...pois bem, vós apresento a engenheira Adriana...mostrou-me a seu lado...ela quem será a nova engenheira responsável pela parte elétrica do prédio...por favor, prestem atenção e sigam todas as ordens que ela passar de agora em diante..fez em silêncio...Adriana, por favor, expliquem a todos o que deve ser feito...deixo a obra em suas mãos-sorriu para mim.

-obrigado Laura, boa noite a todos...creio que posso pular a parte das apresentações...todos sorriram...vamos ao que interessa...expliquei a todos como deveriam ser feitas as substituições da parte elétrica...todos os homens ouviram com muita atenção minhas explicações...Laura afastou-se e ficou de longe a observar-me...

Dividir os homens em grupos, seriam 5 por andar, assim rápido poderíamos concluir o trabalho. Seu João entregou um rádio de comunicação para cada um dos grupos que havia formado além de uma lanterna, pois o prédio ainda estava sem luz Aos poucos, os homens foram se dirigindo aos andares que havia informado, como eram muitos andares, infelizmente seria impossível supervisionar pessoalmente o que os homens estariam fazendo, seria por rádio mesmo. Dentro de pouco menos de 1 hora, conseguimos trocar a fiação...agora era ir até a caixa de força e ligar os geradores.

Todos já estavam fora do prédio. Eu, Laura, seu João e todos os empregados. Acho que Laura percebeu que estava nervosa...falou baixinho ao meu ouvido: 

-Fica calma, vai da tudo certo...parabéns pelo excelente trabalho...você é uma competente engenheira...pegou em minha mão... Gelei...o simples contato de nossas mãos já mexia comigo...seguimos rumo a caixa de força..agora era a hora da verdade...

-Então...quem vai ligar?! eu ou você? 

-Eu ligo!- falei de maneira determinada...

Respirei fundo e liguei o gerador. Aos poucos as luzes dos prédio foram acendendo, a imagem de castelo mal assombrado foi dando lugar a um maravilhoso prédio. Neste momento virei o rosto para Laura que sorria para a sua obra ou como ela mesma chamava aos prédios que projetava: meus filhos. Despertamos com os aplausos dos empregados e nos juntamos a eles nas palmas.

-Mais uma vez, MUITÍSSIMO OBRIGADO a todos...obrigado Adriana, obrigado seu João...obrigado a todos vocês(estava se referindo aos operários) mais principalmente...olhou em direção aos céus...muuito obrigado meu Deus...obrigado meu pai...Agora todos estão dispensados...na segunda todos receberam os abonos que prometi.

Aos poucos os operários foram se dispersando. Laura chamou seu João e pediu a este que entrassem em contato com a companhia telefônica que eles já poderiam colocar em funcionamento os telefones do prédio e também pediu que avisasse a empresa responsável pela instalação das câmeras de segurança. Nesta hora o porteiro se aproximou de nós avisando que o pessoal que foi contratado para fazer a ornamentação do evento já se encontrava na frente do prédio. Laura autorizou a entrada de todos.

Seu João já estava entrando em contato com o pessoal da companhia telefônica e com a empresa responsável pela instalação das câmeras.

-Você esta com fome, Adriana?- Laura estava a meu lado -Um pouco, por que? 

-Aceitaria jantar comigo? precisamos comemorar! mais se já tiver outro compromisso, deixamos para outra oportunidade.

-Não tenho compromisso nenhum..falei de um fôlego so: aceito jantar com você!  Laura abriu um enorme sorriso diante a minha aceitação..

Deixamos o prédio com a certeza que “o problema” pelo menos parcialmente havia sido solucionado. Nos despedimos de todos e cada uma foi em seu carro. Seguir o carro de Laura. Jantamos em um restaurante de comida italiana. Laura escolheu uma excelente massa e o melhor vinho da casa, durante o jantar, conversamos bastante, diversos assuntos, exceto trabalho. Mas como alegria de pobre dura pouco, nem percebemos o avanço das horas. Laura fez questão de pagar a conta, tentei argumentar, mas a mulher tem um gênio, porém avisei que havia um segundo jantar e desta vez eu pagaria a conta, tinha que ser rápida, ela sorriu e no fim concordou com novo encontro.

O evento de inauguração do  empreendimento que Laura estava fazendo parte, foi um sucesso, mas um prédio construído com a marca da FontesEngenharia&Ltda. Sendo manchete em todos os principais jornais da cidade. Vocês querem saber se Laura, compriu com sua palavra quanto a despedir o engenheiro? O que vocês acham? Deixa que respondo: ela pessoalmente despediu o engenheiro, a empresa pagou tudo o que devia e o mandou embora, nunca mais ouvimos falar nele, creio que ficou tão envergonhado que deve ter ido embora de Belém e deu seu “diploma” para as traças.

Bom, foi assim que tive o primeiro contato com Laura...nada romântico, mas não pudemos ter tudo..não é mesmo?!  Fui tirada de meus pensamentos e pude observar que Laura já estava perto dos carros. Percebi também que parecia procurar algo, dentro de segundos percebi que se tratava de uma menina...sim, uma menina porque não aparentava ter mais de 23 anos. Nunca tinha a visto no autódromo, está certo que fui poucas vezes lá com Laura...senti um arrepio...mal sabia que naquele momento, aquela menina iria roubar-me Laura...iria roubar-me alguém que nunca fui minha, mas que eu amava tanto. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Desculpem a demora...

Bjs e até sábado


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Comentários para 5 - Capítulo 5:Adriana:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 07/06/2019

Oi foi bom conhecer Adriana, muito bom o capítulo, já esperando o proximo


Resposta do autor:

Oi moça,tdo bom?

 

Amanhã tem mais...

 

Bjs e conto com sua presença

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 04/06/2019

        Oi mocinha. 

Passaria a noite inteira lendo esse capítulo.  Adorei conhecer a Adriana e tenho certeza que ela encontrá a sua metade. 

 

        Baci piccola. 


Resposta do autor:

Oi moça, boa noite,tdo bom?

 

Desde onde que estou tentando publicar,só a pouco que consegui, pág estava de mal cmg rs

 

Feliz q gostou do capítulo, sábado tem mais...

 

Bjs

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