CapÃtulo 3: Renata - paixão avassaladora e também minha primeira desilusão
#CAPITULO 3: Renata – paixão avassaladora e também minha primeira desilusão
Renata, linda por fora, mas por dentro o tipo de mulher que mexe com o seu mundo a ponto de deixá-lo de pernas para o ar. Sabe aquela mulher que você acha que é muita areia para o seu caminhãozinho? Vós apresento Renata..Loira, olhos azuis como turquesa, 1.70m. Estudante de Letras, nos conhecemos na festa da Chiquita. Esta festa acontece na praça da República no mês de Outubro, após a Transladação (percurso que a virgem de Nazaré faz do colégio gentil bittencourt até a igreja da Sé) e vai até o amanhecer do outro dia. A festa é ao ar livre, começou com uma turma de amigos gays de Belém e hoje é uma festa tradicional. Namoramos durante 2 anos e meio, até o dia que a peguei na cama com a menina que se dizia minha melhor amiga. Quem tem uma amiga dessas, não precisa de inimigos, não acham? Concordo com vocês. Estava participando de um congresso em Florianópolis e queria lhe fazer uma surpresa. Resolvi voltar antes do previsto, visto que tínhamos discutido horas antes de viajar e o tempo que fiquei em Floripa não conseguir falar com ela, estava me sentindo culpada, sei lá, nem saia à noite, os 15 dias que fiquei naquela belíssima cidade, cada mulher linda, de tirar o fôlego, quando estou com alguém sou fiel, mas para algumas pessoas fidelidade é coisa do passado.
A safada, ops...digo Renata, tinha me dado uma cópia da chave de seu apartamento.
-Amor, estou entrando!- estava pisando em ovos
Silêncio absoluto, estranhei porque não tinha nada que ela fizesse que não fosse regada a música muito alta. Continue andando, quando cheguei no corredor ouvi vozes e gemid*s. Gelei na hora. Respirei Fundo. Contei até...hum...os números são infinitos e não lembro nem se cheguei a pronunciar 1. Fiquei parada na porta do quarto e a visão que tive foi de Renata com a boca na botija da “minha melhor amiga”. Ela se chamava ngela, mas de anjo aquela...aquela...não encontro nem adjetivos para defini - lá..não tinha nada!
-Bem que avisaram que você não valia nada!
-Amor eu posso explicar tudo, não é nada do que vocês esta imaginando
-Essa é boa, não estou imaginando nada, muito pelo contrário vi tudo...não tem explicação o que presenciei...dei meia volta e ia saindo do apartamento
-Espera, precisamos conversar! !- ela gritou
-Conversar?! Estás de brincadeira comigo né?! Olha nada do que você fale vai me fazer mudar de idéia! . estava vermelha de raiva...antes de sair do apartamento joguei a chave que ela havia me dado.
Apertei o botão do elevador, foram horas intermináveis esperando alguma alma boa soltar a porcaria do elevador. Já estava desistindo de esperar, quando ele chega no andar em que estava e se abre. Me joguei dentro dele. Encostei a costa na parede do elevador. Apertei as pernas contra meu corpo. E não pude evitar de chorar. Percebi que o elevador tinha chego ao destino porque o porteiro do prédio falou comigo e perguntou se estava tudo bem.
-Está tudo bem minha filha?! posso lhe ajudar em algo?!
-Está tudo péssimo- estava com os olhos vermelhos
O senhor me ajudou a levantar, agradeci e fui embora.
Antes de sair, o sábio senhor me falou algo que só muito tempo depois foi que pude compreender. -Menina- olhei para os lados, só tinha nós dois naquele hall então era comigo, virei para ele
-Pois não?!
-Filha, a mal que vem para o bem! o que é seu está guardado!
Senti um frio na espinha. Será que ele era vidente?! hum...minha cabeça estava a mil, a única coisa que queria era sumir, entrei no carro, bati no volante. Nessa hora senti meu celular vibrar, era Renata, não atendi, lógico, tenho amor próprio. Fiquei dirigindo um bom tempo sem rumo- voltar para casa? pensei fora de cogitação, meu apartamento ainda estava sofrendo algumas reformas e ainda morava com meus pais, eles não suportaram Renata quando a conheceram, se fosse vista por eles naquele estado, teria que dar explicações além de ter que ouvir sermão. Hoje sei exatamente o motivo de ninguém ter gostado de Renata, estava escrito na testa dela SAFADA, demorou um tempo para que eu conseguisse entender, mas nunca é tarde, infelizmente tive que levar chifre para descobrir. Liguei o carro e quando dei por mim, estava parada na porta da casa de Júlia. Liguei para seu celular, deu um toque, dois, três e nada dela atender. Júlia dormia com os pintos e acordava com as galinhas, detalhe quando já estava para desligar, ouço sua voz.sonolenta, claro, esqueceram que acordei a menina?!
-Você sabe que horas são Laura?!- voz de sono
-Putz amiga...preciso muito de você, estou mal- comecei a chorar..
-Tudo bem- fica calma, estou descendo!
-Obrigada amiga! !
Enxuguei o rosto e sai do carro. Me sentei no capô do carro e fiquei esperando Júlia. Quando esta abriu a porta, sai correndo e nos abraçamos. Não precisava falar nada, minha irmã e amiga. Nossa amizade perdura até hoje. Ela sabia que somente uma pessoa, poderia me deixar naquele estado. Entramos sem nada a dizer, fomos para seu quarto, está me deu uma roupa e deitamos
-Amiga, mais uma vez obrigado!- estava grata a ela
-Não precisa agradecer, mas sei muito bem porque você está neste estado, vamos dormir, amanhã é um novo dia ou melhor daqui a algumas horas já é um novo dia, estarei pronta para lhe ouvir- agora deita e tenta descansar.
-Senta aí amiga, come algo!
-Estou sem fome, amiga!- estava mesmo
-Por acaso perguntei se você está ou não com fome?! - era mandona
-Tudo bem, peguei um copo, me servir de um pouco de leite, tomei de uma vez só e mostrei o copo vazio para Júlia
- fiz sua vontade minha patroa-
tentei rir, mas estava tão difícil, estava sentindo uma dor no peito, alguém sabe um remédio para dor de corno?! ops...me confundi com as palavras..dor de amor?!
Levantamos e fomos para a sala. Neste momento, o telefone toca. Júlia fez sinal para que eu deitasse em seu colo. Assim o fiz, estava tão carente, queria colo. Júlia atendeu e pela sua alegria na voz, já sabia de quem se tratava. Nossas amigas: Tâmara, Joana, Vanessa e Juliana. Estavam nos convidando, para irmos passear na praça Batista Campos e depois irmos almoçar. Aquele programa chamávamos de clube da luluzinha. Sempre que podíamos marcávamos para sair e lógico para fofocar também. E não digam que mulher não fofoca, onde tem muita mulher reunida, dou a minha unha do dedo mindinho como estavam “cortando” a vida de alguém, rs. Mas Júlia, disse que iria furar com elas, pois eu precisava dela. Ouvi os gritos das meninas do outro lado informando que estariam em menos de 10 minutos na casa dela.
Júlia desligou e telefone, continuou a fazer cafuné. Em menos de 10 minutos, fomos retiradas de nosso pensamentos pela buzina estridente do carro de Juliana. Não entendi a atração dela com a porcaria da buzina. Juliana é uma das pessoas mais gays que conheço. Júlia levantou correndo para abrir a porta, elas quase que atropelaram a pobre, tadinha.
-Fiquem a vontade meninas, sintam-se em casa...mi casa...su casa...
Mesmo não estando em clima de festa, não pude deixar de rir do comentário de Júlia. Ela sabia ser engraçada quando queria. Fizemos uma roda. E comecei a relatar o que havia acontecido, desde a briga horas antes de viajar até o flagrante. Nenhuma falou absolutamente nada. Ficaram ouvindo meu relato. Hora balançavam a cabeça. Hora suspiravam.
-Somos suas amigas, estamos aqui para lhe apoiar, não é segredo que não gostamos dessa menina quando nos apresentou, mas respeitamos sua escolha, conte conosco sempre, antes de sermos amigas, somos irmãs!
Júlia levantou e com ela todas as meninas e nos abraçamos. Me senti tão segura nos braços de minhas irmãs e amigas. O domingo transcorreu de forma tranqüila, estava sem clima para sair, então encomendamos comida e alugamos uns vídeos, assim o domingo passou sem maiores surpresas. Minhas amigas se esforçaram ao máximo para me fazerem rir de suas graças, principalmente Vanessa contando seus “causos”. Mas como alegria de pobre dura pouco, para todos os efeitos voltaria do congresso em Floripa na segunda. Aquela noite dormir novamente na casa de Júlia, mas pela manhã seguiria para a casa dos Fontes. Estava de volta a realidade.
O tempo passou, minha rotina de faculdade e estágio também. Provas, trabalhos, projetos tanto para a faculdade quanto para a empresa, visitas às obras e é claro a companhia de minhas amigas, ajudaram a manter minha mente ocupada e aos poucos o fantasma de Renata começava a se dissipar. Como minhas amigas e Renata não se bicavam, para satisfazer os desejos dela, meio que me distanciei das minhas amigas. Mas foi no momento de dor que enxerguei meus verdadeiros amigos. Em casa, apenas para Roberto que contei o ocorrido. Meu pai percebeu que havia algo de errado comigo, tentou várias vezes uma aproximação a fim de saber da minha tristeza, porém desistiu com os meses.
Foi um choque para mim o que passei, é uma situação que não desejo a ninguém, mas naquele dia deixei de acreditar no amor, nas pessoas. Tornei me uma pessoa egoísta. Passei a pensar apenas em mim. Ganhei o apelido carinhoso de minhas amigas e admiradoras: Don Juan de saias. Durante alguns meses, Renata ainda me procurava insistentemente. Onde quer que eu fosse lá estava. Sempre que nos encontrávamos tentava ser a mais fria e grossa com ela, mas a mulher parece que gostava de ser maltratada, pois quanto mais pisava mais ela gamava. Era pior do que chiclete. Um dia a encontrei, para variar em uma danceteria, resolvi que naquele dia daria um basta definitivo naquela situação. Era tudo ou nada.
Em Belém, uma boate recém-inaugurada tinha se tornado nos últimos 2 meses o point gls da cidade. The CAT era a boate mais badalada da cidade. A fachada era algo muito discreto para uma danceteria gls. Estava localizada na parte histórica da cidade. Era um prédio antigo, a fachada pintada de preto. Possuía 3 ambientes. No primeiro andar: bar, alguns pufs, djs. Segundo andar: havia uma imensa pista de dança, rodeada de espelhos e o bar. Terceiro e último andar, havia uma mesa de sinuca, puffs, bar e uma música ambiente de fundo. Lá era o local onde o pessoal costumava ir para conversar, namorar e até mesmo para recarregar as energias. Estávamos comemorando o aniversário de Júlia. Minha amiga desde a infância, depois de Roberto, foi a pessoa em que confiei para me assumir. Achei que ela fosse rejeitar nossa amizade, mas que nada, ela me aceitou na boa e por incrível que possa parecer, é a primeira a querer me arranjar “uma esposa”. Sempre brincava com ela que se um disse ela quisesse ficar com uma mulher, queria ter a preferência. Óbvio que era brincadeira. Tenho Júlia como minha irmã.
-Amiga, você é a nora que meus pais pedem a Deus todos os dias...rs
-Jura amiga? Você sabe ser romântica quando quer, mas comigo esse papo não cola. Para que eu fosse a NORA que seus pais desejam, você tinha que nascer HOMEM..rs
-Isso diminui uma amizade, sabia?!- fingir indignação
-Uai, estou sendo sincera..rs...
-Para lhe provar que não guardo mágoas, o dia que você vier a se interessar por mulher, estarei a sua disposição, não é propaganda enganosa, quando você provar da fruta nunca mais vai querer saber de homem- juntas caímos na gargalhada.
Pois bem, neste dia estava conosco: Tâmara, Joana, Vanessa e Juliana. Estávamos na pista nos esbaldando de tanto dançar. Mesmo Júlia não sendo gay, adorava as baladas gls. Devido ao meu nome e também pelo público gay em Belém ser mínimo, com isso consegui que entrássemos na boate sem precisar ficar na fila o que gerou uma certa indignação por parte daqueles que tentavam entrar a todo custo. Conseguir também que ficássemos na área vip da boate. De nós 5 apenas eu e Juliana que somos gays. Vanessa corta nos dois times. Diz que tantos os homens como as mulheres lhe atraem.Não consegue se decidir tadinha.
-Amo as mulher, mas também os homens. As mulheres me atraem pela sua feminilidade, seu lábios delicados. Já os homens me deixam louca com suas pegadas, ainda mais se tiverem o corpo malhado.
Já tinha tomado todas e mais algumas. Tinha misturado wisky, ice, cerveja, vinho. Tinha feito a festa literalmente. Claro que já tinha beijado umas meninas. Não sou de dispensar mulher. Se Deus fez algo melhor do que mulher, o espertinho guardou só para ele, rs. Pensamento machista? Cada um com seu cada qual, respeito a opinião alheia. Estou apenas expondo meu ponto de vista. Não posso agradar a gregos e troianos. Nem os dedos das mãos são iguais, porque logo eu seria, né?!
Depois de muito dançar, resolvi sentar, sendo seguida por Juliana. Há alguns anos atrás, tínhamos tentado algo, mas resolvemos ficar na amizade, um relacionamento provavelmente estragaria nossa amizade. Conhecíamos muito uma a outra. E namoro para mim é descoberta. Sei o que estão pensando: justamente por vocês já se conhecerem é que um relacionamento daria certo. Concordo em gênero e número com vocês. Mas convenhamos, por que estragar uma relação de amizade tão linda como a nossa? Juntas chegamos a conclusão, que deveríamos ficar na amizade. Não passamos dos beijinhos. Nunca mais cogitamos essa possibilidade. Estávamos conversando sobre umas meninas que estávamos flertando, quando Juliana me dá um beliscão e com a cabeça aponta para a escada, para minha surpresa era Renata. Como ela estava linda- pensei com os meus botões, Juliana percebendo a minha cara de lesa e lendo meus pensamentos, com as duas mãos, pegou meu rosto de forma que eu fiquei olhando apenas para ela.
-Amiga, cai na real. Essa menina não vale nada, lembra do que ela fez com você? Lembra que ela te traiu? Ela não vale o chão que você pisa, tenha amor próprio! Você pode ter a mulher que quiser, agora se você quer bater em ponta de faca por essa “zinha” depois não venha chorar no meu ombro- fez uma cara que não consegui decifrar. Estava claro que minha amiga só queria meu bem.
-Amiga, você está certa! Abaixei os olhos e encarando minha amiga de novo
-Darei um basta nesta situação e será hoje!
-O que você pretende fazer? Não vá fazer nenhuma besteira, da qual venha a se arrepender mais tarde!
-Besteira eu fiz quando me envolvi com ela. Relaxa e observa!
Me levantei e seguir na direção de Renata. Não sei de onde tirei forças e caminhei em sua direção. Está me ofereceu seu melhor sorriso, estava com um vestido que realçava suas formas, mas a chamada de Juliana ecoava em minha cabeça de tal forma que pela primeira vez quis dar o troco. Mostrar a ela como dói ser usada e depois descartada. A segurei pela cintura com mão esquerda e com a direita segurei sua nuca. Aproximei meus lábios dos dela, ficamos por um tempo apenas nos olhando, as respirações começando a ficar descompassadas. Até que a beijei. Um beijo intenso, violento, algo animal. Colei meu corpo ao dela. Na minha cabeça começou a passar um filme. Todavia não conseguia lembrar dos momentos de prazer que juntas passamos, a traição era a que se perpetuava em minha cabeça.
As pessoas que estavam dançando param, porque mesmo sendo uma boate gls, começaram os assobios. Acho que por muito pouco não trans*mos no meio daquela pista. Aos poucos minha consciência foi voltando e com ela me dei conta de onde estava. Senti as mãos de Renata entrarem por debaixo da minha blusa. Foi neste momento que a empurrei. Acho que por alguns longos segundo quebramos as leis da física: onde dois corpos não ocupam o mesmo espaço, lembram das aula de Física? Pois é, pasmem, nós conseguimos. A diferença é que naquele momento aquela mulher já não mais mexia comigo, tenho completo fascínio por lábios e beijos. Para mim quando o beijo não é bom, o resto não funciona. Beijo para mim diz muito coisa. Mas voltando, estava limpa, curada, tinha me livrado do meu vício: Renata.
-Pow Laura, você nunca foi de recusar meus beijos por que isso agora?- estava com uma cara de indignação
-Muito simples, o que sentia por você A-C-A-B-O-U, da mesma forma que você me conquistou, me fez apaixonar por você perdidamente, fez com que eu deixasse de gostar de você e aquele sentimento se transformou em mágoa, te dei o melhor de mim, deixei que você me conhecesse como ninguém mais me conheceu, deixei que participasse da minha vida e o que ganhei em troca? Um belo par de chifres, porque sim, até onde sei levei um chifre, mas quem trai uma vez, trai sempre! ninguém tira da cabeça que deves com certeza ter dado para outras.
Toda a raiva, angústia, decepção que aquela mulher provocou em mim, naquele momento explodiu e coloquei tudo para fora de uma vez. Esqueci do meu sobrenome, do lugar em que estávamos. Para mim era apenas eu e ela naquela pista. No dia do flagrante, falei alguma coisas, mas ainda tinha alguma coisa a serem ditas, só com o passar dos dias a ficha foi caindo e com ela crescendo uma enorme mágoa de ter sido traída pela pessoa por quem tinha me apaixonado. Apesar do meu jeito durona, sempre fui uma manteiga derretida. Choro até com propaganda de margarida, por que não iria chorar também ao vê uma mulher chorando na minha frente?- Mas suas lágrimas não me comoveram, muito pelo contrário. Não voltaria atrás na minha decisão, naquele momento em diante não a queria mais em minha vida.
Passei por ela feito um raio, quando cheguei na porta da boate é que me dei conta que as meninas haviam me seguido. Entramos no carro de Vanessa e fomos embora. O trajeto todo não comentamos o incidente. Sentei me no banco de trás do carro e não falei uma só palavra. Fechei os olhos e o único som audível dentro daquele carro era do vento batendo em meu rosto. Em meu coração a promessa: nunca mais voltaria a me apaixonar por ninguém. Ao chegar na frente de casa, desci do carro e me voltando para Julia apenas conseguir dizer:
-Desculpa se estraguei sua festa de aniversário, Júlia!
-Não estragou nada, relaxa. Adorei o que você fez, te adoro, tenho um amor por você de irmã. A irmã que nunca tive. Odiei o dia que lhe vi chorando e sofrendo por aquela mulher. Bola para frente. A fila anda. O show precisa continuar e nós (nesta hora apontou para as outras meninas que estavam dentro do carro) estaremos a seu lado para não apenas lhe ajudar como também para lhe aplaudir. Porque você merece! Não é mesmo meninas?! Nesse momento, meus olhos se encheram de lágrimas. Abracei Ju. Um abraço fraterno, apertado e sincero. As meninas saíram correndo do carro e nos abraçaram. Depois do momento babação, como Vanessa de forma carinhosa definiu aquela situação, nos despedimos e entrei em casa.
Da janela da sala, vi o carro de Vanessa sumir. Estava tudo em silêncio. Acho que meus pais estavam dormindo. Roberto provavelmente estava na farra e Ricardo na casa da noiva. Subi as escadas, entrei em meu quarto. Tirei a roupa de qualquer jeito. Precisava de um banho o mais rápido possível. Enchi a banheira, coloquei uns sais relaxantes, peguei meu mp3, me joguei naquela convidativa banheira. Não sei exatamente por quanto tempo fiquei, mas foi o suficiente para renovar minhas energias.
Apesar do incidente na boate, estava cansada. Não me preocupei em vesti baby dool, dormi de roupão mesmo. Precisava de algumas horas de sono. Enfim me entreguei aos braços de Morpheus.
O tempo passou, nunca mais tive notícias de Renata. Conheci outras meninas, mas não me envolvi com nenhuma. Me formei e fui trabalhar com meu pai e meu irmão. Me tornei uma engenheira respeitada, não apenas pelo meu nome como também pelos projetos que desenvolvi. Estava realizada profissionalmente. Mulher?! hum...muito bom, mas não queria compromisso. Paguei a língua ao conhecer Ana Carolina
Fim do capítulo
Oi meninas
Desculpa o capítulo longo,e p compensar q outro só sábado
Bjs e boa semana
Comentar este capítulo:
Brescia
Em: 02/06/2019
Boa noite mocinha.
Adoro capítulos longos!! Seria chato se vc não conseguisse dizer tudo sobre essa tal de Renata (a traíra) , assim foi melhor e a Renata contando, é uma comédia dramática. :)
Deixa eu ler o próximo capítulo.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Boa noite linda, tdo bom?
Obrigada pelo seu comentário, feliz por ter gostado do capítulo, sinal de que estou no caminho certo,procuro ser a mais detalhista possível...
Bjs e ótima semana p vc
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