A partir deste ponto será um breve resumo,para conhecer as personagens
CapÃtulo 2:Laura
#CAPITULO 2:Laura
Deixe-me apresentar, me chamo Laura Fontes sou de uma família de classe alta.A caçula dos filhos de Dona Inês e seu Fernando.Meu pai é um grande empresário e engenheiro do ramo da construção civil, minha mãe é médica.Tenho dois irmãos, Ricardo (o mais velho, com 36 anos) e Roberto (do meio com 35 anos). Roberto como nosso pai, trabalha no escritório da família, é engenheiro.Já Ricardo, seguiu os passos de nossa mãe e tornará-se médico. Cresci vendo o amor de meu pai pela engenharia além do que desde pequena tinha a mania de construir coisas, então para a felicidade de meu pai escolhi seguir os passos do meu velho e ingressei na faculdade de engenharia, após formada me juntei a meu pai e ao meu irmão Roberto não apenas na administração da empresa FontesEngenharia&Ltda como também a equipe de engenheiros.Para que vocês possam entender meu “dilema”, lhes contarei algumas da minhas aventuras, passando pela minha adolescência e com ela a fase da descoberta da minha sexu*l*idade, a fase de casada com Ana Carolina até o dia em conheci aquela que me mostraria que seria capaz de amar e ser amada pela segunda vez, Sophia!
Desde meus 14 anos, sempre olhei as meninas de uma forma digamos “diferente”.Os meninos nunca me atraíram.Não tenho nada contra aos homens, não me entendam mal, mas era e é as meninas meu “calcanhar de aquiles”. No inicio escondi minha opção da minha família.Era tudo muito confuso.Me achava estranha.Levou algum tempo, para que assumisse para mim que me sentia atraída por meninas.Para mim existem dois tipos de gays: os que nascem e aqueles que se descobrem.Preciso dizer em qual opção me encaixo?! rs..Nas rodas de conversas na escola, observava minhas amigas falando dos meninos e eu de olhos esticados para as pernas das meninas, rs.Porém com o passar dos anos resolvir me assumir, contudo o único que realmente me aceitava era Roberto.Meu amigo e confidente.Sempre brincava comigo, pois tínhamos muitas afinidades além da nossa paixão pela engenharia, as mulheres.Foi para ele que desabafei minhas angústias e me assumir gay.Além de irmão, amigo naquele dia passei a vê-lo como um segundo pai.
Até meus 17 anos, nunca fui de me envolver sério com ninguém.Levava a vida pulando de galho em galho, nunca esquecendo dos meus estudos.Mulher nenhuma nunca me desviou dos meus objetivos que era ser uma grande engenheira.Não queria ser mais uma, em um mercado quase que praticamente dominado pelo sex* masculino.Para vocês terem uma idéia, na faculdade minha turma era de 60 alunos, dos quais apenas 7 MULHERES.E dessas 7 eu e Vanessa gays, rs...Vocês podem ter uma noção da situação.Foram 5 anos, tendo que suportar a sala “fedendo” a homem.Já falei que tenho alergia a homens?! Se não, estou falando agora.Tirando meu pai e meus irmãos desta “estatística”.Pois bem, ao me assumir para minha família, minha intenção não era e até hoje não é de esfregar na cara de ninguém minha opção, muito pelo contrário, queria e quero até hoje respeito comigo e com a pessoa com quem estiver. Sempre fui muito positiva, comigo é 8 ou 80.Sei exatamente o quero e o que não quero.Como nesta época ainda não era maior de idade, o jeito era seguir a cartilha dos meus pais.Quando conhecia uma menina na balada e queria “trocar” uma idéia mais afundo sobre o “enigma do Universo” era um tremendo malabarismo o que tinha que fazer para que meus pais não suspeitasse de nada muito menos que fosse flagrada com uma menina em casa.Se não fosse meu mano Roberto, que me ajudava nas minhas aventuras não sei o que seria de mim.Ai...ai...
Mais certa vez, meu mano pisou feio na bola.Eu e Alice já nos conhecíamos um tempo, tínhamos ficado algumas vezes.Tanto eu como ela não queríamos compromisso, por isso nos dávamos tão bem.Em todos os sentidos.Neste dia a encontrei em uma balada, estava linda.Não deu outra, ficamos.Como as coisas começaram a ficar digamos que “quentes” resolvemos em comum acordo, sair dali o mais rápido possível.Tanto eu quanto ela queríamos estudar anatomia e boate não é o lugar mais apropriado para isso.
-Vamos embora daqui? quero muito ficar com você! falou isso ao pé do ouvido- fiquei profundamente excitada. -Só se for agora! .saímos voando da boate...
Entramos no meu carro e recomeçarmos a pegação...beijos...mãos...corações acelerados...respirações ofegantes...nos queríamos muito...Meu carro era peliculado, mas dava para vê quem estava dentro...logo, percebemos que estávamos dando um “show particular” para os marmanjos de plantão.Mas que depressa nos recompomos e pisei fundo...Alice era uma mulher muito fogosa, para ela todo lugar era propício para trans*r, diferente de mim, prefiro em quatro paredes.Não riam, pode não parecer, mas sou tímida.
A mulher não parava quieta, oh fogo- vou te contar...estava me desconcentrando a mão dela no meio das minhas pernas..não agüentei e freei o carro...ela mais que de repente pulou em meu colo e começamos o que digamos não terminaria como Alice tinha planejado em minha casa.Calma! ! a pressa é inimiga da perfeição, sabia?! agora já sabe!
Como sabia que meus pais haviam viajado para fazendo e só retornarão na segunda, liguei para meu irmão a fim de que ele me ajudasse caso alguma coisa saísse fora do planejado. Mas neste dia, o meu irmão me deu um “toco” e por muito pouco não fui flagrada na cama dos meus pais, isso mesmo, vou repetir MEUS PAIS, não nos pegaram trans*ndo na cama deles.Já tinha ficado com Alice algumas vezes e a menina tinha a tara de trans*r na cama dos velhos.Alice era filha de um empresário que contrataram nossa empresa para a construção de um shopping center.Nos conhecemos na noite de inauguração do empreendimento. Daquele dia em diante, manteríamos uma “amizade colorida”.Tanto eu como ela estávamos pegando fogo.Mal entramos em casa e as roupas foram sendo retiradas e deixadas pelo caminho.Quando chegamos no segundo andar da casa, Alice sem que percebesse foi me guiando até a porta do quarto dos velhos estávamos sem nenhuma peça de roupa.Gelei né! Bati o pé que não entraria, mas a menina era jogo duro e a danada conhecia meu ponto fraco: beijo na nuca me desarma.
-Poxa Laura, estamos só eu e você nesta casa.Seus pais só chegam na segunda da fazendo.Nunca te cobrei nada.Não custa nada você realizar esta minha fantasia! fez cara de cão abandonado.
-Esqueceu que o beto está em casa?!
-Beto não conta, ela sabe de nós- e fez uma cara de safada..
-Tudo bem...tudo bem...você venceu, mas se ouvir um barulho vou deixar você na mão! combinado?!
-F-E-C-H-A-D-O abriu um largo sorriso
Meus pais estavam para a fazenda no interior de Belém.Apenas eu e Roberto ficamos em casa.Um ajudava o outro nos seus esquemas. Mas o danado do Beto, pegou no sono e esqueceu de me avisar que nosso pais avisaram que voltariam antes do previsto, visto que minha mãe, como chefa do departamento de Ginecologia do Hospital Campos Dias, teria uma cesariana de extrema urgência.Um parto complicado, já que sua paciente desenvolverá diabetes na gravidez.Risco de vida para a mãe e para a criança.
Estamos em perfeita sintonia.Tudo se encaixava perfeitamente.Acho que até o melhor regente de uma orquestra ficaria com inveja se nos visse naquele momento.Éramos puro tesão.O quarto exalava sex*.
-Ouviu esse barulho?!
-Não gatinha, continua que está bom...Alice estava revirando os olhos, rs..
-Será que são meus pais?! -Oh hora ingrata de você lembrar dos seus pais, isso não é nada romântico!
-Romântico é uma pitomba, se for meus pais, cabeças vão rolar e a minha ta na reta!
Estava no meio das pernas de Alice.Ao ouvi os passo na escada, perdi não apenas a concentração no que estávamos fazendo como também o tesão foi paras as cucuias.Vale lembrar que meu quarto, ficava no final do corredor e dos meus pais era o primeiro.Não levantei, dei um pulo da cama.Pulo de dar inveja a qualquer ginasta. Deixe a Daiane dos Santos no chinelo com salto . Só deu tempo de puxar Alice pelos braços e nos jogarmos debaixo da cama.Situação engraçada agora, mas na hora fiquei que não passava nem pensamento. Não sei por quanto tempo ficamos debaixo daquela cama. Quando dei por mim, o sol já tinha nascido e pasmem, Alice estava dormindo. Passei a noite em claro, encarnei a coruja e a safada no maior sono do meu lado.Detalhe: estamos debaixo da cama, ainda. Vocês acham mesmo que a acordei com beijinhos? Nunca no Brasil, foi na base do beslicão mesmo. Se estávamos naquela situação era culpa dela, sei que vocês tomaram partido dela, para o agrado de vocês e felicidade de todo público gay do Brasil, EU TAMBÉM tenho parcela de culpa. Mas deixa quieto.
Não dava para sair nua do quarto dos meus pais. Era muito arriscado. Puxei o lençol da cama dos coroas e saímos enrolada correndo para meu quarto. Foi no meu quarto que lembramos, que ao chegarmos da boate nossas roupas ficaram espalhadas pela casa. Ri do meu pensamento (ainda bem que as roupas não formaram um caminho até o quarto dos meus pais, senão estava ferrada até a próxima encarnação com direito a juros e correção monetária).
-Do que você está rindo, maluca?
-Nada não..rs
-Como vou sair da sua casa desse jeito?! . e se olhou da cabeça aos pés e depois para mim
-A senhorita sabichona...tenho que pensar em tudo, até onde lembro é a SENHORITA que tinha a tara de trans*r na cama dos meus pais, esqueceu?
-Não esqueci, se ao menos tivesse goz*do teria valido a pena- e fez cara da safada
Ela me deixou sem palavras, não é sempre que isso acontece, mas para tudo tem uma primeira vez.
-Mas como a senhorita não deu conta do recado, estou morrendo de dor nas costa- nesta hora fez uma cara de dor
Nem por isso, a maluca já estava grudada em mim.Nosso corpos colados. Minhas mãos em seus seios. Caímos na cama que estava atrás de nós. Nossas respirações estavam descompassadas. Era mão naquilo, aquilo na mão, que ai Jisus...rs. Fomos interrompidas por batidas fortes na porta. Era meu pai. Já estava se tornando repetitivo essas situações de estraga prazer.
-Dona Laura Fontes - quando ele me chamava assim, pode ter certeza era bronca na certa , podia não ganhar na loteria, mas que vinha chumbo grosso por ae isso vinha!
-Sou toda ouvidos- limpei a garganta antes de falar...esqueceram que me encontrava em um momento digamos, ”delicado”?! _
-Estás sozinha menina? fez um silêncio
Alice tinha enfi*do a cara no travesseiro para abafar suas gargalhadas.
-Por que o senhor quer saber se estou sozinha?
-Mocinha, precisamos ter uma conversa séria e de hoje não passa!
-Do que o senhor está falando?
-Não se faça de boba, porque de boba você só tem a cara
Vale ressaltar que este diálogo estava travado com meu pai do lado de fora do meu quarto e é claro que a doida da Alice do meu lado rindo que não se agüentava em si.
-Mocinha, espero você em 5 minutos na sala para termos uma conversinha a respeito de uma roupas que encontramos espalhadas pela casa de madrugada quando chegamos da fazenda!
-Estarei lá em menos de 5 minutos meu querido pai! . cai na gargalhada
Percebi que meu pai havia ido embora, porque se fez um silêncio. Dei uns tapas em Alice, porque tinha que descontar em alguém a minha indignação e como ela estava ao alcance das minha mãos, foi nela mesmo. Dei um pulo da cama até porque não tinha mais clima mesmo para nada. Abri meu guarda-roupa, peguei uma roupa qualquer para mim e outra para Alice, afinal não podíamos sair nuas do quarto. Antes de descer as escadas, fiz o sinal da cruz e que fosse o que o cara lá de cima quisesses. Desci na frente e Alice veio logo atrás. Fiz sinal para que ela sumisse dali o mais rápido possível, mas a menina para umas coisas era rápida mais para outras ela ganhava da lesma de tão lenta que era. Nessa hora, seu Fernando apareceu segurando uma xícara de café e nos encarando.
-Alice minha filha, não sou mulher para ter sexto sentido, mas minha intuição me dizia que você estava com minha digníssima filha LAURA.
Estava de todas as cores, quando ele falou meu nome que só ele sabe como me deixar errada. Olha que são contadas no dedos as pessoas que conseguem este feito e ele estava na lista
-Bom dia, seu Fernando! como vai?!
-Bem minha filha...a noite foi boa?!
-Foi boa sim..Mas tinha tudo para ser melhor...
Nesta hora dei um olhar de reprovação para Alice, que entendeu o recado e tratou de se despedir do meu pai. Agora teria que prestar contar com o todo poderoso senhor Fernando. Alice foi embora e eu como meu pai seguimos para a sala para a tal “conversinha” que ele tinha falado, vocês lembram né?! pois bem.
-Acho que mereço uma explicação, não achas?!
-Hum...hum- estava procurando no meu estoque uma desculpa, mas as danadas tinham criado pernas e SUMIRAM...estava lascada!
-Sabemos da sua opção, não é mais segredo, mas que isso não se repita mais, estamos entendido?!
-Estamos sim
Meus pais, pela forma como eles foram criados, achavam melhor “ignorar” minha condição (é assim que minha mãe se refere a minha opção).Lembro como se fosse hoje ela falando com lágrimas nos olhos.
-Sonhava em lhe vê entrando na igreja de véu e grinalda, toda vestida de branco, sendo levada pelo seu pai até ao altar e nos enchendo de netinhos. Porque os netos verdadeiros são os das filhas mulher.
-Mãe sinto lhe decepcionar, sinto ter estragado seus planos da “vida perfeita” para mim, mas é minha natureza, você não sabe o quanto foi difícil perceber que tenho atração por mulher e não por homens, você acha que a função dos pais é apenas cobrar, pagar as contas, trocaria tudo que tenho, trocaria a vida de princesa que vocês me deram, por um abraço seus, mas não, sua vida é a sua profissão!
Meu pai nada falou. Minha mãe também não. Quem me conhece, sabe que esse sonho da minha mãe não tem nada haver comigo, principalmente a parte dos “netinhos” (meu lado maternal “ainda” não despertou, acho até que ele está em um sono profundo).
Depois daquele incidente, nunca mais se repetiu nada do gênero. Creio que vocês querem saber o que fiz com meu querido e idolatrado irmão, né?! Bom, depois da conversinha que tive com meu pai, subir as escadas bufando de raiva. Bati na porta do quanto de Roberto e ninguém respondeu. Abri bem devagar a porta e ele estava dormindo. Fechei a porta e novamente desci as escadas. Fui até a cozinha, enchi um balde de água e me dirigir até o quarto do traíra do meu iirmão.
-BOM DIA MEU MANO QUERIDO! . joguei o balde de água nele, sem dor nem piedade
-Pow Laura...sacanagem...olha como fiquei- e mostrou que estava todo molhado..não me contive e comecei a rir...
-Isso é por você não ter me ajudado ontem com a Alice..por pouco não fomos flagradas!
-Estava no meio de um sonho com duas gatas, elas estavam se beijando e eu...
-Seu pervertido...olhei o balde e ainda restava um pouco de água que joguei no beto e sai correndo do quarto, se ficasse não ia prestar...rs
Desculpa gente, mas meu irmão como todo homem tem este tipo de tara.
Com o passar do anos, fui criando juízo (meu pai que falava assim). Veio a formatura e com ela minha emancipação. Sai de casa. Agora iria aprender a andar com minhas próprias pernas. Meu pai me deu como presente de formatura um apartamento, vi naquela possibilidade a chance de ter minha vida. Queria privacidade e morando com meus pais, seria praticamente impossível. Tudo bem que morar com os pais tem seus “privilégios”, por exemplo: não se preocupar com as contas para pagar no final do mês (isso é muito importante).
Em toda a minha vida, tive poucas namorada serias : Renata (a paixão avassaladora) e Ana Carolina (o meu grande e único amor). Mas como a vida é uma caixinha de surpresas, a vida tinha me reservado uma surpresa...uma segunda chance...
Fim do capítulo
Oi meninas, gostaria de agradecer aos comentários,este capítulo extra estou enviando as meninas do grupo amigas do lettera,mto obrigada a todas pela força, pelas palavras de apoio,todas foram de grande importância,mais uma vez obrigada!
Bom fds a todas..
Bjs
Comentar este capítulo:
Van Rodrigues
Em: 26/05/2019
Olá,
Adorei o capitulo!
Resposta do autor:
Oi moça, tdo bom?espero q sim
Obrigada pelo comentário e por esta Acompanhando
Bjs
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