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Nossa canção inesperada por Kiss Potter

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Palavras: 6141
Acessos: 2867   |  Postado em: 26/05/2019

Capítulo 11 - Melhores amigas

 

Capítulo 11 – Melhores amigas

 

              A volta às aulas foi extremamente incômoda desde que Liana e Lisandra discutiram. O restante da semana e até a quarta feira as duas não se falaram, nem por telefone, mensagem ou pessoalmente. Lia jamais engoliria o orgulho a fim de correr atrás de alguém nem mesmo de Liz. Sabia que tinha reagido mal ao que ela falara, mas não estava nem aí. De toda forma, talvez aquilo tudo estivesse acontecendo para o melhor, se afastarem. Não conseguia parar de pensar um só segundo em tudo que estava passando, jamais tivera esses dramas adolescentes antes.

              Na primeira semana de volta a universidade, por sorte, Lia quase não a vira e as poucas vezes que se viram foi de longe com ela rodeada de pessoas, como sempre. Só que agora existia um agravante em tudo isso, Lia percebia os olhares desejosos das meninas para ela, eram mesmo todas um bando de descaradas. As duas vezes que isso aconteceu ela sentiu um aperto no peito e uma tristeza a tomou, já estava ficando louca e tinha ganas de se agarrar ao pescoço de Liz, só não sabia se para esganá-la ou agarrá-la e sentir aqueles lábios maravilhosos nos seus novamente.

              Não podia negar que sentia falta dela, das conversas, das mensagens trocadas, mas principalmente dos seus toques ousados e de seu beijo gostoso e cheio de pegada, sem falar dos encontros que tiveram nas últimas semanas. Sentia tanta falta que uma angústia indesejada e inesperada a tomavam por completo, quase a fazia ter vontade de chorar. Se sentia fraca, vulnerável, confusa e uma completa idiota. Jamais sentira tanta fraqueza na vida e aquilo estava mexendo muito com ela.

              Tentaria parar de continuar se apaixonando por ela. Mas o que tinha na cabeça quando pensou que aquilo seria bom? Liz deixara claro que não queria nada sério, não sabia por que aquilo a incomodou tanto já que ela própria não teria coragem de assumir um relacionamento como aquele... é que de certa forma, mesmo que não tivessem nada sério Lia amava gastar horas e mais horas ao lado dela, se divertindo e apenas ficando. Não tinha vontade de estar com mais ninguém e por algum motivo ingênuo pensava que ela se sentia da mesma forma...

              Se Liz não queria nada realmente sério, então por que a confrontara tão incomodada sobre ter medo de assumir algo com uma mulher? Talvez só a estivesse provocando, mas não tinha certeza de mais nada. No começo decidiu se envolver com Liz, em partes, por achar que seria um rolo fácil de lidar, por querer novas experiências, e claro, porque estava extremamente atraída, mas se envolver daquela forma nunca estivera em seus planos. Tinha que parar de ser tão boba e imatura.

              Para mexer ainda mais com o psicológico de Lia, Rodrigo começou a cerca-la novamente, dizendo que estava com saudades, pedindo para se encontrarem novamente e de cabeça quente, se sentindo carente Lia acabou aceitando sair com ele no próximo final de semana.

XxxxxxxxxxxxxxxX

              Quem não estava gostando nada do jeito de Lia era Cris, que notou a mudança de humor da amiga durante a semana, ela estava mais irritada que o normal e notava-se uma tristeza em seu olhar. No entanto, devido ao seu jeito explosivo, decidiu que o melhor seria apenas ser paciente e taciturna à espera de que ela decidisse contar por livre e espontânea vontade o que a estava incomodando tanto. Já estava mais do que acostumada com o jeito birrento e revoltado dela e sabia exatamente como levar numa boa aquela amizade que lhe era tão especial.

          Viu que na primeira semana de aula ela estava distante, pensativa e menos participativa. Bem ao contrário de tudo que ela fazia. Não conseguia entender o que havia de errado, ela parecia ainda mais viva e feliz nas últimas semanas, queria muito poder conversar com ela, mas temia que lhe confrontar só a faria se fechar mais. Teria que arranjar uma técnica para fazê-la falar. Sempre que algo a incomodava ou deixava triste ela ficava daquele jeito. Era apenas questão de tempo até que ela falasse, ou assim Cris pensava.

 

              Já estavam terminando a segunda semana, era quinta feira e saíam aos risos da sala, haviam terminado a última aula e aquele dia havia sido o mais proveitoso até então. O professor passou o primeiro capítulo do livro orgulho e preconceito e pediu que a turma fizesse um breve resumo sobre ele. Cris sabia que aquele era o livro clássico favorito da amiga, então viu quando ela se animou durante toda a aula. Era bom tê-la assim de volta.

            Enquanto conversavam animadas deram de cara com Liz no pátio. Ela estava sozinha dessa vez e sem o violão, o que era um pouco curioso já que ela estava sempre com o instrumento e rodeada de pessoas. Cris puxou Lia inocentemente pelo braço as guiando até onde ela estava.

        - Hey, Liz. Fazendo o que por aqui? – Perguntou Cris animada. – Por que não almoçamos juntas, nós três?

              Cris percebeu que a pergunta deixou Liz surpresa, viu quando ela arregalou os olhos e mirou Lia ao seu lado meio sem jeito, observou também que a amigava evitava olhar para Liz de volta e estava novamente com aquela expressão vazia no rosto, mesmo apesar de ter um leve sorriso nos lábios. Será que elas haviam brigado? Sim ou com certeza?

              - Hey, Cris. – Respondeu animada e depois olhou para Lia mais uma vez. – Oi Lia.

              - Oi. – Respondeu ela sem emoção alguma na voz. Cris percebeu e estranhou.

              - Então, estou esperando alguém agora, mas fica para outra vez, obrigada. – Respondeu Liz, simpática como sempre.

              - Por nada. – Respondeu simplesmente. Percebendo a tensão, resolveu se despedir e sair dali. – Ok, então. Até mais Liz.

Juntas saíram, Lia nem se despediu dela. Cris percebeu a troca de olhares nada calorosos entre as duas e como o cumprimento dela soou seco, forçado. A pergunta estava entalada em sua garganta e coçando em sua língua. Elas foram andando até um restaurante próximo que tinha a duas quadras da universidade, era um ambiente bom, tranquilo e com ótimas comidas.

Começaram a decidir o que pediriam. Cris a olhava de vez em quando por cima do cardápio disfarçadamente, observando suas expressões. Lia a pegou lhe espiando e franziu o cenho incomodada.

- O que é, Cris? – Falou abruptamente e sem rodeio. – Perdeu alguma coisa?

- Estou preocupada com você, só isso. Passou a semana toda assim, estranha, irritada.

- Não quero falar sobre isso! – Declarou ríspida.

- Tudo bem. Mas não precisa ficar me dando patadas, eu não tenho nada a ver com o seu mal humor. – Respondeu firme.

Lia a olhou e parecia arrependida, baixou a cabeça e ia falar algo, mas desistiu. Cris pegou a mão dela sobre a mesa e a olhou nos olhos. Somente Cris tinha coragem de falar assim com ela. Se fosse qualquer outra pessoa ali ralhando com ela, com certeza já estaria ouvindo poucas e boas e sentindo toda a sua ira.

- Amiga, sabe que pode sempre desabafar comigo. Qualquer coisa...

Lia segurou de volts sua mão e a olhou agradecida.

- Desculpe, Cris. Eu não queria ter sido desagradável a semana toda, é só que... Não sei. Acho que estou de TPM aí sempre fico mais irritada do que o normal.

- Eu sei que não é isso. – Ela ainda continuou fazendo carinho em sua mão. – Tem alguma coisa a ver com a Liz?

Cris viu que seus olhos se arregalaram de surpresa, aquilo só confirmou mais ainda suas suspeitas.

- Vocês brigaram?

- Não foi nada com aquela idiota. – Tentou disfarçar.

- Ah tá. Eu vi o jeito de vocês lá no pátio hoje, só um cego não perceberia.

- Cris. Eu realmente não quero falar sobre isso. – Percebeu que o tom dela já se alterava novamente e retirou a mão dela da sua.

- Tudo bem. – Concordou apaziguando. – Mas quero que saiba que pode me contar qualquer coisa, ok?

- Eu sei, Cris. Obrigada... por tudo. – Ela voltou a encarar o cardápio. – Será que a gente pode pedir agora!? Estou morrendo de fome.

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Finalmente era sexta feira e Lia estava voltando do banheiro e indo para a sala quando esbarrou em alguém pelo corredor. Era o intervalo e estava cheio de pessoas ao redor, já ia pedir desculpas e seguir seu caminho quando encarou a pessoa a sua frente, era Liz. Seu coração acelerou completamente e o ar se prendeu em seus pulmões. Liz percebeu seu abalo e já ia falar algo, mas não deixaria barato, não ia dar esse gostinho a ela de achar que tinha algum efeito sobre si e tentou bancar a orgulhosa, como sempre.

- Vê se olha por onde anda da próxima vez!

Exclamou de forma irritada. E estava mesmo irritada, tinha ódio de como Liz a fazia se sentir. Liz mudou seu olhar antes sereno para um confuso, parecia não entender nada sobre sua explosão repentina. Demorou alguns segundos, mas revidou.

- Vamos voltar a isso? É sério? – Respondeu descrente e com a maior calma do mundo.

- Sai da frente, Liz.

Lia a empurrou para o lado com desdém e tentou passar, mas ela segurou firme em seu braço e a puxou de volta. Dessa vez algumas pessoas já prestavam atenção nas duas, que se encaravam em desafio. Não acreditava que Liz estava mesmo batendo de frente com ela, seu sangue ferveu de raiva e já não conseguia pensar direito.

- Você esbarrou em mim, também. Deveria pedir desculpas!

- Rá! – Tentou se desfazer do aperto das mãos dela em seus braços e não conseguiu. – Vai se ferrar!

- Você é uma malcriada isso sim.

Liz falou com um sorriso zombeteiro nos lábios, não parecia estar com raiva e a puxou bruscamente para trás do prédio para que conversassem à sós, já estavam chamando muita atenção ali e aquilo só deixou Lia ainda mais possessa.

- O que você pensa que está fazendo? – Falou irada e tentava se soltar a todo custo, de onde é que saía essa força dela? Só sabia que tinha mais ódio a cada minuto que se passava.

- Por que está me tratando dessa forma? – Questionou séria, finalmente a soltando.

- Porque você é uma idiota e merece! – Cuspiu as palavras sem pensar. Queria feri-la de alguma forma, assim como ela a feriu.

- Por que essa raiva toda? Nunca te prometi nada.

- Você foi grossa comigo primeiro. Não lembra? Acha que pode me ter da forma que bem entender? Saiba que eu não sou nenhuma das suas garotinhas que ficam correndo atrás de você depois...

- Você não sabe porr* nenhuma, Lia. – Agora ela parecia irritada e se aproximou mais ainda dela. – Eu não sou essa pessoa que você pensa.

As estavam mais perto e olharam nos olhos uma da outra. Vacilaram por um momento com o contato. Porr*! Não conseguia ter controle nenhum com ela e apesar da raiva que sentia vendo-a tão perto tudo o que conseguia pensar era em beijá-la. E ela também não parecia estar muito diferente já que encarava seus lábios. Não... não iria ceder. Não era fraca e não era esse tipo de garota.

- Eu não penso nada, não faz diferença nenhuma o que eu penso. Você faz a porr* que quiser da sua vida, eu não me importo. – Lia a empurrou com força, mas era inútil.

- Parece uma criança birrenta.

Liz falou entre dentes e logo em seguida a puxou com tudo para si, colando seus lábios de maneira raivosa. Dessa vez foi impossível resistir, tudo que mais queria era beijá-la e correspondeu com toda a raiva e desejo que havia dentro de si, se sentia queimar por dentro, havia ali um desejo incontrolável que clamava por ela e aquilo a assustava demais ao mesmo passo que a deixava pelos ares, a briga apenas incendiou ainda mais tudo o que sentia.

Liz a apertou pela cintura abraçando-a firmemente e o beijo que se seguiu foi diferente de todos os outros que já haviam trocado. Era intenso, molhado, cheio de línguas e ch*pões, pareciam se devorar pela boca. Lia estirou os braços ao redor do seu pescoço e prensou seu corpo contra o dela, colocando-a contra a parede. Estava ficando louca com toda aquela intensidade e pirou de vez quando sentiu as mãos dela apertarem seu bumbum com força.

Ouviram passos e vozes se aproximarem delas e descolaram os lábios rapidamente, mas não tinham vontade de quebrar o contato dos corpos. Acalmando as respirações elas colaram a testa uma na outra e ficaram de olhos fechados. Lia apenas sentia todas as sensações que ela lhe causava percorrerem seu corpo. Era tão bom estar em seus braços, sentindo sua respiração e seu calor. Estava perdidamente apaixonada por ela, não tinha como negar.

- Por que fez isso? – Perguntou em um sussurro.

- Porque eu sabia que não iria resistir. – Ela disse e passou a mão em sua face.

Assim que ela falou isso Lia abriu os olhos instantaneamente. Quer dizer então que ela achava que podia domá-la assim? Afastou-se dela abruptamente com a raiva borbulhando dentro de si ainda mais intensamente e quando a viu abrir aquele sorriso torto safado a deixou ainda mais irada. Será que nada a atingia? Ela não parecia se importar com nada. Puta que pariu! Como pode se deixar levar daquela forma.

- Vai se foder, Liz!

Ela saiu apressada daquele lugar, mas ainda a ouviu gritar: “Só se vier comigo! ”

Voltou para a sala apressada e com o rosto vermelho de raiva se xingando por ter sido tão fraca e estúpida. Não sabia que Liz podia ser tão cruel daquela forma. Sim, sabia que havia exagerado e provocado tudo, mas ela precisava mesmo agir tão idiota daquela forma? Praticamente estava soltando fogo pelas narinas. Assim que sentou ao lado de Cris soube que a amiga havia percebido seu estado, mesmo que tentasse disfarçar.

              Cris era a melhor pessoa que podia ter ao seu lado nesses momentos e sempre. Mesmo percebendo todo o seu incômodo, ela não falou nada, ela sabia como não gostava de falar nada no momento da raiva e sempre respeitava o seu espaço. Foram em total silêncio para casa e depois que tomou um banho deitou-se em sua cama. Tinha vontade de chorar, mas não se permitia. Não iria derramar lágrimas por causa daquela idiota. Nunca! Iria arrancar do seu peito aquela dor que estava sentindo de qualquer forma.

              Ouviu batidas na porta e logo em seguida a amiga entrou com uma panela nas mãos, deitou-se ao seu lado e lhe ofereceu uma colher cheia de brigadeiro. Lia não conseguiu se conter e começou a rir da atitude da amiga. Pegou a colher e devorou todo o brigadeiro, sentindo aquela sensação de alegria se espalhar por todo seu corpo, mesmo que momentaneamente. Cris sempre a surpreendia, era incrível como ela sabia lidar com as suas piores fases. Ela não perguntou e nem comentou nada, apenas ficaram ali ao lado uma da outra até cochilarem a tarde toda.

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              Pela noite ela saiu com Rodrigo, Cris e Alberto. Marcaram de sair entre casais para aproveitarem a noite. Lia estava se sentindo dormente, sem ânimo, mas se forçou a ir mesmo assim. Rodrigo sim fazia questão de sua presença e lhe tratava bem, não iria perder tempo com uma pessoa que não se importava com ela de verdade. Assim que Rodrigo a viu, lhe lançou um sorriso sincero e parecia feliz em vê-la. Eles trocaram um selinho rápido. Lia ficou parada por alguns segundos esperando sentir as mesmas palpitações no coração de quando beijava Liz, mas não havia nada, como sempre, parecia que havia uma pedra de gelo no meio do seu peito. Ela sorriu para ele disfarçando.

              Foram a um restaurante que era muito bem avaliado na cidade, Lia usava a sua máscara de animação, no fundo ela queria desfrutar desta noite. O que mais ela poderia querer ou esperar? A comida estava deliciosa, o ambiente era agradável e estava entre amigos, tinha um bom rapaz ao seu lado que era louco por ela e sua melhor amiga ali. Mas por que não era nunca o suficiente? Por que Liz surgia em sua mente a cada momento. Ela podia sentir os olhares de Cris, a amiga sabia que ela não estava muito bem.

              Uma banda começou a tocar e o coração de Lia disparou. Olhou rapidamente para o palco ao longe na esperança de ver Liz cantando, mas não era ela... Para tentar amenizar tudo o que estava sentindo, fez a única coisa que poderia fazer naquela situação. Se encheu de álcool de uma forma que nunca fizera antes. Percebia os olhares surpresos e preocupados a sua volta, nunca a viram beber tanto antes. seus olhos ficaram turvos por um momento e sentiu um mal-estar tremendo. Correu até o banheiro.

              Ela tentou fechar a porta assim que entrou, mas foi impedida. Era Cris que a olhava preocupada. Não teve tempo, contudo de discutir e debruçou-se sobre o vaso colocando tudo para fora. Sentia umas poucas lágrimas escorrerem por sua face ao mesmo tempo. Se sentia triste, contrariada e irritada, sem controle de seus atos, era horrível se sentir daquela forma. Cris segurava o seu cabelo enquanto ela tentava vomitar a angústia junto com todo o resto que tinha dentro de si.

              Depois de mais alguns minutos daquele jeito ela desabou nos braços de Cris a abraçando enquanto ela apenas a amparava paciente e cuidadosamente. Já não sabia se a dor em sua garganta se devia ao fato de ter vomitado ou pelo choro que ela tentava conter. Aquilo a estava consumindo. Cris sussurrava em seu ouvido que estava tudo bem e passava a mão em seu cabelo, acalentando-a.

              - Vamos embora!

Cris deu a descarga do vaso, o odor de vômito estava em todo o amplo banheiro e levantou-a consigo. Molhou seu rosto na pia e depois o secou. Depois que colocou tudo para fora Lia sentia-se menos tonta. Suas feições estavam avermelhadas, mas não dava para perceber que havia chorado. Elas foram de volta para a mesa onde Cris pediu que fossem embora. Os meninos acertaram a conta sozinhos.

Ao chegarem próximos ao carro Rodrigo lhe deu um abraço e perguntou se estava tudo bem. Ele parecia verdadeiramente preocupado. Logo elas estavam no carro com Alberto indo para casa. Cris foi no banco de trás com ela sustentando-a em seu ombro. Estava preocupada, nunca vira a amiga beber tanto assim e dar vexame.

Alberto a ajudou a levar a amiga até o apartamento e se despediu da namorada com o selinho, ele também estava preocupado com Lia e pediu que o chamasse qualquer coisa. Cris fez a amiga beber um grande copo com água, depois lhe deu remédios para enjoo e a colocou para dormir. Ela permaneceu com a amiga a noite toda, estava preocupada caso ela passasse mal novamente, mas não. Depois que dormiu rapidamente feito uma pedra foi até o outro dia sem acordar para nada.

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Como Lia passou o sábado todo com dor de cabeça e sem se alimentar direito, desmarcou de sair com Rodrigo, mas lhe prometeu que no próximo fim de semana ela sairia com ele. No domingo elas passaram o dia de preguiça deitadas no sofá assistindo filmes e comendo besteiras. Lia tinha que admitir que sentia falta daqueles momentos com a amiga. Desde que ela começara a se envolver mais seriamente com Alberto aqueles momentos ficaram mais escassos e mesmo depois dela mesma se encantar por Liz estavam praticamente inexistentes.

A semana se passou arrastada e Lia se sentia ainda da mesma forma, mas estava conseguindo lidar melhor com isso. Sempre que as duas se cruzavam pelo campus ela podia sentir o peso do olhar intenso de Liz sobre si e nunca conseguia apenas ignorá-la, sempre a encarava de volta. Começou a aceitar mais a companhia de Rodrigo nos intervalos e amava ver o semblante sério de Lis sobre os dois. Tinha que admitir que estava adorando isso. Liz veria que com ela não se brincava.

Cris percebia todo esse clima de rivalidade e a distância entre elas. Não entendia o que possivelmente poderia ter acontecido para que brigassem daquela forma, elas pareciam estar tão unidas e amigas nas últimas semanas. Lia parecia feliz e mais solta do que nunca e do nada se afastavam e com isso trazendo o comportamento doloroso da amiga à tona. Não tinha dúvidas de que as duas haviam brigado só que não tinha ideia do que poderia ser. Até desconfiava o que poderia ser, mas esse pensamento a assustava um pouco. Lia era hétero, não era? Ela realmente gostava de garotos e outra, nem mesmo tinha certeza de que Liz fosse gay. Não sabia o que pensar e nem o que fazer para ajudar a amiga. No entanto, tinha certeza de que algo havia rolado entre elas e algo bem forte, nunca vira a amiga sofrer assim antes.

No sábado Lia informou que iria sair com Rodrigo. Ainda tentou convencer a amiga a não ir, mas ela não lhe deu ouvidos. Como era teimosa e difícil! Apesar de amar muito Lia, tinha de admitir que não era nada fácil conviver com suas irritações, explosões e arranques emocionais intensos. Quando ela saiu só conseguia pensar: “Espero que você saiba o que está fazendo, minha amiga. ”

Tudo que Lia conseguia pensar era em não se render aos sentimentos confusos que sentia, queria sair para se distrair. Quando ele finalmente chegou para busca-la Lia ainda não sabia para onde estavam indo, deixou tudo por conta dele, não importava exatamente para onde iriam, contanto que saísse para algum lugar. Até que ela estava se sentindo melhor ao sair naquela noite, ficaria ainda mais deprimida se ficasse enfurnada em casa sozinha com os seus pensamentos. Não era a mesma coisa de ser a copiloto de Liz. Rodrigo parecia não ligar muito para a música e de alguma forma os assuntos entre os dois eram sempre mais amenos. Brigou consigo mesma por estar fazendo comparações, aquilo não ajudava em nada, mas era automático.

Em um determinado trecho Lia começou a conhecer aquele caminho, era para aquele mesmo condomínio da festa onde os dois haviam se conhecido. Rodrigo parecia animado assim que chegaram e saiu cumprimentando todos os seus amigos sem soltar a mão dela por nada. De certa forma os amigos dele pareciam como ele, engomadinhos. Lia riu com o pensamento. Meu Deus, ela não valia nada mesmo.

- Resolvi fazer uma surpresa hoje. – Ele sussurrou em seu ouvido e a abraçou, beijando o seu pescoço. – Liz vai tocar aqui hoje e como eu sei o quanto você gosta da banda dela resolvi te trazer aqui

- Liz vai tocar aqui hoje? – Perguntou atordoada, seu coração disparou novamente.

- Vai sim. – Ele sorriu ingênuo. – Gostou?

Lia assentiu levemente com a cabeça e tentou disfarçar sua ansiedade e nervosismo. Eles deram uma volta pelo ambiente onde Rodrigo falou e conversou com mais alguns amigos. Pelo que havia entendido só havia alunos de direito ali hoje, não era possível. Lia até viu algumas pessoas conhecidas da universidade, mas não teve vontade de ir falar com ninguém, não queria desgastar sua atenção com ninguém naquela noite.

Quando eles voltaram para o jardim da casa, viram que Liz e a banda já começavam a ajeitar os instrumentos. Liz travou por alguns segundos quando a viu, ela parecia surpresa. Lia percebeu que ela estava com um aspecto ainda mais rockeiro e rebelde, com roupas inteiramente negras e mais rasgadas e com uma maquiagem mais pesada. Lhe deu as costas e puxou Rodrigo para um canto, beijando-o intensamente em seguida. Ele pareceu gostar da sua atitude e agarrou com vontade. Logo ela se sentia sem fôlego e quebrou o beijo, abraçou-o e olhou por cima de seu ombro querendo ver a reação dela que olhava para os dois seriamente.

Lia não conteve um riso ao ver que ela parecia não ter gostado do que viu. Ele a chamou para sentarem em um dos grandes sofás brancos que estavam dispostos pela grama mais afastados e ficou ali com as pernas dela sobre as dele. Liz e a banda começaram a tocar e havia algo diferente no som, não conseguia ouvir o violão dela dessa vez. Virou o pescoço e viu que ela tocava uma guitarra preta estilosa dessa vez. Ficou surpresa, sempre a via com o violão, nunca com uma guitarra e não pode se conter em admirá-la tocar o instrumento com a mesma destreza de sempre.

A primeira música que eles tocaram foi Creep do Radiohead. Era incrível como Liz conseguia cantar qualquer coisa e deixar a música ainda mais linda. Era completamente louca por aquela garota, não podia negar. Hoje parecia haver um grupo seleto de pessoas ali, que realmente gostavam de rock, pois todos pareciam curtir e acompanhar as músicas com entusiasmo. Liz estava mais séria e percebeu que ela cantou as primeiras músicas com os olhos fechados e parecia meio revoltada quando rasgava um pouco a garganta e ela o fazia perfeitamente.

- Eu sabia que hoje ia ser noite de Rock e Cris me disse o quanto você curte esse estilo. – Rodrigo falou em seu ouvido trazendo-a de volta para a realidade. – Está gostando?

- Sim. – Respondeu o abraçando. – Eu vou pegar uma bebida para mim.

- Tem certeza que é uma boa ideia? – Perguntou receoso.

- Não se preocupe. – Respondeu aborrecida e se afastou.

Enquanto cruzava o jardim passou frente a banda e foi inevitável não trocar olhares com ela, seu estômago revirava a cada vez que encarava aqueles olhos. Ela pegou vodka e cerveja e voltou para o sofá onde viu Rodrigo conversar com o mesmo casal do dia em que eles foram almoçar juntos no dia do pagode. Lia animou-se um pouco ao ver a garota e logo as duas começaram a conversar. O nome dela era Cíntia e ela era de fato uma pessoa muito interessante e bem conversadeira.

As duas falavam por horas sobre filmes e séries o que foi uma boa distração para Lia. A banda fez uma pausa e como havia bebido um pouco mais estava apertada para ir ao banheiro. E não mentia que queria ver Liz novamente. Fez o caminho até o banheiro olhando atentamente ao redor para acha-la, mas não a viu em lugar algum. Assim que estava prestes a fechar a porta do banheiro Liz entrou feito um furacão e trancou-se com ela.

- O que você está fazendo dessa vez? – Lia perguntou se fazendo de indiferente.

- O que você está fazendo? – Devolveu a pergunta em tom sério e se aproximou deixando seus rostos a um palmo de distância. Lia se sentia ceder mais uma vez.

- Como assim?

- O que está fazendo com esse almofadinha? – Ela estava visivelmente irritada e Lia pode sentir o hálito dela carregado de álcool.

Liz ficou séria e ao mesmo tempo que comemorava por dentro ao vê-la incomodada, mas também estava revoltada por seu descaramento e ousadia.

- Isso não é da sua conta. Não temos nada sério, afinal. Dá licença.

Pela segunda vez Liz segurou-a pelos braços e puxou-a para si, beijando seus lábios igual fizera na universidade semana passada. Lia não aceitou aquilo e conseguiu empurrá-la para longe dessa vez.

-Você é uma idiota. Acha que pode fazer o que quiser comigo?

- Prefiro isso do que brigar. Não tenho paciência para birras. – Sussurrou de volta com aquela voz rouca e sensual que só ela tinha. – Não quero sua ira.

- O modo como me tratou...

- Eu pedi desculpas, Lia. – Ela encarou e parecia mesmo arrependida.

Tentou aproximar-se e acariciar a face dela que se afastou novamente.

– Deixa de ser teimosa.

- Você que é teimosa. Deixa eu passar.

- É isso mesmo que você quer? – Falou com aquela voz sexy e rouca. – Ficar longe de mim?

Lia ficou calada. Não, não era isso que queria. Queria beijá-la nesse exato momento até perder os sentidos. Um beijo igual aquele que elas trocaram na semana passada, tão intenso e tão gostoso quanto poderia ser, era isso que ela queria, mas não iria admitir. Liz se aproximou passando a mão por sua face e acariciando-a. Esse pequeno contato a incendiou. O modo como Liz a encarava era tão firme e carinhoso, quase como se ela... não, não poderia se iludir.

- O que você quer de mim? – Perguntou em um fio de voz, sentia sua guarda baixar.

- Eu quero beijar você.

E foi isso que ela fez no segundo seguinte, puxou-a pela cintura e se apossou de seus lábios calorosamente. Lia envolveu os dedos no cabelo de sua nuca puxando-a cada vez mais para si, não queria nenhum espaço entre elas. Revidou o beijo na mesma intensidade e um calor gostoso envolveu as partes mais sensíveis de seu corpo. Não conseguia explicar o modo como Liz conseguia facilmente lhe causar aquelas sensações, se sentia à flor da pele com ela. Uma batida na porta as atrapalhou.

- Mas que inferno! - Liz xingou irritada e Lia sorriu. – Vem comigo!

Abriu a porta do banheiro e saiu lhe guiando pela casa enorme. Ao passarem pela fila do banheiro várias meninas as olharam com surpresa e malícia por estarem juntas dentro do banheiro. Liz a levou até o andar de cima e as trancou em um cômodo vazio, exceto por uma cama e beijou-a novamente com vontade. Não conseguia se controlar, a queria cada vez mais. Lia a empurrou para a cama e deitou-se por cima dela, adorava ficar no controle. Ela pareceu gostar da iniciativa e mordeu seus lábios de leve, lambendo-os em seguida. Estava ficando molhada, podia sentir.

- Você tem o beijo mais gostoso... – Liz deixou escapar entre o beijo.

- E você tem a língua mais nervosa. – Sussurrou excitada.

- Isso porque você ainda nem a viu em ação de verdade.

Lia ficou ainda mais quente com a declaração e sorriu. Tinha certeza que pela primeira vez na vida estava com uma expressão safada no rosto e Liz pareceu perceber.

- Quero trans*r com você, sua gostosa! – Liz declarou e atacou seu pescoço, cheirando-o e lambendo-o. – Adoro seu cheiro, me deixa louca.

Lia ficou ainda mais louca que antes e beijou-a com selvageria. Era loucura! Pura loucura. Estava louca por ela, por seu corpo, seus beijos, seu cheiro, seus toques... também queria fazer amor com ela, mas não daquele jeito. Com muito esforço conseguiu se afastar dela que tentava tirar sua blusa.

- Você é doida. – Declarou Lia, deitando-a totalmente na cama.

- Você que é doida.

Elas começaram a rir.

- Eu tenho que voltar e você também.

- Vai voltar para aquele almofadinha? – Perguntou enciumada.

- E você não tem que voltar para a sua banda?

- Que se foda minha banda, essa festa e o seu mauricinho. – Liz respondeu ficando por cima dela e beijando seu pescoço. – Eu quero ficar aqui com você.

- Liz... – A chamou suavemente.

- O quê?

- O que você quer de mim? De verdade?

Liz a olhou e ficou calada por um tempo admirando-a.

- Eu não sei Lia, eu quero você, é tudo o que eu sei. Vamos deixar isso rolar.

- Deixar rolar? – Arqueou a sobrancelha. – O que significa deixar rolar?

- Significa aproveitar momentos como esse.

- Liz, me poupe!

Lia levantou-se da cama abruptamente.

- Não nos falamos a semanas e agora você vem me dizer que quer aproveitar os momentos.

- Será que dá pra não complicar? Não devíamos nem estar brigando. Relaxa!

- Não complicar... você quer ficar comigo e com outras ao mesmo tempo?

- Eu não sou essa pessoa que você pensa, Lia. – Liz se irritava sempre que ela insinuava esse tipo de coisa. – Eu nunca vou desrespeitar você.

- Ainda não sei o que significa.

- Não precisamos assumir nada. Para ninguém. Nunca vou ficar com outras por aí para te machucar. Vamos curtir juntas sempre que você quiser.

Lia analisou suas palavras cuidadosamente. Era uma proposta indecente e tentadora, era isso que ela queria desde o começo, mas então por que estava se sentindo tão incomodada? Sabia que iria se foder com essa situação, mas simplesmente não conseguia mais ficar longe dela. Depois de alguns segundos de silêncio, declarou:

           - Então é isso que você quer? Ficar comigo e com outras? Como se isso fosse dar certo. Quer dizer então que tudo bem se eu descesse agora mesmo e começasse a beijar o Rodrigo na sua frente?

             - Eu jamais faria isso com você. Não é nada legal. Eu mesma não gostei.

             Sorriu, sabia que ela estava morrendo de ciúmes, mesmo que não quisesse admitir.

- Bem, já que isso te incomoda tanto, podemos ter exclusividade uma com a outra.

- Exclusividade? – Perguntou sem entender.

- Enquanto estivermos “juntas”. – Fez um gesto de abre aspas com as mãos. - Não ficamos com mais ninguém.

- Eu não sei, Lia... isso é tão... – Suspirou pesadamente. A olhava com atenção. – Nunca pensei em estar em uma situação como essa antes.

              - Eu entendo! Realmente existe um monte de garotas doidas para ficar com você. Sei que sempre foi assim. Mas eu não sou como elas, então, você decide.

             Lia saiu deixando-a estática no quarto. Sentia seu coração na goela. Se sentia uma idiota por tê-la dispensado daquela forma. Tinha certeza que ela não iria abrir mão de seus costumes só para estar com alguém como ela, não se sentia segura a esse ponto. Em contrapartida, jamais iria aceitar estar com alguém e com várias ao mesmo tempo, não era esse tipo de garota, muito embora essa situação de não assumir nada também não fosse a melhor opção. Contudo, não poderia assumir uma relação como aquelas para as pessoas, para sua família, era demais para processar.

              Sabia que estava apaixonada por ela e não queria se arrepender de não sentir tudo aquilo por medo. Depois descobriria o que fazer se caso aquilo realmente fosse o que queria. Ao voltar para a festa pediu desculpas pela demora e disse estar enjoada. Prontamente Rodrigo, muito educado, disse que a levaria para casa. Coitado, mal sabia ele a sacanagem que ela quase fizera...

           Chegou em casa aflita e confusa. Viu que Cris ainda estava no sofá e assistia televisão. Já era quase uma da manhã. Ela se virou assim que ouviu a zoada de chaves na porta e sua expressão de alívio foi imediata assim que a viu entrar totalmente ilesa no apartamento. Ela era realmente a melhor amiga que Lia podia ter.

              - Você bebeu? – Checou preocupada.

            - Não, Cris. Não precisa se preocupar, eu estou bem. – Sentou-se ao seu lado no sofá.

            - Está mesmo? – Cris olhava bem dentro dos seus olhos, como se visse todos os seus segredos.

             - Estou. – Não conseguiu soar sincera e sabia disso.

             - Você não me engana. – Cris disse descrente. – Você gosta mesmo do Rodrigo?

             - Por que essas perguntas, Cris? – Já estava se irritando. – O que você quer saber?

             - Eu já perguntei antes.

             - E o que é?

              - Seu estresse tem alguma coisa a ver com a Liz?

              Lia teve medo, será que Cris desconfiava de algo?

              - Não. – Não poderia deixar ninguém saber aquilo, nem mesmo Cris.

              - Me fala a verdade, Lia. O que aconteceu entre vocês?

              - Não quero falar sobre isso, Cris. – Os olhos de Lia se encheram de lágrimas. – Por favor!

             Cris a olhou com surpresa, nunca vira Lia chorar antes, ela devia estar mesmo muito vulnerável. Não conseguia entender o que se passava. Apenas a abraçou e a acalentou enquanto a sentia chorar como nunca antes.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Esse capítulo foi bem complicado de escrever, mas aqui vai. Se tiver alguém por aí acompanhando pode comentar, ok? Rsrsrs

Bjs!


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Comentários para 11 - Capítulo 11 - Melhores amigas:
patty-321
patty-321

Em: 16/09/2020

Muito intenso. Tô amando a estória e a escrita. Parabéns.
Resposta do autor:

Own❤❤

Fico feliz em ler isso. Essa estória é muito especial para mim e me emociona saber que consigo tocar as leitoras através da escrita. 

Obrigada pelo lindo comentário. 

Bjs!

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Layne
Layne

Em: 29/05/2019

autora tudo bom? 

Bem, passando pra dizer que sigo a estória desde o começo e que estou amando lê, é leve, delicada e bem prática. Estou apaixonada por esse casal mais tenho que dizer que ow mulheres complicadas em? Por isso que eu sempre falo(ow lasqueira é mulher). Kkk

Autora continue escrevendo, existem muitas leitoras anônimas e inclusive eu era uma. Tens muito talento, com certeza você irá longe e será bastante prestigiada. Beijão kiss

 


Resposta do autor:

Rsrsrs... Olá Layne, tudo bom sim e com você?

Fico feliz que minha estória lhe fez sair do anonimato e vir até aqui comentar. Espero que continue por aqui comigo. Juntas e shallow now vamos cair nas loucuras dessas duas complicadas. Kkkkkkk. 

Fico feliz por suas palavras gentis, fico muito feliz que a estória esteja lhe agradando, é muito importante esse feedback.

Bjs

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josi08
josi08

Em: 27/05/2019

No Review

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Brescia
Brescia

Em: 26/05/2019

        Oi mocinha.

 

Esse capítulo foi bem confuso,  me perdi em saber quem queria o que, o motivo pelo qual a Liz foi embora raivosa , mas percebi que a Lia só quer  ser importante é não um objeto sexual. 

 

      Baci piccola. 


Resposta do autor:

Olá mocinha!!!

Sim, confusão é o que não falta para essas duas. Realmente é difícil de entender. Mas você falou bem, a Lia quer ser importante para Liz. Isso pelo simples fato dela ter conseguido mexer com seus sentimentos. O problema é que ela passou a vida toda achando que era hetero, então ainda está lidando com essa aceitação. Lia ainda é preconceituosa e liga para a opinião dos outros. Creio que se não fosse isso ela já teria enfrentado a Liz por um namoro realmente sério. Então o que ela quer é exeperimentar pra ver se é isso que realmente quer...

Já  a Liz, essa realmente é mais complicada... Ela tá muito envolvida também, mas tem coisas pessoais do passado que a traumatizaram. Compromissos sérios a assustam. Se vc continuar por aqui vamos descobrir  isso juntas e shallow now. Kkkkk. Não me aguentei.

Bjinhos!!!

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