Capítulo 39 - Pecado?
Carolina levou Ângela para o seu apartamento, não iria deixar a namorada sozinha de jeito nenhum, o fato de Vera estar em prisão domiciliar não a deixava relaxar, estava ao lado da mulher amada, mas tinha medo de Vera tentar algum tipo de ameaça e Ângela ceder novamente.
Apesar de ter sentido mais segurança quando ela a abraçou na frente da mãe, foi apenas um passo para recuperar novamente a confiança total naquele relacionamento, já que uma vez ela acreditou e foi ferida tão brutalmente.
Ângela veio calada durante o percurso, ficava lembrando do medo que sentiu de perder a mãe, apesar de tudo o que passou nas mãos de Vera, ela queria que a mãe mudasse, não que ela morresse, era demais até pra ela.
A família já estava destruída, seu pai foi preso, a mãe em prisão domiciliar, agora estava no hospital se recuperando de um infarto. Não sobrou mais nada. Agradecia mentalmente por ter sido tão responsável e ter economias guardadas, e Carolina ter cedido o apartamento para que ela morasse. Foi até bom, pois estava mais perto da namorada, olhava Carolina dirigindo, pensava quando estaria pronta para colocar aquela aliança no dedo da namorada novamente, mas agora para nunca mais tirar.
Ângela entrou direto para o banheiro e começou a tomar banho, Carolina resolveu mimar um pouco sua menina e pediu comida japonesa para jantarem, foi até o banheiro e a porta estava aberta, Ângela não costumava fechar, entrou e encostou na pia, ficou olhando para a mulher que estava de costas, admirando suas curvas, a água escorrendo pelo seu corpo, os cabelos pretos se misturavam com o shampoo, a espuma ia escorrendo pela sua coluna contornando sua silhueta. Por mais que aquela cena fosse extremamente sexy, ela estava ali apenas para apoiar Ângela.
A morena não percebeu que Carolina estava no banheiro, estava perdida em seus pensamentos, a emoção tinha tomado conta de seu peito enquanto repassava várias memórias de sua vida, sentia remorso, por ter desejado a morte da mãe algumas vezes, quando estava sofrendo com a distância de Carolina em Londres, mas quando isso quase aconteceu, sentiu um aperto no peito que ela não sabia explicar. Depois de tantas maldades, ela ainda sentia carinho e amor pela mãe. Que contraditório, sua cabeça estava confusa. Enquanto lavava os cabelos levantou o rosto com os olhos fechados, como se a água pudesse levar toda sua frustração e as lágrimas vieram sem que ela pudesse controlar.
Carolina percebeu que Ângela estava começando a chorar, retirou as roupas e entrou no box, só aí a morena percebeu que não estava sozinha, apoiou as mãos na parede e Carolina a abraçou por trás. Ângela segurou suas mãos com tanta força, que Carolina pôde sentir a angústia que a namorada estava sofrendo.
Carolina a virou de frente e acariciou seu rosto, a água fria caía arrepiando seus corpos, Ângela abriu os olhos vermelhos e encarou Carolina que a admirava. A cardiologista acariciou o rosto da namorada e beijou seus lábios lentamente.
-- Angel, eu estou aqui com você, para te apoiar em qualquer situação, eu sei que não está sendo fácil, se você quiser ir conversar com ela, eu vou com você.
-- Carol, é pecado ter desejado a morte da mãe? – Disse chorando –
-- Se for, eu pequei boa parte da minha vida, porque eu desejei muito a morte do meu pai, deve ficar no mesmo patamar. – Deu de ombros –
-- Várias vezes eu desejei que ela sumisse do mapa pra eu voltar e te conseguir viver em paz. – Fechou os olhos – Minha mãe sempre foi abusiva, me prendia no quarto quando eu era criança, se eu não obedecia, ela virava um monstro, já perdi a conta das noites que eu passei chorando com medo dela. – Lágrimas caíam – Ela sempre foi o motivo do meu maior medo. Ela já quebrou meu dedo, uma vez torceu meu braço até deslocar meu ombro. – Soluçou – Fora as coisas que me falava.
Ângela tentava desabafar com Carolina, tentava organizar as ideias e os sentimentos, estava confusa com o que estava acontecendo com sua mãe. Carolina acariciava as costas da namorada, tentando passar segurança.
-- Quando ela foi presa eu fiquei feliz, porque ela estava fora do meu caminho, e do nosso também. Eu poderia te procurar, eu só não sabia como fazer. – Olhava para Carolina – Ainda bem que você é impulsiva para certas coisas. – Sorriu –
Carolina apenas ouvia enquanto embalava Ângela, acariciava suas costas com uma esponja de banho com sabonete líquido na tentativa de ajudar a relaxar.
-- Mas hoje quando Mara me disse que ela passou mal e estava desmaiada, eu senti medo de que meu desejo tivesse sido atendido, e um remorso tomou conta de mim. – Chorou mais forte –
Carolina apenas a amparou, abraçou com mais força, beijou sua testa e fazia um cafuné em seus cabelos. Aos poucos, terminou de dar banho em Ângela que ainda chorava, mas sem falar mais nada, estava se sentindo esgotada, Carolina tomou seu banho e foram para a sala, a entrega com a comida chegou e Carolina foi receber.
Arrumou a mesa para as duas comerem, e se sentou com Ângela, a morena estava mais calma, mas ainda muito abalada com tantos sentimentos confusos. Vendo que sua tentativa de agradar a namorada não deu muito certo, pois Ângela quase não estava comendo, Carolina resolveu falar o que pensava.
-- Angel, você não está comendo nada. Você gosta tanto desse restaurante!
-- Eu estou sem fome. – Deu de ombros –
-- Olha, amor. Olha pra mim.
Ângela olhou para Carolina, sentiu aquele olhar lhe aquecer a alma, só ela conseguia acalmar seu coração com apenas aquele olhar, era seu porto seguro, se perguntou como pôde ficar tanto tempo longe de Carolina.
-- Eu sei o que você está sentindo, eu vivi algo parecido, mas no meu caso, eu não convivi com meu pai, então quando ele morreu, ele era apenas um estranho. Não foi fácil pra mim, tentar não pensar como eu fiquei aliviada depois que ele morreu.
Carolina estendeu a mão sobre a mesa e Ângela a enlaçou, sentia o calor que vinha de sua namorada, era a segurança que ela precisava, tudo o que ela queria estava ali.
-- Você conviveu com sua mãe, apesar das loucuras e dos abusos dela, você cresceu com ela, e vocês têm um vínculo. Eu entendo seu medo de perder sua mãe, e entendo quando você disse que em alguns momentos desejou que ela não estivesse aqui, mas no seu caso, acho que foi mais, um desejo de que ela aceitasse sua decisão, suas escolhas e deixasse você caminhar com suas próprias pernas. Você é uma pessoa maravilhosa, nunca desejaria o mal para ninguém.
-- Eu desejei pra ela. Mas hoje eu senti medo de perder, não sei lidar com isso.
-- Você não tem que lidar com isso, só esquece, ela agora está bem, ela não pode mais te fazer nenhum mal, você não está sozinha.
-- Eu amo você. – Sorriu –
-- Eu também te amo. Que tal comer um pouco mais?
Ângela concordou e as duas terminaram de comer conversando sobre a saúde de Vera. Arrumaram a cozinha e foram para o quarto, o dia foi cheio e Carolina estava cansada.
*******************************
No dia seguinte ao chegar no hospital, Carolina foi fazer suas rondas e conferiu se Vera estava bem. A médica estava quieta, diferente do dia anterior. Carolina entrou, verificou seu prontuário, conferiu a cirurgia e a liberou para se recuperar em um quarto.
Percebeu os olhares da mulher mais velha sobre si, mas preferiu não falar nada além das instruções para que ela se recupere fora de risco.
-- Ângela está aqui?
-- Sim. – Escrevia no prontuário --
-- Eu quero falar com ela.
-- Se ela quiser vir, eu levo no quarto.
Carolina saiu e deixou Vera para ser transferida pelos enfermeiros, encontrou com Ângela e Izabel na administração e falou com a namorada sobre o pedido de sua mãe.
-- Oi gente.
-- Oi Carol, vem cá, Raquel conseguiu um patrocínio para começar a pesquisa, vou liberar o orçamento pra ela contratar os equipamentos.
-- Ah, perfeito, pode liberar. – Sentou-se em sua mesa e olhou para a namorada – Angel, sua mãe quer falar com você. Ela pediu de novo.
Ângela estava sentada no sofá e olhou para Carolina amedrontada, Izabel sentiu o clima tenso entre as duas e percebeu que Vera ainda era um ponto fraco na relação das duas.
-- Eu não sei se eu quero falar com ela. Ela vai me massacrar.
-- Por que você não tenta? Eu vou com você, e não vou permitir que ela faça nada com você. Melhor do que ficar sem saber o que ela quer.
-- É Ângela, talvez ela tenha percebido o quanto errou com você, pode estar querendo pedir desculpas.
-- Desculpas. – Sorriu desanimada – Essa é uma palavra que não existe no dicionário de dona Vera. – Balançou a cabeça – No mínimo vai me detonar porque eu entreguei a fuga dela pra polícia.
-- Você só estava fazendo o que achou que era certo. – Carolina completou --
-- Tanta coisa que eu achava que era certo, hoje eu não acho mais.
Carolina sentiu que ela falou sobre a decisão que tomou quanto ao relacionamento delas, sentiu o peso que sua menina estava carregando. Queria que tudo isso dissipasse, mas só Ângela podia fazer algo quanto a isso.
-- Uma hora eu terei que enfrentar a fera, então, vamos fazer isso de uma vez. – Levantou-se do sofá --
-- Eu vou com você.
Carolina e Ângela desceram e caminharam até o quarto de Vera, ela já tinha sido transferida enquanto elas conversavam na cobertura com Izabel, e na porta, Ângela sentiu o corpo estremecer, sabia que estava protegida ao lado de Carolina, mas não sabia o que esperar daquela conversa, sentiu o aperto em sua mão, era Carolina lhe oferecendo suporte, olhou para a namorada e sorriu, sentia-se protegida, todos os dias se arrependia de ter deixado Carolina, mas o que estava feito, não tinha como mudar, só queria seguir em frente e não precisar tomar outra decisão como aquela. Abriu a porta do quarto e encontrou Vera deitada na cama, enquanto zapeava os canais da TV.
As duas se olharam, e como sempre, Ângela sentia o corpo inteiro tremer, p medo era quase palpável, Vera mantinha a postura rígida, apesar de estar agradecida por ter sido socorrida pelas duas pessoas que ela tentou destruir, não iria demonstrar.
Com o apoio de Carolina, Ângela resolveu enfrentar Vera novamente.
-- Eu estou aqui, o que você tem de tão importante para falar comigo?
-- Onde você está se escondendo?
-- Não é da sua conta. E não estou me escondendo, eu não sou uma fugitiva das autoridades. – Desafiou Vera – Eu simplesmente saí de casa para viver a minha vida, como eu sempre quis fazer e você nunca permitiu.
-- Você vai voltar pra casa e vai reabrir a clínica, isso é uma ordem.
-- Você não está falando com um empregado, sua clínica já era, mesmo que ela reabra, você acha que alguém vai querer fazer algum procedimento lá? Você arruinou tudo, mãe. Essa sua arrogância, essa mania de achar que é Deus, acabou. Você não percebeu isso ainda?
-- Não, não acabou. Eu exijo... – Foi interrompida –
-- Pode parar! – Espalmou uma das mãos – Nem começa com esse teatrinho, você não está em posição de exigir nada, acabou, mãe, você quase morreu, não percebe que sua vida está por um fio? Quem te salvou foi a mulher que você tentou destruir, olha bem para ela. – Apontou Carolina –
Vera sentiu seu rosto queimar de raiva, a última coisa que queria era ter uma dívida de gratidão com qualquer pessoa, muito menos à Carolina e Ângela, estava nas mãos das duas, mas não iria ceder.
-- Eu não pedi nada, nem sei por que vocês fizeram isso.
-- Por que se ela não te operasse você iria morrer, era isso que você queria? – Exaltou-se --
-- Preferia morrer a ter que agradecer qualquer coisa a essa mulher. – Disse com desdém –
Carolina já esperava por isso e sorriu irônica, estava apenas observando a discussão das duas, só iria se intrometer se Vera tentasse ofender ou agredir Ângela, ela já estava acostumada a receber ofensas, era apenas mais uma da sua lista.
-- Essa mulher salvou sua vida, essa mulher é a mulher que eu amo e que eu escolhi para viver ao lado dela, e dessa vez você não irá nos afastar. Então, cuidado com a forma que você fala dela.
-- Eu nunca vou permitir que você “se junte” com essa aberração. – Começou a se exaltar –
-- Você acabou de fazer uma cirurgia no coração, sugiro que você tente manter a calma para não passar mal. – Carolina alertou –
-- Cala a boca, você nem era para estar aqui. – Falou mais alto –
Os bipes dos aparelhos começaram a descompassar, a pressão de Vera começou a subir e ela ficou ofegante, Carolina se aproximou a cama e Ângela foi até o posto de enfermagem pegar um remédio para colocar no soro, Vera não conseguia mais falar, seu coração estava muito acelerado e a respiração ficou difícil.
Carolina acionou o oxigênio e Ângela ministrou a medicação no soro, aos poucos a arritmia de Vera foi cessando e ela conseguiu respirar com mais facilidade. Olhou para as duas e começou a se arrepender do que estava fazendo, mas não ia pedir desculpas, ela nuca pede desculpas.
-- Eu avisei, você não pode se aborrecer, pelo menos pelos próximos dias. – Carolina dizia --
-- Eu achei que você poderia mudar um pouco seu comportamento depois desse susto, mas me enganei, você nunca vai descer desse pedestal, infelizmente. – Lágrimas surgiram em seus olhos – Apesar de todo o mal que você já me causou, eu tive medo que você morresse, mas já que você está fora de perigo agora, eu não preciso mais voltar aqui.
-- Ângela. – Tentou falar dentro da máscara –
-- Não. Nossa conversa acabou, você está por sua conta. Boa sorte mamãe.
Ângela saiu do quarto deixando Vera de queixo caído, Carolina ainda monitorava os aparelhos cardíacos que voltavam ao normal, olhou para Vera que tentava desviar o olhar da médica e balançou a cabeça negativamente. Resolveu dar um último sermão na mais velha.
-- Mesmo depois de quase morrer você não entendeu nada, não é? – Olhou para Vera – Você recebeu uma segunda chance para se entender com sua filha, ela é o seu bem maior, e não clínicas, dinheiro, apartamentos, isso tudo vira poeira, mas a família é o principal, e você nunca vai entender isso, você perdeu sua filha por insensibilidade, nunca a enxergou de verdade, você a olha mas não a enxerga. Ângela se tornou uma mulher maravilhosa, inteligente, dedicada, honesta, amorosa, e nada disso foi você que ensinou, ela aprendeu sozinha, você deveria ter orgulho dela, não a assediar como você faz. O que vai restar pra você é a solidão, e eu adianto, não é um lugar que você gostará de conhecer.
Carolina saiu do quarto e deixou Vera pensativa, acionou as enfermeiras para monitorarem aquele quarto e foi atrás de Ângela, ela sabia que sua menina precisava dela, a encontrou no consultório parada olhando pela janela, uma garoa fina caía lá fora, de braços cruzados Ângela observava o movimento dos carros.
Carolina se aproximou e a abraçou, apoiou o queixo sobre seu ombro e baixinho perguntou se ela estava bem.
-- Você está bem?
-- Não. Eu não consigo entender como uma pessoa pode ser tão fria.
-- Amor, sua mãe deve ter sido criada dessa maneira. Foi o que ela aprendeu, é como ela vê os relacionamentos, tudo pra ela é superficial, só interessa enquanto você tem algo para oferecer, quando não serve mais, ela descarta.
-- Ela tentou me criar assim, mas eu não sou igual a ela, ela gosta disso, Carol, ela nunca vai mudar.
-- Angel, olha pra mim. – Fez a namorada se virar de frente – Você fez sua parte, não a deixou sem atendimento, nós fomos até lá, socorremos sua mãe, ela está medicada e fora de perigo, e se precisar, nós vamos fazer tudo de novo, mas é só isso que nós podemos fazer, mudar tem que ser uma vontade dela, não adianta só você querer.
Lembrava-se de todas as tentativas de fazer Samantha mudar, mas nunca conseguiu, falava do alto de sua experiência, não adianta insistir se a pessoa não quiser ajuda, só Vera pode reconhecer seus erros e aceitar a mudança.
-- Eu sei, você tem razão, mas eu tinha esperança que ela pudesse pelo menos rever alguns conceitos, o de gratidão, no mínimo.
-- Amor, só ela pode reconhecer os erros e tentar mudar, você vai dar suporte a ela se quiser, mas sem forçar nada. Deixa que o tempo é o melhor professor. – Acariciou o rosto da namorada –
Ângela sorriu e beijou Carolina, a abraçou e sentiu a segurança que só aquele colo lhe garantia, como sentiu falta daquele abraço, tinha a certeza que nunca mais sairia dali.
Carolina sentiu orgulho de Ângela quando a viu enfrentar a mãe e dizer que ela não iria mais interferir no seu relacionamento. A confiança estava voltando, aos poucos os cacos iam colando, o coração ia cicatrizando, a dor dava lugar à felicidade. Carolina tentou não se entusiasmar muito com o retorno de Ângela, tinha medo de perder novamente, dia após dia, aquele temor ia dando lugar à segurança de estar naqueles braços, que ela tanto desejou sentir novamente.
Fim do capítulo
Oi moças.
Sabadou!
Vera parece que não vai mudar, mas Ângela está mais forte e não vai permitir mais a aproximação da mãe.
Carolina está mais segura com Ângela, o amor delas é mais forte que as adversidades.
Espero que gostem, curtam o fim de semana.
Obrigada pelo carinho, viinha, Pollyan, Mille, NovaAqui, HelOliveira e Brescia.
Bom fim de semana!
Abraços
Cris Lane
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Zaha
Em: 25/05/2019
Oiee!
Hum, Vera é tão orgulhosa, dentro pode tá agradecida, arrependida, porém pra ela isso é fraqueza e terá que sofrer muito mais até do que Sam(o caso dela era bem diferente...nNera dura, podia tocar o coração dekad amolecer, já Vera é dura e n deixa brecha pra entrar)pra aceitar e dps buscar ajuda e mudar...conseguirá?
É isso!!
Bom domingo e que o TCC esteja fluindo..todo TCC custa, assim que força e determinação..vc tem bastante desses dois...
Beijão
Resposta do autor:
Oi Lai
Exatamente, ela não vai deixar o orgulho cair, mesmo sabendo que morreria se não fosse a filha e a namorada.
Sim, ela e Sam, são totalmente diferentes, Sam sabia que precisava mudar e tentou, Vera nem se deu ao trabalho.
Obrigada.
Beijo
Cris
Pollyan
Em: 30/05/2019
Foi fortxe! Não sei pelo que Ângela passa pq minha mãe é um primor, mas deve ser bem doloroso você ter medo de alguém que você só deveria amar e de quem esse amor é no mínimo recíproco. Bem complicado. E assim, não é o caso de preconceito com a sexualidade da Ângela apenas, é bem maior. Vera é uma terrorista desde sempre.
Resposta do autor:
Oi Pollyan
Ainda bem que nossas mães não são assim, mas Ângela sofreu bastante, e agora está forte para enfrentar seu maior medo.
Vera não facilitou a vida da menina em nada.
Mas agora é só passar por essa fase e ser feliz com Carol.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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HelOliveira
Em: 25/05/2019
Oi...Vera é orgulhosa demais pra se permitir uma mudança, mesmo entendendo determinadas situações ela na vai demonstrar.
Agora podemos entender melhor a atitude da Ângela em ter ido embora, e agora podemos ver que ela tá enfrentando seus medos mesmo sendo ainda um pouco frágil, mas Carol com seu apoio, amor está ajudando a sua menina se tornar forte e capaz de enfrentar Vera.
O amor vencendo como deveria ser sempre
Obrigada linda por mais esse cap.
Bom fds
Bjos
Resposta do autor:
Oi HelOliveira
Vera vai acabar sozinha como Carolina previu, o orgulho dela é maior que qualquer sentimento que ela pode ter.
O amor é o melhor remédio, sempre, Carol está apoiando Ângela em tudo, e é compreensível a atitude que ela tomou ao ir embora para não prejudicar a namorada.
Agora é só ser feliz.
Obrigada pelo capítulo.
Abraços
Cris Lane
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Brescia
Em: 25/05/2019
Oi mocinha.
Acho que agora foi dado um passo de gigante, não é fácil se desprender das amarras de uma vida inteira e com a ajuda da Super Carol (sou fã, vc sabe né?, não quero parecer repetitiva, rs.), dando o suporte que ela precisa. Os papa-goiabas são d+++!!!
Baci piccola .
Resposta do autor:
Oi Brescia
Sim, foi um enorme passo para a libertação.
Acho que estou sabendo, rsrs.
Hahaha, a senhora é do lado de cá da ponte também, é?
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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Sem cadastro
Em: 25/05/2019
Oiee!
Hum, Vera é tão orgulhosa, dentro pode tá agradecida, arrependida, porém pra ela isso é fraqueza e terá que sofrer muito mais até do que Sam(o caso dela era bem diferente...nNera dura, podia tocar o coração dekad amolecer, já Vera é dura e n deixa brecha pra entrar)pra aceitar e dps buscar ajuda e mudar...conseguirá?
É isso!!
Bom domingo e que o TCC esteja fluindo..todo TCC custa, assim que força e determinação..vc tem bastante desses dois...
Beijão
Resposta do autor:
Oi Lai
Exatamente, ela não vai deixar o orgulho cair, mesmo sabendo que morreria se não fosse a filha e a namorada.
Sim, ela e Sam, são totalmente diferentes, Sam sabia que precisava mudar e tentou, Vera nem se deu ao trabalho.
Obrigada.
Beijo
Cris
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Mille
Em: 25/05/2019
Ola Cris
Oh mulher orgulhosa, não quer descer e admitir que a filha e nora salvou sua vida.
Uma segunda chance de tentar ter uma aproximação com a Ângela, o que Carol falou com o passar do tempo ela vai saber.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Muito orgulho acumulado.
Verdade, ela não soube entender que recebeu uma segunda chance para tentar se redimir, e Ângela aceitaria com certeza essa aproximação.
Carol acertou na mosca no sermão, ela vai perceber o que é a solidão com o tempo.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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NovaAqui
Em: 25/05/2019
Que bom que Angela enfrentou a fera.
Agora é seguir com a vida e deixar Vera seguir a dela
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Oi NovaAqui
Ângela foi valente!
Exatamente, é hora de ser feliz.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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